É falso que OCDE tenha rejeitado pedido do Brasil de ingressar no grupo


Postagem mente ao comparar situação brasileira à argentina; os dois países foram convidados a se juntar à organização

Por Talita Burbulhan

O que estão compartilhando: que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) rejeitou o pedido do Brasil de ingressar no grupo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O processo de entrada do Brasil na OCDE, que teve início em junho de 2022, continua em curso. Recentemente, a organização publicou um relatório que apontava preocupação com uma decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. No entanto, isso não retirou a possibilidade do Brasil entrar no grupo.

 Foto: reprodução
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Saiba mais: Uma postagem no Tiktok comparou o Brasil à Argentina e apontou as seguintes diferenças entre os dois países: “ARGENTINA: Ganhou a Copa. Elegeu Milei. Vai entrar na OCDE. Aliança com EUA e Europa. BRASIL: Perdeu a Copa. Elegeu Lula. Foi rejeitado pela OCDE. Aliança com Irã, China e Rússia”. Em 7 dias no ar, o post acumulou 42 mil curtidas.

Brasil não foi rejeitado pela OCDE

A OCDE é uma organização internacional fundada em 1961, com a qual o Brasil dialoga, pelo menos, desde 1997. Em janeiro de 2022, tanto Brasil como Argentina foram convidados a participar do processo de adesão ao grupo. Em junho de 2022, o Brasil aprovou o roteiro para entrada na organização. A Argentina ainda não tomou esse passo no procedimento de acesso à OCDE.

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Em nota enviada por e-mail ao Verifica, o Itamaraty confirmou que a entrada do Brasil segue em análise. O ministério indicou que um grupo de trabalho foi instituído em agosto de 2023 para tratar do assunto e disse que não há previsão para a conclusão do processo.

“Recorda-se que as acessões mais recentes de países latino-americanos (Costa Rica e Colômbia) demoraram 7 anos”, destacou o órgão.

O Poder 360 identificou que o Brasil ainda não pagou a taxa de € 5 milhões cobrada anualmente pela OCDE aos países candidatos, o que sinalizaria um esfriamento do processo para integrar a organização.

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Relatório da OCDE não anulou entrada do Brasil no grupo

A alegação falsa de que o Brasil teria sido rejeitado pela OCDE surgiu nas redes sociais após a publicação, em outubro, de relatório sobre os esforços do Brasil para implementar a Convenção Contra o Suborno Transnacional.

Em 1997, a OCDE estabeleceu a Convenção Contra o Suborno Transnacional e o Brasil aderiu ao acordo em outubro de 2000.

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No dia 19 de outubro, foi publicado o documento elaborado a partir de uma visita de uma equipe da OCDE ao País em maio deste ano. Na ocasião, veio a público que os autores reabriram o relatório para incluir uma decisão de setembro do ministro do STF Dias Toffoli que anulou algumas das provas do acordo de leniência da empresa Odebrecht.

A inclusão posterior de várias menções ao assunto mostrou a preocupação da OCDE com o tema. No entanto, as críticas não determinaram o fim do processo de entrada do Brasil no grupo.

Brasil é parceiro dos EUA e UE

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Outra alegação falsa da postagem é a que compara as relações internacionais dos dois países. Ao contrário do que o conteúdo sugere, Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) são parceiros do Brasil.

Durante transmissão ao vivo no dia 21 de novembro, Lula revelou ter conversado com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para tentar fechar o acordo entre Mercosul – bloco do qual o Brasil é membro -- e União Europeia até o dia 7 de dezembro.

Em setembro, durante viagem de Lula a Nova York, Brasil e Estados Unidos lançaram parceria inédita para promover o trabalho digno. Na ocasião, o presidente brasileiro se reuniu com o americano, Joe Biden, para tratar do tema.

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Este mesmo conteúdo também foi checado pela Reuters. Em outubro de 2019, o Projeto Comprova mostrou que o atraso da entrada do Brasil na OCDE não tinha relação com “retrocessos no combate à corrupção” como algumas postagens nas redes sociais alegavam.

O Verifica entrou em contato com a OCDE, mas não obteve retorno.

O que estão compartilhando: que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) rejeitou o pedido do Brasil de ingressar no grupo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O processo de entrada do Brasil na OCDE, que teve início em junho de 2022, continua em curso. Recentemente, a organização publicou um relatório que apontava preocupação com uma decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. No entanto, isso não retirou a possibilidade do Brasil entrar no grupo.

 Foto: reprodução

Saiba mais: Uma postagem no Tiktok comparou o Brasil à Argentina e apontou as seguintes diferenças entre os dois países: “ARGENTINA: Ganhou a Copa. Elegeu Milei. Vai entrar na OCDE. Aliança com EUA e Europa. BRASIL: Perdeu a Copa. Elegeu Lula. Foi rejeitado pela OCDE. Aliança com Irã, China e Rússia”. Em 7 dias no ar, o post acumulou 42 mil curtidas.

Brasil não foi rejeitado pela OCDE

A OCDE é uma organização internacional fundada em 1961, com a qual o Brasil dialoga, pelo menos, desde 1997. Em janeiro de 2022, tanto Brasil como Argentina foram convidados a participar do processo de adesão ao grupo. Em junho de 2022, o Brasil aprovou o roteiro para entrada na organização. A Argentina ainda não tomou esse passo no procedimento de acesso à OCDE.

Em nota enviada por e-mail ao Verifica, o Itamaraty confirmou que a entrada do Brasil segue em análise. O ministério indicou que um grupo de trabalho foi instituído em agosto de 2023 para tratar do assunto e disse que não há previsão para a conclusão do processo.

“Recorda-se que as acessões mais recentes de países latino-americanos (Costa Rica e Colômbia) demoraram 7 anos”, destacou o órgão.

O Poder 360 identificou que o Brasil ainda não pagou a taxa de € 5 milhões cobrada anualmente pela OCDE aos países candidatos, o que sinalizaria um esfriamento do processo para integrar a organização.

Relatório da OCDE não anulou entrada do Brasil no grupo

A alegação falsa de que o Brasil teria sido rejeitado pela OCDE surgiu nas redes sociais após a publicação, em outubro, de relatório sobre os esforços do Brasil para implementar a Convenção Contra o Suborno Transnacional.

Em 1997, a OCDE estabeleceu a Convenção Contra o Suborno Transnacional e o Brasil aderiu ao acordo em outubro de 2000.

No dia 19 de outubro, foi publicado o documento elaborado a partir de uma visita de uma equipe da OCDE ao País em maio deste ano. Na ocasião, veio a público que os autores reabriram o relatório para incluir uma decisão de setembro do ministro do STF Dias Toffoli que anulou algumas das provas do acordo de leniência da empresa Odebrecht.

A inclusão posterior de várias menções ao assunto mostrou a preocupação da OCDE com o tema. No entanto, as críticas não determinaram o fim do processo de entrada do Brasil no grupo.

Brasil é parceiro dos EUA e UE

Outra alegação falsa da postagem é a que compara as relações internacionais dos dois países. Ao contrário do que o conteúdo sugere, Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) são parceiros do Brasil.

Durante transmissão ao vivo no dia 21 de novembro, Lula revelou ter conversado com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para tentar fechar o acordo entre Mercosul – bloco do qual o Brasil é membro -- e União Europeia até o dia 7 de dezembro.

Em setembro, durante viagem de Lula a Nova York, Brasil e Estados Unidos lançaram parceria inédita para promover o trabalho digno. Na ocasião, o presidente brasileiro se reuniu com o americano, Joe Biden, para tratar do tema.

Este mesmo conteúdo também foi checado pela Reuters. Em outubro de 2019, o Projeto Comprova mostrou que o atraso da entrada do Brasil na OCDE não tinha relação com “retrocessos no combate à corrupção” como algumas postagens nas redes sociais alegavam.

O Verifica entrou em contato com a OCDE, mas não obteve retorno.

O que estão compartilhando: que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) rejeitou o pedido do Brasil de ingressar no grupo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O processo de entrada do Brasil na OCDE, que teve início em junho de 2022, continua em curso. Recentemente, a organização publicou um relatório que apontava preocupação com uma decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. No entanto, isso não retirou a possibilidade do Brasil entrar no grupo.

 Foto: reprodução

Saiba mais: Uma postagem no Tiktok comparou o Brasil à Argentina e apontou as seguintes diferenças entre os dois países: “ARGENTINA: Ganhou a Copa. Elegeu Milei. Vai entrar na OCDE. Aliança com EUA e Europa. BRASIL: Perdeu a Copa. Elegeu Lula. Foi rejeitado pela OCDE. Aliança com Irã, China e Rússia”. Em 7 dias no ar, o post acumulou 42 mil curtidas.

Brasil não foi rejeitado pela OCDE

A OCDE é uma organização internacional fundada em 1961, com a qual o Brasil dialoga, pelo menos, desde 1997. Em janeiro de 2022, tanto Brasil como Argentina foram convidados a participar do processo de adesão ao grupo. Em junho de 2022, o Brasil aprovou o roteiro para entrada na organização. A Argentina ainda não tomou esse passo no procedimento de acesso à OCDE.

Em nota enviada por e-mail ao Verifica, o Itamaraty confirmou que a entrada do Brasil segue em análise. O ministério indicou que um grupo de trabalho foi instituído em agosto de 2023 para tratar do assunto e disse que não há previsão para a conclusão do processo.

“Recorda-se que as acessões mais recentes de países latino-americanos (Costa Rica e Colômbia) demoraram 7 anos”, destacou o órgão.

O Poder 360 identificou que o Brasil ainda não pagou a taxa de € 5 milhões cobrada anualmente pela OCDE aos países candidatos, o que sinalizaria um esfriamento do processo para integrar a organização.

Relatório da OCDE não anulou entrada do Brasil no grupo

A alegação falsa de que o Brasil teria sido rejeitado pela OCDE surgiu nas redes sociais após a publicação, em outubro, de relatório sobre os esforços do Brasil para implementar a Convenção Contra o Suborno Transnacional.

Em 1997, a OCDE estabeleceu a Convenção Contra o Suborno Transnacional e o Brasil aderiu ao acordo em outubro de 2000.

No dia 19 de outubro, foi publicado o documento elaborado a partir de uma visita de uma equipe da OCDE ao País em maio deste ano. Na ocasião, veio a público que os autores reabriram o relatório para incluir uma decisão de setembro do ministro do STF Dias Toffoli que anulou algumas das provas do acordo de leniência da empresa Odebrecht.

A inclusão posterior de várias menções ao assunto mostrou a preocupação da OCDE com o tema. No entanto, as críticas não determinaram o fim do processo de entrada do Brasil no grupo.

Brasil é parceiro dos EUA e UE

Outra alegação falsa da postagem é a que compara as relações internacionais dos dois países. Ao contrário do que o conteúdo sugere, Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) são parceiros do Brasil.

Durante transmissão ao vivo no dia 21 de novembro, Lula revelou ter conversado com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para tentar fechar o acordo entre Mercosul – bloco do qual o Brasil é membro -- e União Europeia até o dia 7 de dezembro.

Em setembro, durante viagem de Lula a Nova York, Brasil e Estados Unidos lançaram parceria inédita para promover o trabalho digno. Na ocasião, o presidente brasileiro se reuniu com o americano, Joe Biden, para tratar do tema.

Este mesmo conteúdo também foi checado pela Reuters. Em outubro de 2019, o Projeto Comprova mostrou que o atraso da entrada do Brasil na OCDE não tinha relação com “retrocessos no combate à corrupção” como algumas postagens nas redes sociais alegavam.

O Verifica entrou em contato com a OCDE, mas não obteve retorno.

O que estão compartilhando: que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) rejeitou o pedido do Brasil de ingressar no grupo.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O processo de entrada do Brasil na OCDE, que teve início em junho de 2022, continua em curso. Recentemente, a organização publicou um relatório que apontava preocupação com uma decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. No entanto, isso não retirou a possibilidade do Brasil entrar no grupo.

 Foto: reprodução

Saiba mais: Uma postagem no Tiktok comparou o Brasil à Argentina e apontou as seguintes diferenças entre os dois países: “ARGENTINA: Ganhou a Copa. Elegeu Milei. Vai entrar na OCDE. Aliança com EUA e Europa. BRASIL: Perdeu a Copa. Elegeu Lula. Foi rejeitado pela OCDE. Aliança com Irã, China e Rússia”. Em 7 dias no ar, o post acumulou 42 mil curtidas.

Brasil não foi rejeitado pela OCDE

A OCDE é uma organização internacional fundada em 1961, com a qual o Brasil dialoga, pelo menos, desde 1997. Em janeiro de 2022, tanto Brasil como Argentina foram convidados a participar do processo de adesão ao grupo. Em junho de 2022, o Brasil aprovou o roteiro para entrada na organização. A Argentina ainda não tomou esse passo no procedimento de acesso à OCDE.

Em nota enviada por e-mail ao Verifica, o Itamaraty confirmou que a entrada do Brasil segue em análise. O ministério indicou que um grupo de trabalho foi instituído em agosto de 2023 para tratar do assunto e disse que não há previsão para a conclusão do processo.

“Recorda-se que as acessões mais recentes de países latino-americanos (Costa Rica e Colômbia) demoraram 7 anos”, destacou o órgão.

O Poder 360 identificou que o Brasil ainda não pagou a taxa de € 5 milhões cobrada anualmente pela OCDE aos países candidatos, o que sinalizaria um esfriamento do processo para integrar a organização.

Relatório da OCDE não anulou entrada do Brasil no grupo

A alegação falsa de que o Brasil teria sido rejeitado pela OCDE surgiu nas redes sociais após a publicação, em outubro, de relatório sobre os esforços do Brasil para implementar a Convenção Contra o Suborno Transnacional.

Em 1997, a OCDE estabeleceu a Convenção Contra o Suborno Transnacional e o Brasil aderiu ao acordo em outubro de 2000.

No dia 19 de outubro, foi publicado o documento elaborado a partir de uma visita de uma equipe da OCDE ao País em maio deste ano. Na ocasião, veio a público que os autores reabriram o relatório para incluir uma decisão de setembro do ministro do STF Dias Toffoli que anulou algumas das provas do acordo de leniência da empresa Odebrecht.

A inclusão posterior de várias menções ao assunto mostrou a preocupação da OCDE com o tema. No entanto, as críticas não determinaram o fim do processo de entrada do Brasil no grupo.

Brasil é parceiro dos EUA e UE

Outra alegação falsa da postagem é a que compara as relações internacionais dos dois países. Ao contrário do que o conteúdo sugere, Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) são parceiros do Brasil.

Durante transmissão ao vivo no dia 21 de novembro, Lula revelou ter conversado com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para tentar fechar o acordo entre Mercosul – bloco do qual o Brasil é membro -- e União Europeia até o dia 7 de dezembro.

Em setembro, durante viagem de Lula a Nova York, Brasil e Estados Unidos lançaram parceria inédita para promover o trabalho digno. Na ocasião, o presidente brasileiro se reuniu com o americano, Joe Biden, para tratar do tema.

Este mesmo conteúdo também foi checado pela Reuters. Em outubro de 2019, o Projeto Comprova mostrou que o atraso da entrada do Brasil na OCDE não tinha relação com “retrocessos no combate à corrupção” como algumas postagens nas redes sociais alegavam.

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