Ivermectina não pode ser considerada cura ou prevenção da dengue


Ministério da Saúde não reconhece uso do remédio contra a doença; infectologista esclarece que medicamento não tem ação comprovada contra infecções virais em humanos

Por Gabriela Meireles
Atualização:

O que estão compartilhando: que estudos apontam que o medicamento ivermectina pode ser considerado cura e profilaxia (prevenção) para dengue.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O Ministério da Saúde (MS) afirma que não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. A médica infectologista Adriana Cenachi explica que a ivermectina é um antiparasitário e combate, por exemplo, doenças como sarna e lombriga. “Não existe ação contra infecções virais em humanos”, esclarece.

Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. Foto: Reprodução
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Saiba mais: A postagem verificada aqui afirma que o quadro clínico de dengue desapareceria em menos de 72 horas se a ivermectina fosse administrada precocemente. Além disso, doses profiláticas do medicamento impediriam que a pessoa tivesse dengue, mesmo após picada do mosquito. Mas nada disso tem comprovação, segundo a infectologista Adriana Cenachi, técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (CIEVS-Minas) .

De acordo com Cenachi, não há literatura médica atual que valide o uso do medicamento para tratar dengue. “Os estudos encontrados avaliaram o efeito antiviral da ivermectina in vitro [ou seja, fora de organismos vivos], sem correspondência de efeito semelhante em organismos vivos, nem em humanos, especificamente”, explica.

A infectologista reforça que não há estudos validando o uso de doses profiláticas, em que a pessoa tomaria a medicação para evitar a dengue. “Não existe essa recomendação e as pessoas continuarão em risco de contrair dengue e febre amarela, mesmo em uso de ivermectina”, explica.

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Tratamento e prevenção

A página do Ministério da Saúde sobre a dengue esclarece que ainda não existe tratamento específico para a doença e que a melhora do quadro foca, principalmente, na reposição de líquidos.

Quanto à prevenção, a vacina contra a dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação neste mês de fevereiro. O MS anunciou que crianças de 10 a 14 anos serão priorizadas para imunização e, no último dia 25, divulgou a lista de municípios que irão receber as doses. Além da vacina, medidas comprovadamente eficazes continuam sendo o combate ao mosquito e uso de repelentes.

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O conteúdo verificado aqui também foi desmentido pelo UOL Confere.

Como lidar com postagens desse tipo: É importante pesquisar o posicionamento de órgãos oficiais de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, e de redes de especialistas, como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Dúvidas particulares sobre dengue e uso de medicamentos devem ser tiradas diretamente com profissionais de saúde.

O que estão compartilhando: que estudos apontam que o medicamento ivermectina pode ser considerado cura e profilaxia (prevenção) para dengue.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O Ministério da Saúde (MS) afirma que não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. A médica infectologista Adriana Cenachi explica que a ivermectina é um antiparasitário e combate, por exemplo, doenças como sarna e lombriga. “Não existe ação contra infecções virais em humanos”, esclarece.

Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui afirma que o quadro clínico de dengue desapareceria em menos de 72 horas se a ivermectina fosse administrada precocemente. Além disso, doses profiláticas do medicamento impediriam que a pessoa tivesse dengue, mesmo após picada do mosquito. Mas nada disso tem comprovação, segundo a infectologista Adriana Cenachi, técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (CIEVS-Minas) .

De acordo com Cenachi, não há literatura médica atual que valide o uso do medicamento para tratar dengue. “Os estudos encontrados avaliaram o efeito antiviral da ivermectina in vitro [ou seja, fora de organismos vivos], sem correspondência de efeito semelhante em organismos vivos, nem em humanos, especificamente”, explica.

A infectologista reforça que não há estudos validando o uso de doses profiláticas, em que a pessoa tomaria a medicação para evitar a dengue. “Não existe essa recomendação e as pessoas continuarão em risco de contrair dengue e febre amarela, mesmo em uso de ivermectina”, explica.

Tratamento e prevenção

A página do Ministério da Saúde sobre a dengue esclarece que ainda não existe tratamento específico para a doença e que a melhora do quadro foca, principalmente, na reposição de líquidos.

Quanto à prevenção, a vacina contra a dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação neste mês de fevereiro. O MS anunciou que crianças de 10 a 14 anos serão priorizadas para imunização e, no último dia 25, divulgou a lista de municípios que irão receber as doses. Além da vacina, medidas comprovadamente eficazes continuam sendo o combate ao mosquito e uso de repelentes.

O conteúdo verificado aqui também foi desmentido pelo UOL Confere.

Como lidar com postagens desse tipo: É importante pesquisar o posicionamento de órgãos oficiais de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, e de redes de especialistas, como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Dúvidas particulares sobre dengue e uso de medicamentos devem ser tiradas diretamente com profissionais de saúde.

O que estão compartilhando: que estudos apontam que o medicamento ivermectina pode ser considerado cura e profilaxia (prevenção) para dengue.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O Ministério da Saúde (MS) afirma que não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. A médica infectologista Adriana Cenachi explica que a ivermectina é um antiparasitário e combate, por exemplo, doenças como sarna e lombriga. “Não existe ação contra infecções virais em humanos”, esclarece.

Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui afirma que o quadro clínico de dengue desapareceria em menos de 72 horas se a ivermectina fosse administrada precocemente. Além disso, doses profiláticas do medicamento impediriam que a pessoa tivesse dengue, mesmo após picada do mosquito. Mas nada disso tem comprovação, segundo a infectologista Adriana Cenachi, técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (CIEVS-Minas) .

De acordo com Cenachi, não há literatura médica atual que valide o uso do medicamento para tratar dengue. “Os estudos encontrados avaliaram o efeito antiviral da ivermectina in vitro [ou seja, fora de organismos vivos], sem correspondência de efeito semelhante em organismos vivos, nem em humanos, especificamente”, explica.

A infectologista reforça que não há estudos validando o uso de doses profiláticas, em que a pessoa tomaria a medicação para evitar a dengue. “Não existe essa recomendação e as pessoas continuarão em risco de contrair dengue e febre amarela, mesmo em uso de ivermectina”, explica.

Tratamento e prevenção

A página do Ministério da Saúde sobre a dengue esclarece que ainda não existe tratamento específico para a doença e que a melhora do quadro foca, principalmente, na reposição de líquidos.

Quanto à prevenção, a vacina contra a dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação neste mês de fevereiro. O MS anunciou que crianças de 10 a 14 anos serão priorizadas para imunização e, no último dia 25, divulgou a lista de municípios que irão receber as doses. Além da vacina, medidas comprovadamente eficazes continuam sendo o combate ao mosquito e uso de repelentes.

O conteúdo verificado aqui também foi desmentido pelo UOL Confere.

Como lidar com postagens desse tipo: É importante pesquisar o posicionamento de órgãos oficiais de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, e de redes de especialistas, como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Dúvidas particulares sobre dengue e uso de medicamentos devem ser tiradas diretamente com profissionais de saúde.

O que estão compartilhando: que estudos apontam que o medicamento ivermectina pode ser considerado cura e profilaxia (prevenção) para dengue.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O Ministério da Saúde (MS) afirma que não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. A médica infectologista Adriana Cenachi explica que a ivermectina é um antiparasitário e combate, por exemplo, doenças como sarna e lombriga. “Não existe ação contra infecções virais em humanos”, esclarece.

Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui afirma que o quadro clínico de dengue desapareceria em menos de 72 horas se a ivermectina fosse administrada precocemente. Além disso, doses profiláticas do medicamento impediriam que a pessoa tivesse dengue, mesmo após picada do mosquito. Mas nada disso tem comprovação, segundo a infectologista Adriana Cenachi, técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (CIEVS-Minas) .

De acordo com Cenachi, não há literatura médica atual que valide o uso do medicamento para tratar dengue. “Os estudos encontrados avaliaram o efeito antiviral da ivermectina in vitro [ou seja, fora de organismos vivos], sem correspondência de efeito semelhante em organismos vivos, nem em humanos, especificamente”, explica.

A infectologista reforça que não há estudos validando o uso de doses profiláticas, em que a pessoa tomaria a medicação para evitar a dengue. “Não existe essa recomendação e as pessoas continuarão em risco de contrair dengue e febre amarela, mesmo em uso de ivermectina”, explica.

Tratamento e prevenção

A página do Ministério da Saúde sobre a dengue esclarece que ainda não existe tratamento específico para a doença e que a melhora do quadro foca, principalmente, na reposição de líquidos.

Quanto à prevenção, a vacina contra a dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação neste mês de fevereiro. O MS anunciou que crianças de 10 a 14 anos serão priorizadas para imunização e, no último dia 25, divulgou a lista de municípios que irão receber as doses. Além da vacina, medidas comprovadamente eficazes continuam sendo o combate ao mosquito e uso de repelentes.

O conteúdo verificado aqui também foi desmentido pelo UOL Confere.

Como lidar com postagens desse tipo: É importante pesquisar o posicionamento de órgãos oficiais de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, e de redes de especialistas, como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Dúvidas particulares sobre dengue e uso de medicamentos devem ser tiradas diretamente com profissionais de saúde.

O que estão compartilhando: que estudos apontam que o medicamento ivermectina pode ser considerado cura e profilaxia (prevenção) para dengue.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O Ministério da Saúde (MS) afirma que não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. A médica infectologista Adriana Cenachi explica que a ivermectina é um antiparasitário e combate, por exemplo, doenças como sarna e lombriga. “Não existe ação contra infecções virais em humanos”, esclarece.

Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua a ivermectina para o tratamento da dengue. Foto: Reprodução

Saiba mais: A postagem verificada aqui afirma que o quadro clínico de dengue desapareceria em menos de 72 horas se a ivermectina fosse administrada precocemente. Além disso, doses profiláticas do medicamento impediriam que a pessoa tivesse dengue, mesmo após picada do mosquito. Mas nada disso tem comprovação, segundo a infectologista Adriana Cenachi, técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (CIEVS-Minas) .

De acordo com Cenachi, não há literatura médica atual que valide o uso do medicamento para tratar dengue. “Os estudos encontrados avaliaram o efeito antiviral da ivermectina in vitro [ou seja, fora de organismos vivos], sem correspondência de efeito semelhante em organismos vivos, nem em humanos, especificamente”, explica.

A infectologista reforça que não há estudos validando o uso de doses profiláticas, em que a pessoa tomaria a medicação para evitar a dengue. “Não existe essa recomendação e as pessoas continuarão em risco de contrair dengue e febre amarela, mesmo em uso de ivermectina”, explica.

Tratamento e prevenção

A página do Ministério da Saúde sobre a dengue esclarece que ainda não existe tratamento específico para a doença e que a melhora do quadro foca, principalmente, na reposição de líquidos.

Quanto à prevenção, a vacina contra a dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação neste mês de fevereiro. O MS anunciou que crianças de 10 a 14 anos serão priorizadas para imunização e, no último dia 25, divulgou a lista de municípios que irão receber as doses. Além da vacina, medidas comprovadamente eficazes continuam sendo o combate ao mosquito e uso de repelentes.

O conteúdo verificado aqui também foi desmentido pelo UOL Confere.

Como lidar com postagens desse tipo: É importante pesquisar o posicionamento de órgãos oficiais de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, e de redes de especialistas, como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Dúvidas particulares sobre dengue e uso de medicamentos devem ser tiradas diretamente com profissionais de saúde.

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