É falso que foto mostre centenas de corpos no RS após água baixar; imagem tem características de IA


Fotografia que circula no TikTok apresenta distorções em pessoas e prédios, erros que costumam aparecer em conteúdo gerado por inteligência artificial

Por Gabriel Belic

Aviso: o texto tem descrição de uma cena perturbadora.

O que estão compartilhando: foto que mostraria centenas de corpos no Rio Grande do Sul após o nível da água das enchentes diminuir.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A imagem tem erros característicos de conteúdo produzido por inteligência artificial (IA). Há distorções visíveis nos corpos e nos prédios, o que indica que a imagem foi gerada pela tecnologia. A reportagem submeteu a fotografia ao Hive AI Detector, ferramenta que afirma identificar o uso de inteligência artificial em mídias, que apontou a imagem como 99.9% gerada por IA.

continua após a publicidade
É falso que foto mostre centenas de corpos no RS após água baixar; imagem tem características de IA Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: diversos conteúdos nas redes sociais afirmam que há “centenas” de corpos boiando nas águas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Profissionais da Defesa Civil, dos bombeiros, das forças de segurança pública e das Forças Armadas participam diariamente do resgate e do suporte às vítimas da tragédia ambiental. As buscas contam ainda com o número expressivo de voluntários.

A região atingida é percorrida por socorristas em barcos, lanchas, botes e jetskis, além de sobrevoos com helicópteros, drones e aviões. No entanto, até o momento, não houve relatos comprovados ou registros em fotografias ou vídeos associados a centenas de corpos boiando.

continua após a publicidade

O Estadão Verifica já mostrou que é falso um áudio sobre o corpo de um bebê flutuando em Canoas. A equipe de checagem do Estadão também desmentiu relatos de “centenas de corpos boiando em Canoas” e que a água para consumo em Porto Alegre possa ser contaminada por corpos no Guaíba.

A imagem verificada circula nas redes sociais como uma suposta prova dos relatos de cadáveres. No entanto, a fotografia tem erros evidentes de um conteúdo gerado por inteligência artificial. Ao dar zoom, é possível identificar que os corpos estão distorcidos e os prédios tortos e borrados. A ferramenta Hive AI Detector, que diz detectar imagens produzidas por IA, classificou que essa mídia tem 99.9% de chance de ter sido gerada pela tecnologia.

continua após a publicidade
Hive AI Detector, que diz detectar imagens produzidas por IA, classificou essa mídia como 99.9% gerada pela tecnologia Foto: Reprodução/Hive AI Detector

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. É importante buscar por fontes seguras e confiáveis. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a situação no Estado, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

Aviso: o texto tem descrição de uma cena perturbadora.

O que estão compartilhando: foto que mostraria centenas de corpos no Rio Grande do Sul após o nível da água das enchentes diminuir.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A imagem tem erros característicos de conteúdo produzido por inteligência artificial (IA). Há distorções visíveis nos corpos e nos prédios, o que indica que a imagem foi gerada pela tecnologia. A reportagem submeteu a fotografia ao Hive AI Detector, ferramenta que afirma identificar o uso de inteligência artificial em mídias, que apontou a imagem como 99.9% gerada por IA.

É falso que foto mostre centenas de corpos no RS após água baixar; imagem tem características de IA Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: diversos conteúdos nas redes sociais afirmam que há “centenas” de corpos boiando nas águas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Profissionais da Defesa Civil, dos bombeiros, das forças de segurança pública e das Forças Armadas participam diariamente do resgate e do suporte às vítimas da tragédia ambiental. As buscas contam ainda com o número expressivo de voluntários.

A região atingida é percorrida por socorristas em barcos, lanchas, botes e jetskis, além de sobrevoos com helicópteros, drones e aviões. No entanto, até o momento, não houve relatos comprovados ou registros em fotografias ou vídeos associados a centenas de corpos boiando.

O Estadão Verifica já mostrou que é falso um áudio sobre o corpo de um bebê flutuando em Canoas. A equipe de checagem do Estadão também desmentiu relatos de “centenas de corpos boiando em Canoas” e que a água para consumo em Porto Alegre possa ser contaminada por corpos no Guaíba.

A imagem verificada circula nas redes sociais como uma suposta prova dos relatos de cadáveres. No entanto, a fotografia tem erros evidentes de um conteúdo gerado por inteligência artificial. Ao dar zoom, é possível identificar que os corpos estão distorcidos e os prédios tortos e borrados. A ferramenta Hive AI Detector, que diz detectar imagens produzidas por IA, classificou que essa mídia tem 99.9% de chance de ter sido gerada pela tecnologia.

Hive AI Detector, que diz detectar imagens produzidas por IA, classificou essa mídia como 99.9% gerada pela tecnologia Foto: Reprodução/Hive AI Detector

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. É importante buscar por fontes seguras e confiáveis. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a situação no Estado, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

Aviso: o texto tem descrição de uma cena perturbadora.

O que estão compartilhando: foto que mostraria centenas de corpos no Rio Grande do Sul após o nível da água das enchentes diminuir.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A imagem tem erros característicos de conteúdo produzido por inteligência artificial (IA). Há distorções visíveis nos corpos e nos prédios, o que indica que a imagem foi gerada pela tecnologia. A reportagem submeteu a fotografia ao Hive AI Detector, ferramenta que afirma identificar o uso de inteligência artificial em mídias, que apontou a imagem como 99.9% gerada por IA.

É falso que foto mostre centenas de corpos no RS após água baixar; imagem tem características de IA Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: diversos conteúdos nas redes sociais afirmam que há “centenas” de corpos boiando nas águas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Profissionais da Defesa Civil, dos bombeiros, das forças de segurança pública e das Forças Armadas participam diariamente do resgate e do suporte às vítimas da tragédia ambiental. As buscas contam ainda com o número expressivo de voluntários.

A região atingida é percorrida por socorristas em barcos, lanchas, botes e jetskis, além de sobrevoos com helicópteros, drones e aviões. No entanto, até o momento, não houve relatos comprovados ou registros em fotografias ou vídeos associados a centenas de corpos boiando.

O Estadão Verifica já mostrou que é falso um áudio sobre o corpo de um bebê flutuando em Canoas. A equipe de checagem do Estadão também desmentiu relatos de “centenas de corpos boiando em Canoas” e que a água para consumo em Porto Alegre possa ser contaminada por corpos no Guaíba.

A imagem verificada circula nas redes sociais como uma suposta prova dos relatos de cadáveres. No entanto, a fotografia tem erros evidentes de um conteúdo gerado por inteligência artificial. Ao dar zoom, é possível identificar que os corpos estão distorcidos e os prédios tortos e borrados. A ferramenta Hive AI Detector, que diz detectar imagens produzidas por IA, classificou que essa mídia tem 99.9% de chance de ter sido gerada pela tecnologia.

Hive AI Detector, que diz detectar imagens produzidas por IA, classificou essa mídia como 99.9% gerada pela tecnologia Foto: Reprodução/Hive AI Detector

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. É importante buscar por fontes seguras e confiáveis. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a situação no Estado, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.