Não é verdade que azeite extravirgem não possa ser levado ao fogo


Especialista esclarece que não há problema em usar produto em frituras e refogados, mas temperatura do preparo não deve ultrapassar 180°C

Por Gabi Coelho

Uma publicação com mais de 18 mil compartilhamentos no Facebook engana ao afirmar que o azeite extravirgem não pode ser levado ao fogo. A postagem analisada afirma que o azeite de oliva é mais indicado para frituras e refogados, enquanto a versão extravirgem só poderia ser utilizada em refeições frias ou mornas. Na verdade, os dois produtos podem ser aquecidos, de acordo com uma especialista consultada pelo Estadão Verifica.

A engenheira de alimentos Ronália Leite, do centro universitário UniBH, em Belo Horizonte, explica que a estrutura do azeite extravirgem não sofre alterações significativas quando o óleo é aquecido. Entretanto, ela recomenda que se evite o uso de temperaturas elevadas, acima de 180ºC, no preparo da refeição. Isso porque além desse patamar se ultrapassa o chamado "ponto de fumaça" -- temperatura na qual o óleo começa a queimar.

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Azeite de oliva Foto: stevepb/Pixabay

"O azeite extravirgem é muito utilizado em preparações ou finalizações culinárias na forma fria", comentou a engenheira de alimentos. "Mas isso não quer dizer que não possa ser aquecido". 

Ronália detalha que, durante o processo de fritura, ocorrem reações que podem levar à degradação do alimento, dependendo do tempo e da temperatura em que ele é imerso. Apesar de o azeite extravirgem não ser o mais indicado para esse tipo de preparação, não há restrição ou perigo em seu uso. 

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"Pelo alto custo de mercado, é mais comum que se utilize o azeite em preparações que levem menor quantidade do produto, como refogados, grelhados ou em sua forma crua, em saladas e finalizações de pratos", diz a engenheira.

Benefícios do azeite

O consumo de azeite de oliva é recomendado por profissionais por conter substâncias que estão associadas a efeitos positivos para o coração. O azeite extravirgem também pode ser benéfico e auxiliar a evitar problemas de colesterol alto, doenças cardiovasculares e diabetes. O azeite refinado, por outro lado, é mais recomendado para frituras e serve como substituto ao óleo de soja.

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A engenheira de alimentos Ronália Leite não considera existir malefícios no uso dos diferentes tipos de azeite. Ela explica que os tipos extravirgem e virgem têm características naturais mais preservadas; as outras versões passam por um processo de refino que faz com que alguns compostos importantes, encontrados naturalmente dissolvidos e em pequenas quantidades no azeite, sejam eliminados.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma publicação com mais de 18 mil compartilhamentos no Facebook engana ao afirmar que o azeite extravirgem não pode ser levado ao fogo. A postagem analisada afirma que o azeite de oliva é mais indicado para frituras e refogados, enquanto a versão extravirgem só poderia ser utilizada em refeições frias ou mornas. Na verdade, os dois produtos podem ser aquecidos, de acordo com uma especialista consultada pelo Estadão Verifica.

A engenheira de alimentos Ronália Leite, do centro universitário UniBH, em Belo Horizonte, explica que a estrutura do azeite extravirgem não sofre alterações significativas quando o óleo é aquecido. Entretanto, ela recomenda que se evite o uso de temperaturas elevadas, acima de 180ºC, no preparo da refeição. Isso porque além desse patamar se ultrapassa o chamado "ponto de fumaça" -- temperatura na qual o óleo começa a queimar.

Azeite de oliva Foto: stevepb/Pixabay

"O azeite extravirgem é muito utilizado em preparações ou finalizações culinárias na forma fria", comentou a engenheira de alimentos. "Mas isso não quer dizer que não possa ser aquecido". 

Ronália detalha que, durante o processo de fritura, ocorrem reações que podem levar à degradação do alimento, dependendo do tempo e da temperatura em que ele é imerso. Apesar de o azeite extravirgem não ser o mais indicado para esse tipo de preparação, não há restrição ou perigo em seu uso. 

"Pelo alto custo de mercado, é mais comum que se utilize o azeite em preparações que levem menor quantidade do produto, como refogados, grelhados ou em sua forma crua, em saladas e finalizações de pratos", diz a engenheira.

Benefícios do azeite

O consumo de azeite de oliva é recomendado por profissionais por conter substâncias que estão associadas a efeitos positivos para o coração. O azeite extravirgem também pode ser benéfico e auxiliar a evitar problemas de colesterol alto, doenças cardiovasculares e diabetes. O azeite refinado, por outro lado, é mais recomendado para frituras e serve como substituto ao óleo de soja.

A engenheira de alimentos Ronália Leite não considera existir malefícios no uso dos diferentes tipos de azeite. Ela explica que os tipos extravirgem e virgem têm características naturais mais preservadas; as outras versões passam por um processo de refino que faz com que alguns compostos importantes, encontrados naturalmente dissolvidos e em pequenas quantidades no azeite, sejam eliminados.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma publicação com mais de 18 mil compartilhamentos no Facebook engana ao afirmar que o azeite extravirgem não pode ser levado ao fogo. A postagem analisada afirma que o azeite de oliva é mais indicado para frituras e refogados, enquanto a versão extravirgem só poderia ser utilizada em refeições frias ou mornas. Na verdade, os dois produtos podem ser aquecidos, de acordo com uma especialista consultada pelo Estadão Verifica.

A engenheira de alimentos Ronália Leite, do centro universitário UniBH, em Belo Horizonte, explica que a estrutura do azeite extravirgem não sofre alterações significativas quando o óleo é aquecido. Entretanto, ela recomenda que se evite o uso de temperaturas elevadas, acima de 180ºC, no preparo da refeição. Isso porque além desse patamar se ultrapassa o chamado "ponto de fumaça" -- temperatura na qual o óleo começa a queimar.

Azeite de oliva Foto: stevepb/Pixabay

"O azeite extravirgem é muito utilizado em preparações ou finalizações culinárias na forma fria", comentou a engenheira de alimentos. "Mas isso não quer dizer que não possa ser aquecido". 

Ronália detalha que, durante o processo de fritura, ocorrem reações que podem levar à degradação do alimento, dependendo do tempo e da temperatura em que ele é imerso. Apesar de o azeite extravirgem não ser o mais indicado para esse tipo de preparação, não há restrição ou perigo em seu uso. 

"Pelo alto custo de mercado, é mais comum que se utilize o azeite em preparações que levem menor quantidade do produto, como refogados, grelhados ou em sua forma crua, em saladas e finalizações de pratos", diz a engenheira.

Benefícios do azeite

O consumo de azeite de oliva é recomendado por profissionais por conter substâncias que estão associadas a efeitos positivos para o coração. O azeite extravirgem também pode ser benéfico e auxiliar a evitar problemas de colesterol alto, doenças cardiovasculares e diabetes. O azeite refinado, por outro lado, é mais recomendado para frituras e serve como substituto ao óleo de soja.

A engenheira de alimentos Ronália Leite não considera existir malefícios no uso dos diferentes tipos de azeite. Ela explica que os tipos extravirgem e virgem têm características naturais mais preservadas; as outras versões passam por um processo de refino que faz com que alguns compostos importantes, encontrados naturalmente dissolvidos e em pequenas quantidades no azeite, sejam eliminados.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma publicação com mais de 18 mil compartilhamentos no Facebook engana ao afirmar que o azeite extravirgem não pode ser levado ao fogo. A postagem analisada afirma que o azeite de oliva é mais indicado para frituras e refogados, enquanto a versão extravirgem só poderia ser utilizada em refeições frias ou mornas. Na verdade, os dois produtos podem ser aquecidos, de acordo com uma especialista consultada pelo Estadão Verifica.

A engenheira de alimentos Ronália Leite, do centro universitário UniBH, em Belo Horizonte, explica que a estrutura do azeite extravirgem não sofre alterações significativas quando o óleo é aquecido. Entretanto, ela recomenda que se evite o uso de temperaturas elevadas, acima de 180ºC, no preparo da refeição. Isso porque além desse patamar se ultrapassa o chamado "ponto de fumaça" -- temperatura na qual o óleo começa a queimar.

Azeite de oliva Foto: stevepb/Pixabay

"O azeite extravirgem é muito utilizado em preparações ou finalizações culinárias na forma fria", comentou a engenheira de alimentos. "Mas isso não quer dizer que não possa ser aquecido". 

Ronália detalha que, durante o processo de fritura, ocorrem reações que podem levar à degradação do alimento, dependendo do tempo e da temperatura em que ele é imerso. Apesar de o azeite extravirgem não ser o mais indicado para esse tipo de preparação, não há restrição ou perigo em seu uso. 

"Pelo alto custo de mercado, é mais comum que se utilize o azeite em preparações que levem menor quantidade do produto, como refogados, grelhados ou em sua forma crua, em saladas e finalizações de pratos", diz a engenheira.

Benefícios do azeite

O consumo de azeite de oliva é recomendado por profissionais por conter substâncias que estão associadas a efeitos positivos para o coração. O azeite extravirgem também pode ser benéfico e auxiliar a evitar problemas de colesterol alto, doenças cardiovasculares e diabetes. O azeite refinado, por outro lado, é mais recomendado para frituras e serve como substituto ao óleo de soja.

A engenheira de alimentos Ronália Leite não considera existir malefícios no uso dos diferentes tipos de azeite. Ela explica que os tipos extravirgem e virgem têm características naturais mais preservadas; as outras versões passam por um processo de refino que faz com que alguns compostos importantes, encontrados naturalmente dissolvidos e em pequenas quantidades no azeite, sejam eliminados.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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