É falso tuíte atribuído a Lula que sugere 'desmilitarizar, despolitizar e desarmar' polícias


Texto de montagem tem fonte gráfica diferente do Twitter; última menção do presidente eleito às polícias foi em 2018

Por Rebecca Crepaldi

É montagem um tuíte atribuído ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele supostamente anuncia que em seu "primeiro pacote de ações" ele irá "desmilitarizar, despolitizar e desarmar" as polícias. A falsa declaração diz que policiais devem "servir o Brasil e não organizações bolsonaristas". Não há postagens como essa na rede social de Lula. A foto e o nome de usuário são iguais aos utilizados pelo político no Twitter, mas é possível perceber que a fonte gráfica do texto é diferente da usada pela plataforma. Não há registro de uma publicação de Lula com esse teor em nenhum veículo da mídia profissional.

 

O Estadão Verifica usou a busca avançada na plataforma de monitoramento TweetDeck para encontrar todas as vezes em que a conta de Lula (@LulaOficial) usou o termo 'polícias'. A última vez em que isso ocorreu foi em 22 de agosto de 2018, quando ele disse que o plano de governo do então candidato à Presidência Fernando Haddad iria federalizar alguns crimes para que "as polícias civil e militar possam cuidar dos crimes contra a vida".

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Já o termo 'polícia' foi citado em 28 de outubro de 2022, quando ele lembrou o ataque de Roberto Jefferson com tiros e granadas contra a Polícia Federal.

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Não é incomum que usuários façam capturas de tela de postagens antes que seus autores as deletem, mas neste caso o tuíte falso usa uma fonte gráfica diferente da do Twitter. Observe como seria a aparência do tuíte caso tivesse sido realmente publicado na rede social. As diferenças podem ser notadas na palavra "organizações", que tem o "g", o "ç" e o til grafados diferentemente. 

 

Plano de governo não cita 'desmilitarização'

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O plano de governo de Lula está disponível no site DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento não há nenhuma menção dos termos 'desmilitarizar', 'desmilitarização', 'desarmamento', 'despolitizar' ou 'despolitização'.

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Sobre a segurança pública, a campanha de Lula informou que priorizará "políticas públicas interfederativas e intersetoriais pautadas pela valorização da vida e da integridade física, pela articulação entre prevenção e uso qualificado da ação policial, pela transparência e pela participação social". Fala também em "modernização das instituições de segurança e das carreiras policiais", aprimoramento da capacitação dos agentes e melhorias nos mecanismos de controle para combater a violência policial.

No último debate presidencial antes do segundo turno, Lula lembrou a sua política de desarmamento da população civil. Já no primeiro discurso após ser eleito Presidente, em um hotel na cidade de São Paulo, Lula disse que é hora de baixar as armas, em referência às medidas adotadas por Jair Bolsonaro para facilitar o acesso a armas pelos cidadãos civis. "Armas matam. E nós escolhemos a vida."

É montagem um tuíte atribuído ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele supostamente anuncia que em seu "primeiro pacote de ações" ele irá "desmilitarizar, despolitizar e desarmar" as polícias. A falsa declaração diz que policiais devem "servir o Brasil e não organizações bolsonaristas". Não há postagens como essa na rede social de Lula. A foto e o nome de usuário são iguais aos utilizados pelo político no Twitter, mas é possível perceber que a fonte gráfica do texto é diferente da usada pela plataforma. Não há registro de uma publicação de Lula com esse teor em nenhum veículo da mídia profissional.

 

O Estadão Verifica usou a busca avançada na plataforma de monitoramento TweetDeck para encontrar todas as vezes em que a conta de Lula (@LulaOficial) usou o termo 'polícias'. A última vez em que isso ocorreu foi em 22 de agosto de 2018, quando ele disse que o plano de governo do então candidato à Presidência Fernando Haddad iria federalizar alguns crimes para que "as polícias civil e militar possam cuidar dos crimes contra a vida".

Já o termo 'polícia' foi citado em 28 de outubro de 2022, quando ele lembrou o ataque de Roberto Jefferson com tiros e granadas contra a Polícia Federal.

 

Não é incomum que usuários façam capturas de tela de postagens antes que seus autores as deletem, mas neste caso o tuíte falso usa uma fonte gráfica diferente da do Twitter. Observe como seria a aparência do tuíte caso tivesse sido realmente publicado na rede social. As diferenças podem ser notadas na palavra "organizações", que tem o "g", o "ç" e o til grafados diferentemente. 

 

Plano de governo não cita 'desmilitarização'

O plano de governo de Lula está disponível no site DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento não há nenhuma menção dos termos 'desmilitarizar', 'desmilitarização', 'desarmamento', 'despolitizar' ou 'despolitização'.

Sobre a segurança pública, a campanha de Lula informou que priorizará "políticas públicas interfederativas e intersetoriais pautadas pela valorização da vida e da integridade física, pela articulação entre prevenção e uso qualificado da ação policial, pela transparência e pela participação social". Fala também em "modernização das instituições de segurança e das carreiras policiais", aprimoramento da capacitação dos agentes e melhorias nos mecanismos de controle para combater a violência policial.

No último debate presidencial antes do segundo turno, Lula lembrou a sua política de desarmamento da população civil. Já no primeiro discurso após ser eleito Presidente, em um hotel na cidade de São Paulo, Lula disse que é hora de baixar as armas, em referência às medidas adotadas por Jair Bolsonaro para facilitar o acesso a armas pelos cidadãos civis. "Armas matam. E nós escolhemos a vida."

É montagem um tuíte atribuído ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele supostamente anuncia que em seu "primeiro pacote de ações" ele irá "desmilitarizar, despolitizar e desarmar" as polícias. A falsa declaração diz que policiais devem "servir o Brasil e não organizações bolsonaristas". Não há postagens como essa na rede social de Lula. A foto e o nome de usuário são iguais aos utilizados pelo político no Twitter, mas é possível perceber que a fonte gráfica do texto é diferente da usada pela plataforma. Não há registro de uma publicação de Lula com esse teor em nenhum veículo da mídia profissional.

 

O Estadão Verifica usou a busca avançada na plataforma de monitoramento TweetDeck para encontrar todas as vezes em que a conta de Lula (@LulaOficial) usou o termo 'polícias'. A última vez em que isso ocorreu foi em 22 de agosto de 2018, quando ele disse que o plano de governo do então candidato à Presidência Fernando Haddad iria federalizar alguns crimes para que "as polícias civil e militar possam cuidar dos crimes contra a vida".

Já o termo 'polícia' foi citado em 28 de outubro de 2022, quando ele lembrou o ataque de Roberto Jefferson com tiros e granadas contra a Polícia Federal.

 

Não é incomum que usuários façam capturas de tela de postagens antes que seus autores as deletem, mas neste caso o tuíte falso usa uma fonte gráfica diferente da do Twitter. Observe como seria a aparência do tuíte caso tivesse sido realmente publicado na rede social. As diferenças podem ser notadas na palavra "organizações", que tem o "g", o "ç" e o til grafados diferentemente. 

 

Plano de governo não cita 'desmilitarização'

O plano de governo de Lula está disponível no site DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento não há nenhuma menção dos termos 'desmilitarizar', 'desmilitarização', 'desarmamento', 'despolitizar' ou 'despolitização'.

Sobre a segurança pública, a campanha de Lula informou que priorizará "políticas públicas interfederativas e intersetoriais pautadas pela valorização da vida e da integridade física, pela articulação entre prevenção e uso qualificado da ação policial, pela transparência e pela participação social". Fala também em "modernização das instituições de segurança e das carreiras policiais", aprimoramento da capacitação dos agentes e melhorias nos mecanismos de controle para combater a violência policial.

No último debate presidencial antes do segundo turno, Lula lembrou a sua política de desarmamento da população civil. Já no primeiro discurso após ser eleito Presidente, em um hotel na cidade de São Paulo, Lula disse que é hora de baixar as armas, em referência às medidas adotadas por Jair Bolsonaro para facilitar o acesso a armas pelos cidadãos civis. "Armas matam. E nós escolhemos a vida."

É montagem um tuíte atribuído ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele supostamente anuncia que em seu "primeiro pacote de ações" ele irá "desmilitarizar, despolitizar e desarmar" as polícias. A falsa declaração diz que policiais devem "servir o Brasil e não organizações bolsonaristas". Não há postagens como essa na rede social de Lula. A foto e o nome de usuário são iguais aos utilizados pelo político no Twitter, mas é possível perceber que a fonte gráfica do texto é diferente da usada pela plataforma. Não há registro de uma publicação de Lula com esse teor em nenhum veículo da mídia profissional.

 

O Estadão Verifica usou a busca avançada na plataforma de monitoramento TweetDeck para encontrar todas as vezes em que a conta de Lula (@LulaOficial) usou o termo 'polícias'. A última vez em que isso ocorreu foi em 22 de agosto de 2018, quando ele disse que o plano de governo do então candidato à Presidência Fernando Haddad iria federalizar alguns crimes para que "as polícias civil e militar possam cuidar dos crimes contra a vida".

Já o termo 'polícia' foi citado em 28 de outubro de 2022, quando ele lembrou o ataque de Roberto Jefferson com tiros e granadas contra a Polícia Federal.

 

Não é incomum que usuários façam capturas de tela de postagens antes que seus autores as deletem, mas neste caso o tuíte falso usa uma fonte gráfica diferente da do Twitter. Observe como seria a aparência do tuíte caso tivesse sido realmente publicado na rede social. As diferenças podem ser notadas na palavra "organizações", que tem o "g", o "ç" e o til grafados diferentemente. 

 

Plano de governo não cita 'desmilitarização'

O plano de governo de Lula está disponível no site DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento não há nenhuma menção dos termos 'desmilitarizar', 'desmilitarização', 'desarmamento', 'despolitizar' ou 'despolitização'.

Sobre a segurança pública, a campanha de Lula informou que priorizará "políticas públicas interfederativas e intersetoriais pautadas pela valorização da vida e da integridade física, pela articulação entre prevenção e uso qualificado da ação policial, pela transparência e pela participação social". Fala também em "modernização das instituições de segurança e das carreiras policiais", aprimoramento da capacitação dos agentes e melhorias nos mecanismos de controle para combater a violência policial.

No último debate presidencial antes do segundo turno, Lula lembrou a sua política de desarmamento da população civil. Já no primeiro discurso após ser eleito Presidente, em um hotel na cidade de São Paulo, Lula disse que é hora de baixar as armas, em referência às medidas adotadas por Jair Bolsonaro para facilitar o acesso a armas pelos cidadãos civis. "Armas matam. E nós escolhemos a vida."

É montagem um tuíte atribuído ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele supostamente anuncia que em seu "primeiro pacote de ações" ele irá "desmilitarizar, despolitizar e desarmar" as polícias. A falsa declaração diz que policiais devem "servir o Brasil e não organizações bolsonaristas". Não há postagens como essa na rede social de Lula. A foto e o nome de usuário são iguais aos utilizados pelo político no Twitter, mas é possível perceber que a fonte gráfica do texto é diferente da usada pela plataforma. Não há registro de uma publicação de Lula com esse teor em nenhum veículo da mídia profissional.

 

O Estadão Verifica usou a busca avançada na plataforma de monitoramento TweetDeck para encontrar todas as vezes em que a conta de Lula (@LulaOficial) usou o termo 'polícias'. A última vez em que isso ocorreu foi em 22 de agosto de 2018, quando ele disse que o plano de governo do então candidato à Presidência Fernando Haddad iria federalizar alguns crimes para que "as polícias civil e militar possam cuidar dos crimes contra a vida".

Já o termo 'polícia' foi citado em 28 de outubro de 2022, quando ele lembrou o ataque de Roberto Jefferson com tiros e granadas contra a Polícia Federal.

 

Não é incomum que usuários façam capturas de tela de postagens antes que seus autores as deletem, mas neste caso o tuíte falso usa uma fonte gráfica diferente da do Twitter. Observe como seria a aparência do tuíte caso tivesse sido realmente publicado na rede social. As diferenças podem ser notadas na palavra "organizações", que tem o "g", o "ç" e o til grafados diferentemente. 

 

Plano de governo não cita 'desmilitarização'

O plano de governo de Lula está disponível no site DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento não há nenhuma menção dos termos 'desmilitarizar', 'desmilitarização', 'desarmamento', 'despolitizar' ou 'despolitização'.

Sobre a segurança pública, a campanha de Lula informou que priorizará "políticas públicas interfederativas e intersetoriais pautadas pela valorização da vida e da integridade física, pela articulação entre prevenção e uso qualificado da ação policial, pela transparência e pela participação social". Fala também em "modernização das instituições de segurança e das carreiras policiais", aprimoramento da capacitação dos agentes e melhorias nos mecanismos de controle para combater a violência policial.

No último debate presidencial antes do segundo turno, Lula lembrou a sua política de desarmamento da população civil. Já no primeiro discurso após ser eleito Presidente, em um hotel na cidade de São Paulo, Lula disse que é hora de baixar as armas, em referência às medidas adotadas por Jair Bolsonaro para facilitar o acesso a armas pelos cidadãos civis. "Armas matam. E nós escolhemos a vida."

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