Vídeos mostram produtores descartando alimentos por excesso de produção; entenda


Estratégia de jogar fora parte do cultivo é adotada quando há aumento da oferta, o que causa baixos preços; governo federal afirma adotar medidas para amenizar problema

Por Gabriel Belic e Giovana Frioli

Um compilado de vídeos publicado nas redes sociais mostra uma série de produtores jogando fora frutas e hortaliças em regiões diversas do País. De acordo com fontes consultadas pelo Verifica, o descarte é motivado pelo aumento da oferta, movido pelo uso de tecnologia no plantio e pelo clima favorável. Essa situação leva à redução dos preços de venda dos alimentos. Entenda melhor abaixo.

A publicação exibe vídeos de produtores rurais reclamando da baixa de preço para a venda de alimentos. Duas gravações mostram tomates sendo jogados na terra. Elas foram feitas no mês de setembro em Minas Gerais e Pernambuco. Um homem também registrou cebolas sendo descartadas de um caminhão em novembro na Bahia “por não ter comercialização”. Outras filmagens mostram frutas maduras, como mangas, mamões, melancias e melões, que foram perdidas. Apesar de não ter sido possível localizar a data e local de todas as gravações, todos esses vídeos foram compartilhados recentemente nas redes sociais.

Uma frase sobre as imagens questiona: “É assim que o governo Lula vai acabar com a fome de 33 milhões de brasileiros?”. Comentários como “infelizmente o desgoverno (sic) está ajudando para isso” endossam a ideia de que o governo Lula teria responsabilidade na perda de alimentos que, na realidade, é causada pela baixa de preços.

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Postagens virais desinformam ao sugerir que produtores têm descartado alimentos por ação do governo federal Foto: Reprodução/Instagram

A professora Margarete Boteon, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), explica que o descarte de alimentos ocorre quando não há mercado para o escoamento. “Se os preços estão muito abaixo dos custos logísticos, inviabilizam o produtor rural de escoar sua produção. Isso ocorreu com vários produtos neste ano, principalmente com aqueles mais perecíveis, como o mamão”, disse. Segundo a pesquisadora, os alimentos perdidos são referentes ao excedente que não foi comercializado, e não a toda a colheita.

A cebola é um dos alimentos que aparecem descartados nos vídeos. O Verifica mostrou que o descarte desse produto ocorreu recentemente por conta do excesso de produção. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o primeiro semestre do ano teve bom resultado para os preços de venda da cebola, o que impulsionou o plantio. Com a oferta abundante no segundo semestre, os preços baixaram e os produtores optaram por descartar parte da produção a fim de segurar a queda no valor de venda.

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Um dos alimentos que aparece sendo descartado é a cebola, que teve um excesso de produção Foto: Reprodução/Instagram

O mamão, que também aparece sendo descartado em vídeos virais, teve excedente de produção no segundo semestre em decorrência do clima favorável e de novas plantações. Segundo a professora Margaret, os relatos de descartes pontuais da fruta ocorreram por cerca de duas semanas, com o objetivo de recuperar as cotações. A Conab esclareceu que as principais regiões produtoras e fornecedoras da fruta, como o norte capixaba, sul e centro-oeste baiano, tiveram pico de oferta no mês de outubro, o que gerou problemas para o escoamento do alimento.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP, o preço médio do quilo do mamão formosa no Espírito Santo era de R$ 1,00, em outubro deste ano. O valor subiu para R$ 2,25 no mês de novembro no Estado. Já no sul da Bahia, o quilo do produto tinha o valor de R$0,90 em outubro, enquanto registrou R$ 2,24 no mês passado. A Conab apontou que em novembro houve queda gradual da colheita do mamão e não houve mais informações sobre problemas de descartes da fruta.

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O vídeo mostra o descarte de tomate e mamão, que tiveram alta de produção por fatores como uso de tecnologia e clima favorável Foto: Reprodução/Instagram

Em relação ao tomate, que também aparece sendo jogado fora nas peças verificadas, Margarete explica que o grande aumento do produto neste ano ocorreu devido ao uso de novas tecnologias para a produção e por condições climáticas para o maior desenvolvimento do fruto. “A produtividade foi muito acima do patamar médio, com excesso de produção e queda de preços. Nem tudo foi possível escoar, causando excedentes no campo”, disse a pesquisadora.

A caixa de 20 kg de tomate salada na cidade de São Paulo registrou o preço médio de R$ 103,1 em dezembro de 2023. Já no mesmo período deste ano, a caixa do fruto tem o valor de R$ 47,4, segundo o portal do Cepea/USP. Os preços neste último mês de 2024 também ficaram menores para o tomate italiano (atacado) na capital paulista, que registrou média de R$ 25,83. Em dezembro de 2023, o valor da caixa havia ficado em R$ 77,80.

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Outras frutas, como manga, melão e melancia, aparecem sendo descartadas nos vídeos analisados. No caso da manga, o fruto teve excedente na região do semiárido, o que causou prejuízo nos valores para os produtores. Para o melão e a melancia, a alta produtividade frente ao clima favorável também causou menores preços. A Conab afirma que, nos casos citados acima (tomate, manga, melancia e melão), não houve registros de descartes generalizados.

Descarte de alimentos não é novidade

Postagens verificadas que atribuem o descarte de alimentos ao governo federal sugerem que a ação seria algo inédito no Brasil, o que não é verdade. Na realidade, como já mostrou o Verifica, jogar frutas, verduras e legumes fora por conta do baixo preço não é uma estratégia nova. Uma notícia do G1 publicada em 2015, por exemplo, mostra que produtores descartaram 20 mil caixas de tomate em razão da queda de preços.

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De acordo com a professora Margarete, os alimentos são descartados por conta do excesso de mercado, e não por uma opção dos produtores. Ela afirma que há ações que podem amenizar a situação, como uma política de preços mínimos para produtos perecíveis e de regularidade de ofertas.

Por nota, a Conab ressaltou que o governo federal tem atuado para apoiar a produção de alimentos do País. Entre as medidas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, está o Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), que garante desconto no pagamento do financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em caso de baixas nos preços de mercado.

De acordo com a Conab, o cálculo do bônus PGPAF é feito com base no valor médio dos produtos. Na lista, são contemplados os cultivos que tiveram seus preços abaixo da garantia. No mês passado, segundo a Companhia, estavam entre os produtos beneficiados o tomate e a cebola.

Um compilado de vídeos publicado nas redes sociais mostra uma série de produtores jogando fora frutas e hortaliças em regiões diversas do País. De acordo com fontes consultadas pelo Verifica, o descarte é motivado pelo aumento da oferta, movido pelo uso de tecnologia no plantio e pelo clima favorável. Essa situação leva à redução dos preços de venda dos alimentos. Entenda melhor abaixo.

A publicação exibe vídeos de produtores rurais reclamando da baixa de preço para a venda de alimentos. Duas gravações mostram tomates sendo jogados na terra. Elas foram feitas no mês de setembro em Minas Gerais e Pernambuco. Um homem também registrou cebolas sendo descartadas de um caminhão em novembro na Bahia “por não ter comercialização”. Outras filmagens mostram frutas maduras, como mangas, mamões, melancias e melões, que foram perdidas. Apesar de não ter sido possível localizar a data e local de todas as gravações, todos esses vídeos foram compartilhados recentemente nas redes sociais.

Uma frase sobre as imagens questiona: “É assim que o governo Lula vai acabar com a fome de 33 milhões de brasileiros?”. Comentários como “infelizmente o desgoverno (sic) está ajudando para isso” endossam a ideia de que o governo Lula teria responsabilidade na perda de alimentos que, na realidade, é causada pela baixa de preços.

Postagens virais desinformam ao sugerir que produtores têm descartado alimentos por ação do governo federal Foto: Reprodução/Instagram

A professora Margarete Boteon, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), explica que o descarte de alimentos ocorre quando não há mercado para o escoamento. “Se os preços estão muito abaixo dos custos logísticos, inviabilizam o produtor rural de escoar sua produção. Isso ocorreu com vários produtos neste ano, principalmente com aqueles mais perecíveis, como o mamão”, disse. Segundo a pesquisadora, os alimentos perdidos são referentes ao excedente que não foi comercializado, e não a toda a colheita.

A cebola é um dos alimentos que aparecem descartados nos vídeos. O Verifica mostrou que o descarte desse produto ocorreu recentemente por conta do excesso de produção. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o primeiro semestre do ano teve bom resultado para os preços de venda da cebola, o que impulsionou o plantio. Com a oferta abundante no segundo semestre, os preços baixaram e os produtores optaram por descartar parte da produção a fim de segurar a queda no valor de venda.

Um dos alimentos que aparece sendo descartado é a cebola, que teve um excesso de produção Foto: Reprodução/Instagram

O mamão, que também aparece sendo descartado em vídeos virais, teve excedente de produção no segundo semestre em decorrência do clima favorável e de novas plantações. Segundo a professora Margaret, os relatos de descartes pontuais da fruta ocorreram por cerca de duas semanas, com o objetivo de recuperar as cotações. A Conab esclareceu que as principais regiões produtoras e fornecedoras da fruta, como o norte capixaba, sul e centro-oeste baiano, tiveram pico de oferta no mês de outubro, o que gerou problemas para o escoamento do alimento.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP, o preço médio do quilo do mamão formosa no Espírito Santo era de R$ 1,00, em outubro deste ano. O valor subiu para R$ 2,25 no mês de novembro no Estado. Já no sul da Bahia, o quilo do produto tinha o valor de R$0,90 em outubro, enquanto registrou R$ 2,24 no mês passado. A Conab apontou que em novembro houve queda gradual da colheita do mamão e não houve mais informações sobre problemas de descartes da fruta.

O vídeo mostra o descarte de tomate e mamão, que tiveram alta de produção por fatores como uso de tecnologia e clima favorável Foto: Reprodução/Instagram

Em relação ao tomate, que também aparece sendo jogado fora nas peças verificadas, Margarete explica que o grande aumento do produto neste ano ocorreu devido ao uso de novas tecnologias para a produção e por condições climáticas para o maior desenvolvimento do fruto. “A produtividade foi muito acima do patamar médio, com excesso de produção e queda de preços. Nem tudo foi possível escoar, causando excedentes no campo”, disse a pesquisadora.

A caixa de 20 kg de tomate salada na cidade de São Paulo registrou o preço médio de R$ 103,1 em dezembro de 2023. Já no mesmo período deste ano, a caixa do fruto tem o valor de R$ 47,4, segundo o portal do Cepea/USP. Os preços neste último mês de 2024 também ficaram menores para o tomate italiano (atacado) na capital paulista, que registrou média de R$ 25,83. Em dezembro de 2023, o valor da caixa havia ficado em R$ 77,80.

Outras frutas, como manga, melão e melancia, aparecem sendo descartadas nos vídeos analisados. No caso da manga, o fruto teve excedente na região do semiárido, o que causou prejuízo nos valores para os produtores. Para o melão e a melancia, a alta produtividade frente ao clima favorável também causou menores preços. A Conab afirma que, nos casos citados acima (tomate, manga, melancia e melão), não houve registros de descartes generalizados.

Descarte de alimentos não é novidade

Postagens verificadas que atribuem o descarte de alimentos ao governo federal sugerem que a ação seria algo inédito no Brasil, o que não é verdade. Na realidade, como já mostrou o Verifica, jogar frutas, verduras e legumes fora por conta do baixo preço não é uma estratégia nova. Uma notícia do G1 publicada em 2015, por exemplo, mostra que produtores descartaram 20 mil caixas de tomate em razão da queda de preços.

De acordo com a professora Margarete, os alimentos são descartados por conta do excesso de mercado, e não por uma opção dos produtores. Ela afirma que há ações que podem amenizar a situação, como uma política de preços mínimos para produtos perecíveis e de regularidade de ofertas.

Por nota, a Conab ressaltou que o governo federal tem atuado para apoiar a produção de alimentos do País. Entre as medidas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, está o Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), que garante desconto no pagamento do financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em caso de baixas nos preços de mercado.

De acordo com a Conab, o cálculo do bônus PGPAF é feito com base no valor médio dos produtos. Na lista, são contemplados os cultivos que tiveram seus preços abaixo da garantia. No mês passado, segundo a Companhia, estavam entre os produtos beneficiados o tomate e a cebola.

Um compilado de vídeos publicado nas redes sociais mostra uma série de produtores jogando fora frutas e hortaliças em regiões diversas do País. De acordo com fontes consultadas pelo Verifica, o descarte é motivado pelo aumento da oferta, movido pelo uso de tecnologia no plantio e pelo clima favorável. Essa situação leva à redução dos preços de venda dos alimentos. Entenda melhor abaixo.

A publicação exibe vídeos de produtores rurais reclamando da baixa de preço para a venda de alimentos. Duas gravações mostram tomates sendo jogados na terra. Elas foram feitas no mês de setembro em Minas Gerais e Pernambuco. Um homem também registrou cebolas sendo descartadas de um caminhão em novembro na Bahia “por não ter comercialização”. Outras filmagens mostram frutas maduras, como mangas, mamões, melancias e melões, que foram perdidas. Apesar de não ter sido possível localizar a data e local de todas as gravações, todos esses vídeos foram compartilhados recentemente nas redes sociais.

Uma frase sobre as imagens questiona: “É assim que o governo Lula vai acabar com a fome de 33 milhões de brasileiros?”. Comentários como “infelizmente o desgoverno (sic) está ajudando para isso” endossam a ideia de que o governo Lula teria responsabilidade na perda de alimentos que, na realidade, é causada pela baixa de preços.

Postagens virais desinformam ao sugerir que produtores têm descartado alimentos por ação do governo federal Foto: Reprodução/Instagram

A professora Margarete Boteon, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), explica que o descarte de alimentos ocorre quando não há mercado para o escoamento. “Se os preços estão muito abaixo dos custos logísticos, inviabilizam o produtor rural de escoar sua produção. Isso ocorreu com vários produtos neste ano, principalmente com aqueles mais perecíveis, como o mamão”, disse. Segundo a pesquisadora, os alimentos perdidos são referentes ao excedente que não foi comercializado, e não a toda a colheita.

A cebola é um dos alimentos que aparecem descartados nos vídeos. O Verifica mostrou que o descarte desse produto ocorreu recentemente por conta do excesso de produção. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o primeiro semestre do ano teve bom resultado para os preços de venda da cebola, o que impulsionou o plantio. Com a oferta abundante no segundo semestre, os preços baixaram e os produtores optaram por descartar parte da produção a fim de segurar a queda no valor de venda.

Um dos alimentos que aparece sendo descartado é a cebola, que teve um excesso de produção Foto: Reprodução/Instagram

O mamão, que também aparece sendo descartado em vídeos virais, teve excedente de produção no segundo semestre em decorrência do clima favorável e de novas plantações. Segundo a professora Margaret, os relatos de descartes pontuais da fruta ocorreram por cerca de duas semanas, com o objetivo de recuperar as cotações. A Conab esclareceu que as principais regiões produtoras e fornecedoras da fruta, como o norte capixaba, sul e centro-oeste baiano, tiveram pico de oferta no mês de outubro, o que gerou problemas para o escoamento do alimento.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP, o preço médio do quilo do mamão formosa no Espírito Santo era de R$ 1,00, em outubro deste ano. O valor subiu para R$ 2,25 no mês de novembro no Estado. Já no sul da Bahia, o quilo do produto tinha o valor de R$0,90 em outubro, enquanto registrou R$ 2,24 no mês passado. A Conab apontou que em novembro houve queda gradual da colheita do mamão e não houve mais informações sobre problemas de descartes da fruta.

O vídeo mostra o descarte de tomate e mamão, que tiveram alta de produção por fatores como uso de tecnologia e clima favorável Foto: Reprodução/Instagram

Em relação ao tomate, que também aparece sendo jogado fora nas peças verificadas, Margarete explica que o grande aumento do produto neste ano ocorreu devido ao uso de novas tecnologias para a produção e por condições climáticas para o maior desenvolvimento do fruto. “A produtividade foi muito acima do patamar médio, com excesso de produção e queda de preços. Nem tudo foi possível escoar, causando excedentes no campo”, disse a pesquisadora.

A caixa de 20 kg de tomate salada na cidade de São Paulo registrou o preço médio de R$ 103,1 em dezembro de 2023. Já no mesmo período deste ano, a caixa do fruto tem o valor de R$ 47,4, segundo o portal do Cepea/USP. Os preços neste último mês de 2024 também ficaram menores para o tomate italiano (atacado) na capital paulista, que registrou média de R$ 25,83. Em dezembro de 2023, o valor da caixa havia ficado em R$ 77,80.

Outras frutas, como manga, melão e melancia, aparecem sendo descartadas nos vídeos analisados. No caso da manga, o fruto teve excedente na região do semiárido, o que causou prejuízo nos valores para os produtores. Para o melão e a melancia, a alta produtividade frente ao clima favorável também causou menores preços. A Conab afirma que, nos casos citados acima (tomate, manga, melancia e melão), não houve registros de descartes generalizados.

Descarte de alimentos não é novidade

Postagens verificadas que atribuem o descarte de alimentos ao governo federal sugerem que a ação seria algo inédito no Brasil, o que não é verdade. Na realidade, como já mostrou o Verifica, jogar frutas, verduras e legumes fora por conta do baixo preço não é uma estratégia nova. Uma notícia do G1 publicada em 2015, por exemplo, mostra que produtores descartaram 20 mil caixas de tomate em razão da queda de preços.

De acordo com a professora Margarete, os alimentos são descartados por conta do excesso de mercado, e não por uma opção dos produtores. Ela afirma que há ações que podem amenizar a situação, como uma política de preços mínimos para produtos perecíveis e de regularidade de ofertas.

Por nota, a Conab ressaltou que o governo federal tem atuado para apoiar a produção de alimentos do País. Entre as medidas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, está o Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), que garante desconto no pagamento do financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em caso de baixas nos preços de mercado.

De acordo com a Conab, o cálculo do bônus PGPAF é feito com base no valor médio dos produtos. Na lista, são contemplados os cultivos que tiveram seus preços abaixo da garantia. No mês passado, segundo a Companhia, estavam entre os produtos beneficiados o tomate e a cebola.

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