É falso que Celso Portiolli tenha divulgado programa de indenização chamado ‘Resgata Brasil’


Vídeo original do apresentador evidencia que áudio foi adulterado para divulgar benefício que não existe; postagem fraudulenta direciona a site que coleta dados pessoais

Por Gabriel Belic

O que estão compartilhando: que o apresentador Celso Portiolli gravou um vídeo para divulgar o programa Resgata Brasil, que promete indenização por dados vazados.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. No vídeo original, publicado em março deste ano, Portiolli comemorava a volta do jornalista César Filho à emissora SBT. É possível constatar que trata-se da mesma gravação por conta do cenário, da vestimenta e dos gestos do apresentador. O áudio, no entanto, foi manipulado para simular a voz de Portiolli. À reportagem, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República informou que o programa Resgata Brasil, mencionado no vídeo falso, não existe. A postagem que usa indevidamente a imagem de Portiolli direciona usuários a um site fraudulento que coleta dados pessoais, como CPF.

É falso que Celso Portiolli tenha divulgado programa de indenização chamado ‘Resgata Brasil’ Foto: Reprodução/Facebook
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Saiba mais: uma postagem no Facebook compartilha um vídeo que supostamente mostraria o apresentador Celso Portiolli divulgando o “Resgata Brasil”, que seria um benefício do governo federal para indenizar cidadãos que tiveram dados vazados. No entanto, tanto a gravação quanto o programa mencionado são falsos.

O Estadão Verifica localizou a filmagem original de Portiolli em suas redes sociais e apurou que o conteúdo foi manipulado para imitar sua voz. Na gravação autêntica, ele celebrava a volta do jornalista César Filho ao SBT, como apresentador do telejornal SBT Brasil. É possível constatar que trata-se do mesmo vídeo por elementos condizentes, como roupa, cenário e gestos. Veja abaixo.

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A postagem que usa o vídeo manipulado de Portiolli compartilha também um link para “consultar” o suposto benefício de indenização. O site direcionado usa logos do governo federal e solicita que o usuário preencha o número de CPF, algo que caracteriza a aplicação de golpes financeiros. O recomendado é não fornecer dados pessoais em sites duvidosos.

Há alguns elementos presentes na página que indicam que não se trata de um site autêntico. Um dos indícios é a URL (endereço da página), que não tem o indicativo de sites oficiais do governo federal (.gov.br). O endereço também não apresenta elementos clicáveis que direcionem o usuários a outras páginas daquele site.

À reportagem, a Secom afirmou que o governo federal não tem nenhuma iniciativa chamada “Resgata Brasil”. A pasta alertou que divulgações sobre ações do Executivo são realizadas nos canais do próprio governo.

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O suposto benefício já foi desmentido pelo Estadão Verifica anteriormente, quando publicações fraudulentas usaram indevidamente a imagem da jornalista Sandra Annenberg. O núcleo de checagem do Estadão explicou que, na realidade, o que existe é o Sistema de Valores a Receber (SVR), um serviço do Banco Central que permite a consulta de “dinheiro esquecido”. O site oficial dessa iniciativa é https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber.

Como lidar com postagens do tipo: fique atento com postagens que prometem dinheiro de forma rápida. Para evitar cair em golpes, certifique-se dos seguintes elementos:

  • Confira o endereço da página. Sites do governo federal utilizam um domínio específico para facilitar o reconhecimento da página: .gov.br. Desconfie de qualquer outra página com URL diferente;
  • Pesquise se o programa mencionado foi divulgado em plataformas oficiais do governo. Aqui, a reportagem buscou no Google pelo nome da suposta iniciativa, “Programa Resgata Brasil”. Foi possível constatar que não há nada sobre esse tema em sites do governo federal;
  • Fique atento se o site direcionado apresenta elementos clicáveis. Em sites oficiais do governo federal, por exemplo, é possível clicar na logotipo “gov.br”, na barra superior da página, e em diversos outros links presentes no endereço.
  • No site oficial do governo federal (https://www.gov.br/pt-br), é possível pesquisar pelo suposto benefício na barra de pesquisa “O que você procura?”. A Secom informou à reportagem que, quando o site não mostra resultados para uma programa ou uma política do governo, então ela muito provavelmente não existe. É o caso do “Resgata Brasil”.

O que estão compartilhando: que o apresentador Celso Portiolli gravou um vídeo para divulgar o programa Resgata Brasil, que promete indenização por dados vazados.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. No vídeo original, publicado em março deste ano, Portiolli comemorava a volta do jornalista César Filho à emissora SBT. É possível constatar que trata-se da mesma gravação por conta do cenário, da vestimenta e dos gestos do apresentador. O áudio, no entanto, foi manipulado para simular a voz de Portiolli. À reportagem, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República informou que o programa Resgata Brasil, mencionado no vídeo falso, não existe. A postagem que usa indevidamente a imagem de Portiolli direciona usuários a um site fraudulento que coleta dados pessoais, como CPF.

É falso que Celso Portiolli tenha divulgado programa de indenização chamado ‘Resgata Brasil’ Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: uma postagem no Facebook compartilha um vídeo que supostamente mostraria o apresentador Celso Portiolli divulgando o “Resgata Brasil”, que seria um benefício do governo federal para indenizar cidadãos que tiveram dados vazados. No entanto, tanto a gravação quanto o programa mencionado são falsos.

O Estadão Verifica localizou a filmagem original de Portiolli em suas redes sociais e apurou que o conteúdo foi manipulado para imitar sua voz. Na gravação autêntica, ele celebrava a volta do jornalista César Filho ao SBT, como apresentador do telejornal SBT Brasil. É possível constatar que trata-se do mesmo vídeo por elementos condizentes, como roupa, cenário e gestos. Veja abaixo.

A postagem que usa o vídeo manipulado de Portiolli compartilha também um link para “consultar” o suposto benefício de indenização. O site direcionado usa logos do governo federal e solicita que o usuário preencha o número de CPF, algo que caracteriza a aplicação de golpes financeiros. O recomendado é não fornecer dados pessoais em sites duvidosos.

Há alguns elementos presentes na página que indicam que não se trata de um site autêntico. Um dos indícios é a URL (endereço da página), que não tem o indicativo de sites oficiais do governo federal (.gov.br). O endereço também não apresenta elementos clicáveis que direcionem o usuários a outras páginas daquele site.

À reportagem, a Secom afirmou que o governo federal não tem nenhuma iniciativa chamada “Resgata Brasil”. A pasta alertou que divulgações sobre ações do Executivo são realizadas nos canais do próprio governo.

O suposto benefício já foi desmentido pelo Estadão Verifica anteriormente, quando publicações fraudulentas usaram indevidamente a imagem da jornalista Sandra Annenberg. O núcleo de checagem do Estadão explicou que, na realidade, o que existe é o Sistema de Valores a Receber (SVR), um serviço do Banco Central que permite a consulta de “dinheiro esquecido”. O site oficial dessa iniciativa é https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber.

Como lidar com postagens do tipo: fique atento com postagens que prometem dinheiro de forma rápida. Para evitar cair em golpes, certifique-se dos seguintes elementos:

  • Confira o endereço da página. Sites do governo federal utilizam um domínio específico para facilitar o reconhecimento da página: .gov.br. Desconfie de qualquer outra página com URL diferente;
  • Pesquise se o programa mencionado foi divulgado em plataformas oficiais do governo. Aqui, a reportagem buscou no Google pelo nome da suposta iniciativa, “Programa Resgata Brasil”. Foi possível constatar que não há nada sobre esse tema em sites do governo federal;
  • Fique atento se o site direcionado apresenta elementos clicáveis. Em sites oficiais do governo federal, por exemplo, é possível clicar na logotipo “gov.br”, na barra superior da página, e em diversos outros links presentes no endereço.
  • No site oficial do governo federal (https://www.gov.br/pt-br), é possível pesquisar pelo suposto benefício na barra de pesquisa “O que você procura?”. A Secom informou à reportagem que, quando o site não mostra resultados para uma programa ou uma política do governo, então ela muito provavelmente não existe. É o caso do “Resgata Brasil”.

O que estão compartilhando: que o apresentador Celso Portiolli gravou um vídeo para divulgar o programa Resgata Brasil, que promete indenização por dados vazados.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. No vídeo original, publicado em março deste ano, Portiolli comemorava a volta do jornalista César Filho à emissora SBT. É possível constatar que trata-se da mesma gravação por conta do cenário, da vestimenta e dos gestos do apresentador. O áudio, no entanto, foi manipulado para simular a voz de Portiolli. À reportagem, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República informou que o programa Resgata Brasil, mencionado no vídeo falso, não existe. A postagem que usa indevidamente a imagem de Portiolli direciona usuários a um site fraudulento que coleta dados pessoais, como CPF.

É falso que Celso Portiolli tenha divulgado programa de indenização chamado ‘Resgata Brasil’ Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: uma postagem no Facebook compartilha um vídeo que supostamente mostraria o apresentador Celso Portiolli divulgando o “Resgata Brasil”, que seria um benefício do governo federal para indenizar cidadãos que tiveram dados vazados. No entanto, tanto a gravação quanto o programa mencionado são falsos.

O Estadão Verifica localizou a filmagem original de Portiolli em suas redes sociais e apurou que o conteúdo foi manipulado para imitar sua voz. Na gravação autêntica, ele celebrava a volta do jornalista César Filho ao SBT, como apresentador do telejornal SBT Brasil. É possível constatar que trata-se do mesmo vídeo por elementos condizentes, como roupa, cenário e gestos. Veja abaixo.

A postagem que usa o vídeo manipulado de Portiolli compartilha também um link para “consultar” o suposto benefício de indenização. O site direcionado usa logos do governo federal e solicita que o usuário preencha o número de CPF, algo que caracteriza a aplicação de golpes financeiros. O recomendado é não fornecer dados pessoais em sites duvidosos.

Há alguns elementos presentes na página que indicam que não se trata de um site autêntico. Um dos indícios é a URL (endereço da página), que não tem o indicativo de sites oficiais do governo federal (.gov.br). O endereço também não apresenta elementos clicáveis que direcionem o usuários a outras páginas daquele site.

À reportagem, a Secom afirmou que o governo federal não tem nenhuma iniciativa chamada “Resgata Brasil”. A pasta alertou que divulgações sobre ações do Executivo são realizadas nos canais do próprio governo.

O suposto benefício já foi desmentido pelo Estadão Verifica anteriormente, quando publicações fraudulentas usaram indevidamente a imagem da jornalista Sandra Annenberg. O núcleo de checagem do Estadão explicou que, na realidade, o que existe é o Sistema de Valores a Receber (SVR), um serviço do Banco Central que permite a consulta de “dinheiro esquecido”. O site oficial dessa iniciativa é https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber.

Como lidar com postagens do tipo: fique atento com postagens que prometem dinheiro de forma rápida. Para evitar cair em golpes, certifique-se dos seguintes elementos:

  • Confira o endereço da página. Sites do governo federal utilizam um domínio específico para facilitar o reconhecimento da página: .gov.br. Desconfie de qualquer outra página com URL diferente;
  • Pesquise se o programa mencionado foi divulgado em plataformas oficiais do governo. Aqui, a reportagem buscou no Google pelo nome da suposta iniciativa, “Programa Resgata Brasil”. Foi possível constatar que não há nada sobre esse tema em sites do governo federal;
  • Fique atento se o site direcionado apresenta elementos clicáveis. Em sites oficiais do governo federal, por exemplo, é possível clicar na logotipo “gov.br”, na barra superior da página, e em diversos outros links presentes no endereço.
  • No site oficial do governo federal (https://www.gov.br/pt-br), é possível pesquisar pelo suposto benefício na barra de pesquisa “O que você procura?”. A Secom informou à reportagem que, quando o site não mostra resultados para uma programa ou uma política do governo, então ela muito provavelmente não existe. É o caso do “Resgata Brasil”.

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