Vídeo recorta notícia sobre ‘Abin Paralela’ para inventar que senadores monitorados foram presos


Postagem distorce trecho de programa apresentado pela jornalista Daniela Lima; ela falava sobre o suposto monitoramento ilegal de Renan Calheiros, Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues, não sobre prisões por desvio de dinheiro

Por Maria Eduarda Nascimento

O que estão compartilhando: que a jornalista Daniela Lima, apresentadora do programa Conexão GloboNews, noticiou que os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Alessandro Vieira (MDB-SE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP) foram presos por desvio de dinheiro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O vídeo investigado recorta o início de uma notícia sobre pessoas que foram monitoradas em suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os senadores citados pela jornalista foram monitorados pela chamada Abin paralela, segundo a Polícia Federal. O conteúdo omite o trecho em que Daniela introduz o assunto da notícia.

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Vídeo recorta notícia sobre Abin Paralela Foto: Reprodução/YouTube

Saiba mais: publicado no YouTube no dia 13 de julho, o vídeo edita uma notícia apresentada na GloboNews para inventar que os senadores Renan Calheiros, Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues teriam sido presos por desvio de dinheiro. A gravação original, publicada pelo g1 no TikTok, mostra que na verdade a jornalista estava noticiando que o suposto esquema de espionagem ilegal na Abin atingiu o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os senadores citados e jornalistas.

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A notícia que revelou quem são as pessoas que foram monitoradas pela Abin Paralela foi ao ar dois dias antes do conteúdo distorcido ser publicado no YouTube. Na data em questão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo da Operação Última Milha, que desde 2023 investiga o possível uso ilegal de sistemas da agência para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Bolsonaro.

Segundo a PF foram monitorados:

  • Poder Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, todos do Supremo Tribunal Federal.
  • Poder Legislativo: deputados Arthur Lira, presidente da Câmara, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.
  • Poder Executivo: ex-governador de São Paulo, João Doria, servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
  • Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.
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A Operação Última Milha foi aberta quando a Polícia Federal prendeu dois servidores da Abin -- Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky -- que usaram indevidamente o sistema de geolocalização de celulares do órgão para coerção. Na ocasião, a sede da Abin também foi alvo de buscas.

Segundo a PF, o grupo instalado na Abin teria usado um “software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira” para rastrear celulares “reiteradas vezes”. Os crimes teriam sido praticados sob o governo Bolsonaro. À época, o órgão era comandado pelo agora deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O que estão compartilhando: que a jornalista Daniela Lima, apresentadora do programa Conexão GloboNews, noticiou que os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Alessandro Vieira (MDB-SE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP) foram presos por desvio de dinheiro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O vídeo investigado recorta o início de uma notícia sobre pessoas que foram monitoradas em suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os senadores citados pela jornalista foram monitorados pela chamada Abin paralela, segundo a Polícia Federal. O conteúdo omite o trecho em que Daniela introduz o assunto da notícia.

Vídeo recorta notícia sobre Abin Paralela Foto: Reprodução/YouTube

Saiba mais: publicado no YouTube no dia 13 de julho, o vídeo edita uma notícia apresentada na GloboNews para inventar que os senadores Renan Calheiros, Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues teriam sido presos por desvio de dinheiro. A gravação original, publicada pelo g1 no TikTok, mostra que na verdade a jornalista estava noticiando que o suposto esquema de espionagem ilegal na Abin atingiu o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os senadores citados e jornalistas.

A notícia que revelou quem são as pessoas que foram monitoradas pela Abin Paralela foi ao ar dois dias antes do conteúdo distorcido ser publicado no YouTube. Na data em questão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo da Operação Última Milha, que desde 2023 investiga o possível uso ilegal de sistemas da agência para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Bolsonaro.

Segundo a PF foram monitorados:

  • Poder Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, todos do Supremo Tribunal Federal.
  • Poder Legislativo: deputados Arthur Lira, presidente da Câmara, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.
  • Poder Executivo: ex-governador de São Paulo, João Doria, servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
  • Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

A Operação Última Milha foi aberta quando a Polícia Federal prendeu dois servidores da Abin -- Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky -- que usaram indevidamente o sistema de geolocalização de celulares do órgão para coerção. Na ocasião, a sede da Abin também foi alvo de buscas.

Segundo a PF, o grupo instalado na Abin teria usado um “software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira” para rastrear celulares “reiteradas vezes”. Os crimes teriam sido praticados sob o governo Bolsonaro. À época, o órgão era comandado pelo agora deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O que estão compartilhando: que a jornalista Daniela Lima, apresentadora do programa Conexão GloboNews, noticiou que os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Alessandro Vieira (MDB-SE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP) foram presos por desvio de dinheiro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O vídeo investigado recorta o início de uma notícia sobre pessoas que foram monitoradas em suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os senadores citados pela jornalista foram monitorados pela chamada Abin paralela, segundo a Polícia Federal. O conteúdo omite o trecho em que Daniela introduz o assunto da notícia.

Vídeo recorta notícia sobre Abin Paralela Foto: Reprodução/YouTube

Saiba mais: publicado no YouTube no dia 13 de julho, o vídeo edita uma notícia apresentada na GloboNews para inventar que os senadores Renan Calheiros, Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues teriam sido presos por desvio de dinheiro. A gravação original, publicada pelo g1 no TikTok, mostra que na verdade a jornalista estava noticiando que o suposto esquema de espionagem ilegal na Abin atingiu o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os senadores citados e jornalistas.

A notícia que revelou quem são as pessoas que foram monitoradas pela Abin Paralela foi ao ar dois dias antes do conteúdo distorcido ser publicado no YouTube. Na data em questão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo da Operação Última Milha, que desde 2023 investiga o possível uso ilegal de sistemas da agência para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Bolsonaro.

Segundo a PF foram monitorados:

  • Poder Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, todos do Supremo Tribunal Federal.
  • Poder Legislativo: deputados Arthur Lira, presidente da Câmara, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.
  • Poder Executivo: ex-governador de São Paulo, João Doria, servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
  • Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

A Operação Última Milha foi aberta quando a Polícia Federal prendeu dois servidores da Abin -- Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky -- que usaram indevidamente o sistema de geolocalização de celulares do órgão para coerção. Na ocasião, a sede da Abin também foi alvo de buscas.

Segundo a PF, o grupo instalado na Abin teria usado um “software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira” para rastrear celulares “reiteradas vezes”. Os crimes teriam sido praticados sob o governo Bolsonaro. À época, o órgão era comandado pelo agora deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O que estão compartilhando: que a jornalista Daniela Lima, apresentadora do programa Conexão GloboNews, noticiou que os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Alessandro Vieira (MDB-SE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP) foram presos por desvio de dinheiro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O vídeo investigado recorta o início de uma notícia sobre pessoas que foram monitoradas em suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os senadores citados pela jornalista foram monitorados pela chamada Abin paralela, segundo a Polícia Federal. O conteúdo omite o trecho em que Daniela introduz o assunto da notícia.

Vídeo recorta notícia sobre Abin Paralela Foto: Reprodução/YouTube

Saiba mais: publicado no YouTube no dia 13 de julho, o vídeo edita uma notícia apresentada na GloboNews para inventar que os senadores Renan Calheiros, Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues teriam sido presos por desvio de dinheiro. A gravação original, publicada pelo g1 no TikTok, mostra que na verdade a jornalista estava noticiando que o suposto esquema de espionagem ilegal na Abin atingiu o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os senadores citados e jornalistas.

A notícia que revelou quem são as pessoas que foram monitoradas pela Abin Paralela foi ao ar dois dias antes do conteúdo distorcido ser publicado no YouTube. Na data em questão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo da Operação Última Milha, que desde 2023 investiga o possível uso ilegal de sistemas da agência para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Bolsonaro.

Segundo a PF foram monitorados:

  • Poder Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, todos do Supremo Tribunal Federal.
  • Poder Legislativo: deputados Arthur Lira, presidente da Câmara, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.
  • Poder Executivo: ex-governador de São Paulo, João Doria, servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
  • Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

A Operação Última Milha foi aberta quando a Polícia Federal prendeu dois servidores da Abin -- Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky -- que usaram indevidamente o sistema de geolocalização de celulares do órgão para coerção. Na ocasião, a sede da Abin também foi alvo de buscas.

Segundo a PF, o grupo instalado na Abin teria usado um “software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira” para rastrear celulares “reiteradas vezes”. Os crimes teriam sido praticados sob o governo Bolsonaro. À época, o órgão era comandado pelo agora deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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