É falso que MST tenha bloqueado transposição do Rio São Francisco em Pernambuco


Vídeo de ação de limpeza em canal de Pernambuco circula fora de contexto nas redes

Por Ana Ritti
Atualização:

É falso que um vídeo que circula nas redes mostre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) bloqueando a transposição do Rio São Francisco em Pernambuco. O responsável pela conta que inicialmente compartilhou as imagens esclareceu que a cena, na realidade, mostra um processo de limpeza de um canal da obra no município de Santa Maria da Boa Vista. O vídeo passou a ser compartilhado sem o contexto original.

Leitores solicitaram a checagem deste conteúdo pelo WhatsApp do Estadão Verifica, 11 97683-7490.

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 Foto: Reprodução

De acordo com o site local Didi Galvão, as imagens são da última quinta-feira, 20, quando produtores rurais do distrito projeto Fulgêncio, no município de Santa Maria da Boa Vista, se reuniram para realizar uma limpeza no canal de aproximação do Rio São Francisco. O bloqueio do canal seria para retirada de lodo e algas com o objetivo de melhorar a captação de água e abastecimento para consumo e produção.

O pequeno agricultor Jorge João da Silva, que esteve na mobilização, confirmou ao Estadão Verifica que o vídeo mostra uma ação para limpar o canal de aproximação da estação de bombeamento do projeto Fulgêncio. Ele não tem relação com o MST.

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O vídeo foi compartilhado na rede Kwai com a marcação do perfil de Misael Amaris, que também aparece mencionado em outras publicações do projeto no Facebook. Em sites de notícias locais, ele é identificado como diretor do distrito do Projeto Fulgêncio.

Ainda no Kwai há outros vídeos da ação. Em um deles, um participante explica que a população se reuniu para a limpeza para melhorar a captação de água para o projeto.

O Ministério do Desenvolvimento Regional disse que "não tem conhecimento sobre nenhum bloqueio em qualquer trecho do projeto neste momento". Por nota, o MST desmentiu a informação e disse não ter "nenhum conhecimento" sobre o fato retratado e difundido no vídeo.

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O movimento tem sido alvo de desinformação na reta final das eleições. O nome do MST esteve envolvido em um ataque a plantação de mamão no Espírito Santo, o que foi descartado pela Polícia Militar. Além disso, uma paralisação por causa de um acidente na BR-285 também circulou nas redes como se fosse um ato do MST, mas a informação não é verdadeira.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

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Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que um vídeo que circula nas redes mostre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) bloqueando a transposição do Rio São Francisco em Pernambuco. O responsável pela conta que inicialmente compartilhou as imagens esclareceu que a cena, na realidade, mostra um processo de limpeza de um canal da obra no município de Santa Maria da Boa Vista. O vídeo passou a ser compartilhado sem o contexto original.

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De acordo com o site local Didi Galvão, as imagens são da última quinta-feira, 20, quando produtores rurais do distrito projeto Fulgêncio, no município de Santa Maria da Boa Vista, se reuniram para realizar uma limpeza no canal de aproximação do Rio São Francisco. O bloqueio do canal seria para retirada de lodo e algas com o objetivo de melhorar a captação de água e abastecimento para consumo e produção.

O pequeno agricultor Jorge João da Silva, que esteve na mobilização, confirmou ao Estadão Verifica que o vídeo mostra uma ação para limpar o canal de aproximação da estação de bombeamento do projeto Fulgêncio. Ele não tem relação com o MST.

O vídeo foi compartilhado na rede Kwai com a marcação do perfil de Misael Amaris, que também aparece mencionado em outras publicações do projeto no Facebook. Em sites de notícias locais, ele é identificado como diretor do distrito do Projeto Fulgêncio.

Ainda no Kwai há outros vídeos da ação. Em um deles, um participante explica que a população se reuniu para a limpeza para melhorar a captação de água para o projeto.

O Ministério do Desenvolvimento Regional disse que "não tem conhecimento sobre nenhum bloqueio em qualquer trecho do projeto neste momento". Por nota, o MST desmentiu a informação e disse não ter "nenhum conhecimento" sobre o fato retratado e difundido no vídeo.

O movimento tem sido alvo de desinformação na reta final das eleições. O nome do MST esteve envolvido em um ataque a plantação de mamão no Espírito Santo, o que foi descartado pela Polícia Militar. Além disso, uma paralisação por causa de um acidente na BR-285 também circulou nas redes como se fosse um ato do MST, mas a informação não é verdadeira.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que um vídeo que circula nas redes mostre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) bloqueando a transposição do Rio São Francisco em Pernambuco. O responsável pela conta que inicialmente compartilhou as imagens esclareceu que a cena, na realidade, mostra um processo de limpeza de um canal da obra no município de Santa Maria da Boa Vista. O vídeo passou a ser compartilhado sem o contexto original.

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De acordo com o site local Didi Galvão, as imagens são da última quinta-feira, 20, quando produtores rurais do distrito projeto Fulgêncio, no município de Santa Maria da Boa Vista, se reuniram para realizar uma limpeza no canal de aproximação do Rio São Francisco. O bloqueio do canal seria para retirada de lodo e algas com o objetivo de melhorar a captação de água e abastecimento para consumo e produção.

O pequeno agricultor Jorge João da Silva, que esteve na mobilização, confirmou ao Estadão Verifica que o vídeo mostra uma ação para limpar o canal de aproximação da estação de bombeamento do projeto Fulgêncio. Ele não tem relação com o MST.

O vídeo foi compartilhado na rede Kwai com a marcação do perfil de Misael Amaris, que também aparece mencionado em outras publicações do projeto no Facebook. Em sites de notícias locais, ele é identificado como diretor do distrito do Projeto Fulgêncio.

Ainda no Kwai há outros vídeos da ação. Em um deles, um participante explica que a população se reuniu para a limpeza para melhorar a captação de água para o projeto.

O Ministério do Desenvolvimento Regional disse que "não tem conhecimento sobre nenhum bloqueio em qualquer trecho do projeto neste momento". Por nota, o MST desmentiu a informação e disse não ter "nenhum conhecimento" sobre o fato retratado e difundido no vídeo.

O movimento tem sido alvo de desinformação na reta final das eleições. O nome do MST esteve envolvido em um ataque a plantação de mamão no Espírito Santo, o que foi descartado pela Polícia Militar. Além disso, uma paralisação por causa de um acidente na BR-285 também circulou nas redes como se fosse um ato do MST, mas a informação não é verdadeira.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que um vídeo que circula nas redes mostre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) bloqueando a transposição do Rio São Francisco em Pernambuco. O responsável pela conta que inicialmente compartilhou as imagens esclareceu que a cena, na realidade, mostra um processo de limpeza de um canal da obra no município de Santa Maria da Boa Vista. O vídeo passou a ser compartilhado sem o contexto original.

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De acordo com o site local Didi Galvão, as imagens são da última quinta-feira, 20, quando produtores rurais do distrito projeto Fulgêncio, no município de Santa Maria da Boa Vista, se reuniram para realizar uma limpeza no canal de aproximação do Rio São Francisco. O bloqueio do canal seria para retirada de lodo e algas com o objetivo de melhorar a captação de água e abastecimento para consumo e produção.

O pequeno agricultor Jorge João da Silva, que esteve na mobilização, confirmou ao Estadão Verifica que o vídeo mostra uma ação para limpar o canal de aproximação da estação de bombeamento do projeto Fulgêncio. Ele não tem relação com o MST.

O vídeo foi compartilhado na rede Kwai com a marcação do perfil de Misael Amaris, que também aparece mencionado em outras publicações do projeto no Facebook. Em sites de notícias locais, ele é identificado como diretor do distrito do Projeto Fulgêncio.

Ainda no Kwai há outros vídeos da ação. Em um deles, um participante explica que a população se reuniu para a limpeza para melhorar a captação de água para o projeto.

O Ministério do Desenvolvimento Regional disse que "não tem conhecimento sobre nenhum bloqueio em qualquer trecho do projeto neste momento". Por nota, o MST desmentiu a informação e disse não ter "nenhum conhecimento" sobre o fato retratado e difundido no vídeo.

O movimento tem sido alvo de desinformação na reta final das eleições. O nome do MST esteve envolvido em um ataque a plantação de mamão no Espírito Santo, o que foi descartado pela Polícia Militar. Além disso, uma paralisação por causa de um acidente na BR-285 também circulou nas redes como se fosse um ato do MST, mas a informação não é verdadeira.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É falso que um vídeo que circula nas redes mostre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) bloqueando a transposição do Rio São Francisco em Pernambuco. O responsável pela conta que inicialmente compartilhou as imagens esclareceu que a cena, na realidade, mostra um processo de limpeza de um canal da obra no município de Santa Maria da Boa Vista. O vídeo passou a ser compartilhado sem o contexto original.

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 Foto: Reprodução

De acordo com o site local Didi Galvão, as imagens são da última quinta-feira, 20, quando produtores rurais do distrito projeto Fulgêncio, no município de Santa Maria da Boa Vista, se reuniram para realizar uma limpeza no canal de aproximação do Rio São Francisco. O bloqueio do canal seria para retirada de lodo e algas com o objetivo de melhorar a captação de água e abastecimento para consumo e produção.

O pequeno agricultor Jorge João da Silva, que esteve na mobilização, confirmou ao Estadão Verifica que o vídeo mostra uma ação para limpar o canal de aproximação da estação de bombeamento do projeto Fulgêncio. Ele não tem relação com o MST.

O vídeo foi compartilhado na rede Kwai com a marcação do perfil de Misael Amaris, que também aparece mencionado em outras publicações do projeto no Facebook. Em sites de notícias locais, ele é identificado como diretor do distrito do Projeto Fulgêncio.

Ainda no Kwai há outros vídeos da ação. Em um deles, um participante explica que a população se reuniu para a limpeza para melhorar a captação de água para o projeto.

O Ministério do Desenvolvimento Regional disse que "não tem conhecimento sobre nenhum bloqueio em qualquer trecho do projeto neste momento". Por nota, o MST desmentiu a informação e disse não ter "nenhum conhecimento" sobre o fato retratado e difundido no vídeo.

O movimento tem sido alvo de desinformação na reta final das eleições. O nome do MST esteve envolvido em um ataque a plantação de mamão no Espírito Santo, o que foi descartado pela Polícia Militar. Além disso, uma paralisação por causa de um acidente na BR-285 também circulou nas redes como se fosse um ato do MST, mas a informação não é verdadeira.

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