Houthis não anunciaram cessar-fogo com Israel após vitória de Trump nos EUA


Grupo iemenita não divulgou comunicado sobre fim de ataques no território israelense por conta das eleições nos Estados Unidos

Por Giovana Frioli

O que estão compartilhando: que os houthis, um grupo rebelde do Iêmen, declararam cessar-fogo com Israel após a vitória de Donald Trump nas eleição dos Estados Unidos.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso porque não foi encontrado nenhum registro na imprensa internacional de que o houthis tenham anunciado o fim de ataques contra Israel. O grupo é formado por rebeldes xiitas apoiados pelo Irã que lutam contra o governo do Iêmen há cerca de duas décadas. Também não houve declaração como a citada no post de representantes houthis nas redes sociais. Trump venceu as eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 6.

Leitores enviaram a sugestão de checagem para o WhatsApp do Estadão Verifica: (11) 97683-7490.

continua após a publicidade
Não há registros de que houthis tenham declarado cessar-fogo com Israel após vitória Trump Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Publicação exibe uma foto do porta-voz dos houthis, Yahya Saree, e afirma que o grupo declarou cessar-fogo com Israel após a vitória de Trump na eleição dos Estados Unidos. Não foi encontrada, porém, nenhuma declaração como essa na redes sociais do militar iemenita ou registros na imprensa profissional.

O conteúdo analisado usa a foto de uma declaração de Yahya Saree publicada no X (antigo Twitter) em 3 de novembro. No vídeo, o representante afirma que “as Forças Armadas do Iêmen continuarão impondo um bloqueio marítimo ao inimigo israelense e atacando todos os navios pertencentes a ele, associados ou a caminho dele. Este bloqueio permanecerá em vigor até a cessação da agressão e o levantamento do bloqueio sobre a Faixa de Gaza, além da cessação da agressão contra o Líbano”.

continua após a publicidade

A fala, portanto, é anterior à vitória de Trump nesta quarta-feira, 6, e não cita um cessar-fogo por conta da eleição de um novo presidente dos Estados Unidos. Veículos da imprensa árabe, como a Al Jazeera, também não publicaram informações sobre o fim do conflito.

Os houthis são rebeldes xiita liderados por Abdul-Malik al-Houthi e apoiados pelo Irã. O grupo luta contra o governo do Iêmen e controla o noroeste do país e a capital, Sana. Eles se definem como um “eixo de resistência”, juntamente com o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano. Por conta da guerra no território palestino nos últimos meses, os houthis realizaram ataques a navios no mar Vermelho e no território israelense. Em resposta, os Estados Unidos, Reino Unido e Israel lançaram mísseis contra o Iêmen.

continua após a publicidade

Outras iniciativas de checagem, como o Aos Fatos e Agência Lupa, também verificaram conteúdos semelhantes.

Como lidar com posts do tipo: Com a eleição de Donald Trump e a expectativa para saber quais serão as decisões dos Estados Unidos sobre o conflito no Oriente Médio, informações não confirmadas sobre o tema devem circular nas redes sociais. Em uma busca rápida no Google, conseguimos checar que não há registros na imprensa profissional reportando um cessar-fogo entre os houthis e Israel. Uma declaração como essa seria amplamente noticiada por jornais no mundo.

O que estão compartilhando: que os houthis, um grupo rebelde do Iêmen, declararam cessar-fogo com Israel após a vitória de Donald Trump nas eleição dos Estados Unidos.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso porque não foi encontrado nenhum registro na imprensa internacional de que o houthis tenham anunciado o fim de ataques contra Israel. O grupo é formado por rebeldes xiitas apoiados pelo Irã que lutam contra o governo do Iêmen há cerca de duas décadas. Também não houve declaração como a citada no post de representantes houthis nas redes sociais. Trump venceu as eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 6.

Leitores enviaram a sugestão de checagem para o WhatsApp do Estadão Verifica: (11) 97683-7490.

Não há registros de que houthis tenham declarado cessar-fogo com Israel após vitória Trump Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Publicação exibe uma foto do porta-voz dos houthis, Yahya Saree, e afirma que o grupo declarou cessar-fogo com Israel após a vitória de Trump na eleição dos Estados Unidos. Não foi encontrada, porém, nenhuma declaração como essa na redes sociais do militar iemenita ou registros na imprensa profissional.

O conteúdo analisado usa a foto de uma declaração de Yahya Saree publicada no X (antigo Twitter) em 3 de novembro. No vídeo, o representante afirma que “as Forças Armadas do Iêmen continuarão impondo um bloqueio marítimo ao inimigo israelense e atacando todos os navios pertencentes a ele, associados ou a caminho dele. Este bloqueio permanecerá em vigor até a cessação da agressão e o levantamento do bloqueio sobre a Faixa de Gaza, além da cessação da agressão contra o Líbano”.

A fala, portanto, é anterior à vitória de Trump nesta quarta-feira, 6, e não cita um cessar-fogo por conta da eleição de um novo presidente dos Estados Unidos. Veículos da imprensa árabe, como a Al Jazeera, também não publicaram informações sobre o fim do conflito.

Os houthis são rebeldes xiita liderados por Abdul-Malik al-Houthi e apoiados pelo Irã. O grupo luta contra o governo do Iêmen e controla o noroeste do país e a capital, Sana. Eles se definem como um “eixo de resistência”, juntamente com o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano. Por conta da guerra no território palestino nos últimos meses, os houthis realizaram ataques a navios no mar Vermelho e no território israelense. Em resposta, os Estados Unidos, Reino Unido e Israel lançaram mísseis contra o Iêmen.

Outras iniciativas de checagem, como o Aos Fatos e Agência Lupa, também verificaram conteúdos semelhantes.

Como lidar com posts do tipo: Com a eleição de Donald Trump e a expectativa para saber quais serão as decisões dos Estados Unidos sobre o conflito no Oriente Médio, informações não confirmadas sobre o tema devem circular nas redes sociais. Em uma busca rápida no Google, conseguimos checar que não há registros na imprensa profissional reportando um cessar-fogo entre os houthis e Israel. Uma declaração como essa seria amplamente noticiada por jornais no mundo.

O que estão compartilhando: que os houthis, um grupo rebelde do Iêmen, declararam cessar-fogo com Israel após a vitória de Donald Trump nas eleição dos Estados Unidos.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso porque não foi encontrado nenhum registro na imprensa internacional de que o houthis tenham anunciado o fim de ataques contra Israel. O grupo é formado por rebeldes xiitas apoiados pelo Irã que lutam contra o governo do Iêmen há cerca de duas décadas. Também não houve declaração como a citada no post de representantes houthis nas redes sociais. Trump venceu as eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 6.

Leitores enviaram a sugestão de checagem para o WhatsApp do Estadão Verifica: (11) 97683-7490.

Não há registros de que houthis tenham declarado cessar-fogo com Israel após vitória Trump Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Publicação exibe uma foto do porta-voz dos houthis, Yahya Saree, e afirma que o grupo declarou cessar-fogo com Israel após a vitória de Trump na eleição dos Estados Unidos. Não foi encontrada, porém, nenhuma declaração como essa na redes sociais do militar iemenita ou registros na imprensa profissional.

O conteúdo analisado usa a foto de uma declaração de Yahya Saree publicada no X (antigo Twitter) em 3 de novembro. No vídeo, o representante afirma que “as Forças Armadas do Iêmen continuarão impondo um bloqueio marítimo ao inimigo israelense e atacando todos os navios pertencentes a ele, associados ou a caminho dele. Este bloqueio permanecerá em vigor até a cessação da agressão e o levantamento do bloqueio sobre a Faixa de Gaza, além da cessação da agressão contra o Líbano”.

A fala, portanto, é anterior à vitória de Trump nesta quarta-feira, 6, e não cita um cessar-fogo por conta da eleição de um novo presidente dos Estados Unidos. Veículos da imprensa árabe, como a Al Jazeera, também não publicaram informações sobre o fim do conflito.

Os houthis são rebeldes xiita liderados por Abdul-Malik al-Houthi e apoiados pelo Irã. O grupo luta contra o governo do Iêmen e controla o noroeste do país e a capital, Sana. Eles se definem como um “eixo de resistência”, juntamente com o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano. Por conta da guerra no território palestino nos últimos meses, os houthis realizaram ataques a navios no mar Vermelho e no território israelense. Em resposta, os Estados Unidos, Reino Unido e Israel lançaram mísseis contra o Iêmen.

Outras iniciativas de checagem, como o Aos Fatos e Agência Lupa, também verificaram conteúdos semelhantes.

Como lidar com posts do tipo: Com a eleição de Donald Trump e a expectativa para saber quais serão as decisões dos Estados Unidos sobre o conflito no Oriente Médio, informações não confirmadas sobre o tema devem circular nas redes sociais. Em uma busca rápida no Google, conseguimos checar que não há registros na imprensa profissional reportando um cessar-fogo entre os houthis e Israel. Uma declaração como essa seria amplamente noticiada por jornais no mundo.

O que estão compartilhando: que os houthis, um grupo rebelde do Iêmen, declararam cessar-fogo com Israel após a vitória de Donald Trump nas eleição dos Estados Unidos.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso porque não foi encontrado nenhum registro na imprensa internacional de que o houthis tenham anunciado o fim de ataques contra Israel. O grupo é formado por rebeldes xiitas apoiados pelo Irã que lutam contra o governo do Iêmen há cerca de duas décadas. Também não houve declaração como a citada no post de representantes houthis nas redes sociais. Trump venceu as eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 6.

Leitores enviaram a sugestão de checagem para o WhatsApp do Estadão Verifica: (11) 97683-7490.

Não há registros de que houthis tenham declarado cessar-fogo com Israel após vitória Trump Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Publicação exibe uma foto do porta-voz dos houthis, Yahya Saree, e afirma que o grupo declarou cessar-fogo com Israel após a vitória de Trump na eleição dos Estados Unidos. Não foi encontrada, porém, nenhuma declaração como essa na redes sociais do militar iemenita ou registros na imprensa profissional.

O conteúdo analisado usa a foto de uma declaração de Yahya Saree publicada no X (antigo Twitter) em 3 de novembro. No vídeo, o representante afirma que “as Forças Armadas do Iêmen continuarão impondo um bloqueio marítimo ao inimigo israelense e atacando todos os navios pertencentes a ele, associados ou a caminho dele. Este bloqueio permanecerá em vigor até a cessação da agressão e o levantamento do bloqueio sobre a Faixa de Gaza, além da cessação da agressão contra o Líbano”.

A fala, portanto, é anterior à vitória de Trump nesta quarta-feira, 6, e não cita um cessar-fogo por conta da eleição de um novo presidente dos Estados Unidos. Veículos da imprensa árabe, como a Al Jazeera, também não publicaram informações sobre o fim do conflito.

Os houthis são rebeldes xiita liderados por Abdul-Malik al-Houthi e apoiados pelo Irã. O grupo luta contra o governo do Iêmen e controla o noroeste do país e a capital, Sana. Eles se definem como um “eixo de resistência”, juntamente com o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano. Por conta da guerra no território palestino nos últimos meses, os houthis realizaram ataques a navios no mar Vermelho e no território israelense. Em resposta, os Estados Unidos, Reino Unido e Israel lançaram mísseis contra o Iêmen.

Outras iniciativas de checagem, como o Aos Fatos e Agência Lupa, também verificaram conteúdos semelhantes.

Como lidar com posts do tipo: Com a eleição de Donald Trump e a expectativa para saber quais serão as decisões dos Estados Unidos sobre o conflito no Oriente Médio, informações não confirmadas sobre o tema devem circular nas redes sociais. Em uma busca rápida no Google, conseguimos checar que não há registros na imprensa profissional reportando um cessar-fogo entre os houthis e Israel. Uma declaração como essa seria amplamente noticiada por jornais no mundo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.