É falso que PIB tenha crescido mais na atual gestão de Lula que na de Bolsonaro


IBGE indicou avanço de 2,7% no primeiro semestre de 2023 e de 5,8% nos quatro anos anteriores

Por Luciana Marschall

O que estão compartilhando: que em apenas oito meses do governo Lula o Brasil cresceu mais que nos quatro anos de Bolsonaro.

O Estadão investigou e concluiu que: é falso. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 5,8% durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e 2,7% nos primeiros seis meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Postagens no Instagram inserem uma legenda falsa sobre uma notícia da CNN Brasil sobre o crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023.

De acordo com o IBGE, o PIB cresceu 5,8% durante a gestão de Bolsonaro e 2,7% nos primeiros seis meses do governo Lula. Foto: Reprodução
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Saiba mais: Postagens no Instagram mostram um trecho do programa Live CNN, da CNN Brasil, exibido em 1º de setembro, em que a analista de economia Elaine Bast comenta o crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023, segundo dados do IBGE. Uma legenda sobre as imagens diz que “em apenas 8 meses o Brasil cresceu mais que nos 4 anos de Bolsonaro”. Porém, na notícia veiculada pelo noticiário não é feita qualquer associação neste sentido e a alegação não é verdadeira.

Conforme noticiou o Estadão, o PIB cresceu 0,9% na comparação com os três primeiros meses deste ano, puxado pela indústria e pelo setor de serviços. O dado foi divulgado pelo IBGE em 1º de setembro. Já em relação ao primeiro trimestre, o instituto revisou o avanço da economia brasileira de 1,9% para 1,8%. Assim, o País acumula um crescimento de 2,7% nos primeiros seis meses de 2023, segundo os dados disponibilizados até o momento.

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Ao contrário do que afirmam as postagens, o crescimento desses seis meses é menor do que o registrado em quatro anos do governo Bolsonaro. De acordo com o IBGE, o PIB fechou 2019, primeiro ano do governo dele, com crescimento de 1,2%. Já em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, houve recuo de 3,3%. No ano seguinte, 2021, houve recuperação e o PIB voltou a crescer, desta vez em 5%, após revisão do cálculo pelo IBGE. Em 2022, último ano de Bolsonaro na presidência, foi registrado novo crescimento, de 2,9%. O avanço, durante os quatro anos de governo, somou 5,8% – contra os 2,7% de Lula até agora. Para comparação, o primeiro semestre do governo Bolsonaro teve alta de 0,7% no PIB.

O PIB é um indicador para medir a atividade econômica do País e pode ser calculado pelo IBGE de duas formas. A primeira delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do Brasil, em que entram os resultados de indústria, serviços e agropecuária. A outra é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas, em que são considerados o consumo das famílias, do governo, os investimentos e a soma das exportações e das importações.

Esse conteúdo também foi verificado por Aos Fatos.

O que estão compartilhando: que em apenas oito meses do governo Lula o Brasil cresceu mais que nos quatro anos de Bolsonaro.

O Estadão investigou e concluiu que: é falso. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 5,8% durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e 2,7% nos primeiros seis meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Postagens no Instagram inserem uma legenda falsa sobre uma notícia da CNN Brasil sobre o crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023.

De acordo com o IBGE, o PIB cresceu 5,8% durante a gestão de Bolsonaro e 2,7% nos primeiros seis meses do governo Lula. Foto: Reprodução

Saiba mais: Postagens no Instagram mostram um trecho do programa Live CNN, da CNN Brasil, exibido em 1º de setembro, em que a analista de economia Elaine Bast comenta o crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023, segundo dados do IBGE. Uma legenda sobre as imagens diz que “em apenas 8 meses o Brasil cresceu mais que nos 4 anos de Bolsonaro”. Porém, na notícia veiculada pelo noticiário não é feita qualquer associação neste sentido e a alegação não é verdadeira.

Conforme noticiou o Estadão, o PIB cresceu 0,9% na comparação com os três primeiros meses deste ano, puxado pela indústria e pelo setor de serviços. O dado foi divulgado pelo IBGE em 1º de setembro. Já em relação ao primeiro trimestre, o instituto revisou o avanço da economia brasileira de 1,9% para 1,8%. Assim, o País acumula um crescimento de 2,7% nos primeiros seis meses de 2023, segundo os dados disponibilizados até o momento.

Ao contrário do que afirmam as postagens, o crescimento desses seis meses é menor do que o registrado em quatro anos do governo Bolsonaro. De acordo com o IBGE, o PIB fechou 2019, primeiro ano do governo dele, com crescimento de 1,2%. Já em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, houve recuo de 3,3%. No ano seguinte, 2021, houve recuperação e o PIB voltou a crescer, desta vez em 5%, após revisão do cálculo pelo IBGE. Em 2022, último ano de Bolsonaro na presidência, foi registrado novo crescimento, de 2,9%. O avanço, durante os quatro anos de governo, somou 5,8% – contra os 2,7% de Lula até agora. Para comparação, o primeiro semestre do governo Bolsonaro teve alta de 0,7% no PIB.

O PIB é um indicador para medir a atividade econômica do País e pode ser calculado pelo IBGE de duas formas. A primeira delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do Brasil, em que entram os resultados de indústria, serviços e agropecuária. A outra é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas, em que são considerados o consumo das famílias, do governo, os investimentos e a soma das exportações e das importações.

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O que estão compartilhando: que em apenas oito meses do governo Lula o Brasil cresceu mais que nos quatro anos de Bolsonaro.

O Estadão investigou e concluiu que: é falso. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 5,8% durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e 2,7% nos primeiros seis meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Postagens no Instagram inserem uma legenda falsa sobre uma notícia da CNN Brasil sobre o crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023.

De acordo com o IBGE, o PIB cresceu 5,8% durante a gestão de Bolsonaro e 2,7% nos primeiros seis meses do governo Lula. Foto: Reprodução

Saiba mais: Postagens no Instagram mostram um trecho do programa Live CNN, da CNN Brasil, exibido em 1º de setembro, em que a analista de economia Elaine Bast comenta o crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023, segundo dados do IBGE. Uma legenda sobre as imagens diz que “em apenas 8 meses o Brasil cresceu mais que nos 4 anos de Bolsonaro”. Porém, na notícia veiculada pelo noticiário não é feita qualquer associação neste sentido e a alegação não é verdadeira.

Conforme noticiou o Estadão, o PIB cresceu 0,9% na comparação com os três primeiros meses deste ano, puxado pela indústria e pelo setor de serviços. O dado foi divulgado pelo IBGE em 1º de setembro. Já em relação ao primeiro trimestre, o instituto revisou o avanço da economia brasileira de 1,9% para 1,8%. Assim, o País acumula um crescimento de 2,7% nos primeiros seis meses de 2023, segundo os dados disponibilizados até o momento.

Ao contrário do que afirmam as postagens, o crescimento desses seis meses é menor do que o registrado em quatro anos do governo Bolsonaro. De acordo com o IBGE, o PIB fechou 2019, primeiro ano do governo dele, com crescimento de 1,2%. Já em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, houve recuo de 3,3%. No ano seguinte, 2021, houve recuperação e o PIB voltou a crescer, desta vez em 5%, após revisão do cálculo pelo IBGE. Em 2022, último ano de Bolsonaro na presidência, foi registrado novo crescimento, de 2,9%. O avanço, durante os quatro anos de governo, somou 5,8% – contra os 2,7% de Lula até agora. Para comparação, o primeiro semestre do governo Bolsonaro teve alta de 0,7% no PIB.

O PIB é um indicador para medir a atividade econômica do País e pode ser calculado pelo IBGE de duas formas. A primeira delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do Brasil, em que entram os resultados de indústria, serviços e agropecuária. A outra é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas, em que são considerados o consumo das famílias, do governo, os investimentos e a soma das exportações e das importações.

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