Miriam Leitão não participou de assalto a banco na ditadura, nem recebeu perdão pela Lei de Anistia


Postagem recicla boato antigo em meio a discussões sobre anistia a presos por atos golpistas de 8 de Janeiro; jornalista foi presa e torturada, enquanto estava grávida, por militância política

Por Giovana Frioli

O que estão compartilhando: que a jornalista Miriam Leitão participou de assalto em agência bancária com revólver e não foi presa por conta da Lei da Anistia de 1979.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. O boato de que a jornalista teria participado de um assalto no banco Banespa, em 1968, foi desmentido pelo Verifica. Na época, Miriam tinha 15 anos e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais. A publicação analisada afirma que ela teria se beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, o que também não ocorreu. A jornalista foi presa e torturada em 1972, durante a ditadura militar, por participar do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.

Miriam Leitão não participou de assalto a banco; boato antigo voltou a circular nas redes sociais Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Saiba mais: Voltou a circular nas redes sociais a desinformação de que a jornalista Miriam Leitão teria sido participado de um assalto a um banco. Porém, o boato é antigo e foi desmentido pelo Verifica em diferentes ocasiões (aqui e aqui) e por outros veículos da imprensa.

A informação falsa tem origem em uma imagem viral que acusa Miriam de ter roubado o banco Banespa da Rua Iguatemi, em São Paulo, no ano de 1968, durante a ditadura militar. No entanto, ela tinha apenas 15 anos quando o crime teria ocorrido e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais, sua cidade natal.

A jornalista foi presa em 1972 na capital de Vitória, Espírito Santo, quando tinha 19 anos, por “agrupamento prejudicial à segurança nacional e propaganda subversiva”, segundo o registro do Ministério Público Militar, disponível no projeto “Brasil: Nunca Mais”, atualizado pelo Ministério Público Federal (MPF). Não há na denúncia menção de assalto a bancos ou ações armadas. Na época, Miriam era integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que atuava de maneira clandestina.

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A postagem analisada cita que Miriam foi perdoada da acusação pela Lei da Anistia, que inocentou acusados de crimes políticos em 1979. Porém, isso é também é falso: ela foi absolvida cinco anos antes, em agosto de 1974, conforme documento da Justiça Militar. A desinformação é compartilhada para afirmar que ela é contra a anistia dos participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro mesmo tendo sido beneficiada com o perdão.

Em depoimento de 2014, Miriam relatou que foi presa quando estava estava a caminho da praia em 1972. A jornalista contou que foi torturada grávida, espancada, ameaçada de estupro e deixada sozinha, nua, em uma sala com uma jiboia. A foto utilizada na publicação desinformativa foi publicada no livro Em Nome dos Pais, de Matheus Leitão, filho da jornalista, que descreve o início da militância política de Miriam e o que ela vivenciou na prisão. O nome “Amélia”, citado na postagem, é codinome que a jornalista usava na época.

Como lidar com posts do tipo: O boato de que Miriam Leitão foi presa por assaltar um banco é antigo e foi desmentido antes pelo Verifica e outras agências de checagem, como o Aos Fatos e a Reuters. Em uma pesquisa no Google, conseguimos encontrar reportagens sobre a peça de desinformação. Também é comum publicações nas redes sociais que tentam reescrever a história da ditadura no Brasil. O Verifica publicou um compilado com seis verdades sobre o regime militar.

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O que estão compartilhando: que a jornalista Miriam Leitão participou de assalto em agência bancária com revólver e não foi presa por conta da Lei da Anistia de 1979.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. O boato de que a jornalista teria participado de um assalto no banco Banespa, em 1968, foi desmentido pelo Verifica. Na época, Miriam tinha 15 anos e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais. A publicação analisada afirma que ela teria se beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, o que também não ocorreu. A jornalista foi presa e torturada em 1972, durante a ditadura militar, por participar do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.

Miriam Leitão não participou de assalto a banco; boato antigo voltou a circular nas redes sociais Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Voltou a circular nas redes sociais a desinformação de que a jornalista Miriam Leitão teria sido participado de um assalto a um banco. Porém, o boato é antigo e foi desmentido pelo Verifica em diferentes ocasiões (aqui e aqui) e por outros veículos da imprensa.

A informação falsa tem origem em uma imagem viral que acusa Miriam de ter roubado o banco Banespa da Rua Iguatemi, em São Paulo, no ano de 1968, durante a ditadura militar. No entanto, ela tinha apenas 15 anos quando o crime teria ocorrido e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais, sua cidade natal.

A jornalista foi presa em 1972 na capital de Vitória, Espírito Santo, quando tinha 19 anos, por “agrupamento prejudicial à segurança nacional e propaganda subversiva”, segundo o registro do Ministério Público Militar, disponível no projeto “Brasil: Nunca Mais”, atualizado pelo Ministério Público Federal (MPF). Não há na denúncia menção de assalto a bancos ou ações armadas. Na época, Miriam era integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que atuava de maneira clandestina.

A postagem analisada cita que Miriam foi perdoada da acusação pela Lei da Anistia, que inocentou acusados de crimes políticos em 1979. Porém, isso é também é falso: ela foi absolvida cinco anos antes, em agosto de 1974, conforme documento da Justiça Militar. A desinformação é compartilhada para afirmar que ela é contra a anistia dos participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro mesmo tendo sido beneficiada com o perdão.

Em depoimento de 2014, Miriam relatou que foi presa quando estava estava a caminho da praia em 1972. A jornalista contou que foi torturada grávida, espancada, ameaçada de estupro e deixada sozinha, nua, em uma sala com uma jiboia. A foto utilizada na publicação desinformativa foi publicada no livro Em Nome dos Pais, de Matheus Leitão, filho da jornalista, que descreve o início da militância política de Miriam e o que ela vivenciou na prisão. O nome “Amélia”, citado na postagem, é codinome que a jornalista usava na época.

Como lidar com posts do tipo: O boato de que Miriam Leitão foi presa por assaltar um banco é antigo e foi desmentido antes pelo Verifica e outras agências de checagem, como o Aos Fatos e a Reuters. Em uma pesquisa no Google, conseguimos encontrar reportagens sobre a peça de desinformação. Também é comum publicações nas redes sociais que tentam reescrever a história da ditadura no Brasil. O Verifica publicou um compilado com seis verdades sobre o regime militar.

O que estão compartilhando: que a jornalista Miriam Leitão participou de assalto em agência bancária com revólver e não foi presa por conta da Lei da Anistia de 1979.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. O boato de que a jornalista teria participado de um assalto no banco Banespa, em 1968, foi desmentido pelo Verifica. Na época, Miriam tinha 15 anos e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais. A publicação analisada afirma que ela teria se beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, o que também não ocorreu. A jornalista foi presa e torturada em 1972, durante a ditadura militar, por participar do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.

Miriam Leitão não participou de assalto a banco; boato antigo voltou a circular nas redes sociais Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Voltou a circular nas redes sociais a desinformação de que a jornalista Miriam Leitão teria sido participado de um assalto a um banco. Porém, o boato é antigo e foi desmentido pelo Verifica em diferentes ocasiões (aqui e aqui) e por outros veículos da imprensa.

A informação falsa tem origem em uma imagem viral que acusa Miriam de ter roubado o banco Banespa da Rua Iguatemi, em São Paulo, no ano de 1968, durante a ditadura militar. No entanto, ela tinha apenas 15 anos quando o crime teria ocorrido e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais, sua cidade natal.

A jornalista foi presa em 1972 na capital de Vitória, Espírito Santo, quando tinha 19 anos, por “agrupamento prejudicial à segurança nacional e propaganda subversiva”, segundo o registro do Ministério Público Militar, disponível no projeto “Brasil: Nunca Mais”, atualizado pelo Ministério Público Federal (MPF). Não há na denúncia menção de assalto a bancos ou ações armadas. Na época, Miriam era integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que atuava de maneira clandestina.

A postagem analisada cita que Miriam foi perdoada da acusação pela Lei da Anistia, que inocentou acusados de crimes políticos em 1979. Porém, isso é também é falso: ela foi absolvida cinco anos antes, em agosto de 1974, conforme documento da Justiça Militar. A desinformação é compartilhada para afirmar que ela é contra a anistia dos participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro mesmo tendo sido beneficiada com o perdão.

Em depoimento de 2014, Miriam relatou que foi presa quando estava estava a caminho da praia em 1972. A jornalista contou que foi torturada grávida, espancada, ameaçada de estupro e deixada sozinha, nua, em uma sala com uma jiboia. A foto utilizada na publicação desinformativa foi publicada no livro Em Nome dos Pais, de Matheus Leitão, filho da jornalista, que descreve o início da militância política de Miriam e o que ela vivenciou na prisão. O nome “Amélia”, citado na postagem, é codinome que a jornalista usava na época.

Como lidar com posts do tipo: O boato de que Miriam Leitão foi presa por assaltar um banco é antigo e foi desmentido antes pelo Verifica e outras agências de checagem, como o Aos Fatos e a Reuters. Em uma pesquisa no Google, conseguimos encontrar reportagens sobre a peça de desinformação. Também é comum publicações nas redes sociais que tentam reescrever a história da ditadura no Brasil. O Verifica publicou um compilado com seis verdades sobre o regime militar.

O que estão compartilhando: que a jornalista Miriam Leitão participou de assalto em agência bancária com revólver e não foi presa por conta da Lei da Anistia de 1979.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. O boato de que a jornalista teria participado de um assalto no banco Banespa, em 1968, foi desmentido pelo Verifica. Na época, Miriam tinha 15 anos e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais. A publicação analisada afirma que ela teria se beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, o que também não ocorreu. A jornalista foi presa e torturada em 1972, durante a ditadura militar, por participar do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.

Miriam Leitão não participou de assalto a banco; boato antigo voltou a circular nas redes sociais Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Voltou a circular nas redes sociais a desinformação de que a jornalista Miriam Leitão teria sido participado de um assalto a um banco. Porém, o boato é antigo e foi desmentido pelo Verifica em diferentes ocasiões (aqui e aqui) e por outros veículos da imprensa.

A informação falsa tem origem em uma imagem viral que acusa Miriam de ter roubado o banco Banespa da Rua Iguatemi, em São Paulo, no ano de 1968, durante a ditadura militar. No entanto, ela tinha apenas 15 anos quando o crime teria ocorrido e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais, sua cidade natal.

A jornalista foi presa em 1972 na capital de Vitória, Espírito Santo, quando tinha 19 anos, por “agrupamento prejudicial à segurança nacional e propaganda subversiva”, segundo o registro do Ministério Público Militar, disponível no projeto “Brasil: Nunca Mais”, atualizado pelo Ministério Público Federal (MPF). Não há na denúncia menção de assalto a bancos ou ações armadas. Na época, Miriam era integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que atuava de maneira clandestina.

A postagem analisada cita que Miriam foi perdoada da acusação pela Lei da Anistia, que inocentou acusados de crimes políticos em 1979. Porém, isso é também é falso: ela foi absolvida cinco anos antes, em agosto de 1974, conforme documento da Justiça Militar. A desinformação é compartilhada para afirmar que ela é contra a anistia dos participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro mesmo tendo sido beneficiada com o perdão.

Em depoimento de 2014, Miriam relatou que foi presa quando estava estava a caminho da praia em 1972. A jornalista contou que foi torturada grávida, espancada, ameaçada de estupro e deixada sozinha, nua, em uma sala com uma jiboia. A foto utilizada na publicação desinformativa foi publicada no livro Em Nome dos Pais, de Matheus Leitão, filho da jornalista, que descreve o início da militância política de Miriam e o que ela vivenciou na prisão. O nome “Amélia”, citado na postagem, é codinome que a jornalista usava na época.

Como lidar com posts do tipo: O boato de que Miriam Leitão foi presa por assaltar um banco é antigo e foi desmentido antes pelo Verifica e outras agências de checagem, como o Aos Fatos e a Reuters. Em uma pesquisa no Google, conseguimos encontrar reportagens sobre a peça de desinformação. Também é comum publicações nas redes sociais que tentam reescrever a história da ditadura no Brasil. O Verifica publicou um compilado com seis verdades sobre o regime militar.

O que estão compartilhando: que a jornalista Miriam Leitão participou de assalto em agência bancária com revólver e não foi presa por conta da Lei da Anistia de 1979.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. O boato de que a jornalista teria participado de um assalto no banco Banespa, em 1968, foi desmentido pelo Verifica. Na época, Miriam tinha 15 anos e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais. A publicação analisada afirma que ela teria se beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, o que também não ocorreu. A jornalista foi presa e torturada em 1972, durante a ditadura militar, por participar do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.

Miriam Leitão não participou de assalto a banco; boato antigo voltou a circular nas redes sociais Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Voltou a circular nas redes sociais a desinformação de que a jornalista Miriam Leitão teria sido participado de um assalto a um banco. Porém, o boato é antigo e foi desmentido pelo Verifica em diferentes ocasiões (aqui e aqui) e por outros veículos da imprensa.

A informação falsa tem origem em uma imagem viral que acusa Miriam de ter roubado o banco Banespa da Rua Iguatemi, em São Paulo, no ano de 1968, durante a ditadura militar. No entanto, ela tinha apenas 15 anos quando o crime teria ocorrido e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais, sua cidade natal.

A jornalista foi presa em 1972 na capital de Vitória, Espírito Santo, quando tinha 19 anos, por “agrupamento prejudicial à segurança nacional e propaganda subversiva”, segundo o registro do Ministério Público Militar, disponível no projeto “Brasil: Nunca Mais”, atualizado pelo Ministério Público Federal (MPF). Não há na denúncia menção de assalto a bancos ou ações armadas. Na época, Miriam era integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que atuava de maneira clandestina.

A postagem analisada cita que Miriam foi perdoada da acusação pela Lei da Anistia, que inocentou acusados de crimes políticos em 1979. Porém, isso é também é falso: ela foi absolvida cinco anos antes, em agosto de 1974, conforme documento da Justiça Militar. A desinformação é compartilhada para afirmar que ela é contra a anistia dos participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro mesmo tendo sido beneficiada com o perdão.

Em depoimento de 2014, Miriam relatou que foi presa quando estava estava a caminho da praia em 1972. A jornalista contou que foi torturada grávida, espancada, ameaçada de estupro e deixada sozinha, nua, em uma sala com uma jiboia. A foto utilizada na publicação desinformativa foi publicada no livro Em Nome dos Pais, de Matheus Leitão, filho da jornalista, que descreve o início da militância política de Miriam e o que ela vivenciou na prisão. O nome “Amélia”, citado na postagem, é codinome que a jornalista usava na época.

Como lidar com posts do tipo: O boato de que Miriam Leitão foi presa por assaltar um banco é antigo e foi desmentido antes pelo Verifica e outras agências de checagem, como o Aos Fatos e a Reuters. Em uma pesquisa no Google, conseguimos encontrar reportagens sobre a peça de desinformação. Também é comum publicações nas redes sociais que tentam reescrever a história da ditadura no Brasil. O Verifica publicou um compilado com seis verdades sobre o regime militar.

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