Homem baleado em abordagem da PM no Paraná não é indígena


Postagem diz que vítima é da reserva Porto Lindo e tem deficiência mental, mas Polícia Civil nega as afirmações

Por Bernardo Costa
Atualização:

O que estão compartilhando: que um homem baleado em uma abordagem da Polícia Militar do Paraná, no dia 20 de agosto, em Cascavel, é um indígena da etnia Guarani Ñandeva, da reserva Porto Lindo, e que ele tem deficiência mental. “Não podemos fingir que essa violência não está acontecendo contra nossos povos originários”, escreve o responsável pela publicação.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. Segundo a Polícia Civil do Paraná, que investiga o caso, o homem vítima da abordagem da PM não é indígena. Reportagens sobre o caso apenas o definem como um jovem de 28 anos. Além disso, a terra indígena mencionada na postagem fica no Mato Grosso do Sul, não no Paraná.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/Instagram
continua após a publicidade

Saiba mais: no vídeo, um homem está na rua, de calça e sem camisa, com um facão na mão. Há uma viatura da PM do Paraná parada e ouvem-se gritos: “larga o facão, larga o facão, vai tomar!”. Em seguida, outra viatura chega e atinge o homem, que consegue se manter de pé. Em seguida, dois PMs descem do carro e dão ordens: “larga! Larga!”. Na sequência, disparam três tiros. O homem coloca a mão na altura do abdômen e cai no chão.

A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito policial e está investigando o caso. Ao Verifica, o órgão informou que, de acordo com informações apuradas com familiares, a vítima não é indígena, não pertence à reserva indígena mencionada na postagem, e não seria uma pessoa com deficiência mental. A corporação informou que aguarda o resultado de laudos e análises de imagens.

Diferentes veículos de comunicação divulgaram o vídeo com informações sobre o caso (G1, Band News FM, RICtv, RICtv Oeste e Marechal Agora). Nenhuma das reportagens diz que o homem baleado seria um indígena; apenas mencionam que ele é um jovem de 18 anos. O G1 informa que uma equipe de reportagem esteve no local e conversou com o padrasto da vítima. De acordo com o texto, ele contou que o jovem estava alterado e, pouco antes da abordagem, usou um facão para danificar o carro da família, mas que não feriu ninguém. O parente informou que o jovem foi hospitalizado e recebeu alta.

continua após a publicidade

O Verifica procurou ainda a PM e o Ministério Público do Paraná (MPPR). A PM limitou-se a informar que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência, que os PMs envolvidos na ação foram afastados do serviço operacional e que comunicou o caso ao MPPR e à Corregedoria-Geral da PM. Já o MPPR apenas informou que analisará o inquérito policial quando o receber.

O responsável pela postagem diz que repostou as informações do perfil Mídia Indígena Oficial. Procurados pelo Verifica, eles não retornaram o contato. Segundo o portal Terras Indígenas no Brasil, a Terra Indígena Porto Lindo é habitada por indígenas da etnia Guarani Ñandeva, mas fica no Mato Grosso do Sul, no município de Japorã.

O que estão compartilhando: que um homem baleado em uma abordagem da Polícia Militar do Paraná, no dia 20 de agosto, em Cascavel, é um indígena da etnia Guarani Ñandeva, da reserva Porto Lindo, e que ele tem deficiência mental. “Não podemos fingir que essa violência não está acontecendo contra nossos povos originários”, escreve o responsável pela publicação.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. Segundo a Polícia Civil do Paraná, que investiga o caso, o homem vítima da abordagem da PM não é indígena. Reportagens sobre o caso apenas o definem como um jovem de 28 anos. Além disso, a terra indígena mencionada na postagem fica no Mato Grosso do Sul, não no Paraná.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: no vídeo, um homem está na rua, de calça e sem camisa, com um facão na mão. Há uma viatura da PM do Paraná parada e ouvem-se gritos: “larga o facão, larga o facão, vai tomar!”. Em seguida, outra viatura chega e atinge o homem, que consegue se manter de pé. Em seguida, dois PMs descem do carro e dão ordens: “larga! Larga!”. Na sequência, disparam três tiros. O homem coloca a mão na altura do abdômen e cai no chão.

A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito policial e está investigando o caso. Ao Verifica, o órgão informou que, de acordo com informações apuradas com familiares, a vítima não é indígena, não pertence à reserva indígena mencionada na postagem, e não seria uma pessoa com deficiência mental. A corporação informou que aguarda o resultado de laudos e análises de imagens.

Diferentes veículos de comunicação divulgaram o vídeo com informações sobre o caso (G1, Band News FM, RICtv, RICtv Oeste e Marechal Agora). Nenhuma das reportagens diz que o homem baleado seria um indígena; apenas mencionam que ele é um jovem de 18 anos. O G1 informa que uma equipe de reportagem esteve no local e conversou com o padrasto da vítima. De acordo com o texto, ele contou que o jovem estava alterado e, pouco antes da abordagem, usou um facão para danificar o carro da família, mas que não feriu ninguém. O parente informou que o jovem foi hospitalizado e recebeu alta.

O Verifica procurou ainda a PM e o Ministério Público do Paraná (MPPR). A PM limitou-se a informar que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência, que os PMs envolvidos na ação foram afastados do serviço operacional e que comunicou o caso ao MPPR e à Corregedoria-Geral da PM. Já o MPPR apenas informou que analisará o inquérito policial quando o receber.

O responsável pela postagem diz que repostou as informações do perfil Mídia Indígena Oficial. Procurados pelo Verifica, eles não retornaram o contato. Segundo o portal Terras Indígenas no Brasil, a Terra Indígena Porto Lindo é habitada por indígenas da etnia Guarani Ñandeva, mas fica no Mato Grosso do Sul, no município de Japorã.

O que estão compartilhando: que um homem baleado em uma abordagem da Polícia Militar do Paraná, no dia 20 de agosto, em Cascavel, é um indígena da etnia Guarani Ñandeva, da reserva Porto Lindo, e que ele tem deficiência mental. “Não podemos fingir que essa violência não está acontecendo contra nossos povos originários”, escreve o responsável pela publicação.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. Segundo a Polícia Civil do Paraná, que investiga o caso, o homem vítima da abordagem da PM não é indígena. Reportagens sobre o caso apenas o definem como um jovem de 28 anos. Além disso, a terra indígena mencionada na postagem fica no Mato Grosso do Sul, não no Paraná.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: no vídeo, um homem está na rua, de calça e sem camisa, com um facão na mão. Há uma viatura da PM do Paraná parada e ouvem-se gritos: “larga o facão, larga o facão, vai tomar!”. Em seguida, outra viatura chega e atinge o homem, que consegue se manter de pé. Em seguida, dois PMs descem do carro e dão ordens: “larga! Larga!”. Na sequência, disparam três tiros. O homem coloca a mão na altura do abdômen e cai no chão.

A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito policial e está investigando o caso. Ao Verifica, o órgão informou que, de acordo com informações apuradas com familiares, a vítima não é indígena, não pertence à reserva indígena mencionada na postagem, e não seria uma pessoa com deficiência mental. A corporação informou que aguarda o resultado de laudos e análises de imagens.

Diferentes veículos de comunicação divulgaram o vídeo com informações sobre o caso (G1, Band News FM, RICtv, RICtv Oeste e Marechal Agora). Nenhuma das reportagens diz que o homem baleado seria um indígena; apenas mencionam que ele é um jovem de 18 anos. O G1 informa que uma equipe de reportagem esteve no local e conversou com o padrasto da vítima. De acordo com o texto, ele contou que o jovem estava alterado e, pouco antes da abordagem, usou um facão para danificar o carro da família, mas que não feriu ninguém. O parente informou que o jovem foi hospitalizado e recebeu alta.

O Verifica procurou ainda a PM e o Ministério Público do Paraná (MPPR). A PM limitou-se a informar que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência, que os PMs envolvidos na ação foram afastados do serviço operacional e que comunicou o caso ao MPPR e à Corregedoria-Geral da PM. Já o MPPR apenas informou que analisará o inquérito policial quando o receber.

O responsável pela postagem diz que repostou as informações do perfil Mídia Indígena Oficial. Procurados pelo Verifica, eles não retornaram o contato. Segundo o portal Terras Indígenas no Brasil, a Terra Indígena Porto Lindo é habitada por indígenas da etnia Guarani Ñandeva, mas fica no Mato Grosso do Sul, no município de Japorã.

O que estão compartilhando: que um homem baleado em uma abordagem da Polícia Militar do Paraná, no dia 20 de agosto, em Cascavel, é um indígena da etnia Guarani Ñandeva, da reserva Porto Lindo, e que ele tem deficiência mental. “Não podemos fingir que essa violência não está acontecendo contra nossos povos originários”, escreve o responsável pela publicação.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. Segundo a Polícia Civil do Paraná, que investiga o caso, o homem vítima da abordagem da PM não é indígena. Reportagens sobre o caso apenas o definem como um jovem de 28 anos. Além disso, a terra indígena mencionada na postagem fica no Mato Grosso do Sul, não no Paraná.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: no vídeo, um homem está na rua, de calça e sem camisa, com um facão na mão. Há uma viatura da PM do Paraná parada e ouvem-se gritos: “larga o facão, larga o facão, vai tomar!”. Em seguida, outra viatura chega e atinge o homem, que consegue se manter de pé. Em seguida, dois PMs descem do carro e dão ordens: “larga! Larga!”. Na sequência, disparam três tiros. O homem coloca a mão na altura do abdômen e cai no chão.

A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito policial e está investigando o caso. Ao Verifica, o órgão informou que, de acordo com informações apuradas com familiares, a vítima não é indígena, não pertence à reserva indígena mencionada na postagem, e não seria uma pessoa com deficiência mental. A corporação informou que aguarda o resultado de laudos e análises de imagens.

Diferentes veículos de comunicação divulgaram o vídeo com informações sobre o caso (G1, Band News FM, RICtv, RICtv Oeste e Marechal Agora). Nenhuma das reportagens diz que o homem baleado seria um indígena; apenas mencionam que ele é um jovem de 18 anos. O G1 informa que uma equipe de reportagem esteve no local e conversou com o padrasto da vítima. De acordo com o texto, ele contou que o jovem estava alterado e, pouco antes da abordagem, usou um facão para danificar o carro da família, mas que não feriu ninguém. O parente informou que o jovem foi hospitalizado e recebeu alta.

O Verifica procurou ainda a PM e o Ministério Público do Paraná (MPPR). A PM limitou-se a informar que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência, que os PMs envolvidos na ação foram afastados do serviço operacional e que comunicou o caso ao MPPR e à Corregedoria-Geral da PM. Já o MPPR apenas informou que analisará o inquérito policial quando o receber.

O responsável pela postagem diz que repostou as informações do perfil Mídia Indígena Oficial. Procurados pelo Verifica, eles não retornaram o contato. Segundo o portal Terras Indígenas no Brasil, a Terra Indígena Porto Lindo é habitada por indígenas da etnia Guarani Ñandeva, mas fica no Mato Grosso do Sul, no município de Japorã.

O que estão compartilhando: que um homem baleado em uma abordagem da Polícia Militar do Paraná, no dia 20 de agosto, em Cascavel, é um indígena da etnia Guarani Ñandeva, da reserva Porto Lindo, e que ele tem deficiência mental. “Não podemos fingir que essa violência não está acontecendo contra nossos povos originários”, escreve o responsável pela publicação.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. Segundo a Polícia Civil do Paraná, que investiga o caso, o homem vítima da abordagem da PM não é indígena. Reportagens sobre o caso apenas o definem como um jovem de 28 anos. Além disso, a terra indígena mencionada na postagem fica no Mato Grosso do Sul, não no Paraná.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: no vídeo, um homem está na rua, de calça e sem camisa, com um facão na mão. Há uma viatura da PM do Paraná parada e ouvem-se gritos: “larga o facão, larga o facão, vai tomar!”. Em seguida, outra viatura chega e atinge o homem, que consegue se manter de pé. Em seguida, dois PMs descem do carro e dão ordens: “larga! Larga!”. Na sequência, disparam três tiros. O homem coloca a mão na altura do abdômen e cai no chão.

A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito policial e está investigando o caso. Ao Verifica, o órgão informou que, de acordo com informações apuradas com familiares, a vítima não é indígena, não pertence à reserva indígena mencionada na postagem, e não seria uma pessoa com deficiência mental. A corporação informou que aguarda o resultado de laudos e análises de imagens.

Diferentes veículos de comunicação divulgaram o vídeo com informações sobre o caso (G1, Band News FM, RICtv, RICtv Oeste e Marechal Agora). Nenhuma das reportagens diz que o homem baleado seria um indígena; apenas mencionam que ele é um jovem de 18 anos. O G1 informa que uma equipe de reportagem esteve no local e conversou com o padrasto da vítima. De acordo com o texto, ele contou que o jovem estava alterado e, pouco antes da abordagem, usou um facão para danificar o carro da família, mas que não feriu ninguém. O parente informou que o jovem foi hospitalizado e recebeu alta.

O Verifica procurou ainda a PM e o Ministério Público do Paraná (MPPR). A PM limitou-se a informar que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência, que os PMs envolvidos na ação foram afastados do serviço operacional e que comunicou o caso ao MPPR e à Corregedoria-Geral da PM. Já o MPPR apenas informou que analisará o inquérito policial quando o receber.

O responsável pela postagem diz que repostou as informações do perfil Mídia Indígena Oficial. Procurados pelo Verifica, eles não retornaram o contato. Segundo o portal Terras Indígenas no Brasil, a Terra Indígena Porto Lindo é habitada por indígenas da etnia Guarani Ñandeva, mas fica no Mato Grosso do Sul, no município de Japorã.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.