Vídeo engana ao atribuir motivos ocultos à proibição de sobrevoo de drones civis em áreas de resgate


Medida foi adotada para garantir segurança de aeronaves em operações de salvamento no Rio Grande do Sul, e não para ‘esconder’ corpos ou omitir número de mortes

Por Gabriel Belic
Atualização:

O que estão compartilhando: que drones de civis estão proibidos de sobrevoar as áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul para ocultar cadáveres boiando e omitir mortes.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. É fato que drones de civis estão proibidos de sobrevoar áreas de resgate, mas não há motivo oculto por trás da decisão. A medida, de acordo com o governo do Rio Grande do Sul, foi adotada para garantir a segurança das aeronaves que operam nos salvamentos. Diferentemente do que o vídeo dá a entender, existem muitas imagens aéreas das áreas atingidas publicadas pela imprensa e por equipes que atuam nos resgates. Atualmente, há 149 mortes confirmadas em decorrência da tragédia climática no Sul.

Vídeo engana ao atribuir motivos ocultos à proibição de sobrevoo de drones civis em áreas de resgate Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: em um vídeo que circula nas redes sociais, uma mulher reclama sobre a determinação que proíbe drones civis de sobrevoarem áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com a responsável pela gravação, a medida teria sido adotada para ocultar corpos boiando e para omitir o número de mortes.

Na verdade, o governo do Estado informou que os drones civis levantados para capturar imagens das áreas atingidas comprometem a segurança de voos das aeronaves que atuam no socorro às vítimas do desastre ambiental. A ação pode expor equipes de resgate e pessoas que aguardam resgate.

“[Pedimos] que as pessoas não subam drones nos municípios afetados, porque isso está prejudicando a questão da segurança de voo das aeronaves que estão prestando socorro”, afirmou a chefe de Comunicação da Defesa Civil do Estado, tenente Sabrina Ribas.

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Ao contrário do que a gravação sugere, existem, sim, diversas imagens aéreas que mostram o impacto das regiões alagadas. Esses registros foram publicados pela imprensa, instituições oficiais e por órgãos que atuam nos resgate. Veja abaixo alguns exemplos.

Militares do Exército realizam operação na grande Porto Alegre para levar mantimentos a pessoas desabrigadas Foto: Wilton Junior/Estadão
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O vídeo viral reforça os boatos de que existiriam centenas, ou até mesmo milhares, de corpos boiando nas águas das enchentes. Um dos comentários alega que o número de mortes no Estado já passa de 50 mil. O Estadão Verifica mostrou em checagens anteriores que uma foto de um corpo flutuando é antiga e não tem ligação com as chuvas no Sul, e que uma imagem que mostraria centenas de corpos no RS após água baixar é falsa, com características de inteligência artificial (IA).

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Vale ressaltar que profissionais da Defesa Civil, dos bombeiros, das forças de segurança pública e das Forças Armadas participam diariamente do resgate e do suporte às vítimas da tragédia ambiental, além de um número expressivo de voluntários. Os locais atingidos são percorridos por barcos, lanchas, botes, jet skis, helicópteros e aviões. Portanto, não há base factual para afirmar que há centenas de corpos sendo escondidos. O último balanço da Defesa Civil, divulgado no início da noite desta terça-feira, 14, registrou 149 mortes e 112 pessoas desaparecidas.

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. Busque se informar em fontes seguras e confiáveis. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a situação no Estado, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

O que estão compartilhando: que drones de civis estão proibidos de sobrevoar as áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul para ocultar cadáveres boiando e omitir mortes.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. É fato que drones de civis estão proibidos de sobrevoar áreas de resgate, mas não há motivo oculto por trás da decisão. A medida, de acordo com o governo do Rio Grande do Sul, foi adotada para garantir a segurança das aeronaves que operam nos salvamentos. Diferentemente do que o vídeo dá a entender, existem muitas imagens aéreas das áreas atingidas publicadas pela imprensa e por equipes que atuam nos resgates. Atualmente, há 149 mortes confirmadas em decorrência da tragédia climática no Sul.

Vídeo engana ao atribuir motivos ocultos à proibição de sobrevoo de drones civis em áreas de resgate Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: em um vídeo que circula nas redes sociais, uma mulher reclama sobre a determinação que proíbe drones civis de sobrevoarem áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com a responsável pela gravação, a medida teria sido adotada para ocultar corpos boiando e para omitir o número de mortes.

Na verdade, o governo do Estado informou que os drones civis levantados para capturar imagens das áreas atingidas comprometem a segurança de voos das aeronaves que atuam no socorro às vítimas do desastre ambiental. A ação pode expor equipes de resgate e pessoas que aguardam resgate.

“[Pedimos] que as pessoas não subam drones nos municípios afetados, porque isso está prejudicando a questão da segurança de voo das aeronaves que estão prestando socorro”, afirmou a chefe de Comunicação da Defesa Civil do Estado, tenente Sabrina Ribas.

Ao contrário do que a gravação sugere, existem, sim, diversas imagens aéreas que mostram o impacto das regiões alagadas. Esses registros foram publicados pela imprensa, instituições oficiais e por órgãos que atuam nos resgate. Veja abaixo alguns exemplos.

Militares do Exército realizam operação na grande Porto Alegre para levar mantimentos a pessoas desabrigadas Foto: Wilton Junior/Estadão

O vídeo viral reforça os boatos de que existiriam centenas, ou até mesmo milhares, de corpos boiando nas águas das enchentes. Um dos comentários alega que o número de mortes no Estado já passa de 50 mil. O Estadão Verifica mostrou em checagens anteriores que uma foto de um corpo flutuando é antiga e não tem ligação com as chuvas no Sul, e que uma imagem que mostraria centenas de corpos no RS após água baixar é falsa, com características de inteligência artificial (IA).

Vale ressaltar que profissionais da Defesa Civil, dos bombeiros, das forças de segurança pública e das Forças Armadas participam diariamente do resgate e do suporte às vítimas da tragédia ambiental, além de um número expressivo de voluntários. Os locais atingidos são percorridos por barcos, lanchas, botes, jet skis, helicópteros e aviões. Portanto, não há base factual para afirmar que há centenas de corpos sendo escondidos. O último balanço da Defesa Civil, divulgado no início da noite desta terça-feira, 14, registrou 149 mortes e 112 pessoas desaparecidas.

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. Busque se informar em fontes seguras e confiáveis. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a situação no Estado, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

O que estão compartilhando: que drones de civis estão proibidos de sobrevoar as áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul para ocultar cadáveres boiando e omitir mortes.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. É fato que drones de civis estão proibidos de sobrevoar áreas de resgate, mas não há motivo oculto por trás da decisão. A medida, de acordo com o governo do Rio Grande do Sul, foi adotada para garantir a segurança das aeronaves que operam nos salvamentos. Diferentemente do que o vídeo dá a entender, existem muitas imagens aéreas das áreas atingidas publicadas pela imprensa e por equipes que atuam nos resgates. Atualmente, há 149 mortes confirmadas em decorrência da tragédia climática no Sul.

Vídeo engana ao atribuir motivos ocultos à proibição de sobrevoo de drones civis em áreas de resgate Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: em um vídeo que circula nas redes sociais, uma mulher reclama sobre a determinação que proíbe drones civis de sobrevoarem áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com a responsável pela gravação, a medida teria sido adotada para ocultar corpos boiando e para omitir o número de mortes.

Na verdade, o governo do Estado informou que os drones civis levantados para capturar imagens das áreas atingidas comprometem a segurança de voos das aeronaves que atuam no socorro às vítimas do desastre ambiental. A ação pode expor equipes de resgate e pessoas que aguardam resgate.

“[Pedimos] que as pessoas não subam drones nos municípios afetados, porque isso está prejudicando a questão da segurança de voo das aeronaves que estão prestando socorro”, afirmou a chefe de Comunicação da Defesa Civil do Estado, tenente Sabrina Ribas.

Ao contrário do que a gravação sugere, existem, sim, diversas imagens aéreas que mostram o impacto das regiões alagadas. Esses registros foram publicados pela imprensa, instituições oficiais e por órgãos que atuam nos resgate. Veja abaixo alguns exemplos.

Militares do Exército realizam operação na grande Porto Alegre para levar mantimentos a pessoas desabrigadas Foto: Wilton Junior/Estadão

O vídeo viral reforça os boatos de que existiriam centenas, ou até mesmo milhares, de corpos boiando nas águas das enchentes. Um dos comentários alega que o número de mortes no Estado já passa de 50 mil. O Estadão Verifica mostrou em checagens anteriores que uma foto de um corpo flutuando é antiga e não tem ligação com as chuvas no Sul, e que uma imagem que mostraria centenas de corpos no RS após água baixar é falsa, com características de inteligência artificial (IA).

Vale ressaltar que profissionais da Defesa Civil, dos bombeiros, das forças de segurança pública e das Forças Armadas participam diariamente do resgate e do suporte às vítimas da tragédia ambiental, além de um número expressivo de voluntários. Os locais atingidos são percorridos por barcos, lanchas, botes, jet skis, helicópteros e aviões. Portanto, não há base factual para afirmar que há centenas de corpos sendo escondidos. O último balanço da Defesa Civil, divulgado no início da noite desta terça-feira, 14, registrou 149 mortes e 112 pessoas desaparecidas.

Como lidar com postagens do tipo: por se tratar de um assunto em evidência, o desastre ambiental no Rio Grande do Sul vem sendo alvo de desinformação nas redes sociais. Busque se informar em fontes seguras e confiáveis. Se receber algum conteúdo suspeito sobre a situação no Estado, envie para o WhatsApp do Estadão Verifica pelo número (11) 97683-7490.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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