Foto é adulterada para sugerir apoio do PCC ao ministro Alexandre de Moraes


Imagem feita durante rebelião em 2006 foi editada para mostrar falsa campanha da facção paulista por indicação para vaga no Supremo Tribunal Federal

Por Pedro Prata

Uma foto antiga de uma rebelião no presídio de Junqueirópolis, no interior de São Paulo, foi alterada para sugerir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria apoiado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A foto original foi feita pelo fotógrafo do Estadão Alex Silva, em 14 de maio de 2006.

Imagem foi alterada para sugerir apoio da facção a Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução
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A cena dos presos com reféns foi publicada na capa do Estadão do dia 15 de maio de 2006. A rebelião em Junqueirópolis foi uma das 69 registradas em todo o Estado de São Paulo em um único final de semana. Em dois dias, a onda de violência deixou 72 mortos, e foram registrados 103 ataques a policiais, delegacias, quartéis e prisões. A ação da facção criminosa foi a maior onda de ataques do crime organizado já feita no País.

Nas redes sociais, a imagem mostra presos rebelados em cima do telhado do presídio de Junqueirópolis. Uma faixa que dizia "Contra a opressão" foi alterada digitalmente para dar a ideia de que dizia "Alexandre Moraes no STF". A postagem enganosa diz que se trata de "campanha do PCC para indicação de Alexandre de Moraes ao STF".

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Na foto original, tirada em 2006, é possível ver que o cartaz dizia: "Contra a opressão". Foto: Alex Silva/Estadão

Moraes só seria indicado pelo então presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal em 2017, quando era ministro da Justiça. À época da foto, Moraes era membro da primeira composição do Conselho Nacional de Justiça, cargo que ocupou até 2007.

Esse boato também foi desmentido pela agência Lupa.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de uma rebelião no presídio de Junqueirópolis, no interior de São Paulo, foi alterada para sugerir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria apoiado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A foto original foi feita pelo fotógrafo do Estadão Alex Silva, em 14 de maio de 2006.

Imagem foi alterada para sugerir apoio da facção a Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

A cena dos presos com reféns foi publicada na capa do Estadão do dia 15 de maio de 2006. A rebelião em Junqueirópolis foi uma das 69 registradas em todo o Estado de São Paulo em um único final de semana. Em dois dias, a onda de violência deixou 72 mortos, e foram registrados 103 ataques a policiais, delegacias, quartéis e prisões. A ação da facção criminosa foi a maior onda de ataques do crime organizado já feita no País.

Nas redes sociais, a imagem mostra presos rebelados em cima do telhado do presídio de Junqueirópolis. Uma faixa que dizia "Contra a opressão" foi alterada digitalmente para dar a ideia de que dizia "Alexandre Moraes no STF". A postagem enganosa diz que se trata de "campanha do PCC para indicação de Alexandre de Moraes ao STF".

Na foto original, tirada em 2006, é possível ver que o cartaz dizia: "Contra a opressão". Foto: Alex Silva/Estadão

Moraes só seria indicado pelo então presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal em 2017, quando era ministro da Justiça. À época da foto, Moraes era membro da primeira composição do Conselho Nacional de Justiça, cargo que ocupou até 2007.

Esse boato também foi desmentido pela agência Lupa.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de uma rebelião no presídio de Junqueirópolis, no interior de São Paulo, foi alterada para sugerir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria apoiado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A foto original foi feita pelo fotógrafo do Estadão Alex Silva, em 14 de maio de 2006.

Imagem foi alterada para sugerir apoio da facção a Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

A cena dos presos com reféns foi publicada na capa do Estadão do dia 15 de maio de 2006. A rebelião em Junqueirópolis foi uma das 69 registradas em todo o Estado de São Paulo em um único final de semana. Em dois dias, a onda de violência deixou 72 mortos, e foram registrados 103 ataques a policiais, delegacias, quartéis e prisões. A ação da facção criminosa foi a maior onda de ataques do crime organizado já feita no País.

Nas redes sociais, a imagem mostra presos rebelados em cima do telhado do presídio de Junqueirópolis. Uma faixa que dizia "Contra a opressão" foi alterada digitalmente para dar a ideia de que dizia "Alexandre Moraes no STF". A postagem enganosa diz que se trata de "campanha do PCC para indicação de Alexandre de Moraes ao STF".

Na foto original, tirada em 2006, é possível ver que o cartaz dizia: "Contra a opressão". Foto: Alex Silva/Estadão

Moraes só seria indicado pelo então presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal em 2017, quando era ministro da Justiça. À época da foto, Moraes era membro da primeira composição do Conselho Nacional de Justiça, cargo que ocupou até 2007.

Esse boato também foi desmentido pela agência Lupa.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de uma rebelião no presídio de Junqueirópolis, no interior de São Paulo, foi alterada para sugerir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria apoiado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A foto original foi feita pelo fotógrafo do Estadão Alex Silva, em 14 de maio de 2006.

Imagem foi alterada para sugerir apoio da facção a Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

A cena dos presos com reféns foi publicada na capa do Estadão do dia 15 de maio de 2006. A rebelião em Junqueirópolis foi uma das 69 registradas em todo o Estado de São Paulo em um único final de semana. Em dois dias, a onda de violência deixou 72 mortos, e foram registrados 103 ataques a policiais, delegacias, quartéis e prisões. A ação da facção criminosa foi a maior onda de ataques do crime organizado já feita no País.

Nas redes sociais, a imagem mostra presos rebelados em cima do telhado do presídio de Junqueirópolis. Uma faixa que dizia "Contra a opressão" foi alterada digitalmente para dar a ideia de que dizia "Alexandre Moraes no STF". A postagem enganosa diz que se trata de "campanha do PCC para indicação de Alexandre de Moraes ao STF".

Na foto original, tirada em 2006, é possível ver que o cartaz dizia: "Contra a opressão". Foto: Alex Silva/Estadão

Moraes só seria indicado pelo então presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal em 2017, quando era ministro da Justiça. À época da foto, Moraes era membro da primeira composição do Conselho Nacional de Justiça, cargo que ocupou até 2007.

Esse boato também foi desmentido pela agência Lupa.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de uma rebelião no presídio de Junqueirópolis, no interior de São Paulo, foi alterada para sugerir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria apoiado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A foto original foi feita pelo fotógrafo do Estadão Alex Silva, em 14 de maio de 2006.

Imagem foi alterada para sugerir apoio da facção a Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

A cena dos presos com reféns foi publicada na capa do Estadão do dia 15 de maio de 2006. A rebelião em Junqueirópolis foi uma das 69 registradas em todo o Estado de São Paulo em um único final de semana. Em dois dias, a onda de violência deixou 72 mortos, e foram registrados 103 ataques a policiais, delegacias, quartéis e prisões. A ação da facção criminosa foi a maior onda de ataques do crime organizado já feita no País.

Nas redes sociais, a imagem mostra presos rebelados em cima do telhado do presídio de Junqueirópolis. Uma faixa que dizia "Contra a opressão" foi alterada digitalmente para dar a ideia de que dizia "Alexandre Moraes no STF". A postagem enganosa diz que se trata de "campanha do PCC para indicação de Alexandre de Moraes ao STF".

Na foto original, tirada em 2006, é possível ver que o cartaz dizia: "Contra a opressão". Foto: Alex Silva/Estadão

Moraes só seria indicado pelo então presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal em 2017, quando era ministro da Justiça. À época da foto, Moraes era membro da primeira composição do Conselho Nacional de Justiça, cargo que ocupou até 2007.

Esse boato também foi desmentido pela agência Lupa.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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