Imagens de moradores expulsando ocupação de bairro em Santa Catarina são de 2014, e não atuais


Integrantes da Ocupação Amarildo de Souza tentaram acampar em área do Rio Vermelho, mas acabaram expulsos; ação não foi organizada pelo MST

Por Luciana Marschall

O que estão compartilhando: imagens de moradores do Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, em Santa Catarina, enfrentando com pedras e rojões ocupantes de uma área. Sobre as imagens, há duas legendas: “população expulsa invasores do MST” e “o povo trabalhador tem que se unir e expulsar mesmo. Não adianta ficar chorando para esse governo que não está nem aí com as pessoas”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: está fora de contexto. A legenda que cita o governo dá impressão de que as imagens são atuais, mas elas foram gravadas há quase 10 anos, em 2014, quando integrantes da Ocupação Amarildo de Souza tentaram acampar em uma área do Bairro Rio Vermelho, mas acabaram expulsos por moradores. Apesar de ex-integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) terem participado, o movimento afirmou não ter vínculo com a ação, o que foi confirmado pela organização da ocupação.

MST não teve vínculo com a ocupação que aparece nas imagens. Foto: Reprodução
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O conteúdo foi compartilhado no Instagram e no TikTok e leitores sugeriram a checagem dele pelo WhatsApp do Estadão Verifica, (11) 97683-7490.

Saiba mais: As imagens que circulam nas redes sociais são de uma reportagem da RIC TV, emissora afiliada à Record, exibidas em 2014. Apesar de o conteúdo original não estar mais disponível nas contas do canal, o ocorrido também foi reportado por outros veículos de imprensa, como G1, Uol, Terra e NSC TV, afiliada da Globo em Santa Catarina.

Em 19 de abril de 2014, cerca de 100 famílias da Ocupação Amarildo de Souza começaram a montar acampamento em uma área no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, mas foram atacadas por pedras e rojões por um grupo de moradores da região. Com o ataque, os ocupantes retornaram para uma área onde estavam anteriormente, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis.

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A assessoria de imprensa do MST informou que o movimento não teve vínculo com a ação que gerou o conflito.

No trabalho de conclusão de curso “Aqui vivemos, aqui lutamos: A Ocupação Amarildo de Souza no contexto da formação socioespacial de Florianópolis”, apresentado por Eron Keoma Nascimento à Universidade Federal de Santa Catarina, o autor explica que a ocupação foi articulada por diferentes organizações políticas, movimentos sociais e trabalhadores sem-teto originários de outras ocupações urbanas da região. Entre eles, estavam militantes que se desligaram do MST e passaram a atuar em ocupações urbanas, membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e famílias sem-teto.

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Em 2021, o grupo foi assentado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Comuna Amarildo de Souza, em uma área de 130 hectares na localidade de Rio Miguel, em Águas Mornas, a 50 quilômetros de Florianópolis.

Ao Estadão Verifica, a organização da ocupação informou que considera o MST um aliado, mas que o movimento não tem vínculo com o PDS e nem participou da ação mostrada no vídeo. Confirmou, ainda, que entre os ocupantes havia ex-militantes do MST, pessoas sem filiações partidárias e membros do PCB, partido que respondia pela ação.

Filipe Bezerra, que atualmente é secretário político em Santa Catarina do PCB-RR, partido oriundo do PCB, atuou na ocupação desde o início e garante que o MST não teve relação nenhuma com a ação. “Quem construiu a ocupação foi o PCB, onde eu fazia parte com outros camaradas que também compunham o PCB naquela época. Hoje continuamos apoiando e construindo o assentamento, continuam as mesmas pessoas à frente desse processo, mas agora pelo PCB RR”, informou.

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O site do PCB no estado de Santa Catarina informa ter participado do processo de consolidação da Ocupação Amarildo de Souza. A reportagem procurou a sigla em Florianópolis, mas não teve retorno.

O que estão compartilhando: imagens de moradores do Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, em Santa Catarina, enfrentando com pedras e rojões ocupantes de uma área. Sobre as imagens, há duas legendas: “população expulsa invasores do MST” e “o povo trabalhador tem que se unir e expulsar mesmo. Não adianta ficar chorando para esse governo que não está nem aí com as pessoas”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: está fora de contexto. A legenda que cita o governo dá impressão de que as imagens são atuais, mas elas foram gravadas há quase 10 anos, em 2014, quando integrantes da Ocupação Amarildo de Souza tentaram acampar em uma área do Bairro Rio Vermelho, mas acabaram expulsos por moradores. Apesar de ex-integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) terem participado, o movimento afirmou não ter vínculo com a ação, o que foi confirmado pela organização da ocupação.

MST não teve vínculo com a ocupação que aparece nas imagens. Foto: Reprodução

O conteúdo foi compartilhado no Instagram e no TikTok e leitores sugeriram a checagem dele pelo WhatsApp do Estadão Verifica, (11) 97683-7490.

Saiba mais: As imagens que circulam nas redes sociais são de uma reportagem da RIC TV, emissora afiliada à Record, exibidas em 2014. Apesar de o conteúdo original não estar mais disponível nas contas do canal, o ocorrido também foi reportado por outros veículos de imprensa, como G1, Uol, Terra e NSC TV, afiliada da Globo em Santa Catarina.

Em 19 de abril de 2014, cerca de 100 famílias da Ocupação Amarildo de Souza começaram a montar acampamento em uma área no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, mas foram atacadas por pedras e rojões por um grupo de moradores da região. Com o ataque, os ocupantes retornaram para uma área onde estavam anteriormente, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis.

A assessoria de imprensa do MST informou que o movimento não teve vínculo com a ação que gerou o conflito.

No trabalho de conclusão de curso “Aqui vivemos, aqui lutamos: A Ocupação Amarildo de Souza no contexto da formação socioespacial de Florianópolis”, apresentado por Eron Keoma Nascimento à Universidade Federal de Santa Catarina, o autor explica que a ocupação foi articulada por diferentes organizações políticas, movimentos sociais e trabalhadores sem-teto originários de outras ocupações urbanas da região. Entre eles, estavam militantes que se desligaram do MST e passaram a atuar em ocupações urbanas, membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e famílias sem-teto.

Em 2021, o grupo foi assentado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Comuna Amarildo de Souza, em uma área de 130 hectares na localidade de Rio Miguel, em Águas Mornas, a 50 quilômetros de Florianópolis.

Ao Estadão Verifica, a organização da ocupação informou que considera o MST um aliado, mas que o movimento não tem vínculo com o PDS e nem participou da ação mostrada no vídeo. Confirmou, ainda, que entre os ocupantes havia ex-militantes do MST, pessoas sem filiações partidárias e membros do PCB, partido que respondia pela ação.

Filipe Bezerra, que atualmente é secretário político em Santa Catarina do PCB-RR, partido oriundo do PCB, atuou na ocupação desde o início e garante que o MST não teve relação nenhuma com a ação. “Quem construiu a ocupação foi o PCB, onde eu fazia parte com outros camaradas que também compunham o PCB naquela época. Hoje continuamos apoiando e construindo o assentamento, continuam as mesmas pessoas à frente desse processo, mas agora pelo PCB RR”, informou.

O site do PCB no estado de Santa Catarina informa ter participado do processo de consolidação da Ocupação Amarildo de Souza. A reportagem procurou a sigla em Florianópolis, mas não teve retorno.

O que estão compartilhando: imagens de moradores do Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, em Santa Catarina, enfrentando com pedras e rojões ocupantes de uma área. Sobre as imagens, há duas legendas: “população expulsa invasores do MST” e “o povo trabalhador tem que se unir e expulsar mesmo. Não adianta ficar chorando para esse governo que não está nem aí com as pessoas”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: está fora de contexto. A legenda que cita o governo dá impressão de que as imagens são atuais, mas elas foram gravadas há quase 10 anos, em 2014, quando integrantes da Ocupação Amarildo de Souza tentaram acampar em uma área do Bairro Rio Vermelho, mas acabaram expulsos por moradores. Apesar de ex-integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) terem participado, o movimento afirmou não ter vínculo com a ação, o que foi confirmado pela organização da ocupação.

MST não teve vínculo com a ocupação que aparece nas imagens. Foto: Reprodução

O conteúdo foi compartilhado no Instagram e no TikTok e leitores sugeriram a checagem dele pelo WhatsApp do Estadão Verifica, (11) 97683-7490.

Saiba mais: As imagens que circulam nas redes sociais são de uma reportagem da RIC TV, emissora afiliada à Record, exibidas em 2014. Apesar de o conteúdo original não estar mais disponível nas contas do canal, o ocorrido também foi reportado por outros veículos de imprensa, como G1, Uol, Terra e NSC TV, afiliada da Globo em Santa Catarina.

Em 19 de abril de 2014, cerca de 100 famílias da Ocupação Amarildo de Souza começaram a montar acampamento em uma área no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, mas foram atacadas por pedras e rojões por um grupo de moradores da região. Com o ataque, os ocupantes retornaram para uma área onde estavam anteriormente, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis.

A assessoria de imprensa do MST informou que o movimento não teve vínculo com a ação que gerou o conflito.

No trabalho de conclusão de curso “Aqui vivemos, aqui lutamos: A Ocupação Amarildo de Souza no contexto da formação socioespacial de Florianópolis”, apresentado por Eron Keoma Nascimento à Universidade Federal de Santa Catarina, o autor explica que a ocupação foi articulada por diferentes organizações políticas, movimentos sociais e trabalhadores sem-teto originários de outras ocupações urbanas da região. Entre eles, estavam militantes que se desligaram do MST e passaram a atuar em ocupações urbanas, membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e famílias sem-teto.

Em 2021, o grupo foi assentado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Comuna Amarildo de Souza, em uma área de 130 hectares na localidade de Rio Miguel, em Águas Mornas, a 50 quilômetros de Florianópolis.

Ao Estadão Verifica, a organização da ocupação informou que considera o MST um aliado, mas que o movimento não tem vínculo com o PDS e nem participou da ação mostrada no vídeo. Confirmou, ainda, que entre os ocupantes havia ex-militantes do MST, pessoas sem filiações partidárias e membros do PCB, partido que respondia pela ação.

Filipe Bezerra, que atualmente é secretário político em Santa Catarina do PCB-RR, partido oriundo do PCB, atuou na ocupação desde o início e garante que o MST não teve relação nenhuma com a ação. “Quem construiu a ocupação foi o PCB, onde eu fazia parte com outros camaradas que também compunham o PCB naquela época. Hoje continuamos apoiando e construindo o assentamento, continuam as mesmas pessoas à frente desse processo, mas agora pelo PCB RR”, informou.

O site do PCB no estado de Santa Catarina informa ter participado do processo de consolidação da Ocupação Amarildo de Souza. A reportagem procurou a sigla em Florianópolis, mas não teve retorno.

O que estão compartilhando: imagens de moradores do Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, em Santa Catarina, enfrentando com pedras e rojões ocupantes de uma área. Sobre as imagens, há duas legendas: “população expulsa invasores do MST” e “o povo trabalhador tem que se unir e expulsar mesmo. Não adianta ficar chorando para esse governo que não está nem aí com as pessoas”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: está fora de contexto. A legenda que cita o governo dá impressão de que as imagens são atuais, mas elas foram gravadas há quase 10 anos, em 2014, quando integrantes da Ocupação Amarildo de Souza tentaram acampar em uma área do Bairro Rio Vermelho, mas acabaram expulsos por moradores. Apesar de ex-integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) terem participado, o movimento afirmou não ter vínculo com a ação, o que foi confirmado pela organização da ocupação.

MST não teve vínculo com a ocupação que aparece nas imagens. Foto: Reprodução

O conteúdo foi compartilhado no Instagram e no TikTok e leitores sugeriram a checagem dele pelo WhatsApp do Estadão Verifica, (11) 97683-7490.

Saiba mais: As imagens que circulam nas redes sociais são de uma reportagem da RIC TV, emissora afiliada à Record, exibidas em 2014. Apesar de o conteúdo original não estar mais disponível nas contas do canal, o ocorrido também foi reportado por outros veículos de imprensa, como G1, Uol, Terra e NSC TV, afiliada da Globo em Santa Catarina.

Em 19 de abril de 2014, cerca de 100 famílias da Ocupação Amarildo de Souza começaram a montar acampamento em uma área no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, mas foram atacadas por pedras e rojões por um grupo de moradores da região. Com o ataque, os ocupantes retornaram para uma área onde estavam anteriormente, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis.

A assessoria de imprensa do MST informou que o movimento não teve vínculo com a ação que gerou o conflito.

No trabalho de conclusão de curso “Aqui vivemos, aqui lutamos: A Ocupação Amarildo de Souza no contexto da formação socioespacial de Florianópolis”, apresentado por Eron Keoma Nascimento à Universidade Federal de Santa Catarina, o autor explica que a ocupação foi articulada por diferentes organizações políticas, movimentos sociais e trabalhadores sem-teto originários de outras ocupações urbanas da região. Entre eles, estavam militantes que se desligaram do MST e passaram a atuar em ocupações urbanas, membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e famílias sem-teto.

Em 2021, o grupo foi assentado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Comuna Amarildo de Souza, em uma área de 130 hectares na localidade de Rio Miguel, em Águas Mornas, a 50 quilômetros de Florianópolis.

Ao Estadão Verifica, a organização da ocupação informou que considera o MST um aliado, mas que o movimento não tem vínculo com o PDS e nem participou da ação mostrada no vídeo. Confirmou, ainda, que entre os ocupantes havia ex-militantes do MST, pessoas sem filiações partidárias e membros do PCB, partido que respondia pela ação.

Filipe Bezerra, que atualmente é secretário político em Santa Catarina do PCB-RR, partido oriundo do PCB, atuou na ocupação desde o início e garante que o MST não teve relação nenhuma com a ação. “Quem construiu a ocupação foi o PCB, onde eu fazia parte com outros camaradas que também compunham o PCB naquela época. Hoje continuamos apoiando e construindo o assentamento, continuam as mesmas pessoas à frente desse processo, mas agora pelo PCB RR”, informou.

O site do PCB no estado de Santa Catarina informa ter participado do processo de consolidação da Ocupação Amarildo de Souza. A reportagem procurou a sigla em Florianópolis, mas não teve retorno.

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