Notícia de 2015 sobre execução de brasileiro na Indonésia é retirada de contexto


Rodrigo Gularte foi acusado de tráfico de drogas; postagem engana ao relacionar caso ao governo Lula

Por Talita Burbulhan

Um usuário do Facebook fez uma publicação enganosa ao compartilhar como se fosse real uma encenação sobre a execução do brasileiro Rodrigo Gularte na Indonésia, ocorrida em 2015. O responsável pelo vídeo original, o perfil Brazcomico no Kwai, se define como um canal de humor onde “nada é verídico”. O dono do perfil filmou a si mesmo, como se fosse o condenado à morte, e inseriu na gravação o áudio de uma reportagem da Rede TV sobre o fuzilamento de Gularte, veiculada no dia 28 de abril de 2015.

Ao compartilhar o vídeo do perfil Brazcomico, o usuário do Facebook retirou de contexto o conteúdo tido como humorístico, escrevendo: “SE LASCOU!🤭🤭 A INDONÉSIA NÃO É GOVERNADA POR UM NARCOTRAFICANTE E LADRÃO. #ForaLula”. A postagem enganosa foi feita no dia 8 de abril e até o dia de hoje, acumulava 23 mil curtidas, 6,9 mil compartilhamentos e mais de 300 comentários.

Apesar de ser verdade que o governo indonésio executou Gularte pelo crime de tráfico de drogas, não é correto atribuir o fato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia da execução (28 de abril de 2015), ele não exercia mandato político e o Brasil era governado por Dilma Rousseff (PT). A legenda feita pelo autor da postagem também engana ao associar Lula ao narcotráfico. Não há provas de envolvimento do presidente com o narcotráfico, e não há registro de acusações criminais contra Lula relacionadas ao tema.

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Execução de Rodrigo Gularte ocorreu em 2015, quando Lula não exercia mandato político. Lula não responde por envolvimento com o narcotráfico Foto: reprodução

Desinformação sobre relação de Lula com o narcotráfico

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou suspender os conteúdos que associavam o então candidato Lula ao uso de drogas, assassinato, censura, aborto e fechamento de igrejas. O projeto Comprova mostrou que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) enganou seus seguidores ao publicar um vídeo sobre uma suposta ligação de Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e com as FARC.

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Checagem do Estadão Verifica mostrou que o presidente não havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a extradição do general venezuelano Hugo “Pollo” Carvajal. Em outubro de 2021, o militar acusou Lula e outras lideranças de esquerda de receberem dinheiro ilegal do tráfico de drogas. Em março de 2022, o veículo espanhol El Diário publicou que a investigação sobre o caso foi parcialmente suspensa porque o depoimento de Carvajal consistia apenas em “narrações de terceiros”.

O Estadão Verifica também mostrou que eram enganosas as postagens que associavam as letras CPX em boné de Lula ao tráfico de drogas. A sigla é a abreviação de Complexo do Alemão, conjunto de favelas da Zona Norte, e não significa “cupinxa” (parceiro) do crime, como algumas pessoas alegaram em postagens que viralizaram nas redes sociais.

O Estadão Verifica mandou mensagem para o usuário que tirou de contexto matéria sobre Rodrigo Gularte, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

Um usuário do Facebook fez uma publicação enganosa ao compartilhar como se fosse real uma encenação sobre a execução do brasileiro Rodrigo Gularte na Indonésia, ocorrida em 2015. O responsável pelo vídeo original, o perfil Brazcomico no Kwai, se define como um canal de humor onde “nada é verídico”. O dono do perfil filmou a si mesmo, como se fosse o condenado à morte, e inseriu na gravação o áudio de uma reportagem da Rede TV sobre o fuzilamento de Gularte, veiculada no dia 28 de abril de 2015.

Ao compartilhar o vídeo do perfil Brazcomico, o usuário do Facebook retirou de contexto o conteúdo tido como humorístico, escrevendo: “SE LASCOU!🤭🤭 A INDONÉSIA NÃO É GOVERNADA POR UM NARCOTRAFICANTE E LADRÃO. #ForaLula”. A postagem enganosa foi feita no dia 8 de abril e até o dia de hoje, acumulava 23 mil curtidas, 6,9 mil compartilhamentos e mais de 300 comentários.

Apesar de ser verdade que o governo indonésio executou Gularte pelo crime de tráfico de drogas, não é correto atribuir o fato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia da execução (28 de abril de 2015), ele não exercia mandato político e o Brasil era governado por Dilma Rousseff (PT). A legenda feita pelo autor da postagem também engana ao associar Lula ao narcotráfico. Não há provas de envolvimento do presidente com o narcotráfico, e não há registro de acusações criminais contra Lula relacionadas ao tema.

Execução de Rodrigo Gularte ocorreu em 2015, quando Lula não exercia mandato político. Lula não responde por envolvimento com o narcotráfico Foto: reprodução

Desinformação sobre relação de Lula com o narcotráfico

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou suspender os conteúdos que associavam o então candidato Lula ao uso de drogas, assassinato, censura, aborto e fechamento de igrejas. O projeto Comprova mostrou que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) enganou seus seguidores ao publicar um vídeo sobre uma suposta ligação de Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e com as FARC.

Checagem do Estadão Verifica mostrou que o presidente não havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a extradição do general venezuelano Hugo “Pollo” Carvajal. Em outubro de 2021, o militar acusou Lula e outras lideranças de esquerda de receberem dinheiro ilegal do tráfico de drogas. Em março de 2022, o veículo espanhol El Diário publicou que a investigação sobre o caso foi parcialmente suspensa porque o depoimento de Carvajal consistia apenas em “narrações de terceiros”.

O Estadão Verifica também mostrou que eram enganosas as postagens que associavam as letras CPX em boné de Lula ao tráfico de drogas. A sigla é a abreviação de Complexo do Alemão, conjunto de favelas da Zona Norte, e não significa “cupinxa” (parceiro) do crime, como algumas pessoas alegaram em postagens que viralizaram nas redes sociais.

O Estadão Verifica mandou mensagem para o usuário que tirou de contexto matéria sobre Rodrigo Gularte, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

Um usuário do Facebook fez uma publicação enganosa ao compartilhar como se fosse real uma encenação sobre a execução do brasileiro Rodrigo Gularte na Indonésia, ocorrida em 2015. O responsável pelo vídeo original, o perfil Brazcomico no Kwai, se define como um canal de humor onde “nada é verídico”. O dono do perfil filmou a si mesmo, como se fosse o condenado à morte, e inseriu na gravação o áudio de uma reportagem da Rede TV sobre o fuzilamento de Gularte, veiculada no dia 28 de abril de 2015.

Ao compartilhar o vídeo do perfil Brazcomico, o usuário do Facebook retirou de contexto o conteúdo tido como humorístico, escrevendo: “SE LASCOU!🤭🤭 A INDONÉSIA NÃO É GOVERNADA POR UM NARCOTRAFICANTE E LADRÃO. #ForaLula”. A postagem enganosa foi feita no dia 8 de abril e até o dia de hoje, acumulava 23 mil curtidas, 6,9 mil compartilhamentos e mais de 300 comentários.

Apesar de ser verdade que o governo indonésio executou Gularte pelo crime de tráfico de drogas, não é correto atribuir o fato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia da execução (28 de abril de 2015), ele não exercia mandato político e o Brasil era governado por Dilma Rousseff (PT). A legenda feita pelo autor da postagem também engana ao associar Lula ao narcotráfico. Não há provas de envolvimento do presidente com o narcotráfico, e não há registro de acusações criminais contra Lula relacionadas ao tema.

Execução de Rodrigo Gularte ocorreu em 2015, quando Lula não exercia mandato político. Lula não responde por envolvimento com o narcotráfico Foto: reprodução

Desinformação sobre relação de Lula com o narcotráfico

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou suspender os conteúdos que associavam o então candidato Lula ao uso de drogas, assassinato, censura, aborto e fechamento de igrejas. O projeto Comprova mostrou que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) enganou seus seguidores ao publicar um vídeo sobre uma suposta ligação de Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e com as FARC.

Checagem do Estadão Verifica mostrou que o presidente não havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a extradição do general venezuelano Hugo “Pollo” Carvajal. Em outubro de 2021, o militar acusou Lula e outras lideranças de esquerda de receberem dinheiro ilegal do tráfico de drogas. Em março de 2022, o veículo espanhol El Diário publicou que a investigação sobre o caso foi parcialmente suspensa porque o depoimento de Carvajal consistia apenas em “narrações de terceiros”.

O Estadão Verifica também mostrou que eram enganosas as postagens que associavam as letras CPX em boné de Lula ao tráfico de drogas. A sigla é a abreviação de Complexo do Alemão, conjunto de favelas da Zona Norte, e não significa “cupinxa” (parceiro) do crime, como algumas pessoas alegaram em postagens que viralizaram nas redes sociais.

O Estadão Verifica mandou mensagem para o usuário que tirou de contexto matéria sobre Rodrigo Gularte, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

Um usuário do Facebook fez uma publicação enganosa ao compartilhar como se fosse real uma encenação sobre a execução do brasileiro Rodrigo Gularte na Indonésia, ocorrida em 2015. O responsável pelo vídeo original, o perfil Brazcomico no Kwai, se define como um canal de humor onde “nada é verídico”. O dono do perfil filmou a si mesmo, como se fosse o condenado à morte, e inseriu na gravação o áudio de uma reportagem da Rede TV sobre o fuzilamento de Gularte, veiculada no dia 28 de abril de 2015.

Ao compartilhar o vídeo do perfil Brazcomico, o usuário do Facebook retirou de contexto o conteúdo tido como humorístico, escrevendo: “SE LASCOU!🤭🤭 A INDONÉSIA NÃO É GOVERNADA POR UM NARCOTRAFICANTE E LADRÃO. #ForaLula”. A postagem enganosa foi feita no dia 8 de abril e até o dia de hoje, acumulava 23 mil curtidas, 6,9 mil compartilhamentos e mais de 300 comentários.

Apesar de ser verdade que o governo indonésio executou Gularte pelo crime de tráfico de drogas, não é correto atribuir o fato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia da execução (28 de abril de 2015), ele não exercia mandato político e o Brasil era governado por Dilma Rousseff (PT). A legenda feita pelo autor da postagem também engana ao associar Lula ao narcotráfico. Não há provas de envolvimento do presidente com o narcotráfico, e não há registro de acusações criminais contra Lula relacionadas ao tema.

Execução de Rodrigo Gularte ocorreu em 2015, quando Lula não exercia mandato político. Lula não responde por envolvimento com o narcotráfico Foto: reprodução

Desinformação sobre relação de Lula com o narcotráfico

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou suspender os conteúdos que associavam o então candidato Lula ao uso de drogas, assassinato, censura, aborto e fechamento de igrejas. O projeto Comprova mostrou que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) enganou seus seguidores ao publicar um vídeo sobre uma suposta ligação de Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e com as FARC.

Checagem do Estadão Verifica mostrou que o presidente não havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a extradição do general venezuelano Hugo “Pollo” Carvajal. Em outubro de 2021, o militar acusou Lula e outras lideranças de esquerda de receberem dinheiro ilegal do tráfico de drogas. Em março de 2022, o veículo espanhol El Diário publicou que a investigação sobre o caso foi parcialmente suspensa porque o depoimento de Carvajal consistia apenas em “narrações de terceiros”.

O Estadão Verifica também mostrou que eram enganosas as postagens que associavam as letras CPX em boné de Lula ao tráfico de drogas. A sigla é a abreviação de Complexo do Alemão, conjunto de favelas da Zona Norte, e não significa “cupinxa” (parceiro) do crime, como algumas pessoas alegaram em postagens que viralizaram nas redes sociais.

O Estadão Verifica mandou mensagem para o usuário que tirou de contexto matéria sobre Rodrigo Gularte, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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