Drauzio Varella não recomendou produto que trata gastrite; publicidade falsa imita voz do médico


Suplemento alimentar vendido nas redes sociais usa trecho de vídeo do doutor fora de contexto e não possui licença de medicamento

Por Giovana Frioli
Atualização:

O que estão compartilhando: que tratamento natural para gastrite, refluxo e infecção pela bactéria H. pylori foi recomendado pelo portal de notícias G1 e pelo médico Drauzio Varella. A postagem indica que pessoas parem de tomar medicamentos que tratam problemas no estômago para usar o produto.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. Não é verdade que o Dr. Drauzio Varella recomendou o uso de um produto chamado “Reflux” para tratamento de doenças no estômago. A postagem imita a voz do médico no áudio e usa trecho de uma entrevista de Varella à BBC News em 2018. Também não foi encontrada nenhuma reportagem do G1 recomendando o produto para gastrite, refluxo ou infecção. Trata-se de uma suplementação alimentar, sem licença de medicamento na Anvisa.

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Drauzio Varella não recomendou produto que trata problemas no estômago; publicidade imita voz do médico Foto: Reprodução

Saiba mais: Conteúdo usa trecho de entrevista do médico Drauzio Varella à BBC News e montagem de manchete do G1 para vender um suposto tratamento para gastrite, refluxo e infecção por bactéria. A assessoria do médico negou que ele tenha participado da campanha. O produto chamado “Reflux” promete tratar as doenças, mas não possui licença de medicamento na Anvisa e não apresenta relatórios que comprovem sua eficácia científica.

A publicidade no vídeo usa uma parte de entrevista do médico em 2018 em que ele discutia sobre aborto e homossexualidade na BBC News. Já o áudio, trata-se de uma imitação da voz de Varella, com som robótico em sua fala. Segundo a assessoria de Drauzio Varella, o doutor não faz propaganda de medicamentos e, constantemente, a voz dele é dublada e vídeos são retirados de contexto para divulgar produtos.

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O conteúdo ainda usa a logo do G1 para imitar uma manchete do portal de notícias. No entanto, não foi encontrada nenhuma publicação do jornal que fale sobre o suposto tratamento.

O produto é descrito em seu site como uma “combinação de ativos que trata e cura refluxo, gastrite e H. pylori [bactéria]”. Porém, não foi encontrado registro de medicamento no site de consultas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo nome do produto, identificação ou CNPJ do fabricante.

Publicidade de suplemento alimentar que promete tratar e curar doenças gástricas. Foto: Reprodução
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O Estadão Verifica entrou em contato com a empresa responsável pelo “Reflux”, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Anvisa proíbe que suplementos sejam vendidos como tratamento

O site do “Reflux” em gotas afirma que o produto possui aval da Anvisa nos termos da RDC 27/2010 e 240/2000. As normas do Ministério da Saúde, por sua vez, ditam apenas sobre “as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário”. Nas plataformas de e-commerce, ele é vendido como “suplemento alimentar natural”, o que dispensa o registro sanitário.

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O produto é vendido como suplemento alimentar em plataformas de e-commerce. Foto: Reprodução

A legislação sanitária proíbe que itens classificados como alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. “Qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular”, afirma a Anvisa. Em comunicado, a agência recomenda não utilizar suplementos alimentares que prometem agir em problemas gastrointestinais, como gastrite ou má digestão.

Segundo o médico Decio Chinzon, especialista e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), o produto “não possui subsídio ou comprovação científica para fazer a afirmação de cura para doenças”. Ele indica que a licença de alimentos não tem respaldo para vender tratamentos para refluxo, gastrite ou infecção.

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A peça analisada ainda indica que os pacientes parem de usar os medicamentos “prazois”, que atuam contra úlceras no estômago ou refluxos. O especialista Chizon alerta que seguir tais recomendações pode “interferir no tratamento de condições sérias e induzir a pessoa a não seguir o diagnóstico médico”. Ele ainda frisa que informações sem comprovação científica podem colocar a saúde da população em risco.

Como lidar com postagens do tipo: é importante ficar atento com publicações nas redes sociais que prometem curas e tratamentos milagrosos ou rápidos sobre problemas de saúde. Sempre procure um médico especialista antes de iniciar o uso de produtos como esses. Além disso, é usado um trecho de vídeo de. Drauzio Varella que não combina com o áudio e uma narração robótica, indicando que se trata de uma montagem e, portanto, uma publicidade enganosa.

O que estão compartilhando: que tratamento natural para gastrite, refluxo e infecção pela bactéria H. pylori foi recomendado pelo portal de notícias G1 e pelo médico Drauzio Varella. A postagem indica que pessoas parem de tomar medicamentos que tratam problemas no estômago para usar o produto.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. Não é verdade que o Dr. Drauzio Varella recomendou o uso de um produto chamado “Reflux” para tratamento de doenças no estômago. A postagem imita a voz do médico no áudio e usa trecho de uma entrevista de Varella à BBC News em 2018. Também não foi encontrada nenhuma reportagem do G1 recomendando o produto para gastrite, refluxo ou infecção. Trata-se de uma suplementação alimentar, sem licença de medicamento na Anvisa.

Drauzio Varella não recomendou produto que trata problemas no estômago; publicidade imita voz do médico Foto: Reprodução

Saiba mais: Conteúdo usa trecho de entrevista do médico Drauzio Varella à BBC News e montagem de manchete do G1 para vender um suposto tratamento para gastrite, refluxo e infecção por bactéria. A assessoria do médico negou que ele tenha participado da campanha. O produto chamado “Reflux” promete tratar as doenças, mas não possui licença de medicamento na Anvisa e não apresenta relatórios que comprovem sua eficácia científica.

A publicidade no vídeo usa uma parte de entrevista do médico em 2018 em que ele discutia sobre aborto e homossexualidade na BBC News. Já o áudio, trata-se de uma imitação da voz de Varella, com som robótico em sua fala. Segundo a assessoria de Drauzio Varella, o doutor não faz propaganda de medicamentos e, constantemente, a voz dele é dublada e vídeos são retirados de contexto para divulgar produtos.

O conteúdo ainda usa a logo do G1 para imitar uma manchete do portal de notícias. No entanto, não foi encontrada nenhuma publicação do jornal que fale sobre o suposto tratamento.

O produto é descrito em seu site como uma “combinação de ativos que trata e cura refluxo, gastrite e H. pylori [bactéria]”. Porém, não foi encontrado registro de medicamento no site de consultas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo nome do produto, identificação ou CNPJ do fabricante.

Publicidade de suplemento alimentar que promete tratar e curar doenças gástricas. Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com a empresa responsável pelo “Reflux”, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Anvisa proíbe que suplementos sejam vendidos como tratamento

O site do “Reflux” em gotas afirma que o produto possui aval da Anvisa nos termos da RDC 27/2010 e 240/2000. As normas do Ministério da Saúde, por sua vez, ditam apenas sobre “as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário”. Nas plataformas de e-commerce, ele é vendido como “suplemento alimentar natural”, o que dispensa o registro sanitário.

O produto é vendido como suplemento alimentar em plataformas de e-commerce. Foto: Reprodução

A legislação sanitária proíbe que itens classificados como alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. “Qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular”, afirma a Anvisa. Em comunicado, a agência recomenda não utilizar suplementos alimentares que prometem agir em problemas gastrointestinais, como gastrite ou má digestão.

Segundo o médico Decio Chinzon, especialista e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), o produto “não possui subsídio ou comprovação científica para fazer a afirmação de cura para doenças”. Ele indica que a licença de alimentos não tem respaldo para vender tratamentos para refluxo, gastrite ou infecção.

A peça analisada ainda indica que os pacientes parem de usar os medicamentos “prazois”, que atuam contra úlceras no estômago ou refluxos. O especialista Chizon alerta que seguir tais recomendações pode “interferir no tratamento de condições sérias e induzir a pessoa a não seguir o diagnóstico médico”. Ele ainda frisa que informações sem comprovação científica podem colocar a saúde da população em risco.

Como lidar com postagens do tipo: é importante ficar atento com publicações nas redes sociais que prometem curas e tratamentos milagrosos ou rápidos sobre problemas de saúde. Sempre procure um médico especialista antes de iniciar o uso de produtos como esses. Além disso, é usado um trecho de vídeo de. Drauzio Varella que não combina com o áudio e uma narração robótica, indicando que se trata de uma montagem e, portanto, uma publicidade enganosa.

O que estão compartilhando: que tratamento natural para gastrite, refluxo e infecção pela bactéria H. pylori foi recomendado pelo portal de notícias G1 e pelo médico Drauzio Varella. A postagem indica que pessoas parem de tomar medicamentos que tratam problemas no estômago para usar o produto.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. Não é verdade que o Dr. Drauzio Varella recomendou o uso de um produto chamado “Reflux” para tratamento de doenças no estômago. A postagem imita a voz do médico no áudio e usa trecho de uma entrevista de Varella à BBC News em 2018. Também não foi encontrada nenhuma reportagem do G1 recomendando o produto para gastrite, refluxo ou infecção. Trata-se de uma suplementação alimentar, sem licença de medicamento na Anvisa.

Drauzio Varella não recomendou produto que trata problemas no estômago; publicidade imita voz do médico Foto: Reprodução

Saiba mais: Conteúdo usa trecho de entrevista do médico Drauzio Varella à BBC News e montagem de manchete do G1 para vender um suposto tratamento para gastrite, refluxo e infecção por bactéria. A assessoria do médico negou que ele tenha participado da campanha. O produto chamado “Reflux” promete tratar as doenças, mas não possui licença de medicamento na Anvisa e não apresenta relatórios que comprovem sua eficácia científica.

A publicidade no vídeo usa uma parte de entrevista do médico em 2018 em que ele discutia sobre aborto e homossexualidade na BBC News. Já o áudio, trata-se de uma imitação da voz de Varella, com som robótico em sua fala. Segundo a assessoria de Drauzio Varella, o doutor não faz propaganda de medicamentos e, constantemente, a voz dele é dublada e vídeos são retirados de contexto para divulgar produtos.

O conteúdo ainda usa a logo do G1 para imitar uma manchete do portal de notícias. No entanto, não foi encontrada nenhuma publicação do jornal que fale sobre o suposto tratamento.

O produto é descrito em seu site como uma “combinação de ativos que trata e cura refluxo, gastrite e H. pylori [bactéria]”. Porém, não foi encontrado registro de medicamento no site de consultas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo nome do produto, identificação ou CNPJ do fabricante.

Publicidade de suplemento alimentar que promete tratar e curar doenças gástricas. Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com a empresa responsável pelo “Reflux”, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Anvisa proíbe que suplementos sejam vendidos como tratamento

O site do “Reflux” em gotas afirma que o produto possui aval da Anvisa nos termos da RDC 27/2010 e 240/2000. As normas do Ministério da Saúde, por sua vez, ditam apenas sobre “as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário”. Nas plataformas de e-commerce, ele é vendido como “suplemento alimentar natural”, o que dispensa o registro sanitário.

O produto é vendido como suplemento alimentar em plataformas de e-commerce. Foto: Reprodução

A legislação sanitária proíbe que itens classificados como alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. “Qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular”, afirma a Anvisa. Em comunicado, a agência recomenda não utilizar suplementos alimentares que prometem agir em problemas gastrointestinais, como gastrite ou má digestão.

Segundo o médico Decio Chinzon, especialista e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), o produto “não possui subsídio ou comprovação científica para fazer a afirmação de cura para doenças”. Ele indica que a licença de alimentos não tem respaldo para vender tratamentos para refluxo, gastrite ou infecção.

A peça analisada ainda indica que os pacientes parem de usar os medicamentos “prazois”, que atuam contra úlceras no estômago ou refluxos. O especialista Chizon alerta que seguir tais recomendações pode “interferir no tratamento de condições sérias e induzir a pessoa a não seguir o diagnóstico médico”. Ele ainda frisa que informações sem comprovação científica podem colocar a saúde da população em risco.

Como lidar com postagens do tipo: é importante ficar atento com publicações nas redes sociais que prometem curas e tratamentos milagrosos ou rápidos sobre problemas de saúde. Sempre procure um médico especialista antes de iniciar o uso de produtos como esses. Além disso, é usado um trecho de vídeo de. Drauzio Varella que não combina com o áudio e uma narração robótica, indicando que se trata de uma montagem e, portanto, uma publicidade enganosa.

O que estão compartilhando: que tratamento natural para gastrite, refluxo e infecção pela bactéria H. pylori foi recomendado pelo portal de notícias G1 e pelo médico Drauzio Varella. A postagem indica que pessoas parem de tomar medicamentos que tratam problemas no estômago para usar o produto.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. Não é verdade que o Dr. Drauzio Varella recomendou o uso de um produto chamado “Reflux” para tratamento de doenças no estômago. A postagem imita a voz do médico no áudio e usa trecho de uma entrevista de Varella à BBC News em 2018. Também não foi encontrada nenhuma reportagem do G1 recomendando o produto para gastrite, refluxo ou infecção. Trata-se de uma suplementação alimentar, sem licença de medicamento na Anvisa.

Drauzio Varella não recomendou produto que trata problemas no estômago; publicidade imita voz do médico Foto: Reprodução

Saiba mais: Conteúdo usa trecho de entrevista do médico Drauzio Varella à BBC News e montagem de manchete do G1 para vender um suposto tratamento para gastrite, refluxo e infecção por bactéria. A assessoria do médico negou que ele tenha participado da campanha. O produto chamado “Reflux” promete tratar as doenças, mas não possui licença de medicamento na Anvisa e não apresenta relatórios que comprovem sua eficácia científica.

A publicidade no vídeo usa uma parte de entrevista do médico em 2018 em que ele discutia sobre aborto e homossexualidade na BBC News. Já o áudio, trata-se de uma imitação da voz de Varella, com som robótico em sua fala. Segundo a assessoria de Drauzio Varella, o doutor não faz propaganda de medicamentos e, constantemente, a voz dele é dublada e vídeos são retirados de contexto para divulgar produtos.

O conteúdo ainda usa a logo do G1 para imitar uma manchete do portal de notícias. No entanto, não foi encontrada nenhuma publicação do jornal que fale sobre o suposto tratamento.

O produto é descrito em seu site como uma “combinação de ativos que trata e cura refluxo, gastrite e H. pylori [bactéria]”. Porém, não foi encontrado registro de medicamento no site de consultas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo nome do produto, identificação ou CNPJ do fabricante.

Publicidade de suplemento alimentar que promete tratar e curar doenças gástricas. Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com a empresa responsável pelo “Reflux”, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Anvisa proíbe que suplementos sejam vendidos como tratamento

O site do “Reflux” em gotas afirma que o produto possui aval da Anvisa nos termos da RDC 27/2010 e 240/2000. As normas do Ministério da Saúde, por sua vez, ditam apenas sobre “as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário”. Nas plataformas de e-commerce, ele é vendido como “suplemento alimentar natural”, o que dispensa o registro sanitário.

O produto é vendido como suplemento alimentar em plataformas de e-commerce. Foto: Reprodução

A legislação sanitária proíbe que itens classificados como alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. “Qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular”, afirma a Anvisa. Em comunicado, a agência recomenda não utilizar suplementos alimentares que prometem agir em problemas gastrointestinais, como gastrite ou má digestão.

Segundo o médico Decio Chinzon, especialista e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), o produto “não possui subsídio ou comprovação científica para fazer a afirmação de cura para doenças”. Ele indica que a licença de alimentos não tem respaldo para vender tratamentos para refluxo, gastrite ou infecção.

A peça analisada ainda indica que os pacientes parem de usar os medicamentos “prazois”, que atuam contra úlceras no estômago ou refluxos. O especialista Chizon alerta que seguir tais recomendações pode “interferir no tratamento de condições sérias e induzir a pessoa a não seguir o diagnóstico médico”. Ele ainda frisa que informações sem comprovação científica podem colocar a saúde da população em risco.

Como lidar com postagens do tipo: é importante ficar atento com publicações nas redes sociais que prometem curas e tratamentos milagrosos ou rápidos sobre problemas de saúde. Sempre procure um médico especialista antes de iniciar o uso de produtos como esses. Além disso, é usado um trecho de vídeo de. Drauzio Varella que não combina com o áudio e uma narração robótica, indicando que se trata de uma montagem e, portanto, uma publicidade enganosa.

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