Códigos digitados no celular não revelam se aparelhos estão grampeados


Especialistas explicam que números mostrados em vídeo que viralizou servem apenas para informar se há encaminhamento de chamada ativo ou não nos telefones

Por Maria Eduarda Nascimento

O que estão compartilhando: vídeo mostra como descobrir se um aparelho celular está sendo grampeado e como desativar o grampo a partir da discagem de códigos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. De acordo com especialistas consultados pela reportagem, os códigos *#21#, *#61# e ##002#, não mostram se um aparelho celular está sendo grampeado. Na verdade, essas combinações fazem parte de uma funcionalidade padrão do sistema de telefonia, que permite configurar funções em celulares e telefones fixos. Os códigos exibidos pelo autor do vídeo, por exemplo, servem apenas para verificar e desativar o encaminhamento de chamadas quando esta função está ativa no aparelho.

Códigos servem apenas para verificar e desativar encaminhamento de chamadas Foto: Reprodução (Facebook)
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Saiba mais: O encaminhamento de chamadas é uma função que permite redirecionar ligações recebidas por um aparelho celular para outro número. Para ativar essa funcionalidade, o professor de cibersegurança do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Rodolfo Avelino explicou que a pessoa precisa ter o aparelho celular em mãos e desbloqueado. Ao contrário do que alega o conteúdo enganoso, o redirecionamento de chamadas não é efetivo para finalidades de vigilância ou até mesmo de interceptação de informações.

“Essa funcionalidade – de encaminhamento de chamadas – era mais utilizada quando o telefone ainda era o principal meio de comunicação e para fins comerciais, quando por exemplo acabava o expediente, você poderia redirecionar as ligações para outro número e continuar atendendo”, disse Avelino.

Segundo o professor, atualmente existem outras maneiras de fazer grampo ou interceptação de uma comunicação, procedimento que não é realizado utilizando as funções de encaminhamento de chamadas. “Hoje nós temos ferramentas de vigilância e de espionagem mais evoluídas, que não utilizam essa funcionalidade”, disse. “Como em um computador tradicional, elas vão infectar o sistema operacional, seja Android ou iOS, e não apenas interceptar voz, mas também vão interceptar mensagens, ter acesso a imagens ou qualquer outro tipo de arquivo que esteja armazenado no dispositivo”.

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Qual é a função dos códigos exibidos no vídeo?

Diferente do que diz o vídeo, Avelino explicou que ao discar *#21#, a mensagem que aparece na tela do aparelho celular exibe o status do encaminhamento de chamadas, ou seja, é possível conferir se essa função está ativa ou não. O código *#61# irá mostrar para qual número as chamadas estão sendo redirecionadas se a função de encaminhamento estiver ativa. Já a combinação ##002# serve para desativar o encaminhamento de chamadas.

Para Jéferson Campos Nobre, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o termo grampo foi utilizado incorretamente pelo autor do vídeo. “Na verdade o vídeo não é sobre grampo telefônico, e sim sobre encaminhamento de chamadas que pode estar ativo no telefone”, pontuou.

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De acordo com Jéferson, identificar a existência de grampos em aparelhos celulares não é uma tarefa simples, pois existe mais de um tipo de grampo que pode ser realizado em smartphones. Existem aplicativos espiões, que gravam a entrada e saída de som do celular; o professor explicou que eles podem ser identificados por meio de softwares que buscam por malwares (vírus) nos telefones. “Outros tipos de grampos, como por exemplo a interceptação telefônica realizada mediante autorização judicial, essa é feita na central telefônica e não é possível verificar por meio do aparelho”, disse.

O que estão compartilhando: vídeo mostra como descobrir se um aparelho celular está sendo grampeado e como desativar o grampo a partir da discagem de códigos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. De acordo com especialistas consultados pela reportagem, os códigos *#21#, *#61# e ##002#, não mostram se um aparelho celular está sendo grampeado. Na verdade, essas combinações fazem parte de uma funcionalidade padrão do sistema de telefonia, que permite configurar funções em celulares e telefones fixos. Os códigos exibidos pelo autor do vídeo, por exemplo, servem apenas para verificar e desativar o encaminhamento de chamadas quando esta função está ativa no aparelho.

Códigos servem apenas para verificar e desativar encaminhamento de chamadas Foto: Reprodução (Facebook)

Saiba mais: O encaminhamento de chamadas é uma função que permite redirecionar ligações recebidas por um aparelho celular para outro número. Para ativar essa funcionalidade, o professor de cibersegurança do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Rodolfo Avelino explicou que a pessoa precisa ter o aparelho celular em mãos e desbloqueado. Ao contrário do que alega o conteúdo enganoso, o redirecionamento de chamadas não é efetivo para finalidades de vigilância ou até mesmo de interceptação de informações.

“Essa funcionalidade – de encaminhamento de chamadas – era mais utilizada quando o telefone ainda era o principal meio de comunicação e para fins comerciais, quando por exemplo acabava o expediente, você poderia redirecionar as ligações para outro número e continuar atendendo”, disse Avelino.

Segundo o professor, atualmente existem outras maneiras de fazer grampo ou interceptação de uma comunicação, procedimento que não é realizado utilizando as funções de encaminhamento de chamadas. “Hoje nós temos ferramentas de vigilância e de espionagem mais evoluídas, que não utilizam essa funcionalidade”, disse. “Como em um computador tradicional, elas vão infectar o sistema operacional, seja Android ou iOS, e não apenas interceptar voz, mas também vão interceptar mensagens, ter acesso a imagens ou qualquer outro tipo de arquivo que esteja armazenado no dispositivo”.

Qual é a função dos códigos exibidos no vídeo?

Diferente do que diz o vídeo, Avelino explicou que ao discar *#21#, a mensagem que aparece na tela do aparelho celular exibe o status do encaminhamento de chamadas, ou seja, é possível conferir se essa função está ativa ou não. O código *#61# irá mostrar para qual número as chamadas estão sendo redirecionadas se a função de encaminhamento estiver ativa. Já a combinação ##002# serve para desativar o encaminhamento de chamadas.

Para Jéferson Campos Nobre, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o termo grampo foi utilizado incorretamente pelo autor do vídeo. “Na verdade o vídeo não é sobre grampo telefônico, e sim sobre encaminhamento de chamadas que pode estar ativo no telefone”, pontuou.

De acordo com Jéferson, identificar a existência de grampos em aparelhos celulares não é uma tarefa simples, pois existe mais de um tipo de grampo que pode ser realizado em smartphones. Existem aplicativos espiões, que gravam a entrada e saída de som do celular; o professor explicou que eles podem ser identificados por meio de softwares que buscam por malwares (vírus) nos telefones. “Outros tipos de grampos, como por exemplo a interceptação telefônica realizada mediante autorização judicial, essa é feita na central telefônica e não é possível verificar por meio do aparelho”, disse.

O que estão compartilhando: vídeo mostra como descobrir se um aparelho celular está sendo grampeado e como desativar o grampo a partir da discagem de códigos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. De acordo com especialistas consultados pela reportagem, os códigos *#21#, *#61# e ##002#, não mostram se um aparelho celular está sendo grampeado. Na verdade, essas combinações fazem parte de uma funcionalidade padrão do sistema de telefonia, que permite configurar funções em celulares e telefones fixos. Os códigos exibidos pelo autor do vídeo, por exemplo, servem apenas para verificar e desativar o encaminhamento de chamadas quando esta função está ativa no aparelho.

Códigos servem apenas para verificar e desativar encaminhamento de chamadas Foto: Reprodução (Facebook)

Saiba mais: O encaminhamento de chamadas é uma função que permite redirecionar ligações recebidas por um aparelho celular para outro número. Para ativar essa funcionalidade, o professor de cibersegurança do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Rodolfo Avelino explicou que a pessoa precisa ter o aparelho celular em mãos e desbloqueado. Ao contrário do que alega o conteúdo enganoso, o redirecionamento de chamadas não é efetivo para finalidades de vigilância ou até mesmo de interceptação de informações.

“Essa funcionalidade – de encaminhamento de chamadas – era mais utilizada quando o telefone ainda era o principal meio de comunicação e para fins comerciais, quando por exemplo acabava o expediente, você poderia redirecionar as ligações para outro número e continuar atendendo”, disse Avelino.

Segundo o professor, atualmente existem outras maneiras de fazer grampo ou interceptação de uma comunicação, procedimento que não é realizado utilizando as funções de encaminhamento de chamadas. “Hoje nós temos ferramentas de vigilância e de espionagem mais evoluídas, que não utilizam essa funcionalidade”, disse. “Como em um computador tradicional, elas vão infectar o sistema operacional, seja Android ou iOS, e não apenas interceptar voz, mas também vão interceptar mensagens, ter acesso a imagens ou qualquer outro tipo de arquivo que esteja armazenado no dispositivo”.

Qual é a função dos códigos exibidos no vídeo?

Diferente do que diz o vídeo, Avelino explicou que ao discar *#21#, a mensagem que aparece na tela do aparelho celular exibe o status do encaminhamento de chamadas, ou seja, é possível conferir se essa função está ativa ou não. O código *#61# irá mostrar para qual número as chamadas estão sendo redirecionadas se a função de encaminhamento estiver ativa. Já a combinação ##002# serve para desativar o encaminhamento de chamadas.

Para Jéferson Campos Nobre, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o termo grampo foi utilizado incorretamente pelo autor do vídeo. “Na verdade o vídeo não é sobre grampo telefônico, e sim sobre encaminhamento de chamadas que pode estar ativo no telefone”, pontuou.

De acordo com Jéferson, identificar a existência de grampos em aparelhos celulares não é uma tarefa simples, pois existe mais de um tipo de grampo que pode ser realizado em smartphones. Existem aplicativos espiões, que gravam a entrada e saída de som do celular; o professor explicou que eles podem ser identificados por meio de softwares que buscam por malwares (vírus) nos telefones. “Outros tipos de grampos, como por exemplo a interceptação telefônica realizada mediante autorização judicial, essa é feita na central telefônica e não é possível verificar por meio do aparelho”, disse.

O que estão compartilhando: vídeo mostra como descobrir se um aparelho celular está sendo grampeado e como desativar o grampo a partir da discagem de códigos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. De acordo com especialistas consultados pela reportagem, os códigos *#21#, *#61# e ##002#, não mostram se um aparelho celular está sendo grampeado. Na verdade, essas combinações fazem parte de uma funcionalidade padrão do sistema de telefonia, que permite configurar funções em celulares e telefones fixos. Os códigos exibidos pelo autor do vídeo, por exemplo, servem apenas para verificar e desativar o encaminhamento de chamadas quando esta função está ativa no aparelho.

Códigos servem apenas para verificar e desativar encaminhamento de chamadas Foto: Reprodução (Facebook)

Saiba mais: O encaminhamento de chamadas é uma função que permite redirecionar ligações recebidas por um aparelho celular para outro número. Para ativar essa funcionalidade, o professor de cibersegurança do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Rodolfo Avelino explicou que a pessoa precisa ter o aparelho celular em mãos e desbloqueado. Ao contrário do que alega o conteúdo enganoso, o redirecionamento de chamadas não é efetivo para finalidades de vigilância ou até mesmo de interceptação de informações.

“Essa funcionalidade – de encaminhamento de chamadas – era mais utilizada quando o telefone ainda era o principal meio de comunicação e para fins comerciais, quando por exemplo acabava o expediente, você poderia redirecionar as ligações para outro número e continuar atendendo”, disse Avelino.

Segundo o professor, atualmente existem outras maneiras de fazer grampo ou interceptação de uma comunicação, procedimento que não é realizado utilizando as funções de encaminhamento de chamadas. “Hoje nós temos ferramentas de vigilância e de espionagem mais evoluídas, que não utilizam essa funcionalidade”, disse. “Como em um computador tradicional, elas vão infectar o sistema operacional, seja Android ou iOS, e não apenas interceptar voz, mas também vão interceptar mensagens, ter acesso a imagens ou qualquer outro tipo de arquivo que esteja armazenado no dispositivo”.

Qual é a função dos códigos exibidos no vídeo?

Diferente do que diz o vídeo, Avelino explicou que ao discar *#21#, a mensagem que aparece na tela do aparelho celular exibe o status do encaminhamento de chamadas, ou seja, é possível conferir se essa função está ativa ou não. O código *#61# irá mostrar para qual número as chamadas estão sendo redirecionadas se a função de encaminhamento estiver ativa. Já a combinação ##002# serve para desativar o encaminhamento de chamadas.

Para Jéferson Campos Nobre, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o termo grampo foi utilizado incorretamente pelo autor do vídeo. “Na verdade o vídeo não é sobre grampo telefônico, e sim sobre encaminhamento de chamadas que pode estar ativo no telefone”, pontuou.

De acordo com Jéferson, identificar a existência de grampos em aparelhos celulares não é uma tarefa simples, pois existe mais de um tipo de grampo que pode ser realizado em smartphones. Existem aplicativos espiões, que gravam a entrada e saída de som do celular; o professor explicou que eles podem ser identificados por meio de softwares que buscam por malwares (vírus) nos telefones. “Outros tipos de grampos, como por exemplo a interceptação telefônica realizada mediante autorização judicial, essa é feita na central telefônica e não é possível verificar por meio do aparelho”, disse.

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