Postagem distorce notícia de emissora para sugerir ação de infiltrados em atos de vandalismo


Campanha de desinformação nas redes tenta separar apoiadores do ex-presidente Bolsonaro de destruição em Brasília

Por Pedro Prata

É falso que a emissora CNN tenha noticiado que “a esquerda estava pagando black blocks” para causar vandalismo no protesto de bolsonaristas, em Brasília. Um vídeo distorce o teor de uma reportagem do canal de televisão que citava a possibilidade de manifestantes terem sido pagos. Não há menção a infiltrados. Uma campanha de desinformação tenta dissociar os apoiadores de Jair Bolsonaro da destruição das sedes dos Três Poderes.

Reportagem da CNN sobre possível financiamento de manifestantes é distorcida em campanha de desinformação.  Foto: Reprodução

O conteúdo enganoso compartilha um trecho recortado do telejornal CNN 360°. A jornalista Daniela Lima narra o relato do senador Otto Alencar (PSD-BA) sobre uma conversa que ele teve com um agente da Polícia Legislativa que atuou no dia dos protestos. O policial teria dito que ouviu um manifestantes fazer uma chamada de vídeo e dizer “Terminei o serviço, pode fazer o Pix”. Ainda segundo o senador, o Congresso deve instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os financiadores do movimento.

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Daniela Lima não faz nenhuma menção sobre suspeitas de haverem infiltrados entre as pessoas que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal. Confira o vídeo original a seguir:

A tese de que as cenas de violência teriam sido feitas por infiltrados é compartilhada por apoiadores de Bolsonaro, mas até o momento, não há indícios de que isso seja verdade. Não há nenhum informe de que os órgãos policiais estejam seguindo essa linha de investigação. Atualmente, os investigadores já identificaram financiadores dos ataques em ao menos dez estados. A Procuradoria-Geral da República pediu a inclusão de três deputados bolsonaristas nas investigações para saber se eles instigaram, por meio das redes sociais, a atuação dos vândalos.

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Como o Estadão mostrou, trocas de mensagens e vídeos em redes sociais mostram que o ataque foi premeditado em grupos bolsonaristas. O Estadão Verifica mostrou que um vídeo viral usa fotos de presos de El Salvador para alegar existência de ‘infiltrados’ em atos terroristas. Outro alega erroneamente que o sobrinho de um deputado petista estaria no protesto.

Esse conteúdo também foi checado por UOL Confere.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que a emissora CNN tenha noticiado que “a esquerda estava pagando black blocks” para causar vandalismo no protesto de bolsonaristas, em Brasília. Um vídeo distorce o teor de uma reportagem do canal de televisão que citava a possibilidade de manifestantes terem sido pagos. Não há menção a infiltrados. Uma campanha de desinformação tenta dissociar os apoiadores de Jair Bolsonaro da destruição das sedes dos Três Poderes.

Reportagem da CNN sobre possível financiamento de manifestantes é distorcida em campanha de desinformação.  Foto: Reprodução

O conteúdo enganoso compartilha um trecho recortado do telejornal CNN 360°. A jornalista Daniela Lima narra o relato do senador Otto Alencar (PSD-BA) sobre uma conversa que ele teve com um agente da Polícia Legislativa que atuou no dia dos protestos. O policial teria dito que ouviu um manifestantes fazer uma chamada de vídeo e dizer “Terminei o serviço, pode fazer o Pix”. Ainda segundo o senador, o Congresso deve instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os financiadores do movimento.

Daniela Lima não faz nenhuma menção sobre suspeitas de haverem infiltrados entre as pessoas que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal. Confira o vídeo original a seguir:

A tese de que as cenas de violência teriam sido feitas por infiltrados é compartilhada por apoiadores de Bolsonaro, mas até o momento, não há indícios de que isso seja verdade. Não há nenhum informe de que os órgãos policiais estejam seguindo essa linha de investigação. Atualmente, os investigadores já identificaram financiadores dos ataques em ao menos dez estados. A Procuradoria-Geral da República pediu a inclusão de três deputados bolsonaristas nas investigações para saber se eles instigaram, por meio das redes sociais, a atuação dos vândalos.

Como o Estadão mostrou, trocas de mensagens e vídeos em redes sociais mostram que o ataque foi premeditado em grupos bolsonaristas. O Estadão Verifica mostrou que um vídeo viral usa fotos de presos de El Salvador para alegar existência de ‘infiltrados’ em atos terroristas. Outro alega erroneamente que o sobrinho de um deputado petista estaria no protesto.

Esse conteúdo também foi checado por UOL Confere.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que a emissora CNN tenha noticiado que “a esquerda estava pagando black blocks” para causar vandalismo no protesto de bolsonaristas, em Brasília. Um vídeo distorce o teor de uma reportagem do canal de televisão que citava a possibilidade de manifestantes terem sido pagos. Não há menção a infiltrados. Uma campanha de desinformação tenta dissociar os apoiadores de Jair Bolsonaro da destruição das sedes dos Três Poderes.

Reportagem da CNN sobre possível financiamento de manifestantes é distorcida em campanha de desinformação.  Foto: Reprodução

O conteúdo enganoso compartilha um trecho recortado do telejornal CNN 360°. A jornalista Daniela Lima narra o relato do senador Otto Alencar (PSD-BA) sobre uma conversa que ele teve com um agente da Polícia Legislativa que atuou no dia dos protestos. O policial teria dito que ouviu um manifestantes fazer uma chamada de vídeo e dizer “Terminei o serviço, pode fazer o Pix”. Ainda segundo o senador, o Congresso deve instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os financiadores do movimento.

Daniela Lima não faz nenhuma menção sobre suspeitas de haverem infiltrados entre as pessoas que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal. Confira o vídeo original a seguir:

A tese de que as cenas de violência teriam sido feitas por infiltrados é compartilhada por apoiadores de Bolsonaro, mas até o momento, não há indícios de que isso seja verdade. Não há nenhum informe de que os órgãos policiais estejam seguindo essa linha de investigação. Atualmente, os investigadores já identificaram financiadores dos ataques em ao menos dez estados. A Procuradoria-Geral da República pediu a inclusão de três deputados bolsonaristas nas investigações para saber se eles instigaram, por meio das redes sociais, a atuação dos vândalos.

Como o Estadão mostrou, trocas de mensagens e vídeos em redes sociais mostram que o ataque foi premeditado em grupos bolsonaristas. O Estadão Verifica mostrou que um vídeo viral usa fotos de presos de El Salvador para alegar existência de ‘infiltrados’ em atos terroristas. Outro alega erroneamente que o sobrinho de um deputado petista estaria no protesto.

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Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que a emissora CNN tenha noticiado que “a esquerda estava pagando black blocks” para causar vandalismo no protesto de bolsonaristas, em Brasília. Um vídeo distorce o teor de uma reportagem do canal de televisão que citava a possibilidade de manifestantes terem sido pagos. Não há menção a infiltrados. Uma campanha de desinformação tenta dissociar os apoiadores de Jair Bolsonaro da destruição das sedes dos Três Poderes.

Reportagem da CNN sobre possível financiamento de manifestantes é distorcida em campanha de desinformação.  Foto: Reprodução

O conteúdo enganoso compartilha um trecho recortado do telejornal CNN 360°. A jornalista Daniela Lima narra o relato do senador Otto Alencar (PSD-BA) sobre uma conversa que ele teve com um agente da Polícia Legislativa que atuou no dia dos protestos. O policial teria dito que ouviu um manifestantes fazer uma chamada de vídeo e dizer “Terminei o serviço, pode fazer o Pix”. Ainda segundo o senador, o Congresso deve instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os financiadores do movimento.

Daniela Lima não faz nenhuma menção sobre suspeitas de haverem infiltrados entre as pessoas que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal. Confira o vídeo original a seguir:

A tese de que as cenas de violência teriam sido feitas por infiltrados é compartilhada por apoiadores de Bolsonaro, mas até o momento, não há indícios de que isso seja verdade. Não há nenhum informe de que os órgãos policiais estejam seguindo essa linha de investigação. Atualmente, os investigadores já identificaram financiadores dos ataques em ao menos dez estados. A Procuradoria-Geral da República pediu a inclusão de três deputados bolsonaristas nas investigações para saber se eles instigaram, por meio das redes sociais, a atuação dos vândalos.

Como o Estadão mostrou, trocas de mensagens e vídeos em redes sociais mostram que o ataque foi premeditado em grupos bolsonaristas. O Estadão Verifica mostrou que um vídeo viral usa fotos de presos de El Salvador para alegar existência de ‘infiltrados’ em atos terroristas. Outro alega erroneamente que o sobrinho de um deputado petista estaria no protesto.

Esse conteúdo também foi checado por UOL Confere.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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