Postagem antivacina inventa acusações contra Bill Gates sobre imunização de crianças na África


Imunizante DTP protege contra difteria, tétano e coqueluche e é aplicado no Brasil desde os anos 1970; vídeo do americano Robert F. Kennedy tem afirmações falsas

Por Gabriela Meireles
Atualização:

O que estão compartilhando: postagem no X (antigo Twitter) diz que o bilionário Bill Gates teria pedido ao governo dinamarquês que apoiasse a vacinação tríplice bacteriana (DTP) de 161 milhões de crianças africanas. Dados de 30 anos depois teriam mostrado que as meninas que tomaram o imunizante morriam 10 vezes mais que as que não foram vacinadas. O texto é acompanhado de um vídeo em inglês.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não existem dados que embasem as alegações feitas contra Bill Gates e a vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. Esse imunizante é seguro e é aplicado no Brasil desde os anos 1970. Além disso, não há conexão entre o texto da postagem e o vídeo, em que aparece o americano Robert F. Kennedy Jr.. Na gravação, ele espalha mentiras sobre vacinas em geral.

A pessoa novídeo é Robert F. Kennedy Jr. Ele faz acusações anti-vacinas, mas não menciona Bill Gates ou os supostos dados de óbito após vacinação contra DTP na África em momento algum. Foto: Reprodução/X (antigo Twitter)
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Saiba mais: A pessoa no vídeo em inglês é Robert F. Kennedy Jr, um pré-candidato independente (sem partido) nas eleições deste ano para presidente dos Estados Unidos. No recorte, ele faz acusações antivacina, mas não menciona Bill Gates ou os supostos dados de óbitos após vacinação contra DTP na África em momento algum.

Por meio da busca reversa de imagens (veja aqui como fazer), foi possível encontrar o vídeo no site da campanha do pré-candidato e verificar que o conteúdo circula ao menos desde junho de 2023. Na ocasião, Robert F. Kennedy Jr negava ser “antivacina”, ao mesmo tempo que realizava uma série de acusações já desmentidas contra imunizantes em geral.

De acordo com a página da Fundação Bill e Melinda Gates, de fato existe um trabalho colaborativo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças e outros grupos. A página explica que a fundação move investimentos para pesquisas científicas e infraestrutura em diversos países do continente.

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Os investimentos da fundação já foram alvo de diversas postagens falsas. Por exemplo, é falso que mosquitos da dengue modificados sejam produzidos em laboratório de Bill Gates e também não é verdade que fundador da Microsoft tenha admitido que imunizante contra a covid-19 ‘mudará o nosso DNA para sempre’.

O que são as vacinas DTP

A sigla “DTP” representa as doenças difteria, tétano e coqueluche (respectivamente: diphtheria, tetanus, pertussis, em inglês). No Brasil, a vacina adsorvida DTP, também chamada de “tríplice bacteriana infantil”, protege contra essas três doenças, Ela está inclusa no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, e é oferecida gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS). A recomendação é que crianças tomem duas doses: a primeira aos quinze meses e a segunda aos quatro anos de vida.

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A vacina DTP é aplicada desde a criação do PNI, na década de 1970. Na época, também já eram obrigatórias as doses contra sarampo, varíola, pólio, e BCG. Hoje, no total, 19 vacinas são disponibilizadas na rotina de imunização. O Ministério da Saúde garante que os imunizantes disponíveis do programa são seguros e estimulam o sistema imunológico a proteger contra doenças transmissíveis.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde divulgou que houve aumento da cobertura das vacinas DTP em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, essa melhora mostra o início do processo de reversão da tendência de queda das coberturas vacinais no País, que ocorre desde 2016 (link para reportagem de 2018).

O que diz Robert F. Kennedy Jr

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O pré-candidato nega evidências científicas por completo, ao dizer, por exemplo: “As vacinas devem ser submetidas a testes de segurança como qualquer outro medicamento. Atualmente, elas são o único produto isento de tais testes”. Assim como no Brasil, antes que um imunizante seja liberado nos Estados Unidos, ele deve passar pelos critérios de segurança de órgãos governamentais. No Brasil, a aprovação depende da Anvisa; nos EUA, do Food and Drug Administration (FDA). O efeitos das vacinas também são monitorados por agentes públicos, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês)

Robert F. Kennedy Jr também desinforma ao tentar insistir na tese de que haveria uma conexão entre imunizantes e autismo. Como esclarece o próprio CDC, a ciência já desconsiderou essa possibilidade. Importante destacar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença — ao contrário do que afirma o político.

No vídeo em inglêsm Robert F. Kennedy Jr desinforma ao negar evidências científicas e tentar insistir na tese de que haveria uma conexão entre imunizantes e autismo. . (MUST CREDIT: Joshua Lott/The Washington Post) Foto: The Washington Post / The Washington Post
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A mentira de que vacinas causam autismo começou em 1998, quando um médico britânico chamado Andrew Wakefield escreveu um artigo estabelecendo a hipótese de vínculo entre a tríplice viral (conhecida pela sigla em inglês MMR) e o autismo. Na época, ele havia feito um estudo com 12 crianças.

A tese foi refutada com várias pesquisas posteriores e Wakefield perdeu a licença médica no Reino Unido, após processo que avaliou diversas acusações de má conduta profissional relacionadas ao estudo.

Como lidar com postagens desse tipo: Como o tuíte cita governos e pessoas estrangeiras, vale tentar realizar uma pesquisa em inglês. Ferramentas de tradução como o DeepL e o Google Tradutor podem ajudar nisso.

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No caso verificado aqui, as falas de Robert F. Kennedy Jr estavam resumidas em tópicos em seu site oficial. Após a tradução, foi possível identificar uma série de afirmações negacionistas. Confira aqui como reconhecer e rebater teorias da conspiração.

Por fim, é interessante pesquisar o nome de Robert F. Kennedy Jr no Google Fact Check, tanto em português quanto em outros idiomas, para ler mais verificações envolvendo o pré-candidato.

O que estão compartilhando: postagem no X (antigo Twitter) diz que o bilionário Bill Gates teria pedido ao governo dinamarquês que apoiasse a vacinação tríplice bacteriana (DTP) de 161 milhões de crianças africanas. Dados de 30 anos depois teriam mostrado que as meninas que tomaram o imunizante morriam 10 vezes mais que as que não foram vacinadas. O texto é acompanhado de um vídeo em inglês.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não existem dados que embasem as alegações feitas contra Bill Gates e a vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. Esse imunizante é seguro e é aplicado no Brasil desde os anos 1970. Além disso, não há conexão entre o texto da postagem e o vídeo, em que aparece o americano Robert F. Kennedy Jr.. Na gravação, ele espalha mentiras sobre vacinas em geral.

A pessoa novídeo é Robert F. Kennedy Jr. Ele faz acusações anti-vacinas, mas não menciona Bill Gates ou os supostos dados de óbito após vacinação contra DTP na África em momento algum. Foto: Reprodução/X (antigo Twitter)

Saiba mais: A pessoa no vídeo em inglês é Robert F. Kennedy Jr, um pré-candidato independente (sem partido) nas eleições deste ano para presidente dos Estados Unidos. No recorte, ele faz acusações antivacina, mas não menciona Bill Gates ou os supostos dados de óbitos após vacinação contra DTP na África em momento algum.

Por meio da busca reversa de imagens (veja aqui como fazer), foi possível encontrar o vídeo no site da campanha do pré-candidato e verificar que o conteúdo circula ao menos desde junho de 2023. Na ocasião, Robert F. Kennedy Jr negava ser “antivacina”, ao mesmo tempo que realizava uma série de acusações já desmentidas contra imunizantes em geral.

De acordo com a página da Fundação Bill e Melinda Gates, de fato existe um trabalho colaborativo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças e outros grupos. A página explica que a fundação move investimentos para pesquisas científicas e infraestrutura em diversos países do continente.

Os investimentos da fundação já foram alvo de diversas postagens falsas. Por exemplo, é falso que mosquitos da dengue modificados sejam produzidos em laboratório de Bill Gates e também não é verdade que fundador da Microsoft tenha admitido que imunizante contra a covid-19 ‘mudará o nosso DNA para sempre’.

O que são as vacinas DTP

A sigla “DTP” representa as doenças difteria, tétano e coqueluche (respectivamente: diphtheria, tetanus, pertussis, em inglês). No Brasil, a vacina adsorvida DTP, também chamada de “tríplice bacteriana infantil”, protege contra essas três doenças, Ela está inclusa no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, e é oferecida gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS). A recomendação é que crianças tomem duas doses: a primeira aos quinze meses e a segunda aos quatro anos de vida.

A vacina DTP é aplicada desde a criação do PNI, na década de 1970. Na época, também já eram obrigatórias as doses contra sarampo, varíola, pólio, e BCG. Hoje, no total, 19 vacinas são disponibilizadas na rotina de imunização. O Ministério da Saúde garante que os imunizantes disponíveis do programa são seguros e estimulam o sistema imunológico a proteger contra doenças transmissíveis.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde divulgou que houve aumento da cobertura das vacinas DTP em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, essa melhora mostra o início do processo de reversão da tendência de queda das coberturas vacinais no País, que ocorre desde 2016 (link para reportagem de 2018).

O que diz Robert F. Kennedy Jr

O pré-candidato nega evidências científicas por completo, ao dizer, por exemplo: “As vacinas devem ser submetidas a testes de segurança como qualquer outro medicamento. Atualmente, elas são o único produto isento de tais testes”. Assim como no Brasil, antes que um imunizante seja liberado nos Estados Unidos, ele deve passar pelos critérios de segurança de órgãos governamentais. No Brasil, a aprovação depende da Anvisa; nos EUA, do Food and Drug Administration (FDA). O efeitos das vacinas também são monitorados por agentes públicos, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês)

Robert F. Kennedy Jr também desinforma ao tentar insistir na tese de que haveria uma conexão entre imunizantes e autismo. Como esclarece o próprio CDC, a ciência já desconsiderou essa possibilidade. Importante destacar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença — ao contrário do que afirma o político.

No vídeo em inglêsm Robert F. Kennedy Jr desinforma ao negar evidências científicas e tentar insistir na tese de que haveria uma conexão entre imunizantes e autismo. . (MUST CREDIT: Joshua Lott/The Washington Post) Foto: The Washington Post / The Washington Post

A mentira de que vacinas causam autismo começou em 1998, quando um médico britânico chamado Andrew Wakefield escreveu um artigo estabelecendo a hipótese de vínculo entre a tríplice viral (conhecida pela sigla em inglês MMR) e o autismo. Na época, ele havia feito um estudo com 12 crianças.

A tese foi refutada com várias pesquisas posteriores e Wakefield perdeu a licença médica no Reino Unido, após processo que avaliou diversas acusações de má conduta profissional relacionadas ao estudo.

Como lidar com postagens desse tipo: Como o tuíte cita governos e pessoas estrangeiras, vale tentar realizar uma pesquisa em inglês. Ferramentas de tradução como o DeepL e o Google Tradutor podem ajudar nisso.

No caso verificado aqui, as falas de Robert F. Kennedy Jr estavam resumidas em tópicos em seu site oficial. Após a tradução, foi possível identificar uma série de afirmações negacionistas. Confira aqui como reconhecer e rebater teorias da conspiração.

Por fim, é interessante pesquisar o nome de Robert F. Kennedy Jr no Google Fact Check, tanto em português quanto em outros idiomas, para ler mais verificações envolvendo o pré-candidato.

O que estão compartilhando: postagem no X (antigo Twitter) diz que o bilionário Bill Gates teria pedido ao governo dinamarquês que apoiasse a vacinação tríplice bacteriana (DTP) de 161 milhões de crianças africanas. Dados de 30 anos depois teriam mostrado que as meninas que tomaram o imunizante morriam 10 vezes mais que as que não foram vacinadas. O texto é acompanhado de um vídeo em inglês.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Não existem dados que embasem as alegações feitas contra Bill Gates e a vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. Esse imunizante é seguro e é aplicado no Brasil desde os anos 1970. Além disso, não há conexão entre o texto da postagem e o vídeo, em que aparece o americano Robert F. Kennedy Jr.. Na gravação, ele espalha mentiras sobre vacinas em geral.

A pessoa novídeo é Robert F. Kennedy Jr. Ele faz acusações anti-vacinas, mas não menciona Bill Gates ou os supostos dados de óbito após vacinação contra DTP na África em momento algum. Foto: Reprodução/X (antigo Twitter)

Saiba mais: A pessoa no vídeo em inglês é Robert F. Kennedy Jr, um pré-candidato independente (sem partido) nas eleições deste ano para presidente dos Estados Unidos. No recorte, ele faz acusações antivacina, mas não menciona Bill Gates ou os supostos dados de óbitos após vacinação contra DTP na África em momento algum.

Por meio da busca reversa de imagens (veja aqui como fazer), foi possível encontrar o vídeo no site da campanha do pré-candidato e verificar que o conteúdo circula ao menos desde junho de 2023. Na ocasião, Robert F. Kennedy Jr negava ser “antivacina”, ao mesmo tempo que realizava uma série de acusações já desmentidas contra imunizantes em geral.

De acordo com a página da Fundação Bill e Melinda Gates, de fato existe um trabalho colaborativo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças e outros grupos. A página explica que a fundação move investimentos para pesquisas científicas e infraestrutura em diversos países do continente.

Os investimentos da fundação já foram alvo de diversas postagens falsas. Por exemplo, é falso que mosquitos da dengue modificados sejam produzidos em laboratório de Bill Gates e também não é verdade que fundador da Microsoft tenha admitido que imunizante contra a covid-19 ‘mudará o nosso DNA para sempre’.

O que são as vacinas DTP

A sigla “DTP” representa as doenças difteria, tétano e coqueluche (respectivamente: diphtheria, tetanus, pertussis, em inglês). No Brasil, a vacina adsorvida DTP, também chamada de “tríplice bacteriana infantil”, protege contra essas três doenças, Ela está inclusa no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, e é oferecida gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS). A recomendação é que crianças tomem duas doses: a primeira aos quinze meses e a segunda aos quatro anos de vida.

A vacina DTP é aplicada desde a criação do PNI, na década de 1970. Na época, também já eram obrigatórias as doses contra sarampo, varíola, pólio, e BCG. Hoje, no total, 19 vacinas são disponibilizadas na rotina de imunização. O Ministério da Saúde garante que os imunizantes disponíveis do programa são seguros e estimulam o sistema imunológico a proteger contra doenças transmissíveis.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde divulgou que houve aumento da cobertura das vacinas DTP em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, essa melhora mostra o início do processo de reversão da tendência de queda das coberturas vacinais no País, que ocorre desde 2016 (link para reportagem de 2018).

O que diz Robert F. Kennedy Jr

O pré-candidato nega evidências científicas por completo, ao dizer, por exemplo: “As vacinas devem ser submetidas a testes de segurança como qualquer outro medicamento. Atualmente, elas são o único produto isento de tais testes”. Assim como no Brasil, antes que um imunizante seja liberado nos Estados Unidos, ele deve passar pelos critérios de segurança de órgãos governamentais. No Brasil, a aprovação depende da Anvisa; nos EUA, do Food and Drug Administration (FDA). O efeitos das vacinas também são monitorados por agentes públicos, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês)

Robert F. Kennedy Jr também desinforma ao tentar insistir na tese de que haveria uma conexão entre imunizantes e autismo. Como esclarece o próprio CDC, a ciência já desconsiderou essa possibilidade. Importante destacar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença — ao contrário do que afirma o político.

No vídeo em inglêsm Robert F. Kennedy Jr desinforma ao negar evidências científicas e tentar insistir na tese de que haveria uma conexão entre imunizantes e autismo. . (MUST CREDIT: Joshua Lott/The Washington Post) Foto: The Washington Post / The Washington Post

A mentira de que vacinas causam autismo começou em 1998, quando um médico britânico chamado Andrew Wakefield escreveu um artigo estabelecendo a hipótese de vínculo entre a tríplice viral (conhecida pela sigla em inglês MMR) e o autismo. Na época, ele havia feito um estudo com 12 crianças.

A tese foi refutada com várias pesquisas posteriores e Wakefield perdeu a licença médica no Reino Unido, após processo que avaliou diversas acusações de má conduta profissional relacionadas ao estudo.

Como lidar com postagens desse tipo: Como o tuíte cita governos e pessoas estrangeiras, vale tentar realizar uma pesquisa em inglês. Ferramentas de tradução como o DeepL e o Google Tradutor podem ajudar nisso.

No caso verificado aqui, as falas de Robert F. Kennedy Jr estavam resumidas em tópicos em seu site oficial. Após a tradução, foi possível identificar uma série de afirmações negacionistas. Confira aqui como reconhecer e rebater teorias da conspiração.

Por fim, é interessante pesquisar o nome de Robert F. Kennedy Jr no Google Fact Check, tanto em português quanto em outros idiomas, para ler mais verificações envolvendo o pré-candidato.

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