Livro infantil que trata de incesto não foi distribuído pelo MEC na gestão Haddad


Obra foi selecionada pela pasta em 2014, período em que Henrique Paim comandava o ministério

Por Redação
 

checagem abaixo foi publicada pelo Projeto Comprova. A verificação foi realizada por uma equipe de jornalistas do Poder 360 e Bandnews FM. Outras redações concordaram com a checagem, no processo conhecido como "crosscheck".

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Projeto Comprova é uma coalizão de 24 veículos de mídia com o objetivo de combater a desinformação durante o período eleitoral. Você pode sugerir checagens por meio do número de WhatsApp (11) 97795-0022.

É enganosa postagem de vídeo que circula nas redes sociais que diz que o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) disponibilizou um livro que trata do tema incesto para crianças durante a gestão dele no Ministério da Educação (MEC). O exemplar "Enquanto o sono não vem" foi selecionado pelo órgão em 2014, período em que Henrique Paim comandava o ministério. Nesta época, Haddad era prefeito de São Paulo.

A obra reúne textos de diferentes gêneros de tradição oral popular. O romance -neste caso, refere-se a um gênero literário específico, ou seja, uma composição poética popular com origem na tradição oral- "A triste história de Eredegalda" conta a história de um rei que sugere a ideia de se casar com uma de suas filhas, que acaba morrendo no fim da história.

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Na época da polêmica, o livro foi avaliado por uma equipe composta por doutores e mestres especialistas do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em nota, o Ceale afirmou que "o fato de uma obra tematizar incesto, como é o caso de 'A triste história de Eredegalda', não quer dizer que faça apologia do incesto". Segundo o órgão, o conto tematiza e condena o estupro "ao expor o drama e o sacrifício daquela que poderia ter sido sua vítima".

O texto enganoso está sendo replicado junto a uma reportagem do ESTV, da TV Gazeta, afiliada da Globo no Espírito Santo. A notícia, de junho de 2017, relata que o livro foi retirado de escolas por prefeituras do Espírito Santo após diversos professores e pais não concordarem com a história.

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Após a polêmica, o então ministro da Educação Mendonça Filho decidiu recolher os 93 mil exemplares do livro distribuídos pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental das escolas públicas.

Em nota divulgada na época, o MEC disse que o exemplar foi selecionado em novembro de 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Nesse período, o ministro à frente do órgão era Henrique Paim e não Fernando Haddad como diz a descrição do post enganoso. Haddad foi ministro da Educação de 29 de junho de 2005 a 24 de janeiro 2012.

Esta verificação foi sugerida por leitores do Comprova por meio do WhatsApp. Versões desta postagem também circulam no Facebook. Em uma delas, por exemplo, publicada por Roberto Dias, obteve 3,5 mil visualizações até a manhã desta quinta-feira, 4 de outubro de 2018.

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É enganosa postagem de vídeo que circula nas redes sociais que diz que o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) disponibilizou um livro que trata do tema incesto para crianças durante a gestão dele no Ministério da Educação (MEC). O exemplar "Enquanto o sono não vem" foi selecionado pelo órgão em 2014, período em que Henrique Paim comandava o ministério. Nesta época, Haddad era prefeito de São Paulo.

A obra reúne textos de diferentes gêneros de tradição oral popular. O romance -neste caso, refere-se a um gênero literário específico, ou seja, uma composição poética popular com origem na tradição oral- "A triste história de Eredegalda" conta a história de um rei que sugere a ideia de se casar com uma de suas filhas, que acaba morrendo no fim da história.

Na época da polêmica, o livro foi avaliado por uma equipe composta por doutores e mestres especialistas do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em nota, o Ceale afirmou que "o fato de uma obra tematizar incesto, como é o caso de 'A triste história de Eredegalda', não quer dizer que faça apologia do incesto". Segundo o órgão, o conto tematiza e condena o estupro "ao expor o drama e o sacrifício daquela que poderia ter sido sua vítima".

O texto enganoso está sendo replicado junto a uma reportagem do ESTV, da TV Gazeta, afiliada da Globo no Espírito Santo. A notícia, de junho de 2017, relata que o livro foi retirado de escolas por prefeituras do Espírito Santo após diversos professores e pais não concordarem com a história.

Após a polêmica, o então ministro da Educação Mendonça Filho decidiu recolher os 93 mil exemplares do livro distribuídos pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental das escolas públicas.

Em nota divulgada na época, o MEC disse que o exemplar foi selecionado em novembro de 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Nesse período, o ministro à frente do órgão era Henrique Paim e não Fernando Haddad como diz a descrição do post enganoso. Haddad foi ministro da Educação de 29 de junho de 2005 a 24 de janeiro 2012.

Esta verificação foi sugerida por leitores do Comprova por meio do WhatsApp. Versões desta postagem também circulam no Facebook. Em uma delas, por exemplo, publicada por Roberto Dias, obteve 3,5 mil visualizações até a manhã desta quinta-feira, 4 de outubro de 2018.

 

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Projeto Comprova é uma coalizão de 24 veículos de mídia com o objetivo de combater a desinformação durante o período eleitoral. Você pode sugerir checagens por meio do número de WhatsApp (11) 97795-0022.

É enganosa postagem de vídeo que circula nas redes sociais que diz que o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) disponibilizou um livro que trata do tema incesto para crianças durante a gestão dele no Ministério da Educação (MEC). O exemplar "Enquanto o sono não vem" foi selecionado pelo órgão em 2014, período em que Henrique Paim comandava o ministério. Nesta época, Haddad era prefeito de São Paulo.

A obra reúne textos de diferentes gêneros de tradição oral popular. O romance -neste caso, refere-se a um gênero literário específico, ou seja, uma composição poética popular com origem na tradição oral- "A triste história de Eredegalda" conta a história de um rei que sugere a ideia de se casar com uma de suas filhas, que acaba morrendo no fim da história.

Na época da polêmica, o livro foi avaliado por uma equipe composta por doutores e mestres especialistas do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em nota, o Ceale afirmou que "o fato de uma obra tematizar incesto, como é o caso de 'A triste história de Eredegalda', não quer dizer que faça apologia do incesto". Segundo o órgão, o conto tematiza e condena o estupro "ao expor o drama e o sacrifício daquela que poderia ter sido sua vítima".

O texto enganoso está sendo replicado junto a uma reportagem do ESTV, da TV Gazeta, afiliada da Globo no Espírito Santo. A notícia, de junho de 2017, relata que o livro foi retirado de escolas por prefeituras do Espírito Santo após diversos professores e pais não concordarem com a história.

Após a polêmica, o então ministro da Educação Mendonça Filho decidiu recolher os 93 mil exemplares do livro distribuídos pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental das escolas públicas.

Em nota divulgada na época, o MEC disse que o exemplar foi selecionado em novembro de 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Nesse período, o ministro à frente do órgão era Henrique Paim e não Fernando Haddad como diz a descrição do post enganoso. Haddad foi ministro da Educação de 29 de junho de 2005 a 24 de janeiro 2012.

Esta verificação foi sugerida por leitores do Comprova por meio do WhatsApp. Versões desta postagem também circulam no Facebook. Em uma delas, por exemplo, publicada por Roberto Dias, obteve 3,5 mil visualizações até a manhã desta quinta-feira, 4 de outubro de 2018.

 

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Projeto Comprova é uma coalizão de 24 veículos de mídia com o objetivo de combater a desinformação durante o período eleitoral. Você pode sugerir checagens por meio do número de WhatsApp (11) 97795-0022.

É enganosa postagem de vídeo que circula nas redes sociais que diz que o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) disponibilizou um livro que trata do tema incesto para crianças durante a gestão dele no Ministério da Educação (MEC). O exemplar "Enquanto o sono não vem" foi selecionado pelo órgão em 2014, período em que Henrique Paim comandava o ministério. Nesta época, Haddad era prefeito de São Paulo.

A obra reúne textos de diferentes gêneros de tradição oral popular. O romance -neste caso, refere-se a um gênero literário específico, ou seja, uma composição poética popular com origem na tradição oral- "A triste história de Eredegalda" conta a história de um rei que sugere a ideia de se casar com uma de suas filhas, que acaba morrendo no fim da história.

Na época da polêmica, o livro foi avaliado por uma equipe composta por doutores e mestres especialistas do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em nota, o Ceale afirmou que "o fato de uma obra tematizar incesto, como é o caso de 'A triste história de Eredegalda', não quer dizer que faça apologia do incesto". Segundo o órgão, o conto tematiza e condena o estupro "ao expor o drama e o sacrifício daquela que poderia ter sido sua vítima".

O texto enganoso está sendo replicado junto a uma reportagem do ESTV, da TV Gazeta, afiliada da Globo no Espírito Santo. A notícia, de junho de 2017, relata que o livro foi retirado de escolas por prefeituras do Espírito Santo após diversos professores e pais não concordarem com a história.

Após a polêmica, o então ministro da Educação Mendonça Filho decidiu recolher os 93 mil exemplares do livro distribuídos pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental das escolas públicas.

Em nota divulgada na época, o MEC disse que o exemplar foi selecionado em novembro de 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Nesse período, o ministro à frente do órgão era Henrique Paim e não Fernando Haddad como diz a descrição do post enganoso. Haddad foi ministro da Educação de 29 de junho de 2005 a 24 de janeiro 2012.

Esta verificação foi sugerida por leitores do Comprova por meio do WhatsApp. Versões desta postagem também circulam no Facebook. Em uma delas, por exemplo, publicada por Roberto Dias, obteve 3,5 mil visualizações até a manhã desta quinta-feira, 4 de outubro de 2018.

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