É montagem vídeo em que Lula diz que apoiadores do PT são traficantes e bandidos


Discurso do ex-presidente a movimento de trabalhadores sem teto recebeu cortes para alterar seu sentido original

Por Pedro Prata

É falso que o candidato à Presidência Lula (PT) tenha dito, durante comício, que seus apoiadores são "vagabundos, traficantes e bandidos". Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ex-presidente dizendo que eles "querem confusão", mas trata-se de uma montagem. No discurso original, ele falava o contrário.

Vídeo de comício de Lula foi editado para alterar seu sentido original. Foto: Reprodução
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O vídeo foi gravado durante a visita de Lula, em outubro de 2017, a uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A íntegra do vídeo permite ver que Lula dizia: "Primeiro, é importante que eles saibam quem são vocês. A primeira coisa que eles têm que saber é que aqui não tem vagabundo. Aqui não tem traficante. Aqui não tem bandido e muito menos bandida."

O vídeo que viralizou recorta os momentos em que Lula diz a palavra "não". Quando o ex-presidente diz que na ocupação há homens e mulheres "que não querem confusão", há um corte brusco na imagem que denuncia a edição do vídeo.

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Indicado como o favorito nas pesquisas de intenção de voto, Lula é alvo frequente de peças de desinformação. Postagens enganosas comprometem o processo eleitoral porque os cidadãos devem basear a escolha de seus representantes com base em informações verdadeiras.

O Estadão Verifica já mostrou que não há registros de que Lula tenha defendido performance em que criança toca homem nu. Também é falso que um vídeo mostre Jair Bolsonaro (PL) levando soco após atentado a faca, em 2018.

Esse conteúdo também foi checado pela Reuters.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que o candidato à Presidência Lula (PT) tenha dito, durante comício, que seus apoiadores são "vagabundos, traficantes e bandidos". Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ex-presidente dizendo que eles "querem confusão", mas trata-se de uma montagem. No discurso original, ele falava o contrário.

Vídeo de comício de Lula foi editado para alterar seu sentido original. Foto: Reprodução

O vídeo foi gravado durante a visita de Lula, em outubro de 2017, a uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A íntegra do vídeo permite ver que Lula dizia: "Primeiro, é importante que eles saibam quem são vocês. A primeira coisa que eles têm que saber é que aqui não tem vagabundo. Aqui não tem traficante. Aqui não tem bandido e muito menos bandida."

O vídeo que viralizou recorta os momentos em que Lula diz a palavra "não". Quando o ex-presidente diz que na ocupação há homens e mulheres "que não querem confusão", há um corte brusco na imagem que denuncia a edição do vídeo.

Indicado como o favorito nas pesquisas de intenção de voto, Lula é alvo frequente de peças de desinformação. Postagens enganosas comprometem o processo eleitoral porque os cidadãos devem basear a escolha de seus representantes com base em informações verdadeiras.

O Estadão Verifica já mostrou que não há registros de que Lula tenha defendido performance em que criança toca homem nu. Também é falso que um vídeo mostre Jair Bolsonaro (PL) levando soco após atentado a faca, em 2018.

Esse conteúdo também foi checado pela Reuters.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que o candidato à Presidência Lula (PT) tenha dito, durante comício, que seus apoiadores são "vagabundos, traficantes e bandidos". Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ex-presidente dizendo que eles "querem confusão", mas trata-se de uma montagem. No discurso original, ele falava o contrário.

Vídeo de comício de Lula foi editado para alterar seu sentido original. Foto: Reprodução

O vídeo foi gravado durante a visita de Lula, em outubro de 2017, a uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A íntegra do vídeo permite ver que Lula dizia: "Primeiro, é importante que eles saibam quem são vocês. A primeira coisa que eles têm que saber é que aqui não tem vagabundo. Aqui não tem traficante. Aqui não tem bandido e muito menos bandida."

O vídeo que viralizou recorta os momentos em que Lula diz a palavra "não". Quando o ex-presidente diz que na ocupação há homens e mulheres "que não querem confusão", há um corte brusco na imagem que denuncia a edição do vídeo.

Indicado como o favorito nas pesquisas de intenção de voto, Lula é alvo frequente de peças de desinformação. Postagens enganosas comprometem o processo eleitoral porque os cidadãos devem basear a escolha de seus representantes com base em informações verdadeiras.

O Estadão Verifica já mostrou que não há registros de que Lula tenha defendido performance em que criança toca homem nu. Também é falso que um vídeo mostre Jair Bolsonaro (PL) levando soco após atentado a faca, em 2018.

Esse conteúdo também foi checado pela Reuters.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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