Veja dicas para não cair em fake news sobre as chuvas no Rio Grande do Sul


Postagens desinformativas nas redes sociais compartilham dados imprecisos, imagens antigas e alegações não confirmadas sobre a tragédia climática

Por Gabriel Belic

O Rio Grande do Sul vive a maior maior tragédia climática do Estado. Nas redes sociais, a crise é agravada pela disseminação de conteúdos falsos. Além de gerar pânico, a circulação de desinformação pode prejudicar a população e atrapalhar operações de resgate e doações.

Publicações virais têm utilizado o desastre ambiental para compartilhar dados incorretos, vídeos antigos e alegações sensacionalistas sem confirmação. O Estadão Verifica separou cinco dicas para não cair em desinformação sobre as enchentes que assolam a região Sul do País. Leia abaixo.

Vista aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul Foto: Renan Mattos/REUTERS
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Fique atento à fonte da informação

Inúmeras publicações nas redes sociais têm compartilhado dados imprecisos sobre o número de mortos e desaparecidos na catástrofe. Algumas postagens virais ainda enganam sobre operações de resgate e pontos de doação.

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Para não cair em desinformação, é importante verificar quem é o autor da publicação. De acordo com um relatório do projeto de pesquisa Observatório Fake News, da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação.

Dê preferência para fontes confiáveis e seguras. A imprensa está noticiando a situação diariamente, com informações precisas obtidas por meio de apurações e dados oficiais. Leia aqui a cobertura do Estadão sobre a catástrofe.

Além disso, os órgãos do governo, como a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o governo do Estado, costumam divulgar alertas sobre a região, número de mortos e desaparecidos, além de informar centros de doações. Veja os canais oficiais:

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É possível também receber alertas da Defesa Civil do Estado por mensagens no celular. Para isso, é necessário enviar o seu CEP para o número 40199 via SMS. O órgão ainda mantém um mapa de áreas de provável risco na região metropolitana. Veja aqui.

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Faça uma busca reversa de imagens

Desde o início do desastre ambiental que assola o Rio Grande do Sul, imagens fortes circulam nas redes sociais. No entanto, diversos perfis têm compartilhado vídeos antigos e sem relação com as enchentes para espalhar desinformação.

O Estadão Verifica já checou, por exemplo, que um vídeo de cães em abrigo é anterior ao desastre ambiental no Estado. O núcleo de checagem do Estadão também mostrou que uma gravação de idosa sentada ao lado de cachorro em casa alagada foi feita na Argentina, não na região sul do País.

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A equipe conseguiu verificar essas alegações por meio de uma busca reversa de imagens. Essa ferramenta ajuda a descobrir se uma foto já foi compartilhada antes na internet, em quais sites e em qual contexto. Saiba aqui como fazer.

Veja se a informação está atualizada

Informações relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul são atualizadas com frequência. Por isso, é comum que postagens virais fiquem desatualizadas. Essas publicações podem enganar usuários e disseminar uma informação que não condiz com a realidade atual.

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Como mostrou o Verifica, isso aconteceu com postagens que aumentaram o número de mortes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Pronto Socorro de Canoas após uma inundação. A confusão ocorreu após uma fala do prefeito do município, Jairo Jorge (PSD), que havia dito que nove pessoas morreram durante a evacuação do local. A informação estava incorreta e foi corrigida pelo próprio prefeito, que confirmou dois óbitos.

Mesmo após a correção, publicações virais continuaram afirmando que nove pessoas teriam falecido durante a operação de transferência. Esses conteúdos foram republicados diversas vezes por outros usuários. Nestes casos, atente-se à data da publicação e verifique se as informações estão atualizadas e contextualizadas.

Desconfie de postagens sensacionalistas

Em cenários de crise, é comum que desinformadores utilizem gatilhos emocionais, como raiva ou medo, para influenciar usuários. Dessa forma, é importante desconfiar de postagens com teor alarmista ou sensacionalista. Geralmente, essas alegações são infundadas e não confirmadas pelo poder público ou por instituições independentes.

Sem provas, postagens virais afirmam, por exemplo, que centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes em Canoas. O prefeito da cidade, Jairo Jorge, disse que esses boatos são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação.

Antes de compartilhar conteúdos duvidosos e apelativos, busque se a alegação foi noticiada por jornais locais ou nacionais. Os desdobramentos das enchentes na região são atualizados constantemente pela imprensa profissional. Uma simples pesquisa em um mecanismo de busca (Google, Microsoft Bing, Yahoo Search, dentre outros) pode desmentir uma alegação infundada.

Busque informações confiáveis sobre doações

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um alerta sobre possíveis golpes envolvendo doações para vítimas do desastre ambiental. Por isso, busque canais de ajuda em fontes confiáveis, como imprensa ou canais institucionais.

O Estadão compilou formas seguras de ajudar a população gaúcha. O governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, disponibilizaram chaves Pix próprias para receber valores às vítimas das fortes chuvas. O site SOS Rio Grande do Sul também fez um guia de como não cair em golpes na hora de fazer uma doação.

O Rio Grande do Sul vive a maior maior tragédia climática do Estado. Nas redes sociais, a crise é agravada pela disseminação de conteúdos falsos. Além de gerar pânico, a circulação de desinformação pode prejudicar a população e atrapalhar operações de resgate e doações.

Publicações virais têm utilizado o desastre ambiental para compartilhar dados incorretos, vídeos antigos e alegações sensacionalistas sem confirmação. O Estadão Verifica separou cinco dicas para não cair em desinformação sobre as enchentes que assolam a região Sul do País. Leia abaixo.

Vista aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul Foto: Renan Mattos/REUTERS

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Inúmeras publicações nas redes sociais têm compartilhado dados imprecisos sobre o número de mortos e desaparecidos na catástrofe. Algumas postagens virais ainda enganam sobre operações de resgate e pontos de doação.

Para não cair em desinformação, é importante verificar quem é o autor da publicação. De acordo com um relatório do projeto de pesquisa Observatório Fake News, da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação.

Dê preferência para fontes confiáveis e seguras. A imprensa está noticiando a situação diariamente, com informações precisas obtidas por meio de apurações e dados oficiais. Leia aqui a cobertura do Estadão sobre a catástrofe.

Além disso, os órgãos do governo, como a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o governo do Estado, costumam divulgar alertas sobre a região, número de mortos e desaparecidos, além de informar centros de doações. Veja os canais oficiais:

É possível também receber alertas da Defesa Civil do Estado por mensagens no celular. Para isso, é necessário enviar o seu CEP para o número 40199 via SMS. O órgão ainda mantém um mapa de áreas de provável risco na região metropolitana. Veja aqui.

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Desde o início do desastre ambiental que assola o Rio Grande do Sul, imagens fortes circulam nas redes sociais. No entanto, diversos perfis têm compartilhado vídeos antigos e sem relação com as enchentes para espalhar desinformação.

O Estadão Verifica já checou, por exemplo, que um vídeo de cães em abrigo é anterior ao desastre ambiental no Estado. O núcleo de checagem do Estadão também mostrou que uma gravação de idosa sentada ao lado de cachorro em casa alagada foi feita na Argentina, não na região sul do País.

A equipe conseguiu verificar essas alegações por meio de uma busca reversa de imagens. Essa ferramenta ajuda a descobrir se uma foto já foi compartilhada antes na internet, em quais sites e em qual contexto. Saiba aqui como fazer.

Veja se a informação está atualizada

Informações relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul são atualizadas com frequência. Por isso, é comum que postagens virais fiquem desatualizadas. Essas publicações podem enganar usuários e disseminar uma informação que não condiz com a realidade atual.

Como mostrou o Verifica, isso aconteceu com postagens que aumentaram o número de mortes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Pronto Socorro de Canoas após uma inundação. A confusão ocorreu após uma fala do prefeito do município, Jairo Jorge (PSD), que havia dito que nove pessoas morreram durante a evacuação do local. A informação estava incorreta e foi corrigida pelo próprio prefeito, que confirmou dois óbitos.

Mesmo após a correção, publicações virais continuaram afirmando que nove pessoas teriam falecido durante a operação de transferência. Esses conteúdos foram republicados diversas vezes por outros usuários. Nestes casos, atente-se à data da publicação e verifique se as informações estão atualizadas e contextualizadas.

Desconfie de postagens sensacionalistas

Em cenários de crise, é comum que desinformadores utilizem gatilhos emocionais, como raiva ou medo, para influenciar usuários. Dessa forma, é importante desconfiar de postagens com teor alarmista ou sensacionalista. Geralmente, essas alegações são infundadas e não confirmadas pelo poder público ou por instituições independentes.

Sem provas, postagens virais afirmam, por exemplo, que centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes em Canoas. O prefeito da cidade, Jairo Jorge, disse que esses boatos são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação.

Antes de compartilhar conteúdos duvidosos e apelativos, busque se a alegação foi noticiada por jornais locais ou nacionais. Os desdobramentos das enchentes na região são atualizados constantemente pela imprensa profissional. Uma simples pesquisa em um mecanismo de busca (Google, Microsoft Bing, Yahoo Search, dentre outros) pode desmentir uma alegação infundada.

Busque informações confiáveis sobre doações

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um alerta sobre possíveis golpes envolvendo doações para vítimas do desastre ambiental. Por isso, busque canais de ajuda em fontes confiáveis, como imprensa ou canais institucionais.

O Estadão compilou formas seguras de ajudar a população gaúcha. O governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, disponibilizaram chaves Pix próprias para receber valores às vítimas das fortes chuvas. O site SOS Rio Grande do Sul também fez um guia de como não cair em golpes na hora de fazer uma doação.

O Rio Grande do Sul vive a maior maior tragédia climática do Estado. Nas redes sociais, a crise é agravada pela disseminação de conteúdos falsos. Além de gerar pânico, a circulação de desinformação pode prejudicar a população e atrapalhar operações de resgate e doações.

Publicações virais têm utilizado o desastre ambiental para compartilhar dados incorretos, vídeos antigos e alegações sensacionalistas sem confirmação. O Estadão Verifica separou cinco dicas para não cair em desinformação sobre as enchentes que assolam a região Sul do País. Leia abaixo.

Vista aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul Foto: Renan Mattos/REUTERS

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Inúmeras publicações nas redes sociais têm compartilhado dados imprecisos sobre o número de mortos e desaparecidos na catástrofe. Algumas postagens virais ainda enganam sobre operações de resgate e pontos de doação.

Para não cair em desinformação, é importante verificar quem é o autor da publicação. De acordo com um relatório do projeto de pesquisa Observatório Fake News, da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação.

Dê preferência para fontes confiáveis e seguras. A imprensa está noticiando a situação diariamente, com informações precisas obtidas por meio de apurações e dados oficiais. Leia aqui a cobertura do Estadão sobre a catástrofe.

Além disso, os órgãos do governo, como a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o governo do Estado, costumam divulgar alertas sobre a região, número de mortos e desaparecidos, além de informar centros de doações. Veja os canais oficiais:

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Desde o início do desastre ambiental que assola o Rio Grande do Sul, imagens fortes circulam nas redes sociais. No entanto, diversos perfis têm compartilhado vídeos antigos e sem relação com as enchentes para espalhar desinformação.

O Estadão Verifica já checou, por exemplo, que um vídeo de cães em abrigo é anterior ao desastre ambiental no Estado. O núcleo de checagem do Estadão também mostrou que uma gravação de idosa sentada ao lado de cachorro em casa alagada foi feita na Argentina, não na região sul do País.

A equipe conseguiu verificar essas alegações por meio de uma busca reversa de imagens. Essa ferramenta ajuda a descobrir se uma foto já foi compartilhada antes na internet, em quais sites e em qual contexto. Saiba aqui como fazer.

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Informações relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul são atualizadas com frequência. Por isso, é comum que postagens virais fiquem desatualizadas. Essas publicações podem enganar usuários e disseminar uma informação que não condiz com a realidade atual.

Como mostrou o Verifica, isso aconteceu com postagens que aumentaram o número de mortes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Pronto Socorro de Canoas após uma inundação. A confusão ocorreu após uma fala do prefeito do município, Jairo Jorge (PSD), que havia dito que nove pessoas morreram durante a evacuação do local. A informação estava incorreta e foi corrigida pelo próprio prefeito, que confirmou dois óbitos.

Mesmo após a correção, publicações virais continuaram afirmando que nove pessoas teriam falecido durante a operação de transferência. Esses conteúdos foram republicados diversas vezes por outros usuários. Nestes casos, atente-se à data da publicação e verifique se as informações estão atualizadas e contextualizadas.

Desconfie de postagens sensacionalistas

Em cenários de crise, é comum que desinformadores utilizem gatilhos emocionais, como raiva ou medo, para influenciar usuários. Dessa forma, é importante desconfiar de postagens com teor alarmista ou sensacionalista. Geralmente, essas alegações são infundadas e não confirmadas pelo poder público ou por instituições independentes.

Sem provas, postagens virais afirmam, por exemplo, que centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes em Canoas. O prefeito da cidade, Jairo Jorge, disse que esses boatos são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação.

Antes de compartilhar conteúdos duvidosos e apelativos, busque se a alegação foi noticiada por jornais locais ou nacionais. Os desdobramentos das enchentes na região são atualizados constantemente pela imprensa profissional. Uma simples pesquisa em um mecanismo de busca (Google, Microsoft Bing, Yahoo Search, dentre outros) pode desmentir uma alegação infundada.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um alerta sobre possíveis golpes envolvendo doações para vítimas do desastre ambiental. Por isso, busque canais de ajuda em fontes confiáveis, como imprensa ou canais institucionais.

O Estadão compilou formas seguras de ajudar a população gaúcha. O governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, disponibilizaram chaves Pix próprias para receber valores às vítimas das fortes chuvas. O site SOS Rio Grande do Sul também fez um guia de como não cair em golpes na hora de fazer uma doação.

O Rio Grande do Sul vive a maior maior tragédia climática do Estado. Nas redes sociais, a crise é agravada pela disseminação de conteúdos falsos. Além de gerar pânico, a circulação de desinformação pode prejudicar a população e atrapalhar operações de resgate e doações.

Publicações virais têm utilizado o desastre ambiental para compartilhar dados incorretos, vídeos antigos e alegações sensacionalistas sem confirmação. O Estadão Verifica separou cinco dicas para não cair em desinformação sobre as enchentes que assolam a região Sul do País. Leia abaixo.

Vista aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul Foto: Renan Mattos/REUTERS

Fique atento à fonte da informação

Inúmeras publicações nas redes sociais têm compartilhado dados imprecisos sobre o número de mortos e desaparecidos na catástrofe. Algumas postagens virais ainda enganam sobre operações de resgate e pontos de doação.

Para não cair em desinformação, é importante verificar quem é o autor da publicação. De acordo com um relatório do projeto de pesquisa Observatório Fake News, da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação.

Dê preferência para fontes confiáveis e seguras. A imprensa está noticiando a situação diariamente, com informações precisas obtidas por meio de apurações e dados oficiais. Leia aqui a cobertura do Estadão sobre a catástrofe.

Além disso, os órgãos do governo, como a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o governo do Estado, costumam divulgar alertas sobre a região, número de mortos e desaparecidos, além de informar centros de doações. Veja os canais oficiais:

É possível também receber alertas da Defesa Civil do Estado por mensagens no celular. Para isso, é necessário enviar o seu CEP para o número 40199 via SMS. O órgão ainda mantém um mapa de áreas de provável risco na região metropolitana. Veja aqui.

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Desde o início do desastre ambiental que assola o Rio Grande do Sul, imagens fortes circulam nas redes sociais. No entanto, diversos perfis têm compartilhado vídeos antigos e sem relação com as enchentes para espalhar desinformação.

O Estadão Verifica já checou, por exemplo, que um vídeo de cães em abrigo é anterior ao desastre ambiental no Estado. O núcleo de checagem do Estadão também mostrou que uma gravação de idosa sentada ao lado de cachorro em casa alagada foi feita na Argentina, não na região sul do País.

A equipe conseguiu verificar essas alegações por meio de uma busca reversa de imagens. Essa ferramenta ajuda a descobrir se uma foto já foi compartilhada antes na internet, em quais sites e em qual contexto. Saiba aqui como fazer.

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Informações relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul são atualizadas com frequência. Por isso, é comum que postagens virais fiquem desatualizadas. Essas publicações podem enganar usuários e disseminar uma informação que não condiz com a realidade atual.

Como mostrou o Verifica, isso aconteceu com postagens que aumentaram o número de mortes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Pronto Socorro de Canoas após uma inundação. A confusão ocorreu após uma fala do prefeito do município, Jairo Jorge (PSD), que havia dito que nove pessoas morreram durante a evacuação do local. A informação estava incorreta e foi corrigida pelo próprio prefeito, que confirmou dois óbitos.

Mesmo após a correção, publicações virais continuaram afirmando que nove pessoas teriam falecido durante a operação de transferência. Esses conteúdos foram republicados diversas vezes por outros usuários. Nestes casos, atente-se à data da publicação e verifique se as informações estão atualizadas e contextualizadas.

Desconfie de postagens sensacionalistas

Em cenários de crise, é comum que desinformadores utilizem gatilhos emocionais, como raiva ou medo, para influenciar usuários. Dessa forma, é importante desconfiar de postagens com teor alarmista ou sensacionalista. Geralmente, essas alegações são infundadas e não confirmadas pelo poder público ou por instituições independentes.

Sem provas, postagens virais afirmam, por exemplo, que centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes em Canoas. O prefeito da cidade, Jairo Jorge, disse que esses boatos são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação.

Antes de compartilhar conteúdos duvidosos e apelativos, busque se a alegação foi noticiada por jornais locais ou nacionais. Os desdobramentos das enchentes na região são atualizados constantemente pela imprensa profissional. Uma simples pesquisa em um mecanismo de busca (Google, Microsoft Bing, Yahoo Search, dentre outros) pode desmentir uma alegação infundada.

Busque informações confiáveis sobre doações

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um alerta sobre possíveis golpes envolvendo doações para vítimas do desastre ambiental. Por isso, busque canais de ajuda em fontes confiáveis, como imprensa ou canais institucionais.

O Estadão compilou formas seguras de ajudar a população gaúcha. O governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, disponibilizaram chaves Pix próprias para receber valores às vítimas das fortes chuvas. O site SOS Rio Grande do Sul também fez um guia de como não cair em golpes na hora de fazer uma doação.

O Rio Grande do Sul vive a maior maior tragédia climática do Estado. Nas redes sociais, a crise é agravada pela disseminação de conteúdos falsos. Além de gerar pânico, a circulação de desinformação pode prejudicar a população e atrapalhar operações de resgate e doações.

Publicações virais têm utilizado o desastre ambiental para compartilhar dados incorretos, vídeos antigos e alegações sensacionalistas sem confirmação. O Estadão Verifica separou cinco dicas para não cair em desinformação sobre as enchentes que assolam a região Sul do País. Leia abaixo.

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Inúmeras publicações nas redes sociais têm compartilhado dados imprecisos sobre o número de mortos e desaparecidos na catástrofe. Algumas postagens virais ainda enganam sobre operações de resgate e pontos de doação.

Para não cair em desinformação, é importante verificar quem é o autor da publicação. De acordo com um relatório do projeto de pesquisa Observatório Fake News, da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação.

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É possível também receber alertas da Defesa Civil do Estado por mensagens no celular. Para isso, é necessário enviar o seu CEP para o número 40199 via SMS. O órgão ainda mantém um mapa de áreas de provável risco na região metropolitana. Veja aqui.

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A equipe conseguiu verificar essas alegações por meio de uma busca reversa de imagens. Essa ferramenta ajuda a descobrir se uma foto já foi compartilhada antes na internet, em quais sites e em qual contexto. Saiba aqui como fazer.

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Como mostrou o Verifica, isso aconteceu com postagens que aumentaram o número de mortes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Pronto Socorro de Canoas após uma inundação. A confusão ocorreu após uma fala do prefeito do município, Jairo Jorge (PSD), que havia dito que nove pessoas morreram durante a evacuação do local. A informação estava incorreta e foi corrigida pelo próprio prefeito, que confirmou dois óbitos.

Mesmo após a correção, publicações virais continuaram afirmando que nove pessoas teriam falecido durante a operação de transferência. Esses conteúdos foram republicados diversas vezes por outros usuários. Nestes casos, atente-se à data da publicação e verifique se as informações estão atualizadas e contextualizadas.

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Sem provas, postagens virais afirmam, por exemplo, que centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes em Canoas. O prefeito da cidade, Jairo Jorge, disse que esses boatos são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um alerta sobre possíveis golpes envolvendo doações para vítimas do desastre ambiental. Por isso, busque canais de ajuda em fontes confiáveis, como imprensa ou canais institucionais.

O Estadão compilou formas seguras de ajudar a população gaúcha. O governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, disponibilizaram chaves Pix próprias para receber valores às vítimas das fortes chuvas. O site SOS Rio Grande do Sul também fez um guia de como não cair em golpes na hora de fazer uma doação.

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