É falso que Google, Meta, Twitter, Telegram e Spotify tenham anunciado fim das atividades no Brasil


Comunicado forjado, com texto contrário ao PL das Fake News, utiliza assinatura de grandes empresas de tecnologia para espalhar desinformação

Por Gabriel Belic

O que estão compartilhando: que empresas de tecnologia como Meta, Google, Telegram, Twitter e Spotify emitiram um comunicado oficial contrário ao Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, anunciando o encerramento das atividades no Brasil a partir do dia 4 de julho de 2023.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não é verdade que Google, Meta, Twitter, Telegram e Spotify tenham comunicado que irão suspender as atividades no País em protesto ao PL das Fake News. A Meta, detentora do Facebook, o Google e o Spotify desmentiram a autoria da nota. O Telegram não respondeu até o encerramento desta checagem e o Twitter usou emoji de fezes para atender à solicitação.

Comunicado falso utiliza assinaturas de Google, Meta, Twitter e Telegram para criticar o PL 2630 das Fake News Foto: Reprodução
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Saiba mais: O comunicado é datado de 2 de maio, dia em que o PL das Fake News seria votado na Câmara dos Deputados. Contudo, sob pressão de big techs e da oposição – que apelidou o projeto de “PL da Censura” –, o relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP), solicitou que a votação fosse adiada. Após ouvir os líderes dos partidos, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), acatou o pedido.

Um dia antes, 1, a Google inseriu um artigo contrário à proposta na página inicial do buscador. O texto da empresa, com título “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, além de demais investidas contra o projeto, causaram reação do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal (MPF) e do governo Lula.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os presidentes de Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo fossem ouvidos pela Polícia Federal (PF) por críticas à proposta legislativa. A ordem do ministro, dada no chamado inquérito das fake news, também obriga que as plataformas removam todos os “anúncios, textos e informações” com críticas ao projeto. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 150 mil por hora.

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Já a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que faz parte do Ministério da Justiça, abriu um processo administrativo para investigar a conduta da Google. O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou uma série de exigências à empresa para que promova adequações nas buscas e anúncios sobre o projeto de lei. A multa imposta em caso de descumprimento é de R$ 1 milhão por hora. A Google removeu o link.

Ao Estadão Verifica, o Spotify alegou que anúncios políticos não são aceitos pelos termos e condições de publicidade da plataforma no País. “Um anúncio de terceiros foi veiculado por engano e removido assim que o erro foi detectado”, informou, em nota.

O mesmo boato foi analisado pela Lupa e Boatos.org, que também o classificaram como falso.

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Como lidar com postagens do tipo: Os desdobramentos que envolvem o Projeto de Lei nº 2630/2020 são constantemente abordados por veículos de imprensa, inclusive pelo Estadão. Se o comunicado fosse verídico, além de ser noticiado por jornais, também seria divulgado oficialmente pelas empresas de tecnologia envolvidas. A nota em questão foi compartilhada apenas por grupos de mensagens, perfis no Facebook e contas pessoais no Twitter, evidenciando o caráter desinformativo da postagem. Outras alegações envolvendo o PL das Fake News também podem facilmente ser checadas em sites confiáveis e acessando o próprio texto do projeto que tramita no Congresso. As movimentações podem ser acompanhadas no site da Câmara dos Deputados.

O que estão compartilhando: que empresas de tecnologia como Meta, Google, Telegram, Twitter e Spotify emitiram um comunicado oficial contrário ao Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, anunciando o encerramento das atividades no Brasil a partir do dia 4 de julho de 2023.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não é verdade que Google, Meta, Twitter, Telegram e Spotify tenham comunicado que irão suspender as atividades no País em protesto ao PL das Fake News. A Meta, detentora do Facebook, o Google e o Spotify desmentiram a autoria da nota. O Telegram não respondeu até o encerramento desta checagem e o Twitter usou emoji de fezes para atender à solicitação.

Comunicado falso utiliza assinaturas de Google, Meta, Twitter e Telegram para criticar o PL 2630 das Fake News Foto: Reprodução

Saiba mais: O comunicado é datado de 2 de maio, dia em que o PL das Fake News seria votado na Câmara dos Deputados. Contudo, sob pressão de big techs e da oposição – que apelidou o projeto de “PL da Censura” –, o relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP), solicitou que a votação fosse adiada. Após ouvir os líderes dos partidos, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), acatou o pedido.

Um dia antes, 1, a Google inseriu um artigo contrário à proposta na página inicial do buscador. O texto da empresa, com título “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, além de demais investidas contra o projeto, causaram reação do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal (MPF) e do governo Lula.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os presidentes de Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo fossem ouvidos pela Polícia Federal (PF) por críticas à proposta legislativa. A ordem do ministro, dada no chamado inquérito das fake news, também obriga que as plataformas removam todos os “anúncios, textos e informações” com críticas ao projeto. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 150 mil por hora.

Já a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que faz parte do Ministério da Justiça, abriu um processo administrativo para investigar a conduta da Google. O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou uma série de exigências à empresa para que promova adequações nas buscas e anúncios sobre o projeto de lei. A multa imposta em caso de descumprimento é de R$ 1 milhão por hora. A Google removeu o link.

Ao Estadão Verifica, o Spotify alegou que anúncios políticos não são aceitos pelos termos e condições de publicidade da plataforma no País. “Um anúncio de terceiros foi veiculado por engano e removido assim que o erro foi detectado”, informou, em nota.

O mesmo boato foi analisado pela Lupa e Boatos.org, que também o classificaram como falso.

Como lidar com postagens do tipo: Os desdobramentos que envolvem o Projeto de Lei nº 2630/2020 são constantemente abordados por veículos de imprensa, inclusive pelo Estadão. Se o comunicado fosse verídico, além de ser noticiado por jornais, também seria divulgado oficialmente pelas empresas de tecnologia envolvidas. A nota em questão foi compartilhada apenas por grupos de mensagens, perfis no Facebook e contas pessoais no Twitter, evidenciando o caráter desinformativo da postagem. Outras alegações envolvendo o PL das Fake News também podem facilmente ser checadas em sites confiáveis e acessando o próprio texto do projeto que tramita no Congresso. As movimentações podem ser acompanhadas no site da Câmara dos Deputados.

O que estão compartilhando: que empresas de tecnologia como Meta, Google, Telegram, Twitter e Spotify emitiram um comunicado oficial contrário ao Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, anunciando o encerramento das atividades no Brasil a partir do dia 4 de julho de 2023.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não é verdade que Google, Meta, Twitter, Telegram e Spotify tenham comunicado que irão suspender as atividades no País em protesto ao PL das Fake News. A Meta, detentora do Facebook, o Google e o Spotify desmentiram a autoria da nota. O Telegram não respondeu até o encerramento desta checagem e o Twitter usou emoji de fezes para atender à solicitação.

Comunicado falso utiliza assinaturas de Google, Meta, Twitter e Telegram para criticar o PL 2630 das Fake News Foto: Reprodução

Saiba mais: O comunicado é datado de 2 de maio, dia em que o PL das Fake News seria votado na Câmara dos Deputados. Contudo, sob pressão de big techs e da oposição – que apelidou o projeto de “PL da Censura” –, o relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP), solicitou que a votação fosse adiada. Após ouvir os líderes dos partidos, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), acatou o pedido.

Um dia antes, 1, a Google inseriu um artigo contrário à proposta na página inicial do buscador. O texto da empresa, com título “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, além de demais investidas contra o projeto, causaram reação do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal (MPF) e do governo Lula.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os presidentes de Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo fossem ouvidos pela Polícia Federal (PF) por críticas à proposta legislativa. A ordem do ministro, dada no chamado inquérito das fake news, também obriga que as plataformas removam todos os “anúncios, textos e informações” com críticas ao projeto. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 150 mil por hora.

Já a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que faz parte do Ministério da Justiça, abriu um processo administrativo para investigar a conduta da Google. O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou uma série de exigências à empresa para que promova adequações nas buscas e anúncios sobre o projeto de lei. A multa imposta em caso de descumprimento é de R$ 1 milhão por hora. A Google removeu o link.

Ao Estadão Verifica, o Spotify alegou que anúncios políticos não são aceitos pelos termos e condições de publicidade da plataforma no País. “Um anúncio de terceiros foi veiculado por engano e removido assim que o erro foi detectado”, informou, em nota.

O mesmo boato foi analisado pela Lupa e Boatos.org, que também o classificaram como falso.

Como lidar com postagens do tipo: Os desdobramentos que envolvem o Projeto de Lei nº 2630/2020 são constantemente abordados por veículos de imprensa, inclusive pelo Estadão. Se o comunicado fosse verídico, além de ser noticiado por jornais, também seria divulgado oficialmente pelas empresas de tecnologia envolvidas. A nota em questão foi compartilhada apenas por grupos de mensagens, perfis no Facebook e contas pessoais no Twitter, evidenciando o caráter desinformativo da postagem. Outras alegações envolvendo o PL das Fake News também podem facilmente ser checadas em sites confiáveis e acessando o próprio texto do projeto que tramita no Congresso. As movimentações podem ser acompanhadas no site da Câmara dos Deputados.

O que estão compartilhando: que empresas de tecnologia como Meta, Google, Telegram, Twitter e Spotify emitiram um comunicado oficial contrário ao Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, anunciando o encerramento das atividades no Brasil a partir do dia 4 de julho de 2023.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não é verdade que Google, Meta, Twitter, Telegram e Spotify tenham comunicado que irão suspender as atividades no País em protesto ao PL das Fake News. A Meta, detentora do Facebook, o Google e o Spotify desmentiram a autoria da nota. O Telegram não respondeu até o encerramento desta checagem e o Twitter usou emoji de fezes para atender à solicitação.

Comunicado falso utiliza assinaturas de Google, Meta, Twitter e Telegram para criticar o PL 2630 das Fake News Foto: Reprodução

Saiba mais: O comunicado é datado de 2 de maio, dia em que o PL das Fake News seria votado na Câmara dos Deputados. Contudo, sob pressão de big techs e da oposição – que apelidou o projeto de “PL da Censura” –, o relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP), solicitou que a votação fosse adiada. Após ouvir os líderes dos partidos, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), acatou o pedido.

Um dia antes, 1, a Google inseriu um artigo contrário à proposta na página inicial do buscador. O texto da empresa, com título “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, além de demais investidas contra o projeto, causaram reação do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal (MPF) e do governo Lula.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os presidentes de Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo fossem ouvidos pela Polícia Federal (PF) por críticas à proposta legislativa. A ordem do ministro, dada no chamado inquérito das fake news, também obriga que as plataformas removam todos os “anúncios, textos e informações” com críticas ao projeto. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 150 mil por hora.

Já a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que faz parte do Ministério da Justiça, abriu um processo administrativo para investigar a conduta da Google. O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou uma série de exigências à empresa para que promova adequações nas buscas e anúncios sobre o projeto de lei. A multa imposta em caso de descumprimento é de R$ 1 milhão por hora. A Google removeu o link.

Ao Estadão Verifica, o Spotify alegou que anúncios políticos não são aceitos pelos termos e condições de publicidade da plataforma no País. “Um anúncio de terceiros foi veiculado por engano e removido assim que o erro foi detectado”, informou, em nota.

O mesmo boato foi analisado pela Lupa e Boatos.org, que também o classificaram como falso.

Como lidar com postagens do tipo: Os desdobramentos que envolvem o Projeto de Lei nº 2630/2020 são constantemente abordados por veículos de imprensa, inclusive pelo Estadão. Se o comunicado fosse verídico, além de ser noticiado por jornais, também seria divulgado oficialmente pelas empresas de tecnologia envolvidas. A nota em questão foi compartilhada apenas por grupos de mensagens, perfis no Facebook e contas pessoais no Twitter, evidenciando o caráter desinformativo da postagem. Outras alegações envolvendo o PL das Fake News também podem facilmente ser checadas em sites confiáveis e acessando o próprio texto do projeto que tramita no Congresso. As movimentações podem ser acompanhadas no site da Câmara dos Deputados.

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