É falso que jornalistas tenham afirmado que STF mandou Ibama queimar Amazônia


Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão falavam sobre PEC que limita decisões monocráticas do Supremo, e não sobre queimadas

Por Luciana Marschall

O que estão compartilhando: postagem afirma que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebia ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) para colocar fogo na Floresta Amazônica e no Mato Grosso durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), com o intuito de culpá-lo. Como prova disso, a postagem mostra falas das jornalistas Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão no canal GloboNews.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Nos trechos recortados na postagem, as jornalistas comentavam sobre a reação entre os ministros do STF diante de um voto do senador Jaques Wagner (PT-BA) em 2023. Ele foi favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas da Corte. Em nenhum momento as jornalistas dizem que o STF mandou o Ibama atear fogo na Floresta Amazônica.

Na realidade, Miriam comenta que o governo tentou impedir fiscais do Ibama de queimar equipamentos apreendidos; os funcionários continuaram destruindo as apreensões, por determinação do STF. A jornalista cita esse caso como exemplo positivo de decisões monocráticas. Em 2022, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu uma lei de Roraima que proibia que órgãos ambientais de fiscalização destruíssem e inutilizassem bens particulares apreendidos em operações ambientais. Posteriormente, o Plenário julgou a lei roraimense inconstitucional.

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Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão não estavam falando sobre queimadas. Foto: Reprodução/Threads

Saiba mais: A legenda da postagem diz: “Bomba! O Ibama recebia ordens do STF para pôr fogo na floresta amazônica e no Mato Grosso na gestão do Bolsonaro e culpá-lo”. No vídeo, um homem afirma que “depois da derrota do STF no Senado, os jornalistas da assessoria de comunicação oficial do Lula, também conhecida como GloboNews, fizeram revelações surpreendentes”. Em seguida, são exibidos dois vídeos: um mostra Eliane Cantanhêde e outro, Miriam Leitão.

Na primeira gravação, Eliane diz: “a gente vê que o Supremo tá se sentindo traído. Por quê? Porque a eleição do Lula dependeu do Supremo, a vitória do Lula, enfim, toda essa reviravolta que houve dependeu do Supremo, e o Supremo foi o carro-chefe na defesa da democracia. Essa é a posição deles”.

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Esse é um trecho do comentário dela feito no programa GloboNews em Pauta, em 23 de novembro do ano passado. A jornalista falava sobre como o voto de Jaques Wagner na PEC que limita decisões monocráticas foi recebido no STF. Em nenhum momento cita o Ibama ou queimadas.

No segundo vídeo, Miriam diz: “Sabe que na apuração pro meu livro, eu encontrei, eu falei com um cara do Ibama que tava lá atuando, firmemente, mesmo no pleno governo que dizia que eles não podiam queimar equipamentos. Eles iam lá e queimavam. Mas por que vocês faziam isso? O governo fala que não podia. Ele falou assim: ‘A gente recebeu ordem do Supremo pra fazer isso’. E era uma ordem do ministro Barroso”.

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Miriam se referia à queima de equipamentos apreendidos em operações que flagravam ilegalidades, e não da floresta. A fala foi retirada do programa Central GloboNews, de 23 de novembro de 2023, que também repercutia a aprovação da PEC das decisões monocráticas. O vídeo corta o final da declaração, quando a jornalista explica que a ordem do STF é uma decisão judicial do ministro Luís Roberto Barroso no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Esses mesmos vídeos já circularam em novembro do ano passado em outra postagem enganosa, que foi esclarecida pelo Verifica. À época, as gravações foram tiradas de contexto para alegar que as jornalistas revelaram uma ligação entre o STF e a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

O que estão compartilhando: postagem afirma que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebia ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) para colocar fogo na Floresta Amazônica e no Mato Grosso durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), com o intuito de culpá-lo. Como prova disso, a postagem mostra falas das jornalistas Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão no canal GloboNews.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Nos trechos recortados na postagem, as jornalistas comentavam sobre a reação entre os ministros do STF diante de um voto do senador Jaques Wagner (PT-BA) em 2023. Ele foi favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas da Corte. Em nenhum momento as jornalistas dizem que o STF mandou o Ibama atear fogo na Floresta Amazônica.

Na realidade, Miriam comenta que o governo tentou impedir fiscais do Ibama de queimar equipamentos apreendidos; os funcionários continuaram destruindo as apreensões, por determinação do STF. A jornalista cita esse caso como exemplo positivo de decisões monocráticas. Em 2022, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu uma lei de Roraima que proibia que órgãos ambientais de fiscalização destruíssem e inutilizassem bens particulares apreendidos em operações ambientais. Posteriormente, o Plenário julgou a lei roraimense inconstitucional.

Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão não estavam falando sobre queimadas. Foto: Reprodução/Threads

Saiba mais: A legenda da postagem diz: “Bomba! O Ibama recebia ordens do STF para pôr fogo na floresta amazônica e no Mato Grosso na gestão do Bolsonaro e culpá-lo”. No vídeo, um homem afirma que “depois da derrota do STF no Senado, os jornalistas da assessoria de comunicação oficial do Lula, também conhecida como GloboNews, fizeram revelações surpreendentes”. Em seguida, são exibidos dois vídeos: um mostra Eliane Cantanhêde e outro, Miriam Leitão.

Na primeira gravação, Eliane diz: “a gente vê que o Supremo tá se sentindo traído. Por quê? Porque a eleição do Lula dependeu do Supremo, a vitória do Lula, enfim, toda essa reviravolta que houve dependeu do Supremo, e o Supremo foi o carro-chefe na defesa da democracia. Essa é a posição deles”.

Esse é um trecho do comentário dela feito no programa GloboNews em Pauta, em 23 de novembro do ano passado. A jornalista falava sobre como o voto de Jaques Wagner na PEC que limita decisões monocráticas foi recebido no STF. Em nenhum momento cita o Ibama ou queimadas.

No segundo vídeo, Miriam diz: “Sabe que na apuração pro meu livro, eu encontrei, eu falei com um cara do Ibama que tava lá atuando, firmemente, mesmo no pleno governo que dizia que eles não podiam queimar equipamentos. Eles iam lá e queimavam. Mas por que vocês faziam isso? O governo fala que não podia. Ele falou assim: ‘A gente recebeu ordem do Supremo pra fazer isso’. E era uma ordem do ministro Barroso”.

Miriam se referia à queima de equipamentos apreendidos em operações que flagravam ilegalidades, e não da floresta. A fala foi retirada do programa Central GloboNews, de 23 de novembro de 2023, que também repercutia a aprovação da PEC das decisões monocráticas. O vídeo corta o final da declaração, quando a jornalista explica que a ordem do STF é uma decisão judicial do ministro Luís Roberto Barroso no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Esses mesmos vídeos já circularam em novembro do ano passado em outra postagem enganosa, que foi esclarecida pelo Verifica. À época, as gravações foram tiradas de contexto para alegar que as jornalistas revelaram uma ligação entre o STF e a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

O que estão compartilhando: postagem afirma que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebia ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) para colocar fogo na Floresta Amazônica e no Mato Grosso durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), com o intuito de culpá-lo. Como prova disso, a postagem mostra falas das jornalistas Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão no canal GloboNews.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Nos trechos recortados na postagem, as jornalistas comentavam sobre a reação entre os ministros do STF diante de um voto do senador Jaques Wagner (PT-BA) em 2023. Ele foi favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas da Corte. Em nenhum momento as jornalistas dizem que o STF mandou o Ibama atear fogo na Floresta Amazônica.

Na realidade, Miriam comenta que o governo tentou impedir fiscais do Ibama de queimar equipamentos apreendidos; os funcionários continuaram destruindo as apreensões, por determinação do STF. A jornalista cita esse caso como exemplo positivo de decisões monocráticas. Em 2022, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu uma lei de Roraima que proibia que órgãos ambientais de fiscalização destruíssem e inutilizassem bens particulares apreendidos em operações ambientais. Posteriormente, o Plenário julgou a lei roraimense inconstitucional.

Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão não estavam falando sobre queimadas. Foto: Reprodução/Threads

Saiba mais: A legenda da postagem diz: “Bomba! O Ibama recebia ordens do STF para pôr fogo na floresta amazônica e no Mato Grosso na gestão do Bolsonaro e culpá-lo”. No vídeo, um homem afirma que “depois da derrota do STF no Senado, os jornalistas da assessoria de comunicação oficial do Lula, também conhecida como GloboNews, fizeram revelações surpreendentes”. Em seguida, são exibidos dois vídeos: um mostra Eliane Cantanhêde e outro, Miriam Leitão.

Na primeira gravação, Eliane diz: “a gente vê que o Supremo tá se sentindo traído. Por quê? Porque a eleição do Lula dependeu do Supremo, a vitória do Lula, enfim, toda essa reviravolta que houve dependeu do Supremo, e o Supremo foi o carro-chefe na defesa da democracia. Essa é a posição deles”.

Esse é um trecho do comentário dela feito no programa GloboNews em Pauta, em 23 de novembro do ano passado. A jornalista falava sobre como o voto de Jaques Wagner na PEC que limita decisões monocráticas foi recebido no STF. Em nenhum momento cita o Ibama ou queimadas.

No segundo vídeo, Miriam diz: “Sabe que na apuração pro meu livro, eu encontrei, eu falei com um cara do Ibama que tava lá atuando, firmemente, mesmo no pleno governo que dizia que eles não podiam queimar equipamentos. Eles iam lá e queimavam. Mas por que vocês faziam isso? O governo fala que não podia. Ele falou assim: ‘A gente recebeu ordem do Supremo pra fazer isso’. E era uma ordem do ministro Barroso”.

Miriam se referia à queima de equipamentos apreendidos em operações que flagravam ilegalidades, e não da floresta. A fala foi retirada do programa Central GloboNews, de 23 de novembro de 2023, que também repercutia a aprovação da PEC das decisões monocráticas. O vídeo corta o final da declaração, quando a jornalista explica que a ordem do STF é uma decisão judicial do ministro Luís Roberto Barroso no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Esses mesmos vídeos já circularam em novembro do ano passado em outra postagem enganosa, que foi esclarecida pelo Verifica. À época, as gravações foram tiradas de contexto para alegar que as jornalistas revelaram uma ligação entre o STF e a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

O que estão compartilhando: postagem afirma que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebia ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) para colocar fogo na Floresta Amazônica e no Mato Grosso durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), com o intuito de culpá-lo. Como prova disso, a postagem mostra falas das jornalistas Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão no canal GloboNews.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Nos trechos recortados na postagem, as jornalistas comentavam sobre a reação entre os ministros do STF diante de um voto do senador Jaques Wagner (PT-BA) em 2023. Ele foi favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas da Corte. Em nenhum momento as jornalistas dizem que o STF mandou o Ibama atear fogo na Floresta Amazônica.

Na realidade, Miriam comenta que o governo tentou impedir fiscais do Ibama de queimar equipamentos apreendidos; os funcionários continuaram destruindo as apreensões, por determinação do STF. A jornalista cita esse caso como exemplo positivo de decisões monocráticas. Em 2022, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu uma lei de Roraima que proibia que órgãos ambientais de fiscalização destruíssem e inutilizassem bens particulares apreendidos em operações ambientais. Posteriormente, o Plenário julgou a lei roraimense inconstitucional.

Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão não estavam falando sobre queimadas. Foto: Reprodução/Threads

Saiba mais: A legenda da postagem diz: “Bomba! O Ibama recebia ordens do STF para pôr fogo na floresta amazônica e no Mato Grosso na gestão do Bolsonaro e culpá-lo”. No vídeo, um homem afirma que “depois da derrota do STF no Senado, os jornalistas da assessoria de comunicação oficial do Lula, também conhecida como GloboNews, fizeram revelações surpreendentes”. Em seguida, são exibidos dois vídeos: um mostra Eliane Cantanhêde e outro, Miriam Leitão.

Na primeira gravação, Eliane diz: “a gente vê que o Supremo tá se sentindo traído. Por quê? Porque a eleição do Lula dependeu do Supremo, a vitória do Lula, enfim, toda essa reviravolta que houve dependeu do Supremo, e o Supremo foi o carro-chefe na defesa da democracia. Essa é a posição deles”.

Esse é um trecho do comentário dela feito no programa GloboNews em Pauta, em 23 de novembro do ano passado. A jornalista falava sobre como o voto de Jaques Wagner na PEC que limita decisões monocráticas foi recebido no STF. Em nenhum momento cita o Ibama ou queimadas.

No segundo vídeo, Miriam diz: “Sabe que na apuração pro meu livro, eu encontrei, eu falei com um cara do Ibama que tava lá atuando, firmemente, mesmo no pleno governo que dizia que eles não podiam queimar equipamentos. Eles iam lá e queimavam. Mas por que vocês faziam isso? O governo fala que não podia. Ele falou assim: ‘A gente recebeu ordem do Supremo pra fazer isso’. E era uma ordem do ministro Barroso”.

Miriam se referia à queima de equipamentos apreendidos em operações que flagravam ilegalidades, e não da floresta. A fala foi retirada do programa Central GloboNews, de 23 de novembro de 2023, que também repercutia a aprovação da PEC das decisões monocráticas. O vídeo corta o final da declaração, quando a jornalista explica que a ordem do STF é uma decisão judicial do ministro Luís Roberto Barroso no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Esses mesmos vídeos já circularam em novembro do ano passado em outra postagem enganosa, que foi esclarecida pelo Verifica. À época, as gravações foram tiradas de contexto para alegar que as jornalistas revelaram uma ligação entre o STF e a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

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