São falsos posts que falam em ‘centenas de corpos boiando’ em enchente em Canoas (RS)


Até esta terça-feira, 7, município havia confirmado duas mortes em decorrência da crise climática; no Estado, são 90 óbitos registrados

Por Luciana Marschall
Atualização:

O que estão compartilhando: postagens afirmam que em Canoas, no Rio Grande do Sul, centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes que atingem o Estado.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), informou em coletiva de imprensa no dia 6 de maio que duas mortes relacionadas à crise climática foram confirmadas. Em entrevista à GaúchaZH, Jorge disse que os boatos sobre centenas de corpos boiando são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação. Em todo o Rio Grande do Sul, foram identificadas, até a manhã de 7 de maio, 90 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado.

Não há registro de centenas de corpos boiando em Canoas. Foto: Reprodução/Facebook
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Saiba mais: Conforme divulgado pela imprensa gaúcha nesta terça, 7, a Defesa Civil atualizou para 90 as mortes confirmadas em decorrência das cheias em todo o Estado. Há ainda 132 desaparecidos. O boletim do órgão ainda não está disponível nos perfis da Defesa Civil nas redes sociais, tampouco no site do governo estadual, que passa por instabilidade desde a segunda, 6.

Uma busca no Google com as palavras-chave “corpos”, “enchente”, “Canoas” e “Rio Grande do Sul” não retornou resultados confiáveis sobre notícias ou imagens que confirmassem haver centenas de cadáveres boiando no município.

À GaúchaZH, o prefeito afirmou que as equipes de salvamento não viram “centenas de corpos boiando”, como dizem as postagens falsas. “Conversamos com o pessoal que está nos barcos, e essa informação não foi vista. Nenhuma das pessoas que estão fazendo o salvamento, que nós contatamos, confirma essas informações”, afirmou.

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No final de semana, circulou também a alegação de que nove pacientes do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, que estava sendo evacuado em decorrência da enchente, morreram. A afirmação, contudo, também é falsa.

Quem afirmou isso foi o próprio prefeito, que depois se corrigiu. No Instagram, ele explicou que, na verdade, havia 13 pessoas internadas na unidade e que duas morreram durante a transferência. Na segunda-feira, o número foi atualizado para três. Conforme o prefeito, as mortes ocorreram por complicações de saúde dos pacientes.

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Alegações semelhantes a aqui checada também foram desmentidas por UOL Confere e Lupa.

O que estão compartilhando: postagens afirmam que em Canoas, no Rio Grande do Sul, centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes que atingem o Estado.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), informou em coletiva de imprensa no dia 6 de maio que duas mortes relacionadas à crise climática foram confirmadas. Em entrevista à GaúchaZH, Jorge disse que os boatos sobre centenas de corpos boiando são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação. Em todo o Rio Grande do Sul, foram identificadas, até a manhã de 7 de maio, 90 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado.

Não há registro de centenas de corpos boiando em Canoas. Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: Conforme divulgado pela imprensa gaúcha nesta terça, 7, a Defesa Civil atualizou para 90 as mortes confirmadas em decorrência das cheias em todo o Estado. Há ainda 132 desaparecidos. O boletim do órgão ainda não está disponível nos perfis da Defesa Civil nas redes sociais, tampouco no site do governo estadual, que passa por instabilidade desde a segunda, 6.

Uma busca no Google com as palavras-chave “corpos”, “enchente”, “Canoas” e “Rio Grande do Sul” não retornou resultados confiáveis sobre notícias ou imagens que confirmassem haver centenas de cadáveres boiando no município.

À GaúchaZH, o prefeito afirmou que as equipes de salvamento não viram “centenas de corpos boiando”, como dizem as postagens falsas. “Conversamos com o pessoal que está nos barcos, e essa informação não foi vista. Nenhuma das pessoas que estão fazendo o salvamento, que nós contatamos, confirma essas informações”, afirmou.

No final de semana, circulou também a alegação de que nove pacientes do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, que estava sendo evacuado em decorrência da enchente, morreram. A afirmação, contudo, também é falsa.

Quem afirmou isso foi o próprio prefeito, que depois se corrigiu. No Instagram, ele explicou que, na verdade, havia 13 pessoas internadas na unidade e que duas morreram durante a transferência. Na segunda-feira, o número foi atualizado para três. Conforme o prefeito, as mortes ocorreram por complicações de saúde dos pacientes.

Alegações semelhantes a aqui checada também foram desmentidas por UOL Confere e Lupa.

O que estão compartilhando: postagens afirmam que em Canoas, no Rio Grande do Sul, centenas de corpos, a maioria de crianças, estão boiando nas águas das enchentes que atingem o Estado.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), informou em coletiva de imprensa no dia 6 de maio que duas mortes relacionadas à crise climática foram confirmadas. Em entrevista à GaúchaZH, Jorge disse que os boatos sobre centenas de corpos boiando são falsos e acrescentou que as equipes de salvamento não viram essa situação. Em todo o Rio Grande do Sul, foram identificadas, até a manhã de 7 de maio, 90 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado.

Não há registro de centenas de corpos boiando em Canoas. Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: Conforme divulgado pela imprensa gaúcha nesta terça, 7, a Defesa Civil atualizou para 90 as mortes confirmadas em decorrência das cheias em todo o Estado. Há ainda 132 desaparecidos. O boletim do órgão ainda não está disponível nos perfis da Defesa Civil nas redes sociais, tampouco no site do governo estadual, que passa por instabilidade desde a segunda, 6.

Uma busca no Google com as palavras-chave “corpos”, “enchente”, “Canoas” e “Rio Grande do Sul” não retornou resultados confiáveis sobre notícias ou imagens que confirmassem haver centenas de cadáveres boiando no município.

À GaúchaZH, o prefeito afirmou que as equipes de salvamento não viram “centenas de corpos boiando”, como dizem as postagens falsas. “Conversamos com o pessoal que está nos barcos, e essa informação não foi vista. Nenhuma das pessoas que estão fazendo o salvamento, que nós contatamos, confirma essas informações”, afirmou.

No final de semana, circulou também a alegação de que nove pacientes do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, que estava sendo evacuado em decorrência da enchente, morreram. A afirmação, contudo, também é falsa.

Quem afirmou isso foi o próprio prefeito, que depois se corrigiu. No Instagram, ele explicou que, na verdade, havia 13 pessoas internadas na unidade e que duas morreram durante a transferência. Na segunda-feira, o número foi atualizado para três. Conforme o prefeito, as mortes ocorreram por complicações de saúde dos pacientes.

Alegações semelhantes a aqui checada também foram desmentidas por UOL Confere e Lupa.

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