Vídeo de votação de PEC contra decisões monocráticas do STF, de 2023, circula fora de contexto


Imagens mostram comemoração na Câmara pela aprovação de projeto para limitar julgamentos individuais de ministros; proposta ainda tramita no Congresso e não há relação com ações recentes de Alexandre de Moraes

Por Milka Moura
Atualização:

O que estão compartilhando: vídeo mostra votação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Câmara dos Deputados. A legenda diz que o Brasil está “livre” de Alexandre e que ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é de novembro do ano passado. O registro foi feito durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021 que limita as decisões monocráticas do STF. O texto foi aprovado pelo Senado em 22 de novembro de 2023 e agora tramita na Câmara dos Deputados.

Vídeo de deputado teve o contexto original deturpado. Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer foi tirado de seu contexto original, para parecer se tratar de uma votação recente contra o ministro Alexandre de Moraes. Leitores pediram a checagem deste conteúdo por meio do WhatsApp (11) 97683-7490.

Apesar de o vídeo ter voltado a circular após a intimação do empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), não há relação com o caso. Nesta quarta-feira, 28, Moraes mandou notificar o bilionário para que ele indicasse, em até 24 horas, um novo representante da plataforma no Brasil. Na noite desta quinta-feira, 29, a rede social anunciou que não cumpriu o prazo determinado.

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No Instagram, a peça foi compartilhada com a legenda: “(sic) ACABOU a votação! O BRASIL ESTA LIVRE, DO CARRASCO ALEXANDRE DE MORAES…ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho como fez durante todo o mandato do Bolsonaro. Acabou o reinado do Nabucodonosor, ele tem de sair do STF Preso”. Nos comentários, usuários comemoraram a decisão: “Agora vamos pra cima!! Liberdade!”, escreveu uma usuária da rede.

O vídeo original mostra o parlamentar Gayer comemorando a aprovação da PEC 8/2021, que limita as decisões monocráticas, ou individuais, do STF. Por meio de busca reversa de imagens (saiba aqui como fazer) foi possível encontrar a peça original publicada pelo próprio deputado em sua conta no X, no dia 22 daquele mês. “Começou o fim dessa ditadura”, vibra Gayer nas imagens. O vídeo também foi compartilhado em sua conta no Instagram.

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O que é a PEC 8/2021

Ao contrário do que alega a postagem enganosa, a votação não tira o cargo do ministro Moraes. Como mostrou o Estadão, a PEC tem o objetivo de proibir decisões monocráticas. Isso quer dizer que os magistrados estarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais.

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Com a PEC, esse tipo de decisão passará a ser permitida apenas ao presidente do STF, apenas durante o período do recesso do Judiciário em casos de “grave urgência” ou “risco de dano irreparável”. Mesmo em casos assim, o tribunal fica responsável por julgar o caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos. Caso não ocorra neste período, a decisão perde a eficácia. Agora, a proposta será avaliada pela Câmara dos Deputados.

O que estão compartilhando: vídeo mostra votação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Câmara dos Deputados. A legenda diz que o Brasil está “livre” de Alexandre e que ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é de novembro do ano passado. O registro foi feito durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021 que limita as decisões monocráticas do STF. O texto foi aprovado pelo Senado em 22 de novembro de 2023 e agora tramita na Câmara dos Deputados.

Vídeo de deputado teve o contexto original deturpado. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer foi tirado de seu contexto original, para parecer se tratar de uma votação recente contra o ministro Alexandre de Moraes. Leitores pediram a checagem deste conteúdo por meio do WhatsApp (11) 97683-7490.

Apesar de o vídeo ter voltado a circular após a intimação do empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), não há relação com o caso. Nesta quarta-feira, 28, Moraes mandou notificar o bilionário para que ele indicasse, em até 24 horas, um novo representante da plataforma no Brasil. Na noite desta quinta-feira, 29, a rede social anunciou que não cumpriu o prazo determinado.

No Instagram, a peça foi compartilhada com a legenda: “(sic) ACABOU a votação! O BRASIL ESTA LIVRE, DO CARRASCO ALEXANDRE DE MORAES…ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho como fez durante todo o mandato do Bolsonaro. Acabou o reinado do Nabucodonosor, ele tem de sair do STF Preso”. Nos comentários, usuários comemoraram a decisão: “Agora vamos pra cima!! Liberdade!”, escreveu uma usuária da rede.

O vídeo original mostra o parlamentar Gayer comemorando a aprovação da PEC 8/2021, que limita as decisões monocráticas, ou individuais, do STF. Por meio de busca reversa de imagens (saiba aqui como fazer) foi possível encontrar a peça original publicada pelo próprio deputado em sua conta no X, no dia 22 daquele mês. “Começou o fim dessa ditadura”, vibra Gayer nas imagens. O vídeo também foi compartilhado em sua conta no Instagram.

O que é a PEC 8/2021

Ao contrário do que alega a postagem enganosa, a votação não tira o cargo do ministro Moraes. Como mostrou o Estadão, a PEC tem o objetivo de proibir decisões monocráticas. Isso quer dizer que os magistrados estarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais.

Com a PEC, esse tipo de decisão passará a ser permitida apenas ao presidente do STF, apenas durante o período do recesso do Judiciário em casos de “grave urgência” ou “risco de dano irreparável”. Mesmo em casos assim, o tribunal fica responsável por julgar o caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos. Caso não ocorra neste período, a decisão perde a eficácia. Agora, a proposta será avaliada pela Câmara dos Deputados.

O que estão compartilhando: vídeo mostra votação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Câmara dos Deputados. A legenda diz que o Brasil está “livre” de Alexandre e que ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é de novembro do ano passado. O registro foi feito durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021 que limita as decisões monocráticas do STF. O texto foi aprovado pelo Senado em 22 de novembro de 2023 e agora tramita na Câmara dos Deputados.

Vídeo de deputado teve o contexto original deturpado. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer foi tirado de seu contexto original, para parecer se tratar de uma votação recente contra o ministro Alexandre de Moraes. Leitores pediram a checagem deste conteúdo por meio do WhatsApp (11) 97683-7490.

Apesar de o vídeo ter voltado a circular após a intimação do empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), não há relação com o caso. Nesta quarta-feira, 28, Moraes mandou notificar o bilionário para que ele indicasse, em até 24 horas, um novo representante da plataforma no Brasil. Na noite desta quinta-feira, 29, a rede social anunciou que não cumpriu o prazo determinado.

No Instagram, a peça foi compartilhada com a legenda: “(sic) ACABOU a votação! O BRASIL ESTA LIVRE, DO CARRASCO ALEXANDRE DE MORAES…ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho como fez durante todo o mandato do Bolsonaro. Acabou o reinado do Nabucodonosor, ele tem de sair do STF Preso”. Nos comentários, usuários comemoraram a decisão: “Agora vamos pra cima!! Liberdade!”, escreveu uma usuária da rede.

O vídeo original mostra o parlamentar Gayer comemorando a aprovação da PEC 8/2021, que limita as decisões monocráticas, ou individuais, do STF. Por meio de busca reversa de imagens (saiba aqui como fazer) foi possível encontrar a peça original publicada pelo próprio deputado em sua conta no X, no dia 22 daquele mês. “Começou o fim dessa ditadura”, vibra Gayer nas imagens. O vídeo também foi compartilhado em sua conta no Instagram.

O que é a PEC 8/2021

Ao contrário do que alega a postagem enganosa, a votação não tira o cargo do ministro Moraes. Como mostrou o Estadão, a PEC tem o objetivo de proibir decisões monocráticas. Isso quer dizer que os magistrados estarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais.

Com a PEC, esse tipo de decisão passará a ser permitida apenas ao presidente do STF, apenas durante o período do recesso do Judiciário em casos de “grave urgência” ou “risco de dano irreparável”. Mesmo em casos assim, o tribunal fica responsável por julgar o caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos. Caso não ocorra neste período, a decisão perde a eficácia. Agora, a proposta será avaliada pela Câmara dos Deputados.

O que estão compartilhando: vídeo mostra votação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Câmara dos Deputados. A legenda diz que o Brasil está “livre” de Alexandre e que ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é de novembro do ano passado. O registro foi feito durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021 que limita as decisões monocráticas do STF. O texto foi aprovado pelo Senado em 22 de novembro de 2023 e agora tramita na Câmara dos Deputados.

Vídeo de deputado teve o contexto original deturpado. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O vídeo do deputado federal Gustavo Gayer foi tirado de seu contexto original, para parecer se tratar de uma votação recente contra o ministro Alexandre de Moraes. Leitores pediram a checagem deste conteúdo por meio do WhatsApp (11) 97683-7490.

Apesar de o vídeo ter voltado a circular após a intimação do empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), não há relação com o caso. Nesta quarta-feira, 28, Moraes mandou notificar o bilionário para que ele indicasse, em até 24 horas, um novo representante da plataforma no Brasil. Na noite desta quinta-feira, 29, a rede social anunciou que não cumpriu o prazo determinado.

No Instagram, a peça foi compartilhada com a legenda: “(sic) ACABOU a votação! O BRASIL ESTA LIVRE, DO CARRASCO ALEXANDRE DE MORAES…ele não terá mais poderes para tomar decisões sozinho como fez durante todo o mandato do Bolsonaro. Acabou o reinado do Nabucodonosor, ele tem de sair do STF Preso”. Nos comentários, usuários comemoraram a decisão: “Agora vamos pra cima!! Liberdade!”, escreveu uma usuária da rede.

O vídeo original mostra o parlamentar Gayer comemorando a aprovação da PEC 8/2021, que limita as decisões monocráticas, ou individuais, do STF. Por meio de busca reversa de imagens (saiba aqui como fazer) foi possível encontrar a peça original publicada pelo próprio deputado em sua conta no X, no dia 22 daquele mês. “Começou o fim dessa ditadura”, vibra Gayer nas imagens. O vídeo também foi compartilhado em sua conta no Instagram.

O que é a PEC 8/2021

Ao contrário do que alega a postagem enganosa, a votação não tira o cargo do ministro Moraes. Como mostrou o Estadão, a PEC tem o objetivo de proibir decisões monocráticas. Isso quer dizer que os magistrados estarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais.

Com a PEC, esse tipo de decisão passará a ser permitida apenas ao presidente do STF, apenas durante o período do recesso do Judiciário em casos de “grave urgência” ou “risco de dano irreparável”. Mesmo em casos assim, o tribunal fica responsável por julgar o caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos. Caso não ocorra neste período, a decisão perde a eficácia. Agora, a proposta será avaliada pela Câmara dos Deputados.

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