Atender ligação do próprio número não resulta em roubo de dados do celular, diz Anatel


Agência desmente vídeo que circula no WhatsApp e explica que desde 2019 não é mais possível ligar para o próprio número

Por Ariel Freitas
Atualização:

Não é verdade que atender, por dez segundos, uma ligação com identificação do seu próprio número permita que golpistas roubem todos os dados do seu celular. O boato circula nas redes sociais desde 2020 e retornou este mês com o compartilhamento de um vídeo no WhatsApp. Leitores pediram a checagem enviando o conteúdo ao número (11) 97683-7490.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao Estadão Verifica que essa prática de alteração do número de origem da ligação é conhecida como "spoofing", em que uma pessoa busca se passar por outra para adquirir vantagens indevidas. Porém, apenas atender a ligação do próprio número não resulta, necessariamente, em roubo de informações pessoais.

"Atender uma ligação de seu próprio número, por si, não concede ao criminoso informações do seu aparelho", afirmou a Anatel. "O caso detectado na Operação Spoofing da Polícia Federal, em 2019, envolvendo autoridades no Brasil, foi amplamente divulgado na mídia, e naquele caso sim os criminosos acessaram informações do aparelho".

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Mencionada pela Anatel, a Operação Spoofing da Polícia Federal investigou um ataque cibernético nos celulares de autoridades em 2019, entre eles, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR) e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná. Naquela ocasião, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas envolvidas na ação, que resultou na interceptação de conversas no aplicativo do Telegram. Em depoimento, Walter Delgatti Neto, um dos detidos, confessou que entrou nas contas dos procuradores da Lava Jato e repassou as mensagens para o site The Intercept Brasil, resultando na série de reportagens conhecida como Vaza Jato.

A Anatel assegurou que esse tipo de golpe não é mais replicável, devido às alterações realizadas pelas prestadoras de telefonia nas caixas de mensagens, que passaram a ser acessadas por códigos especiais e por senhas de acesso previamente programadas. As mudanças foram efetivadas em 2019. Antes disso, os invasores simulavam o número da vítima através de um aplicativo e "espelhavam" o aparelho de celular usando serviços de voz por IP (VoIP).

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O boato de que seria possível perder todos os dados do celular ao receber uma ligação do próprio número voltou a circular com um vídeo gravado por Fernando Capez (União Brasil), ex-diretor-executivo do Procon SP e ex-deputado estadual por São Paulo. O Estadão Verifica entrou em contato com a assessoria de comunicação do Procon SP,  mas não obteve resposta até o fechamento deste material. Em 2020, ao UOL, a instituição admitiu que não tinha provas de que o suposto golpe estivesse ocorrendo e informou não ter recebido nenhuma reclamação formal sobre o tema.

Não é verdade que atender, por dez segundos, uma ligação com identificação do seu próprio número permita que golpistas roubem todos os dados do seu celular. O boato circula nas redes sociais desde 2020 e retornou este mês com o compartilhamento de um vídeo no WhatsApp. Leitores pediram a checagem enviando o conteúdo ao número (11) 97683-7490.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao Estadão Verifica que essa prática de alteração do número de origem da ligação é conhecida como "spoofing", em que uma pessoa busca se passar por outra para adquirir vantagens indevidas. Porém, apenas atender a ligação do próprio número não resulta, necessariamente, em roubo de informações pessoais.

"Atender uma ligação de seu próprio número, por si, não concede ao criminoso informações do seu aparelho", afirmou a Anatel. "O caso detectado na Operação Spoofing da Polícia Federal, em 2019, envolvendo autoridades no Brasil, foi amplamente divulgado na mídia, e naquele caso sim os criminosos acessaram informações do aparelho".

 

Mencionada pela Anatel, a Operação Spoofing da Polícia Federal investigou um ataque cibernético nos celulares de autoridades em 2019, entre eles, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR) e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná. Naquela ocasião, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas envolvidas na ação, que resultou na interceptação de conversas no aplicativo do Telegram. Em depoimento, Walter Delgatti Neto, um dos detidos, confessou que entrou nas contas dos procuradores da Lava Jato e repassou as mensagens para o site The Intercept Brasil, resultando na série de reportagens conhecida como Vaza Jato.

A Anatel assegurou que esse tipo de golpe não é mais replicável, devido às alterações realizadas pelas prestadoras de telefonia nas caixas de mensagens, que passaram a ser acessadas por códigos especiais e por senhas de acesso previamente programadas. As mudanças foram efetivadas em 2019. Antes disso, os invasores simulavam o número da vítima através de um aplicativo e "espelhavam" o aparelho de celular usando serviços de voz por IP (VoIP).

O boato de que seria possível perder todos os dados do celular ao receber uma ligação do próprio número voltou a circular com um vídeo gravado por Fernando Capez (União Brasil), ex-diretor-executivo do Procon SP e ex-deputado estadual por São Paulo. O Estadão Verifica entrou em contato com a assessoria de comunicação do Procon SP,  mas não obteve resposta até o fechamento deste material. Em 2020, ao UOL, a instituição admitiu que não tinha provas de que o suposto golpe estivesse ocorrendo e informou não ter recebido nenhuma reclamação formal sobre o tema.

Não é verdade que atender, por dez segundos, uma ligação com identificação do seu próprio número permita que golpistas roubem todos os dados do seu celular. O boato circula nas redes sociais desde 2020 e retornou este mês com o compartilhamento de um vídeo no WhatsApp. Leitores pediram a checagem enviando o conteúdo ao número (11) 97683-7490.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao Estadão Verifica que essa prática de alteração do número de origem da ligação é conhecida como "spoofing", em que uma pessoa busca se passar por outra para adquirir vantagens indevidas. Porém, apenas atender a ligação do próprio número não resulta, necessariamente, em roubo de informações pessoais.

"Atender uma ligação de seu próprio número, por si, não concede ao criminoso informações do seu aparelho", afirmou a Anatel. "O caso detectado na Operação Spoofing da Polícia Federal, em 2019, envolvendo autoridades no Brasil, foi amplamente divulgado na mídia, e naquele caso sim os criminosos acessaram informações do aparelho".

 

Mencionada pela Anatel, a Operação Spoofing da Polícia Federal investigou um ataque cibernético nos celulares de autoridades em 2019, entre eles, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR) e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná. Naquela ocasião, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas envolvidas na ação, que resultou na interceptação de conversas no aplicativo do Telegram. Em depoimento, Walter Delgatti Neto, um dos detidos, confessou que entrou nas contas dos procuradores da Lava Jato e repassou as mensagens para o site The Intercept Brasil, resultando na série de reportagens conhecida como Vaza Jato.

A Anatel assegurou que esse tipo de golpe não é mais replicável, devido às alterações realizadas pelas prestadoras de telefonia nas caixas de mensagens, que passaram a ser acessadas por códigos especiais e por senhas de acesso previamente programadas. As mudanças foram efetivadas em 2019. Antes disso, os invasores simulavam o número da vítima através de um aplicativo e "espelhavam" o aparelho de celular usando serviços de voz por IP (VoIP).

O boato de que seria possível perder todos os dados do celular ao receber uma ligação do próprio número voltou a circular com um vídeo gravado por Fernando Capez (União Brasil), ex-diretor-executivo do Procon SP e ex-deputado estadual por São Paulo. O Estadão Verifica entrou em contato com a assessoria de comunicação do Procon SP,  mas não obteve resposta até o fechamento deste material. Em 2020, ao UOL, a instituição admitiu que não tinha provas de que o suposto golpe estivesse ocorrendo e informou não ter recebido nenhuma reclamação formal sobre o tema.

Não é verdade que atender, por dez segundos, uma ligação com identificação do seu próprio número permita que golpistas roubem todos os dados do seu celular. O boato circula nas redes sociais desde 2020 e retornou este mês com o compartilhamento de um vídeo no WhatsApp. Leitores pediram a checagem enviando o conteúdo ao número (11) 97683-7490.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao Estadão Verifica que essa prática de alteração do número de origem da ligação é conhecida como "spoofing", em que uma pessoa busca se passar por outra para adquirir vantagens indevidas. Porém, apenas atender a ligação do próprio número não resulta, necessariamente, em roubo de informações pessoais.

"Atender uma ligação de seu próprio número, por si, não concede ao criminoso informações do seu aparelho", afirmou a Anatel. "O caso detectado na Operação Spoofing da Polícia Federal, em 2019, envolvendo autoridades no Brasil, foi amplamente divulgado na mídia, e naquele caso sim os criminosos acessaram informações do aparelho".

 

Mencionada pela Anatel, a Operação Spoofing da Polícia Federal investigou um ataque cibernético nos celulares de autoridades em 2019, entre eles, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR) e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná. Naquela ocasião, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas envolvidas na ação, que resultou na interceptação de conversas no aplicativo do Telegram. Em depoimento, Walter Delgatti Neto, um dos detidos, confessou que entrou nas contas dos procuradores da Lava Jato e repassou as mensagens para o site The Intercept Brasil, resultando na série de reportagens conhecida como Vaza Jato.

A Anatel assegurou que esse tipo de golpe não é mais replicável, devido às alterações realizadas pelas prestadoras de telefonia nas caixas de mensagens, que passaram a ser acessadas por códigos especiais e por senhas de acesso previamente programadas. As mudanças foram efetivadas em 2019. Antes disso, os invasores simulavam o número da vítima através de um aplicativo e "espelhavam" o aparelho de celular usando serviços de voz por IP (VoIP).

O boato de que seria possível perder todos os dados do celular ao receber uma ligação do próprio número voltou a circular com um vídeo gravado por Fernando Capez (União Brasil), ex-diretor-executivo do Procon SP e ex-deputado estadual por São Paulo. O Estadão Verifica entrou em contato com a assessoria de comunicação do Procon SP,  mas não obteve resposta até o fechamento deste material. Em 2020, ao UOL, a instituição admitiu que não tinha provas de que o suposto golpe estivesse ocorrendo e informou não ter recebido nenhuma reclamação formal sobre o tema.

Não é verdade que atender, por dez segundos, uma ligação com identificação do seu próprio número permita que golpistas roubem todos os dados do seu celular. O boato circula nas redes sociais desde 2020 e retornou este mês com o compartilhamento de um vídeo no WhatsApp. Leitores pediram a checagem enviando o conteúdo ao número (11) 97683-7490.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao Estadão Verifica que essa prática de alteração do número de origem da ligação é conhecida como "spoofing", em que uma pessoa busca se passar por outra para adquirir vantagens indevidas. Porém, apenas atender a ligação do próprio número não resulta, necessariamente, em roubo de informações pessoais.

"Atender uma ligação de seu próprio número, por si, não concede ao criminoso informações do seu aparelho", afirmou a Anatel. "O caso detectado na Operação Spoofing da Polícia Federal, em 2019, envolvendo autoridades no Brasil, foi amplamente divulgado na mídia, e naquele caso sim os criminosos acessaram informações do aparelho".

 

Mencionada pela Anatel, a Operação Spoofing da Polícia Federal investigou um ataque cibernético nos celulares de autoridades em 2019, entre eles, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR) e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná. Naquela ocasião, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas envolvidas na ação, que resultou na interceptação de conversas no aplicativo do Telegram. Em depoimento, Walter Delgatti Neto, um dos detidos, confessou que entrou nas contas dos procuradores da Lava Jato e repassou as mensagens para o site The Intercept Brasil, resultando na série de reportagens conhecida como Vaza Jato.

A Anatel assegurou que esse tipo de golpe não é mais replicável, devido às alterações realizadas pelas prestadoras de telefonia nas caixas de mensagens, que passaram a ser acessadas por códigos especiais e por senhas de acesso previamente programadas. As mudanças foram efetivadas em 2019. Antes disso, os invasores simulavam o número da vítima através de um aplicativo e "espelhavam" o aparelho de celular usando serviços de voz por IP (VoIP).

O boato de que seria possível perder todos os dados do celular ao receber uma ligação do próprio número voltou a circular com um vídeo gravado por Fernando Capez (União Brasil), ex-diretor-executivo do Procon SP e ex-deputado estadual por São Paulo. O Estadão Verifica entrou em contato com a assessoria de comunicação do Procon SP,  mas não obteve resposta até o fechamento deste material. Em 2020, ao UOL, a instituição admitiu que não tinha provas de que o suposto golpe estivesse ocorrendo e informou não ter recebido nenhuma reclamação formal sobre o tema.

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