Foto de corpo flutuando é antiga e foi registrada no Rio de Janeiro, sem ligação com chuvas no Sul


Publicações atribuem falsamente imagem às enchentes no Rio Grande do Sul; fotografia foi compartilhada por rádio fluminense em 2020

Por Giovana Frioli
Atualização:

Aviso: o texto tem descrição de uma cena perturbadora.

O que estão compartilhando: publicação exibe foto do corpo de um homem boiando, que teria sido registrada nas inundações do Rio Grande do Sul. A mesma imagem foi compartilhada por outros usuários no X (antigo Twitter) alegando que “os corpos começam a aparecer” e que “o Estado quer esconder a verdade”.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso porque a imagem foi publicada por um portal local do Rio de Janeiro em 2020. O site noticiou em fevereiro daquele ano que a foto do cadáver foi registrada no Rio Paraíba do Sul, em Barra do Piraí. Portanto, não há ligação com as enchentes no Rio Grande do Sul

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Foto de corpo boiando é antiga e foi registrada no Rio de Janeiro, sem ligação com enchentes no Sul Foto: Foto

Saiba mais: o desastre climático no Rio Grande do Sul causou a morte de 113 pessoas e o desaparecimento de 146, segundo o boletim atualizado pela Defesa Civil nesta sexta-feira, 10. A calamidade pública se tornou alvo de desinformação nas redes sociais e uma foto antiga de um corpo boiando foi falsamente associada às enchentes do Estado.

Por meio da busca reversa do Google, a equipe do Estadão Verifica descobriu que a imagem foi publicada originalmente por uma rádio local do Rio de Janeiro em 5 de fevereiro de 2020. O site descreveu que a fotografia do homem de bruços na água foi registrada por populares no Rio Paraíba do Sul, na cidade de Barra do Piraí.

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Apesar da foto não estar relacionada às enchentes recentes, alguns usuários passaram a dizer que tratava-se de um registro “histórico” do desastre no Rio Grande do Sul. Um dos perfis alegou que a foto “foi o alerta para começarem a proibir a entrada de voluntários para que nada seja divulgado” e “o Estado além de não ajudar quer esconder a verdade”. Horas depois, ele apagou a publicação e admitiu que usou a foto apenas para “ilustrar” o desastre.

Governo deve punir propagadores de ‘fake news’

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Na terça-feira, 7, o governo federal afirmou que irá reprimir a disseminação de desinformação sobre ações destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ações serão enviadas à Justiça contra os responsáveis por golpes online e notícias falsas sobre resgates, voluntários e doações.

Costa disse ter pedido ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma investigação da Polícia Federal sobre o assunto. O chefe da Casa Civil também falou que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça vão buscar responsabilizar juridicamente os autores do que classificou como um “crime absurdo, não só moral, mas de risco a vidas humanas”.

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. Antes de acreditar e compartilhar publicações, é importante procurar por fontes seguras e confiáveis antes de acreditar e compartilhar. Nesta investigação, a reportagem usou a ferramenta de busca reversa para checar a informação. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a tragédia, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

Aviso: o texto tem descrição de uma cena perturbadora.

O que estão compartilhando: publicação exibe foto do corpo de um homem boiando, que teria sido registrada nas inundações do Rio Grande do Sul. A mesma imagem foi compartilhada por outros usuários no X (antigo Twitter) alegando que “os corpos começam a aparecer” e que “o Estado quer esconder a verdade”.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso porque a imagem foi publicada por um portal local do Rio de Janeiro em 2020. O site noticiou em fevereiro daquele ano que a foto do cadáver foi registrada no Rio Paraíba do Sul, em Barra do Piraí. Portanto, não há ligação com as enchentes no Rio Grande do Sul

Foto de corpo boiando é antiga e foi registrada no Rio de Janeiro, sem ligação com enchentes no Sul Foto: Foto

Saiba mais: o desastre climático no Rio Grande do Sul causou a morte de 113 pessoas e o desaparecimento de 146, segundo o boletim atualizado pela Defesa Civil nesta sexta-feira, 10. A calamidade pública se tornou alvo de desinformação nas redes sociais e uma foto antiga de um corpo boiando foi falsamente associada às enchentes do Estado.

Por meio da busca reversa do Google, a equipe do Estadão Verifica descobriu que a imagem foi publicada originalmente por uma rádio local do Rio de Janeiro em 5 de fevereiro de 2020. O site descreveu que a fotografia do homem de bruços na água foi registrada por populares no Rio Paraíba do Sul, na cidade de Barra do Piraí.

Apesar da foto não estar relacionada às enchentes recentes, alguns usuários passaram a dizer que tratava-se de um registro “histórico” do desastre no Rio Grande do Sul. Um dos perfis alegou que a foto “foi o alerta para começarem a proibir a entrada de voluntários para que nada seja divulgado” e “o Estado além de não ajudar quer esconder a verdade”. Horas depois, ele apagou a publicação e admitiu que usou a foto apenas para “ilustrar” o desastre.

Governo deve punir propagadores de ‘fake news’

Na terça-feira, 7, o governo federal afirmou que irá reprimir a disseminação de desinformação sobre ações destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ações serão enviadas à Justiça contra os responsáveis por golpes online e notícias falsas sobre resgates, voluntários e doações.

Costa disse ter pedido ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma investigação da Polícia Federal sobre o assunto. O chefe da Casa Civil também falou que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça vão buscar responsabilizar juridicamente os autores do que classificou como um “crime absurdo, não só moral, mas de risco a vidas humanas”.

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. Antes de acreditar e compartilhar publicações, é importante procurar por fontes seguras e confiáveis antes de acreditar e compartilhar. Nesta investigação, a reportagem usou a ferramenta de busca reversa para checar a informação. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a tragédia, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

Aviso: o texto tem descrição de uma cena perturbadora.

O que estão compartilhando: publicação exibe foto do corpo de um homem boiando, que teria sido registrada nas inundações do Rio Grande do Sul. A mesma imagem foi compartilhada por outros usuários no X (antigo Twitter) alegando que “os corpos começam a aparecer” e que “o Estado quer esconder a verdade”.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso porque a imagem foi publicada por um portal local do Rio de Janeiro em 2020. O site noticiou em fevereiro daquele ano que a foto do cadáver foi registrada no Rio Paraíba do Sul, em Barra do Piraí. Portanto, não há ligação com as enchentes no Rio Grande do Sul

Foto de corpo boiando é antiga e foi registrada no Rio de Janeiro, sem ligação com enchentes no Sul Foto: Foto

Saiba mais: o desastre climático no Rio Grande do Sul causou a morte de 113 pessoas e o desaparecimento de 146, segundo o boletim atualizado pela Defesa Civil nesta sexta-feira, 10. A calamidade pública se tornou alvo de desinformação nas redes sociais e uma foto antiga de um corpo boiando foi falsamente associada às enchentes do Estado.

Por meio da busca reversa do Google, a equipe do Estadão Verifica descobriu que a imagem foi publicada originalmente por uma rádio local do Rio de Janeiro em 5 de fevereiro de 2020. O site descreveu que a fotografia do homem de bruços na água foi registrada por populares no Rio Paraíba do Sul, na cidade de Barra do Piraí.

Apesar da foto não estar relacionada às enchentes recentes, alguns usuários passaram a dizer que tratava-se de um registro “histórico” do desastre no Rio Grande do Sul. Um dos perfis alegou que a foto “foi o alerta para começarem a proibir a entrada de voluntários para que nada seja divulgado” e “o Estado além de não ajudar quer esconder a verdade”. Horas depois, ele apagou a publicação e admitiu que usou a foto apenas para “ilustrar” o desastre.

Governo deve punir propagadores de ‘fake news’

Na terça-feira, 7, o governo federal afirmou que irá reprimir a disseminação de desinformação sobre ações destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ações serão enviadas à Justiça contra os responsáveis por golpes online e notícias falsas sobre resgates, voluntários e doações.

Costa disse ter pedido ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma investigação da Polícia Federal sobre o assunto. O chefe da Casa Civil também falou que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça vão buscar responsabilizar juridicamente os autores do que classificou como um “crime absurdo, não só moral, mas de risco a vidas humanas”.

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. Antes de acreditar e compartilhar publicações, é importante procurar por fontes seguras e confiáveis antes de acreditar e compartilhar. Nesta investigação, a reportagem usou a ferramenta de busca reversa para checar a informação. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a tragédia, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

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