Foto de conversa entre Moro e Moraes foi clicada em evento público, em 2019


Imagem circula sem contexto nas redes sociais; no Facebook, usuários especulam que encontro teria sido 'secreto'

Por Pedro Prata

Uma foto do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro conversando com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, circula fora de contexto nas redes sociais. A imagem foi compartilhada ao menos 25 mil vezes no Facebook com a indicação de que seria uma "foto exclusiva" que supostamente mostraria um encontro secreto entre as duas autoridades. No entanto, mostra um evento público e foi clicada em 2019.

Sem data nem local, usuários questionam onde foto teria sido clicada. Foto: Reprodução
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"Alguém sabe o dia e hora que esses anjos se encontraram para ter essa conversinha?", indaga a postagem. Isso leva outros usuários a confundirem o contexto em que ela foi clicada. "Será que foi na véspera de ele ter saído do governo?", questiona um usuário (veja aqui). Outro sugere que "pelo pano de fundo, deve ser no diretório do PT" (veja aqui).

Para identificar a origem da foto, o Estadão Verifica utilizou o mecanismo de busca reversa do Google (veja aqui como você pode fazer).

A imagem não é secreta e foi publicada pelo Estadão em 22 de abril de 2019. Na ocasião, os dois ministros participavam do VII Fórum Jurídico de Lisboa, realizado pelo IDP, do ministro Gilmar Mendes, na capital portuguesa. Além dos dois, palestraram o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) João Pedro Gebran Neto, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, entre outros.

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Na época do evento, Moro ainda era um dos "super ministros" de Bolsonaro. Ele sairia do governo federal um ano depois, acusando o presidente de interferir na Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas.

O site e-Farsas já havia checado este conteúdo na semana seguinte ao racha entre Bolsonaro e Moro.

O ex-juiz da Lava Jato se filiou ao Podemos e é cotado como pré-candidato do partido para concorrer às eleições presidenciais de 2022. Na última transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro atacou o ex-aliado e possível concorrente no pleito, chamando-o de "mentiroso, palhaço e sem caráter". Até o momento, o ex-presidente Lula (PT) é o candidato favorito segundo pesquisas eleitorais.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro conversando com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, circula fora de contexto nas redes sociais. A imagem foi compartilhada ao menos 25 mil vezes no Facebook com a indicação de que seria uma "foto exclusiva" que supostamente mostraria um encontro secreto entre as duas autoridades. No entanto, mostra um evento público e foi clicada em 2019.

Sem data nem local, usuários questionam onde foto teria sido clicada. Foto: Reprodução

"Alguém sabe o dia e hora que esses anjos se encontraram para ter essa conversinha?", indaga a postagem. Isso leva outros usuários a confundirem o contexto em que ela foi clicada. "Será que foi na véspera de ele ter saído do governo?", questiona um usuário (veja aqui). Outro sugere que "pelo pano de fundo, deve ser no diretório do PT" (veja aqui).

Para identificar a origem da foto, o Estadão Verifica utilizou o mecanismo de busca reversa do Google (veja aqui como você pode fazer).

A imagem não é secreta e foi publicada pelo Estadão em 22 de abril de 2019. Na ocasião, os dois ministros participavam do VII Fórum Jurídico de Lisboa, realizado pelo IDP, do ministro Gilmar Mendes, na capital portuguesa. Além dos dois, palestraram o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) João Pedro Gebran Neto, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, entre outros.

Na época do evento, Moro ainda era um dos "super ministros" de Bolsonaro. Ele sairia do governo federal um ano depois, acusando o presidente de interferir na Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas.

O site e-Farsas já havia checado este conteúdo na semana seguinte ao racha entre Bolsonaro e Moro.

O ex-juiz da Lava Jato se filiou ao Podemos e é cotado como pré-candidato do partido para concorrer às eleições presidenciais de 2022. Na última transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro atacou o ex-aliado e possível concorrente no pleito, chamando-o de "mentiroso, palhaço e sem caráter". Até o momento, o ex-presidente Lula (PT) é o candidato favorito segundo pesquisas eleitorais.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro conversando com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, circula fora de contexto nas redes sociais. A imagem foi compartilhada ao menos 25 mil vezes no Facebook com a indicação de que seria uma "foto exclusiva" que supostamente mostraria um encontro secreto entre as duas autoridades. No entanto, mostra um evento público e foi clicada em 2019.

Sem data nem local, usuários questionam onde foto teria sido clicada. Foto: Reprodução

"Alguém sabe o dia e hora que esses anjos se encontraram para ter essa conversinha?", indaga a postagem. Isso leva outros usuários a confundirem o contexto em que ela foi clicada. "Será que foi na véspera de ele ter saído do governo?", questiona um usuário (veja aqui). Outro sugere que "pelo pano de fundo, deve ser no diretório do PT" (veja aqui).

Para identificar a origem da foto, o Estadão Verifica utilizou o mecanismo de busca reversa do Google (veja aqui como você pode fazer).

A imagem não é secreta e foi publicada pelo Estadão em 22 de abril de 2019. Na ocasião, os dois ministros participavam do VII Fórum Jurídico de Lisboa, realizado pelo IDP, do ministro Gilmar Mendes, na capital portuguesa. Além dos dois, palestraram o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) João Pedro Gebran Neto, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, entre outros.

Na época do evento, Moro ainda era um dos "super ministros" de Bolsonaro. Ele sairia do governo federal um ano depois, acusando o presidente de interferir na Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas.

O site e-Farsas já havia checado este conteúdo na semana seguinte ao racha entre Bolsonaro e Moro.

O ex-juiz da Lava Jato se filiou ao Podemos e é cotado como pré-candidato do partido para concorrer às eleições presidenciais de 2022. Na última transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro atacou o ex-aliado e possível concorrente no pleito, chamando-o de "mentiroso, palhaço e sem caráter". Até o momento, o ex-presidente Lula (PT) é o candidato favorito segundo pesquisas eleitorais.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro conversando com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, circula fora de contexto nas redes sociais. A imagem foi compartilhada ao menos 25 mil vezes no Facebook com a indicação de que seria uma "foto exclusiva" que supostamente mostraria um encontro secreto entre as duas autoridades. No entanto, mostra um evento público e foi clicada em 2019.

Sem data nem local, usuários questionam onde foto teria sido clicada. Foto: Reprodução

"Alguém sabe o dia e hora que esses anjos se encontraram para ter essa conversinha?", indaga a postagem. Isso leva outros usuários a confundirem o contexto em que ela foi clicada. "Será que foi na véspera de ele ter saído do governo?", questiona um usuário (veja aqui). Outro sugere que "pelo pano de fundo, deve ser no diretório do PT" (veja aqui).

Para identificar a origem da foto, o Estadão Verifica utilizou o mecanismo de busca reversa do Google (veja aqui como você pode fazer).

A imagem não é secreta e foi publicada pelo Estadão em 22 de abril de 2019. Na ocasião, os dois ministros participavam do VII Fórum Jurídico de Lisboa, realizado pelo IDP, do ministro Gilmar Mendes, na capital portuguesa. Além dos dois, palestraram o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) João Pedro Gebran Neto, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, entre outros.

Na época do evento, Moro ainda era um dos "super ministros" de Bolsonaro. Ele sairia do governo federal um ano depois, acusando o presidente de interferir na Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas.

O site e-Farsas já havia checado este conteúdo na semana seguinte ao racha entre Bolsonaro e Moro.

O ex-juiz da Lava Jato se filiou ao Podemos e é cotado como pré-candidato do partido para concorrer às eleições presidenciais de 2022. Na última transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro atacou o ex-aliado e possível concorrente no pleito, chamando-o de "mentiroso, palhaço e sem caráter". Até o momento, o ex-presidente Lula (PT) é o candidato favorito segundo pesquisas eleitorais.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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