É falso que própolis tenha eficácia como repelente contra o Aedes aegypti


Não há evidências científicas que comprovem ação do composto natural para afastar o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika

Por Maria Eduarda Nascimento

O que estão compartilhando: que o própolis possui ação repelente contra o mosquito Aedes aegypti. Postagem recomenda o consumo de gotas de própolis sob a alegação de que a substância seria expelida pelo suor e afastaria o inseto.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. Ao Estadão Verifica, o médico Eduardo Medeiros, que é professor de Infectologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), explicou que o composto natural não possui ação repelente contra o mosquito. Segundo Medeiros, não existe qualquer produto de via oral, como comprimidos ou vitaminas, que tenha comprovação científica e que seja aprovado pela Anvisa para repelir o mosquito da dengue.

Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito Aedes aegypti Foto: Reprodução
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Saiba mais: A postagem verificada aqui narra que uma médica do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, teria recomendado o uso do própolis como repelente. O texto afirma que tomar cinco gotas do produto seria suficiente para afastar o mosquito, pois a substância seria expelida pelo suor. O boato, no entanto, não é recente. Em fevereiro de 2016, o hospital publicou uma nota no Facebook (leia aqui) negando que a orientação que circulava na internet teria partido da instituição ou de um de seus colaboradores.

De acordo com o médico Eduardo Medeiros, que também é presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital São Paulo, o própolis já foi testado em outras situações para proteger contra infecções bacterianas, vírus e fungos. Não há comprovação científica do uso do produto como repelente para o Aedes aegypti. Medeiros também comentou que os repelentes aprovados pela Anvisa são produtos indicados e comprovadamente eficazes para afastar o mosquito.

“Existem algumas orientações populares sobre complexo B, algumas vitaminas, mas isso não tem qualquer atividade para repelir o mosquito”, disse. “Nós temos os repelentes que são comprovados pela Anvisa, como o DEET, a icaridina e o IR3535, que são os três princípios ativos utilizados para repelir o mosquito. Eles são vendidos em algumas concentrações que são mais adaptados para crianças e adultos, e esses sim comprovadamente são repelentes”, destacou Medeiros.

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Boato sobre própolis é antigo

Publicações que apontam uma suposta eficácia do própolis na proteção contra o mosquito Aedes aegypti circulam nas redes sociais há pelo menos 8 anos. Em uma busca pelos termos ‘própolis’ e ‘dengue’ na aba de pesquisas do Facebook, o Verifica localizou postagens de 2016 que anunciam o própolis como repelente natural.

O boato também foi desmentido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2017 e 2019 (aqui e aqui.). Nas duas ocasiões, a instituição desmentiu uma nota que circulou nas redes sociais a respeito de uma suposta farmacêutica da Fundação que teria indicado o uso de própolis para o combate ao mosquito. A instituição esclareceu que a alegação não possuía fundamentação científica. Nenhum pesquisador da Fundação fez afirmações sobre o uso de substâncias naturais para afastar mosquitos.

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“A Fiocruz reforça que os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo etc. não possuem aprovação pela Anvisa até o momento. Também não há medicamentos que tenham comprovação de eficácia como repelentes para mosquitos”, informou a instituição em nota.

O que estão compartilhando: que o própolis possui ação repelente contra o mosquito Aedes aegypti. Postagem recomenda o consumo de gotas de própolis sob a alegação de que a substância seria expelida pelo suor e afastaria o inseto.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. Ao Estadão Verifica, o médico Eduardo Medeiros, que é professor de Infectologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), explicou que o composto natural não possui ação repelente contra o mosquito. Segundo Medeiros, não existe qualquer produto de via oral, como comprimidos ou vitaminas, que tenha comprovação científica e que seja aprovado pela Anvisa para repelir o mosquito da dengue.

Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito Aedes aegypti Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui narra que uma médica do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, teria recomendado o uso do própolis como repelente. O texto afirma que tomar cinco gotas do produto seria suficiente para afastar o mosquito, pois a substância seria expelida pelo suor. O boato, no entanto, não é recente. Em fevereiro de 2016, o hospital publicou uma nota no Facebook (leia aqui) negando que a orientação que circulava na internet teria partido da instituição ou de um de seus colaboradores.

De acordo com o médico Eduardo Medeiros, que também é presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital São Paulo, o própolis já foi testado em outras situações para proteger contra infecções bacterianas, vírus e fungos. Não há comprovação científica do uso do produto como repelente para o Aedes aegypti. Medeiros também comentou que os repelentes aprovados pela Anvisa são produtos indicados e comprovadamente eficazes para afastar o mosquito.

“Existem algumas orientações populares sobre complexo B, algumas vitaminas, mas isso não tem qualquer atividade para repelir o mosquito”, disse. “Nós temos os repelentes que são comprovados pela Anvisa, como o DEET, a icaridina e o IR3535, que são os três princípios ativos utilizados para repelir o mosquito. Eles são vendidos em algumas concentrações que são mais adaptados para crianças e adultos, e esses sim comprovadamente são repelentes”, destacou Medeiros.

Boato sobre própolis é antigo

Publicações que apontam uma suposta eficácia do própolis na proteção contra o mosquito Aedes aegypti circulam nas redes sociais há pelo menos 8 anos. Em uma busca pelos termos ‘própolis’ e ‘dengue’ na aba de pesquisas do Facebook, o Verifica localizou postagens de 2016 que anunciam o própolis como repelente natural.

O boato também foi desmentido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2017 e 2019 (aqui e aqui.). Nas duas ocasiões, a instituição desmentiu uma nota que circulou nas redes sociais a respeito de uma suposta farmacêutica da Fundação que teria indicado o uso de própolis para o combate ao mosquito. A instituição esclareceu que a alegação não possuía fundamentação científica. Nenhum pesquisador da Fundação fez afirmações sobre o uso de substâncias naturais para afastar mosquitos.

“A Fiocruz reforça que os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo etc. não possuem aprovação pela Anvisa até o momento. Também não há medicamentos que tenham comprovação de eficácia como repelentes para mosquitos”, informou a instituição em nota.

O que estão compartilhando: que o própolis possui ação repelente contra o mosquito Aedes aegypti. Postagem recomenda o consumo de gotas de própolis sob a alegação de que a substância seria expelida pelo suor e afastaria o inseto.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. Ao Estadão Verifica, o médico Eduardo Medeiros, que é professor de Infectologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), explicou que o composto natural não possui ação repelente contra o mosquito. Segundo Medeiros, não existe qualquer produto de via oral, como comprimidos ou vitaminas, que tenha comprovação científica e que seja aprovado pela Anvisa para repelir o mosquito da dengue.

Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito Aedes aegypti Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui narra que uma médica do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, teria recomendado o uso do própolis como repelente. O texto afirma que tomar cinco gotas do produto seria suficiente para afastar o mosquito, pois a substância seria expelida pelo suor. O boato, no entanto, não é recente. Em fevereiro de 2016, o hospital publicou uma nota no Facebook (leia aqui) negando que a orientação que circulava na internet teria partido da instituição ou de um de seus colaboradores.

De acordo com o médico Eduardo Medeiros, que também é presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital São Paulo, o própolis já foi testado em outras situações para proteger contra infecções bacterianas, vírus e fungos. Não há comprovação científica do uso do produto como repelente para o Aedes aegypti. Medeiros também comentou que os repelentes aprovados pela Anvisa são produtos indicados e comprovadamente eficazes para afastar o mosquito.

“Existem algumas orientações populares sobre complexo B, algumas vitaminas, mas isso não tem qualquer atividade para repelir o mosquito”, disse. “Nós temos os repelentes que são comprovados pela Anvisa, como o DEET, a icaridina e o IR3535, que são os três princípios ativos utilizados para repelir o mosquito. Eles são vendidos em algumas concentrações que são mais adaptados para crianças e adultos, e esses sim comprovadamente são repelentes”, destacou Medeiros.

Boato sobre própolis é antigo

Publicações que apontam uma suposta eficácia do própolis na proteção contra o mosquito Aedes aegypti circulam nas redes sociais há pelo menos 8 anos. Em uma busca pelos termos ‘própolis’ e ‘dengue’ na aba de pesquisas do Facebook, o Verifica localizou postagens de 2016 que anunciam o própolis como repelente natural.

O boato também foi desmentido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2017 e 2019 (aqui e aqui.). Nas duas ocasiões, a instituição desmentiu uma nota que circulou nas redes sociais a respeito de uma suposta farmacêutica da Fundação que teria indicado o uso de própolis para o combate ao mosquito. A instituição esclareceu que a alegação não possuía fundamentação científica. Nenhum pesquisador da Fundação fez afirmações sobre o uso de substâncias naturais para afastar mosquitos.

“A Fiocruz reforça que os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo etc. não possuem aprovação pela Anvisa até o momento. Também não há medicamentos que tenham comprovação de eficácia como repelentes para mosquitos”, informou a instituição em nota.

O que estão compartilhando: que o própolis possui ação repelente contra o mosquito Aedes aegypti. Postagem recomenda o consumo de gotas de própolis sob a alegação de que a substância seria expelida pelo suor e afastaria o inseto.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. Ao Estadão Verifica, o médico Eduardo Medeiros, que é professor de Infectologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), explicou que o composto natural não possui ação repelente contra o mosquito. Segundo Medeiros, não existe qualquer produto de via oral, como comprimidos ou vitaminas, que tenha comprovação científica e que seja aprovado pela Anvisa para repelir o mosquito da dengue.

Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do própolis como repelente contra o mosquito Aedes aegypti Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui narra que uma médica do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, teria recomendado o uso do própolis como repelente. O texto afirma que tomar cinco gotas do produto seria suficiente para afastar o mosquito, pois a substância seria expelida pelo suor. O boato, no entanto, não é recente. Em fevereiro de 2016, o hospital publicou uma nota no Facebook (leia aqui) negando que a orientação que circulava na internet teria partido da instituição ou de um de seus colaboradores.

De acordo com o médico Eduardo Medeiros, que também é presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital São Paulo, o própolis já foi testado em outras situações para proteger contra infecções bacterianas, vírus e fungos. Não há comprovação científica do uso do produto como repelente para o Aedes aegypti. Medeiros também comentou que os repelentes aprovados pela Anvisa são produtos indicados e comprovadamente eficazes para afastar o mosquito.

“Existem algumas orientações populares sobre complexo B, algumas vitaminas, mas isso não tem qualquer atividade para repelir o mosquito”, disse. “Nós temos os repelentes que são comprovados pela Anvisa, como o DEET, a icaridina e o IR3535, que são os três princípios ativos utilizados para repelir o mosquito. Eles são vendidos em algumas concentrações que são mais adaptados para crianças e adultos, e esses sim comprovadamente são repelentes”, destacou Medeiros.

Boato sobre própolis é antigo

Publicações que apontam uma suposta eficácia do própolis na proteção contra o mosquito Aedes aegypti circulam nas redes sociais há pelo menos 8 anos. Em uma busca pelos termos ‘própolis’ e ‘dengue’ na aba de pesquisas do Facebook, o Verifica localizou postagens de 2016 que anunciam o própolis como repelente natural.

O boato também foi desmentido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2017 e 2019 (aqui e aqui.). Nas duas ocasiões, a instituição desmentiu uma nota que circulou nas redes sociais a respeito de uma suposta farmacêutica da Fundação que teria indicado o uso de própolis para o combate ao mosquito. A instituição esclareceu que a alegação não possuía fundamentação científica. Nenhum pesquisador da Fundação fez afirmações sobre o uso de substâncias naturais para afastar mosquitos.

“A Fiocruz reforça que os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo etc. não possuem aprovação pela Anvisa até o momento. Também não há medicamentos que tenham comprovação de eficácia como repelentes para mosquitos”, informou a instituição em nota.

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