Cuidados com o cão: ignore o boato de que antibiótico cura virose canina


Imagem de medicamento é erroneamente compartilhada como sugestão para tratamento eficaz contra a parvovirose

Por Pedro Prata

Uma publicação no Facebook divulga boato com a sugestão de uso de um antibiótico para curar a parvovirose canina. A postagem mostra uma foto do Centril, usado para tratar de infecções causadas por bactérias. A parvovirose canina, porém, é causada por um vírus, microorganismo que não é afetado por antibióticos.

"Antibióticos podem ajudar a combater uma doença secundária oportunista", explica Vânia Nunes, médica veterinária e diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, destacando que eles não podem ser administrados como tratamento para uma virose. "No caso das doenças virais, se faz tratamento de suporte para diminuir o risco de complicações: soro para hidratar e polivitamínicos para estimular a resposta imunitária."

A parvovirose provoca muitos sintomas, mas é muito caracterizada por vômito intenso e diarréia com sangue nos cães. "Hoje a doença ocorre principalmente pela negligência ou omissão dos tutores em não dar vacina", alerta Nunes.

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Reprodução da postagem que circula nas redes sociais Foto: Estadão

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

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Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma publicação no Facebook divulga boato com a sugestão de uso de um antibiótico para curar a parvovirose canina. A postagem mostra uma foto do Centril, usado para tratar de infecções causadas por bactérias. A parvovirose canina, porém, é causada por um vírus, microorganismo que não é afetado por antibióticos.

"Antibióticos podem ajudar a combater uma doença secundária oportunista", explica Vânia Nunes, médica veterinária e diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, destacando que eles não podem ser administrados como tratamento para uma virose. "No caso das doenças virais, se faz tratamento de suporte para diminuir o risco de complicações: soro para hidratar e polivitamínicos para estimular a resposta imunitária."

A parvovirose provoca muitos sintomas, mas é muito caracterizada por vômito intenso e diarréia com sangue nos cães. "Hoje a doença ocorre principalmente pela negligência ou omissão dos tutores em não dar vacina", alerta Nunes.

Reprodução da postagem que circula nas redes sociais Foto: Estadão

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma publicação no Facebook divulga boato com a sugestão de uso de um antibiótico para curar a parvovirose canina. A postagem mostra uma foto do Centril, usado para tratar de infecções causadas por bactérias. A parvovirose canina, porém, é causada por um vírus, microorganismo que não é afetado por antibióticos.

"Antibióticos podem ajudar a combater uma doença secundária oportunista", explica Vânia Nunes, médica veterinária e diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, destacando que eles não podem ser administrados como tratamento para uma virose. "No caso das doenças virais, se faz tratamento de suporte para diminuir o risco de complicações: soro para hidratar e polivitamínicos para estimular a resposta imunitária."

A parvovirose provoca muitos sintomas, mas é muito caracterizada por vômito intenso e diarréia com sangue nos cães. "Hoje a doença ocorre principalmente pela negligência ou omissão dos tutores em não dar vacina", alerta Nunes.

Reprodução da postagem que circula nas redes sociais Foto: Estadão

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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