Vídeo inventa operação militar dos EUA na Venezuela em retaliação a Maduro


Suposta ação que teria tido início em ‘madrugada tensa’, na realidade, nunca aconteceu; imagens mostram reforço militar na região de Kursk, na Rússia

Por Bernardo Costa
Atualização:

O que estão compartilhando: vídeo mostra imagens de veículos de guerra em deslocamento. A narração diz que, “em uma madrugada tensa, forças armadas dos Estados Unidos estão lançando uma operação-relâmpago na Venezuela com o objetivo de derrubar o regime de Nicolás Maduro”.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. Não há qualquer notícia na imprensa sobre uma operação militar dos EUA na Venezuela, nem sobre um pronunciamento de um general americano de que “Maduro será capturado e executado”. As imagens mostradas no vídeo se referem ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que fora invadida por tropas ucranianas.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/TikTok
continua após a publicidade

Saiba mais: O vídeo que vem sendo compartilhado foi postado originalmente no TikTok há uma semana, como mostra captura de tela abaixo. A narração cita “uma madrugada tensa” como o período de início da suposta operação -- o que é um dos indicativos de que as informações são falsas, já que, até o momento, não há nenhuma informação publicada na imprensa sobre uma ofensiva militar dos EUA na Venezuela.

Captura de tela da postagem falsa mostra que ela foi feita há uma semana, no dia 13 de agosto. Foto: Reprdução/TikTok

A narração do vídeo falso diz que a suposta operação é liderada pelo general Randy George, “chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos”. Esta é outra inconsistência. O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos é o general Charles Brown. Randy George é chefe do Estado-Maior do Exército. Além disso, não há qualquer registro de um suposto pronunciamento do general Randy George com a afirmação de que “Nicolás Maduro será capturado e executado”.

continua após a publicidade

Imagens mostram reforço militar russo em Kursk

As imagens que ilustram o vídeo falso não mostram uma ação militar dos EUA na Venezuela. Por meio de uma busca reversa de imagens, é possível notar que elas foram retiradas da internet e se referem, na verdade, ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que foi invadida por tropas ucranianas.

continua após a publicidade

Tanto as primeiras imagens do vídeo falso, que mostram helicópteros militares, quanto as seguintes, de caminhões e tanques e guerra em deslocamento, se referem ao reforço das tropas russas em Kursk. Essas imagens já estavam disponíveis na internet antes de o vídeo falso ser originalmente postado no TikTok.

Eleições na Venezuela sob suspeita de fraude

A Venezuela teve eleições para presidente no dia 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos, sob suspeita de fraude. No último dia 15, o porta-voz da Casa Branca disse que está “bastante claro” que a oposição venceu as eleições na Venezuela. A declaração foi feita após o presidente americano, Joe Biden, ter demonstrado em uma coletiva de imprensa apoio à realização de novas eleições na Venezuela.

continua após a publicidade

Os Estados Unidos, a União Europeia e mais 21 países pediram, em uma declaração no dia 16, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram Nicolás Maduro como vencedor.

O que estão compartilhando: vídeo mostra imagens de veículos de guerra em deslocamento. A narração diz que, “em uma madrugada tensa, forças armadas dos Estados Unidos estão lançando uma operação-relâmpago na Venezuela com o objetivo de derrubar o regime de Nicolás Maduro”.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. Não há qualquer notícia na imprensa sobre uma operação militar dos EUA na Venezuela, nem sobre um pronunciamento de um general americano de que “Maduro será capturado e executado”. As imagens mostradas no vídeo se referem ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que fora invadida por tropas ucranianas.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo que vem sendo compartilhado foi postado originalmente no TikTok há uma semana, como mostra captura de tela abaixo. A narração cita “uma madrugada tensa” como o período de início da suposta operação -- o que é um dos indicativos de que as informações são falsas, já que, até o momento, não há nenhuma informação publicada na imprensa sobre uma ofensiva militar dos EUA na Venezuela.

Captura de tela da postagem falsa mostra que ela foi feita há uma semana, no dia 13 de agosto. Foto: Reprdução/TikTok

A narração do vídeo falso diz que a suposta operação é liderada pelo general Randy George, “chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos”. Esta é outra inconsistência. O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos é o general Charles Brown. Randy George é chefe do Estado-Maior do Exército. Além disso, não há qualquer registro de um suposto pronunciamento do general Randy George com a afirmação de que “Nicolás Maduro será capturado e executado”.

Imagens mostram reforço militar russo em Kursk

As imagens que ilustram o vídeo falso não mostram uma ação militar dos EUA na Venezuela. Por meio de uma busca reversa de imagens, é possível notar que elas foram retiradas da internet e se referem, na verdade, ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que foi invadida por tropas ucranianas.

Tanto as primeiras imagens do vídeo falso, que mostram helicópteros militares, quanto as seguintes, de caminhões e tanques e guerra em deslocamento, se referem ao reforço das tropas russas em Kursk. Essas imagens já estavam disponíveis na internet antes de o vídeo falso ser originalmente postado no TikTok.

Eleições na Venezuela sob suspeita de fraude

A Venezuela teve eleições para presidente no dia 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos, sob suspeita de fraude. No último dia 15, o porta-voz da Casa Branca disse que está “bastante claro” que a oposição venceu as eleições na Venezuela. A declaração foi feita após o presidente americano, Joe Biden, ter demonstrado em uma coletiva de imprensa apoio à realização de novas eleições na Venezuela.

Os Estados Unidos, a União Europeia e mais 21 países pediram, em uma declaração no dia 16, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram Nicolás Maduro como vencedor.

O que estão compartilhando: vídeo mostra imagens de veículos de guerra em deslocamento. A narração diz que, “em uma madrugada tensa, forças armadas dos Estados Unidos estão lançando uma operação-relâmpago na Venezuela com o objetivo de derrubar o regime de Nicolás Maduro”.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. Não há qualquer notícia na imprensa sobre uma operação militar dos EUA na Venezuela, nem sobre um pronunciamento de um general americano de que “Maduro será capturado e executado”. As imagens mostradas no vídeo se referem ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que fora invadida por tropas ucranianas.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo que vem sendo compartilhado foi postado originalmente no TikTok há uma semana, como mostra captura de tela abaixo. A narração cita “uma madrugada tensa” como o período de início da suposta operação -- o que é um dos indicativos de que as informações são falsas, já que, até o momento, não há nenhuma informação publicada na imprensa sobre uma ofensiva militar dos EUA na Venezuela.

Captura de tela da postagem falsa mostra que ela foi feita há uma semana, no dia 13 de agosto. Foto: Reprdução/TikTok

A narração do vídeo falso diz que a suposta operação é liderada pelo general Randy George, “chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos”. Esta é outra inconsistência. O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos é o general Charles Brown. Randy George é chefe do Estado-Maior do Exército. Além disso, não há qualquer registro de um suposto pronunciamento do general Randy George com a afirmação de que “Nicolás Maduro será capturado e executado”.

Imagens mostram reforço militar russo em Kursk

As imagens que ilustram o vídeo falso não mostram uma ação militar dos EUA na Venezuela. Por meio de uma busca reversa de imagens, é possível notar que elas foram retiradas da internet e se referem, na verdade, ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que foi invadida por tropas ucranianas.

Tanto as primeiras imagens do vídeo falso, que mostram helicópteros militares, quanto as seguintes, de caminhões e tanques e guerra em deslocamento, se referem ao reforço das tropas russas em Kursk. Essas imagens já estavam disponíveis na internet antes de o vídeo falso ser originalmente postado no TikTok.

Eleições na Venezuela sob suspeita de fraude

A Venezuela teve eleições para presidente no dia 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos, sob suspeita de fraude. No último dia 15, o porta-voz da Casa Branca disse que está “bastante claro” que a oposição venceu as eleições na Venezuela. A declaração foi feita após o presidente americano, Joe Biden, ter demonstrado em uma coletiva de imprensa apoio à realização de novas eleições na Venezuela.

Os Estados Unidos, a União Europeia e mais 21 países pediram, em uma declaração no dia 16, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram Nicolás Maduro como vencedor.

O que estão compartilhando: vídeo mostra imagens de veículos de guerra em deslocamento. A narração diz que, “em uma madrugada tensa, forças armadas dos Estados Unidos estão lançando uma operação-relâmpago na Venezuela com o objetivo de derrubar o regime de Nicolás Maduro”.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. Não há qualquer notícia na imprensa sobre uma operação militar dos EUA na Venezuela, nem sobre um pronunciamento de um general americano de que “Maduro será capturado e executado”. As imagens mostradas no vídeo se referem ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que fora invadida por tropas ucranianas.

Captura de tela da postagem verificada Foto: Reprodução/TikTok

Saiba mais: O vídeo que vem sendo compartilhado foi postado originalmente no TikTok há uma semana, como mostra captura de tela abaixo. A narração cita “uma madrugada tensa” como o período de início da suposta operação -- o que é um dos indicativos de que as informações são falsas, já que, até o momento, não há nenhuma informação publicada na imprensa sobre uma ofensiva militar dos EUA na Venezuela.

Captura de tela da postagem falsa mostra que ela foi feita há uma semana, no dia 13 de agosto. Foto: Reprdução/TikTok

A narração do vídeo falso diz que a suposta operação é liderada pelo general Randy George, “chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos”. Esta é outra inconsistência. O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos é o general Charles Brown. Randy George é chefe do Estado-Maior do Exército. Além disso, não há qualquer registro de um suposto pronunciamento do general Randy George com a afirmação de que “Nicolás Maduro será capturado e executado”.

Imagens mostram reforço militar russo em Kursk

As imagens que ilustram o vídeo falso não mostram uma ação militar dos EUA na Venezuela. Por meio de uma busca reversa de imagens, é possível notar que elas foram retiradas da internet e se referem, na verdade, ao envio de reforço militar russo à região de Kursk, na Rússia, que foi invadida por tropas ucranianas.

Tanto as primeiras imagens do vídeo falso, que mostram helicópteros militares, quanto as seguintes, de caminhões e tanques e guerra em deslocamento, se referem ao reforço das tropas russas em Kursk. Essas imagens já estavam disponíveis na internet antes de o vídeo falso ser originalmente postado no TikTok.

Eleições na Venezuela sob suspeita de fraude

A Venezuela teve eleições para presidente no dia 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos, sob suspeita de fraude. No último dia 15, o porta-voz da Casa Branca disse que está “bastante claro” que a oposição venceu as eleições na Venezuela. A declaração foi feita após o presidente americano, Joe Biden, ter demonstrado em uma coletiva de imprensa apoio à realização de novas eleições na Venezuela.

Os Estados Unidos, a União Europeia e mais 21 países pediram, em uma declaração no dia 16, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram Nicolás Maduro como vencedor.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.