Operação da Lava Jato contra Zanin foi trancada em 2022; posts tiram notícias de contexto


Investigação que mirou o advogado do presidente foi enterrada pela Justiça do Rio; posts resgataram reportagens de 2020 após indicação ao STF

Por Gabriel Belic

O que estão compartilhando: que Cristiano Zanin, advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou alvo da operação Lava Jato nesta quarta-feira.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Publicações no Facebook tiram de contexto notícias de 2020, quando Zanin foi um dos alvos da Operação E$quema S, um dos últimos desdobramentos da Lava Jato, que investigou escritórios de advocacia conhecidos no cenário político. As postagens omitem que a informação não é recente e que a operação foi encerrada.

Operação que mirou Cristiano Zanin foi trancada em 2022 por falta de provas Foto: Arte/Estadão
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Saiba mais: Em setembro de 2020, o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram a Operação E$quema S, que foi responsável por investigar advogados, escritórios e empresas suspeitas de desviarem, entre 2012 e 2018, pelo menos R$ 151 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc-RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio-RJ).

Dentre os investigados, estavam Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, que já representaram Lula; Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro; e Ana Tereza Basilio, que atendeu o ex-governador Wilson Witzel (PMB). As investigações partiram da Operação Jabuti, aberta em 2018 para investigar servidores fantasmas da Fecomércio e o pagamento de R$ 180 milhões em honorários advocatícios.

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Em 2022, o juiz Marcelo Rubiolli, da 1.ª Vara Criminal Especializada do Rio, trancou a investigação, sob justificativa de que não existiam provas de crime. O magistrado também anulou a delação do ex-presidente da Fecomércio do Rio, Orlando Diniz, que chegou a ser preso em 2018 durante a Operação Jabuti. O empresário teria revelado a existência de uma suposta rede de escritórios de advocacia montada para mantê-lo no cargo após suspeitas de irregularidades em sua gestão.

Na última quinta-feira, 1, Lula indicou Zanin para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. O advogado ficou conhecido por defender o petista nos processos da Operação Lava Jato. Em 2022, Zanin foi coordenador jurídico da campanha presidencial e foi responsável pela área de cooperação jurídica internacional durante o governo de transição.

O Estadão Verifica entrou em contato com Cristiano Zanin, mas não obteve retorno até o encerramento desta checagem.

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Como lidar com postagens do tipo: O conteúdo de desinformação resgata uma notícia antiga que envolve o nome de uma figura pública. Neste caso, a publicação relembra a Operação E$quema S, que teve como um dos alvos Cristiano Zanin. As postagens, no entanto, estão desatualizadas e omitem informações relevantes. Uma pesquisa na imprensa profissional seria suficiente para verificar que o inquérito foi trancado.

O que estão compartilhando: que Cristiano Zanin, advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou alvo da operação Lava Jato nesta quarta-feira.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Publicações no Facebook tiram de contexto notícias de 2020, quando Zanin foi um dos alvos da Operação E$quema S, um dos últimos desdobramentos da Lava Jato, que investigou escritórios de advocacia conhecidos no cenário político. As postagens omitem que a informação não é recente e que a operação foi encerrada.

Operação que mirou Cristiano Zanin foi trancada em 2022 por falta de provas Foto: Arte/Estadão

Saiba mais: Em setembro de 2020, o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram a Operação E$quema S, que foi responsável por investigar advogados, escritórios e empresas suspeitas de desviarem, entre 2012 e 2018, pelo menos R$ 151 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc-RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio-RJ).

Dentre os investigados, estavam Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, que já representaram Lula; Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro; e Ana Tereza Basilio, que atendeu o ex-governador Wilson Witzel (PMB). As investigações partiram da Operação Jabuti, aberta em 2018 para investigar servidores fantasmas da Fecomércio e o pagamento de R$ 180 milhões em honorários advocatícios.

Em 2022, o juiz Marcelo Rubiolli, da 1.ª Vara Criminal Especializada do Rio, trancou a investigação, sob justificativa de que não existiam provas de crime. O magistrado também anulou a delação do ex-presidente da Fecomércio do Rio, Orlando Diniz, que chegou a ser preso em 2018 durante a Operação Jabuti. O empresário teria revelado a existência de uma suposta rede de escritórios de advocacia montada para mantê-lo no cargo após suspeitas de irregularidades em sua gestão.

Na última quinta-feira, 1, Lula indicou Zanin para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. O advogado ficou conhecido por defender o petista nos processos da Operação Lava Jato. Em 2022, Zanin foi coordenador jurídico da campanha presidencial e foi responsável pela área de cooperação jurídica internacional durante o governo de transição.

O Estadão Verifica entrou em contato com Cristiano Zanin, mas não obteve retorno até o encerramento desta checagem.

Como lidar com postagens do tipo: O conteúdo de desinformação resgata uma notícia antiga que envolve o nome de uma figura pública. Neste caso, a publicação relembra a Operação E$quema S, que teve como um dos alvos Cristiano Zanin. As postagens, no entanto, estão desatualizadas e omitem informações relevantes. Uma pesquisa na imprensa profissional seria suficiente para verificar que o inquérito foi trancado.

O que estão compartilhando: que Cristiano Zanin, advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou alvo da operação Lava Jato nesta quarta-feira.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Publicações no Facebook tiram de contexto notícias de 2020, quando Zanin foi um dos alvos da Operação E$quema S, um dos últimos desdobramentos da Lava Jato, que investigou escritórios de advocacia conhecidos no cenário político. As postagens omitem que a informação não é recente e que a operação foi encerrada.

Operação que mirou Cristiano Zanin foi trancada em 2022 por falta de provas Foto: Arte/Estadão

Saiba mais: Em setembro de 2020, o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram a Operação E$quema S, que foi responsável por investigar advogados, escritórios e empresas suspeitas de desviarem, entre 2012 e 2018, pelo menos R$ 151 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc-RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio-RJ).

Dentre os investigados, estavam Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, que já representaram Lula; Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro; e Ana Tereza Basilio, que atendeu o ex-governador Wilson Witzel (PMB). As investigações partiram da Operação Jabuti, aberta em 2018 para investigar servidores fantasmas da Fecomércio e o pagamento de R$ 180 milhões em honorários advocatícios.

Em 2022, o juiz Marcelo Rubiolli, da 1.ª Vara Criminal Especializada do Rio, trancou a investigação, sob justificativa de que não existiam provas de crime. O magistrado também anulou a delação do ex-presidente da Fecomércio do Rio, Orlando Diniz, que chegou a ser preso em 2018 durante a Operação Jabuti. O empresário teria revelado a existência de uma suposta rede de escritórios de advocacia montada para mantê-lo no cargo após suspeitas de irregularidades em sua gestão.

Na última quinta-feira, 1, Lula indicou Zanin para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. O advogado ficou conhecido por defender o petista nos processos da Operação Lava Jato. Em 2022, Zanin foi coordenador jurídico da campanha presidencial e foi responsável pela área de cooperação jurídica internacional durante o governo de transição.

O Estadão Verifica entrou em contato com Cristiano Zanin, mas não obteve retorno até o encerramento desta checagem.

Como lidar com postagens do tipo: O conteúdo de desinformação resgata uma notícia antiga que envolve o nome de uma figura pública. Neste caso, a publicação relembra a Operação E$quema S, que teve como um dos alvos Cristiano Zanin. As postagens, no entanto, estão desatualizadas e omitem informações relevantes. Uma pesquisa na imprensa profissional seria suficiente para verificar que o inquérito foi trancado.

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