Bombeiros citados em vídeo não pararam resgates após saída do Exército; equipe foi para outro local


Postagem viral no Instagram se refere a um caso específico, em que integrantes da Força foram remanejados de um ponto de ajuda a outro

Por Gabriela Meireles

O que estão compartilhando: vídeo em que uma médica afirma que o Exército abandonaria um acampamento no bairro Humaitá, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela diz que a saída dos soldados deixaria o local desprotegido. A legenda afirma: “O Exército quer levar a barraca que os bombeiros resgatistas estão alojados (...) as cargas e donativos podem ser saqueados!”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto à postagem. O acampamento no bairro Humaitá foi transferido de lugar para que as equipes de resgate pudessem atuar em outras áreas que precisavam de mais ajuda. Essa informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros gaúcho e pela médica que gravou o vídeo. Ela disse que continua fazendo atendimentos em outro local. Segundo o Exército, os soldados na operação de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul não têm a função de policiamento, e sim de auxílio nos resgates e na distribuição de suprimentos à população atingida.

Acampamento do exército no bairro Humaitá foi transferido para outro local de ajuda no RS. Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: O vídeo se refere a um caso específico, em que uma equipe de oficiais do Exército foi transferida de um acampamento para outro. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-RS) informou que a equipe presente no posto de comando montado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) no bairro Humaitá foi remanejada para otimizar as ações de busca, salvamento e resgate: “Não procede a informação de que o posto foi alterado por falta de segurança”.

Essa informação foi confirmada pela autora do vídeo. Ela explicou que, na ocasião em que gravou o vídeo, a equipe do Exército havia avisado que tinha sido transferida para outro ponto de ajuda, por ordem de superiores. Em razão disso, a mulher saiu do local e está atendendo em outro ponto de ajuda.

A Seção de Comunicação Social da Operação Taquari 2, que atua no auxílio aos gaúchos, afirmou que os soldados no RS não têm a função de policiamento. Isso está a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Estado. “Não há tropas acampadas em locais no bairro Humaitá”, informou o Exército. “As demandas atendidas são realizadas em coordenação com a Defesa Civil do RS e são pontuais, tais como resgates de moradores, distribuição de alimentos, água e outras para atender as necessidades da população atingida”.

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O governo gaúcho lançou um programa para trazer de volta à ativa policiais da reserva. Eles passaram por um curso para atuar na segurança de abrigos. A Polícia Federal afirmou na última sexta-feira, 10, que redirecionaria efetivo para atividades de policiamento ostensivo no Rio Grande do Sul.

O que diz a médica que gravou o vídeo

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O conteúdo verificado aqui foi originalmente postado no último dia 8, no Instagram da médica Cynthia Etchandy Lima. A postagem acumulou mais de 10 mil curtidas e mais de mil comentários, que em maioria criticam a atuação do Exército e do governo federal em meio à tragédia. Lima posta vídeos na rede mostrando seu trabalho no atendimento de pessoas atingidas junto ao Corpo de Bombeiros.

O vídeo analisado começa com a médica afirmando que o Exército teria anunciado que iria abandonar um acampamento de bombeiros resgatistas no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A Força também teria aconselhado a equipe a deixar o local “porque vão começar a saquear as cargas”. Ao longo do vídeo, ela afirma que bombeiros e voluntários não teriam como se proteger dos saques caso o Exército se retirasse.

Cynthia explicou ao Verifica que o Exército saiu do local pois não tinham mais demanda ali e, por isso, um superior pediu que fossem para outro bairro. Ela disse que a tenda emprestada pelo Exército aos bombeiros no acampamento foi removida e, por falta dessa proteção, os bombeiros também foram embora do local.

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A médica afirmou que o grupo sofreu ameaças de facções no bairro. No entanto, ela explicou que novos acampamentos dos bombeiros e hospitais de campanha foram firmados em outros locais desde que o vídeo foi postado.

O que estão compartilhando: vídeo em que uma médica afirma que o Exército abandonaria um acampamento no bairro Humaitá, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela diz que a saída dos soldados deixaria o local desprotegido. A legenda afirma: “O Exército quer levar a barraca que os bombeiros resgatistas estão alojados (...) as cargas e donativos podem ser saqueados!”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto à postagem. O acampamento no bairro Humaitá foi transferido de lugar para que as equipes de resgate pudessem atuar em outras áreas que precisavam de mais ajuda. Essa informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros gaúcho e pela médica que gravou o vídeo. Ela disse que continua fazendo atendimentos em outro local. Segundo o Exército, os soldados na operação de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul não têm a função de policiamento, e sim de auxílio nos resgates e na distribuição de suprimentos à população atingida.

Acampamento do exército no bairro Humaitá foi transferido para outro local de ajuda no RS. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O vídeo se refere a um caso específico, em que uma equipe de oficiais do Exército foi transferida de um acampamento para outro. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-RS) informou que a equipe presente no posto de comando montado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) no bairro Humaitá foi remanejada para otimizar as ações de busca, salvamento e resgate: “Não procede a informação de que o posto foi alterado por falta de segurança”.

Essa informação foi confirmada pela autora do vídeo. Ela explicou que, na ocasião em que gravou o vídeo, a equipe do Exército havia avisado que tinha sido transferida para outro ponto de ajuda, por ordem de superiores. Em razão disso, a mulher saiu do local e está atendendo em outro ponto de ajuda.

A Seção de Comunicação Social da Operação Taquari 2, que atua no auxílio aos gaúchos, afirmou que os soldados no RS não têm a função de policiamento. Isso está a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Estado. “Não há tropas acampadas em locais no bairro Humaitá”, informou o Exército. “As demandas atendidas são realizadas em coordenação com a Defesa Civil do RS e são pontuais, tais como resgates de moradores, distribuição de alimentos, água e outras para atender as necessidades da população atingida”.

O governo gaúcho lançou um programa para trazer de volta à ativa policiais da reserva. Eles passaram por um curso para atuar na segurança de abrigos. A Polícia Federal afirmou na última sexta-feira, 10, que redirecionaria efetivo para atividades de policiamento ostensivo no Rio Grande do Sul.

O que diz a médica que gravou o vídeo

O conteúdo verificado aqui foi originalmente postado no último dia 8, no Instagram da médica Cynthia Etchandy Lima. A postagem acumulou mais de 10 mil curtidas e mais de mil comentários, que em maioria criticam a atuação do Exército e do governo federal em meio à tragédia. Lima posta vídeos na rede mostrando seu trabalho no atendimento de pessoas atingidas junto ao Corpo de Bombeiros.

O vídeo analisado começa com a médica afirmando que o Exército teria anunciado que iria abandonar um acampamento de bombeiros resgatistas no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A Força também teria aconselhado a equipe a deixar o local “porque vão começar a saquear as cargas”. Ao longo do vídeo, ela afirma que bombeiros e voluntários não teriam como se proteger dos saques caso o Exército se retirasse.

Cynthia explicou ao Verifica que o Exército saiu do local pois não tinham mais demanda ali e, por isso, um superior pediu que fossem para outro bairro. Ela disse que a tenda emprestada pelo Exército aos bombeiros no acampamento foi removida e, por falta dessa proteção, os bombeiros também foram embora do local.

A médica afirmou que o grupo sofreu ameaças de facções no bairro. No entanto, ela explicou que novos acampamentos dos bombeiros e hospitais de campanha foram firmados em outros locais desde que o vídeo foi postado.

O que estão compartilhando: vídeo em que uma médica afirma que o Exército abandonaria um acampamento no bairro Humaitá, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela diz que a saída dos soldados deixaria o local desprotegido. A legenda afirma: “O Exército quer levar a barraca que os bombeiros resgatistas estão alojados (...) as cargas e donativos podem ser saqueados!”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto à postagem. O acampamento no bairro Humaitá foi transferido de lugar para que as equipes de resgate pudessem atuar em outras áreas que precisavam de mais ajuda. Essa informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros gaúcho e pela médica que gravou o vídeo. Ela disse que continua fazendo atendimentos em outro local. Segundo o Exército, os soldados na operação de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul não têm a função de policiamento, e sim de auxílio nos resgates e na distribuição de suprimentos à população atingida.

Acampamento do exército no bairro Humaitá foi transferido para outro local de ajuda no RS. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O vídeo se refere a um caso específico, em que uma equipe de oficiais do Exército foi transferida de um acampamento para outro. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-RS) informou que a equipe presente no posto de comando montado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) no bairro Humaitá foi remanejada para otimizar as ações de busca, salvamento e resgate: “Não procede a informação de que o posto foi alterado por falta de segurança”.

Essa informação foi confirmada pela autora do vídeo. Ela explicou que, na ocasião em que gravou o vídeo, a equipe do Exército havia avisado que tinha sido transferida para outro ponto de ajuda, por ordem de superiores. Em razão disso, a mulher saiu do local e está atendendo em outro ponto de ajuda.

A Seção de Comunicação Social da Operação Taquari 2, que atua no auxílio aos gaúchos, afirmou que os soldados no RS não têm a função de policiamento. Isso está a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Estado. “Não há tropas acampadas em locais no bairro Humaitá”, informou o Exército. “As demandas atendidas são realizadas em coordenação com a Defesa Civil do RS e são pontuais, tais como resgates de moradores, distribuição de alimentos, água e outras para atender as necessidades da população atingida”.

O governo gaúcho lançou um programa para trazer de volta à ativa policiais da reserva. Eles passaram por um curso para atuar na segurança de abrigos. A Polícia Federal afirmou na última sexta-feira, 10, que redirecionaria efetivo para atividades de policiamento ostensivo no Rio Grande do Sul.

O que diz a médica que gravou o vídeo

O conteúdo verificado aqui foi originalmente postado no último dia 8, no Instagram da médica Cynthia Etchandy Lima. A postagem acumulou mais de 10 mil curtidas e mais de mil comentários, que em maioria criticam a atuação do Exército e do governo federal em meio à tragédia. Lima posta vídeos na rede mostrando seu trabalho no atendimento de pessoas atingidas junto ao Corpo de Bombeiros.

O vídeo analisado começa com a médica afirmando que o Exército teria anunciado que iria abandonar um acampamento de bombeiros resgatistas no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A Força também teria aconselhado a equipe a deixar o local “porque vão começar a saquear as cargas”. Ao longo do vídeo, ela afirma que bombeiros e voluntários não teriam como se proteger dos saques caso o Exército se retirasse.

Cynthia explicou ao Verifica que o Exército saiu do local pois não tinham mais demanda ali e, por isso, um superior pediu que fossem para outro bairro. Ela disse que a tenda emprestada pelo Exército aos bombeiros no acampamento foi removida e, por falta dessa proteção, os bombeiros também foram embora do local.

A médica afirmou que o grupo sofreu ameaças de facções no bairro. No entanto, ela explicou que novos acampamentos dos bombeiros e hospitais de campanha foram firmados em outros locais desde que o vídeo foi postado.

O que estão compartilhando: vídeo em que uma médica afirma que o Exército abandonaria um acampamento no bairro Humaitá, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela diz que a saída dos soldados deixaria o local desprotegido. A legenda afirma: “O Exército quer levar a barraca que os bombeiros resgatistas estão alojados (...) as cargas e donativos podem ser saqueados!”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto à postagem. O acampamento no bairro Humaitá foi transferido de lugar para que as equipes de resgate pudessem atuar em outras áreas que precisavam de mais ajuda. Essa informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros gaúcho e pela médica que gravou o vídeo. Ela disse que continua fazendo atendimentos em outro local. Segundo o Exército, os soldados na operação de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul não têm a função de policiamento, e sim de auxílio nos resgates e na distribuição de suprimentos à população atingida.

Acampamento do exército no bairro Humaitá foi transferido para outro local de ajuda no RS. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O vídeo se refere a um caso específico, em que uma equipe de oficiais do Exército foi transferida de um acampamento para outro. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-RS) informou que a equipe presente no posto de comando montado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) no bairro Humaitá foi remanejada para otimizar as ações de busca, salvamento e resgate: “Não procede a informação de que o posto foi alterado por falta de segurança”.

Essa informação foi confirmada pela autora do vídeo. Ela explicou que, na ocasião em que gravou o vídeo, a equipe do Exército havia avisado que tinha sido transferida para outro ponto de ajuda, por ordem de superiores. Em razão disso, a mulher saiu do local e está atendendo em outro ponto de ajuda.

A Seção de Comunicação Social da Operação Taquari 2, que atua no auxílio aos gaúchos, afirmou que os soldados no RS não têm a função de policiamento. Isso está a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Estado. “Não há tropas acampadas em locais no bairro Humaitá”, informou o Exército. “As demandas atendidas são realizadas em coordenação com a Defesa Civil do RS e são pontuais, tais como resgates de moradores, distribuição de alimentos, água e outras para atender as necessidades da população atingida”.

O governo gaúcho lançou um programa para trazer de volta à ativa policiais da reserva. Eles passaram por um curso para atuar na segurança de abrigos. A Polícia Federal afirmou na última sexta-feira, 10, que redirecionaria efetivo para atividades de policiamento ostensivo no Rio Grande do Sul.

O que diz a médica que gravou o vídeo

O conteúdo verificado aqui foi originalmente postado no último dia 8, no Instagram da médica Cynthia Etchandy Lima. A postagem acumulou mais de 10 mil curtidas e mais de mil comentários, que em maioria criticam a atuação do Exército e do governo federal em meio à tragédia. Lima posta vídeos na rede mostrando seu trabalho no atendimento de pessoas atingidas junto ao Corpo de Bombeiros.

O vídeo analisado começa com a médica afirmando que o Exército teria anunciado que iria abandonar um acampamento de bombeiros resgatistas no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A Força também teria aconselhado a equipe a deixar o local “porque vão começar a saquear as cargas”. Ao longo do vídeo, ela afirma que bombeiros e voluntários não teriam como se proteger dos saques caso o Exército se retirasse.

Cynthia explicou ao Verifica que o Exército saiu do local pois não tinham mais demanda ali e, por isso, um superior pediu que fossem para outro bairro. Ela disse que a tenda emprestada pelo Exército aos bombeiros no acampamento foi removida e, por falta dessa proteção, os bombeiros também foram embora do local.

A médica afirmou que o grupo sofreu ameaças de facções no bairro. No entanto, ela explicou que novos acampamentos dos bombeiros e hospitais de campanha foram firmados em outros locais desde que o vídeo foi postado.

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