É falso que exista ‘PEC da Cachaça’; proposta fictícia fazia parte de quadro do CQC


Em 2010, programa humorístico criou emenda para incluir destilado na cesta básica com intuito de ‘testar’ parlamentares

Por Gabriel Belic
Atualização:

O que estão compartilhando: que a esquerda assinou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir cachaça na cesta básica. “Se for aprovado a liberação da maconha pela esquerda a cesta básica incluirá 600g de maconha”, diz a legenda do vídeo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Postagens compartilham um trecho do programa Custe o Que Custar (CQC), exibido em 2010, para alegar que a esquerda assinou uma proposta para incluir cachaça na Cesta Básica Nacional. Na realidade, à época, o programa humorístico criou uma PEC hipotética, que falava em acrescentar a bebida destilada na cesta básica, para “testar” parlamentares. O objetivo era analisar se deputados assinariam uma proposta sem ler o texto.

‘PEC da Cachaça’ não é verídica; proposta fictícia fazia parte de quadro do CQC Foto: Reprodução/TikTok
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Saiba mais: O vídeo utilizado nas redes sociais como “prova” de que parlamentares de esquerda teriam assinado uma PEC para incluir cachaça na cesta básica é, na realidade, um quadro do extinto programa humorístico CQC, que foi exibido pela Band entre 2008 e 2015. O trecho que circula na internet foi publicado por diversos canais no YouTube, há mais de 10 anos.

Em 2010, o CQC criou a “PEC da Cachaça”, uma Proposta de Emenda à Constituição falsa para incluir a bebida destilada na Cesta Básica Nacional. O intuito era “testar” os parlamentares e analisar se deputados apoiariam uma proposta sem ler o conteúdo. Para isso, o programa humorístico contratou uma mulher para coletar assinaturas de apoio à PEC fictícia. Em sequência, a repórter abordou os deputados que apoiaram a emenda e fez questionamentos sobre o texto.

À época, o então presidente interino da Câmara, o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), pediu um estudo à área jurídica da Casa para avaliar medidas contra o quadro do programa. A intenção de Maia era preservar a liberdade de imprensa e o direito dos parlamentares de autorizar, ou não, o uso de suas imagens.

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Nova composição da cesta básica não inclui cachaça

Em 5 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.936/2024, que dispõe sobre a “composição da cesta básica de alimentos no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar”. A regulamentação da nova cesta básica pretende evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados.

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O decreto acrescenta na cesta básica mais alimentos in natura ou minimamente processados. Agora, a cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

De acordo com o governo federal, a mudança pretende melhorar a qualidade de vida, promover a geração de renda para pequenos produtores rurais e proteger o meio ambiente. Para a nova composição da cesta básica, o decreto também estabelece que, quando possível, serão priorizados “alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar”.

Como lidar com postagens do tipo: é comum que desinformadores utilizem trechos de programas antigos para espalhar como se fosse recente. Nestes casos, é importante buscar o contexto original do vídeo compartilhado nas redes sociais. Para isso, tente fazer uma pesquisa por palavras-chave no seu buscador de preferência (aqui, a reportagem buscou por “PEC” e “cachaça”). Esta alegação também foi checada pelo Boatos.org.

O que estão compartilhando: que a esquerda assinou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir cachaça na cesta básica. “Se for aprovado a liberação da maconha pela esquerda a cesta básica incluirá 600g de maconha”, diz a legenda do vídeo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Postagens compartilham um trecho do programa Custe o Que Custar (CQC), exibido em 2010, para alegar que a esquerda assinou uma proposta para incluir cachaça na Cesta Básica Nacional. Na realidade, à época, o programa humorístico criou uma PEC hipotética, que falava em acrescentar a bebida destilada na cesta básica, para “testar” parlamentares. O objetivo era analisar se deputados assinariam uma proposta sem ler o texto.

‘PEC da Cachaça’ não é verídica; proposta fictícia fazia parte de quadro do CQC Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo utilizado nas redes sociais como “prova” de que parlamentares de esquerda teriam assinado uma PEC para incluir cachaça na cesta básica é, na realidade, um quadro do extinto programa humorístico CQC, que foi exibido pela Band entre 2008 e 2015. O trecho que circula na internet foi publicado por diversos canais no YouTube, há mais de 10 anos.

Em 2010, o CQC criou a “PEC da Cachaça”, uma Proposta de Emenda à Constituição falsa para incluir a bebida destilada na Cesta Básica Nacional. O intuito era “testar” os parlamentares e analisar se deputados apoiariam uma proposta sem ler o conteúdo. Para isso, o programa humorístico contratou uma mulher para coletar assinaturas de apoio à PEC fictícia. Em sequência, a repórter abordou os deputados que apoiaram a emenda e fez questionamentos sobre o texto.

À época, o então presidente interino da Câmara, o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), pediu um estudo à área jurídica da Casa para avaliar medidas contra o quadro do programa. A intenção de Maia era preservar a liberdade de imprensa e o direito dos parlamentares de autorizar, ou não, o uso de suas imagens.

Nova composição da cesta básica não inclui cachaça

Em 5 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.936/2024, que dispõe sobre a “composição da cesta básica de alimentos no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar”. A regulamentação da nova cesta básica pretende evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados.

O decreto acrescenta na cesta básica mais alimentos in natura ou minimamente processados. Agora, a cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

De acordo com o governo federal, a mudança pretende melhorar a qualidade de vida, promover a geração de renda para pequenos produtores rurais e proteger o meio ambiente. Para a nova composição da cesta básica, o decreto também estabelece que, quando possível, serão priorizados “alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar”.

Como lidar com postagens do tipo: é comum que desinformadores utilizem trechos de programas antigos para espalhar como se fosse recente. Nestes casos, é importante buscar o contexto original do vídeo compartilhado nas redes sociais. Para isso, tente fazer uma pesquisa por palavras-chave no seu buscador de preferência (aqui, a reportagem buscou por “PEC” e “cachaça”). Esta alegação também foi checada pelo Boatos.org.

O que estão compartilhando: que a esquerda assinou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir cachaça na cesta básica. “Se for aprovado a liberação da maconha pela esquerda a cesta básica incluirá 600g de maconha”, diz a legenda do vídeo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Postagens compartilham um trecho do programa Custe o Que Custar (CQC), exibido em 2010, para alegar que a esquerda assinou uma proposta para incluir cachaça na Cesta Básica Nacional. Na realidade, à época, o programa humorístico criou uma PEC hipotética, que falava em acrescentar a bebida destilada na cesta básica, para “testar” parlamentares. O objetivo era analisar se deputados assinariam uma proposta sem ler o texto.

‘PEC da Cachaça’ não é verídica; proposta fictícia fazia parte de quadro do CQC Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo utilizado nas redes sociais como “prova” de que parlamentares de esquerda teriam assinado uma PEC para incluir cachaça na cesta básica é, na realidade, um quadro do extinto programa humorístico CQC, que foi exibido pela Band entre 2008 e 2015. O trecho que circula na internet foi publicado por diversos canais no YouTube, há mais de 10 anos.

Em 2010, o CQC criou a “PEC da Cachaça”, uma Proposta de Emenda à Constituição falsa para incluir a bebida destilada na Cesta Básica Nacional. O intuito era “testar” os parlamentares e analisar se deputados apoiariam uma proposta sem ler o conteúdo. Para isso, o programa humorístico contratou uma mulher para coletar assinaturas de apoio à PEC fictícia. Em sequência, a repórter abordou os deputados que apoiaram a emenda e fez questionamentos sobre o texto.

À época, o então presidente interino da Câmara, o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), pediu um estudo à área jurídica da Casa para avaliar medidas contra o quadro do programa. A intenção de Maia era preservar a liberdade de imprensa e o direito dos parlamentares de autorizar, ou não, o uso de suas imagens.

Nova composição da cesta básica não inclui cachaça

Em 5 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.936/2024, que dispõe sobre a “composição da cesta básica de alimentos no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar”. A regulamentação da nova cesta básica pretende evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados.

O decreto acrescenta na cesta básica mais alimentos in natura ou minimamente processados. Agora, a cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

De acordo com o governo federal, a mudança pretende melhorar a qualidade de vida, promover a geração de renda para pequenos produtores rurais e proteger o meio ambiente. Para a nova composição da cesta básica, o decreto também estabelece que, quando possível, serão priorizados “alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar”.

Como lidar com postagens do tipo: é comum que desinformadores utilizem trechos de programas antigos para espalhar como se fosse recente. Nestes casos, é importante buscar o contexto original do vídeo compartilhado nas redes sociais. Para isso, tente fazer uma pesquisa por palavras-chave no seu buscador de preferência (aqui, a reportagem buscou por “PEC” e “cachaça”). Esta alegação também foi checada pelo Boatos.org.

O que estão compartilhando: que a esquerda assinou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir cachaça na cesta básica. “Se for aprovado a liberação da maconha pela esquerda a cesta básica incluirá 600g de maconha”, diz a legenda do vídeo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Postagens compartilham um trecho do programa Custe o Que Custar (CQC), exibido em 2010, para alegar que a esquerda assinou uma proposta para incluir cachaça na Cesta Básica Nacional. Na realidade, à época, o programa humorístico criou uma PEC hipotética, que falava em acrescentar a bebida destilada na cesta básica, para “testar” parlamentares. O objetivo era analisar se deputados assinariam uma proposta sem ler o texto.

‘PEC da Cachaça’ não é verídica; proposta fictícia fazia parte de quadro do CQC Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo utilizado nas redes sociais como “prova” de que parlamentares de esquerda teriam assinado uma PEC para incluir cachaça na cesta básica é, na realidade, um quadro do extinto programa humorístico CQC, que foi exibido pela Band entre 2008 e 2015. O trecho que circula na internet foi publicado por diversos canais no YouTube, há mais de 10 anos.

Em 2010, o CQC criou a “PEC da Cachaça”, uma Proposta de Emenda à Constituição falsa para incluir a bebida destilada na Cesta Básica Nacional. O intuito era “testar” os parlamentares e analisar se deputados apoiariam uma proposta sem ler o conteúdo. Para isso, o programa humorístico contratou uma mulher para coletar assinaturas de apoio à PEC fictícia. Em sequência, a repórter abordou os deputados que apoiaram a emenda e fez questionamentos sobre o texto.

À época, o então presidente interino da Câmara, o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), pediu um estudo à área jurídica da Casa para avaliar medidas contra o quadro do programa. A intenção de Maia era preservar a liberdade de imprensa e o direito dos parlamentares de autorizar, ou não, o uso de suas imagens.

Nova composição da cesta básica não inclui cachaça

Em 5 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.936/2024, que dispõe sobre a “composição da cesta básica de alimentos no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar”. A regulamentação da nova cesta básica pretende evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados.

O decreto acrescenta na cesta básica mais alimentos in natura ou minimamente processados. Agora, a cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

De acordo com o governo federal, a mudança pretende melhorar a qualidade de vida, promover a geração de renda para pequenos produtores rurais e proteger o meio ambiente. Para a nova composição da cesta básica, o decreto também estabelece que, quando possível, serão priorizados “alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar”.

Como lidar com postagens do tipo: é comum que desinformadores utilizem trechos de programas antigos para espalhar como se fosse recente. Nestes casos, é importante buscar o contexto original do vídeo compartilhado nas redes sociais. Para isso, tente fazer uma pesquisa por palavras-chave no seu buscador de preferência (aqui, a reportagem buscou por “PEC” e “cachaça”). Esta alegação também foi checada pelo Boatos.org.

O que estão compartilhando: que a esquerda assinou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir cachaça na cesta básica. “Se for aprovado a liberação da maconha pela esquerda a cesta básica incluirá 600g de maconha”, diz a legenda do vídeo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Postagens compartilham um trecho do programa Custe o Que Custar (CQC), exibido em 2010, para alegar que a esquerda assinou uma proposta para incluir cachaça na Cesta Básica Nacional. Na realidade, à época, o programa humorístico criou uma PEC hipotética, que falava em acrescentar a bebida destilada na cesta básica, para “testar” parlamentares. O objetivo era analisar se deputados assinariam uma proposta sem ler o texto.

‘PEC da Cachaça’ não é verídica; proposta fictícia fazia parte de quadro do CQC Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo utilizado nas redes sociais como “prova” de que parlamentares de esquerda teriam assinado uma PEC para incluir cachaça na cesta básica é, na realidade, um quadro do extinto programa humorístico CQC, que foi exibido pela Band entre 2008 e 2015. O trecho que circula na internet foi publicado por diversos canais no YouTube, há mais de 10 anos.

Em 2010, o CQC criou a “PEC da Cachaça”, uma Proposta de Emenda à Constituição falsa para incluir a bebida destilada na Cesta Básica Nacional. O intuito era “testar” os parlamentares e analisar se deputados apoiariam uma proposta sem ler o conteúdo. Para isso, o programa humorístico contratou uma mulher para coletar assinaturas de apoio à PEC fictícia. Em sequência, a repórter abordou os deputados que apoiaram a emenda e fez questionamentos sobre o texto.

À época, o então presidente interino da Câmara, o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), pediu um estudo à área jurídica da Casa para avaliar medidas contra o quadro do programa. A intenção de Maia era preservar a liberdade de imprensa e o direito dos parlamentares de autorizar, ou não, o uso de suas imagens.

Nova composição da cesta básica não inclui cachaça

Em 5 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.936/2024, que dispõe sobre a “composição da cesta básica de alimentos no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar”. A regulamentação da nova cesta básica pretende evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados.

O decreto acrescenta na cesta básica mais alimentos in natura ou minimamente processados. Agora, a cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

De acordo com o governo federal, a mudança pretende melhorar a qualidade de vida, promover a geração de renda para pequenos produtores rurais e proteger o meio ambiente. Para a nova composição da cesta básica, o decreto também estabelece que, quando possível, serão priorizados “alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar”.

Como lidar com postagens do tipo: é comum que desinformadores utilizem trechos de programas antigos para espalhar como se fosse recente. Nestes casos, é importante buscar o contexto original do vídeo compartilhado nas redes sociais. Para isso, tente fazer uma pesquisa por palavras-chave no seu buscador de preferência (aqui, a reportagem buscou por “PEC” e “cachaça”). Esta alegação também foi checada pelo Boatos.org.

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