É falso que Exército tenha invadido PF para resgatar Mauro Cid da prisão


Tenente foi encaminhado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar, como determina a legislação

Por Giovana Frioli
Atualização:

O que estão compartilhando: que o Exército invadiu a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para resgatar da prisão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar, onde ficará preso preventivamente. De acordo com a legislação, oficiais não podem ficar presos ou detidos em penitenciárias comuns, mesmo que respondam a processos na Justiça civil.

Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar. Foto: Foto: Arte/Estadão Verifica
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Saiba mais: Uma postagem com 19 mil compartilhamentos no Facebook distorce os acontecimentos relacionados à prisão do coronel do Exército Mauro Cid pela Polícia Federal na última quarta-feira, 3. O ajudante de ordens de Bolsonaro prestou depoimento à PF e foi encaminhado por um comboio das Forças Armadas até o Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, onde está preso preventivamente.

Por ser um militar da ativa, Cid deve cumprir pena em estabelecimentos militares, mesmo que a prisão tenha sido determinada pela Justiça civil, segundo a legislação. Como é um oficial superior – denominação dada aos que ocupam as patentes de coronel, tenente-coronel ou major – ele também tem direito a uma Sala de Estado Maior, um tipo de cela que não possui grades.

O conteúdo que acumula 818 mil visualizações, 56 mil curtidas e 10 mil comentários usa trechos de uma reportagem da Jovem Pan veiculada na quinta-feira, 4, sobre a reação do Exército à prisão de Cid. Não há, em nenhum momento na matéria, a alegação de que militares teriam libertado Mauro Cid da prisão.

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Procurado pelo Estadão Verifica, o Exército confirmou que não resgatou Cid da prisão. “Tais mensagens apenas contribuem para a desinformação da nossa sociedade. O TC Mauro Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB)”, comunicou em nota.

Operação Venire

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso a partir de um inquérito da Operação Verine, que apura um possível esquema de falsificação de carteiras de vacinação contra a covid-19. Mauro Cid foi detido dentro da Vila Militar em Brasília, local onde mora, e prestou depoimento á Polícia Federal.

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Ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Ainda na operação, a polícia apreendeu US$ 35 mil – o equivalente a R$ 175 mil – e R$ 16 mil em espécie na casa do tenente Cid.

O que estão compartilhando: que o Exército invadiu a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para resgatar da prisão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar, onde ficará preso preventivamente. De acordo com a legislação, oficiais não podem ficar presos ou detidos em penitenciárias comuns, mesmo que respondam a processos na Justiça civil.

Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar. Foto: Foto: Arte/Estadão Verifica

Saiba mais: Uma postagem com 19 mil compartilhamentos no Facebook distorce os acontecimentos relacionados à prisão do coronel do Exército Mauro Cid pela Polícia Federal na última quarta-feira, 3. O ajudante de ordens de Bolsonaro prestou depoimento à PF e foi encaminhado por um comboio das Forças Armadas até o Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, onde está preso preventivamente.

Por ser um militar da ativa, Cid deve cumprir pena em estabelecimentos militares, mesmo que a prisão tenha sido determinada pela Justiça civil, segundo a legislação. Como é um oficial superior – denominação dada aos que ocupam as patentes de coronel, tenente-coronel ou major – ele também tem direito a uma Sala de Estado Maior, um tipo de cela que não possui grades.

O conteúdo que acumula 818 mil visualizações, 56 mil curtidas e 10 mil comentários usa trechos de uma reportagem da Jovem Pan veiculada na quinta-feira, 4, sobre a reação do Exército à prisão de Cid. Não há, em nenhum momento na matéria, a alegação de que militares teriam libertado Mauro Cid da prisão.

Procurado pelo Estadão Verifica, o Exército confirmou que não resgatou Cid da prisão. “Tais mensagens apenas contribuem para a desinformação da nossa sociedade. O TC Mauro Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB)”, comunicou em nota.

Operação Venire

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso a partir de um inquérito da Operação Verine, que apura um possível esquema de falsificação de carteiras de vacinação contra a covid-19. Mauro Cid foi detido dentro da Vila Militar em Brasília, local onde mora, e prestou depoimento á Polícia Federal.

Ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Ainda na operação, a polícia apreendeu US$ 35 mil – o equivalente a R$ 175 mil – e R$ 16 mil em espécie na casa do tenente Cid.

O que estão compartilhando: que o Exército invadiu a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para resgatar da prisão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar, onde ficará preso preventivamente. De acordo com a legislação, oficiais não podem ficar presos ou detidos em penitenciárias comuns, mesmo que respondam a processos na Justiça civil.

Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar. Foto: Foto: Arte/Estadão Verifica

Saiba mais: Uma postagem com 19 mil compartilhamentos no Facebook distorce os acontecimentos relacionados à prisão do coronel do Exército Mauro Cid pela Polícia Federal na última quarta-feira, 3. O ajudante de ordens de Bolsonaro prestou depoimento à PF e foi encaminhado por um comboio das Forças Armadas até o Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, onde está preso preventivamente.

Por ser um militar da ativa, Cid deve cumprir pena em estabelecimentos militares, mesmo que a prisão tenha sido determinada pela Justiça civil, segundo a legislação. Como é um oficial superior – denominação dada aos que ocupam as patentes de coronel, tenente-coronel ou major – ele também tem direito a uma Sala de Estado Maior, um tipo de cela que não possui grades.

O conteúdo que acumula 818 mil visualizações, 56 mil curtidas e 10 mil comentários usa trechos de uma reportagem da Jovem Pan veiculada na quinta-feira, 4, sobre a reação do Exército à prisão de Cid. Não há, em nenhum momento na matéria, a alegação de que militares teriam libertado Mauro Cid da prisão.

Procurado pelo Estadão Verifica, o Exército confirmou que não resgatou Cid da prisão. “Tais mensagens apenas contribuem para a desinformação da nossa sociedade. O TC Mauro Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB)”, comunicou em nota.

Operação Venire

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso a partir de um inquérito da Operação Verine, que apura um possível esquema de falsificação de carteiras de vacinação contra a covid-19. Mauro Cid foi detido dentro da Vila Militar em Brasília, local onde mora, e prestou depoimento á Polícia Federal.

Ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Ainda na operação, a polícia apreendeu US$ 35 mil – o equivalente a R$ 175 mil – e R$ 16 mil em espécie na casa do tenente Cid.

O que estão compartilhando: que o Exército invadiu a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para resgatar da prisão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar, onde ficará preso preventivamente. De acordo com a legislação, oficiais não podem ficar presos ou detidos em penitenciárias comuns, mesmo que respondam a processos na Justiça civil.

Mauro Cid foi escoltado pela Polícia do Exército até uma unidade prisional militar. Foto: Foto: Arte/Estadão Verifica

Saiba mais: Uma postagem com 19 mil compartilhamentos no Facebook distorce os acontecimentos relacionados à prisão do coronel do Exército Mauro Cid pela Polícia Federal na última quarta-feira, 3. O ajudante de ordens de Bolsonaro prestou depoimento à PF e foi encaminhado por um comboio das Forças Armadas até o Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, onde está preso preventivamente.

Por ser um militar da ativa, Cid deve cumprir pena em estabelecimentos militares, mesmo que a prisão tenha sido determinada pela Justiça civil, segundo a legislação. Como é um oficial superior – denominação dada aos que ocupam as patentes de coronel, tenente-coronel ou major – ele também tem direito a uma Sala de Estado Maior, um tipo de cela que não possui grades.

O conteúdo que acumula 818 mil visualizações, 56 mil curtidas e 10 mil comentários usa trechos de uma reportagem da Jovem Pan veiculada na quinta-feira, 4, sobre a reação do Exército à prisão de Cid. Não há, em nenhum momento na matéria, a alegação de que militares teriam libertado Mauro Cid da prisão.

Procurado pelo Estadão Verifica, o Exército confirmou que não resgatou Cid da prisão. “Tais mensagens apenas contribuem para a desinformação da nossa sociedade. O TC Mauro Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB)”, comunicou em nota.

Operação Venire

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso a partir de um inquérito da Operação Verine, que apura um possível esquema de falsificação de carteiras de vacinação contra a covid-19. Mauro Cid foi detido dentro da Vila Militar em Brasília, local onde mora, e prestou depoimento á Polícia Federal.

Ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Ainda na operação, a polícia apreendeu US$ 35 mil – o equivalente a R$ 175 mil – e R$ 16 mil em espécie na casa do tenente Cid.

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