Vídeo de brigadistas do ICMBio é de 2020 e mostra técnica de combate a incêndios florestais


Imagens mostram queima controlada, que serve para impedir que fogo se alastre rapidamente

Por Gabriela Meireles

O que estão compartilhando: vídeo em que pessoas usando casacos amarelos escritos “ICMBio” ateiam fogo em uma área de mata. A gravação circula com texto que afirma que “são os próprios brigadistas que estão tocando fogo nos pastos”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de 2020 e foram gravadas durante ação de controle de incêndios no Mato Grosso. Na época, o Verifica esclareceu que o vídeo mostra brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) aplicando a técnica de queima controlada. O objetivo dessa técnica é eliminar o mato seco, capaz de alastrar incêndios florestais.

Cena mostra uma ação de prevenção de incêndios florestais realizada em 2020 por brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: O conteúdo circula no Facebook, Instagram e WhatsApp. Leitores pediram a verificação pelo número (11) 97683-7490.

O vídeo de 2020 voltou a circular em meio a notícias climáticas preocupantes. A atual seca no Brasil é considerada a mais grave das últimas sete décadas; e nesta segunda-feira, 10, São Paulo teve o segundo dia seguido com a pior qualidade do ar do mundo, segundo a empresa suíça de tecnologia IQAir, que monitora as condições da poluição em grandes cidades.

O ICMBio explicou ao Verifica em 2020 que fez uma ação de combate indireto a incêndios no município de Cáceres, no Mato Grosso, nos dias 12 e 13 de setembro daquele ano. O local da gravação é a Estação Ecológica de Taiamã, uma unidade de conservação federal localizada no Pantanal do Estado do Mato Grosso.

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No dia 15 daquele mês, o Instituto havia divulgado uma nota esclarecendo que o vídeo mostra brigadistas em uma queima controlada. “A prática serve para eliminar a matéria orgânica seca, de maneira programada e monitorada, e assim reduzir o combustível das queimadas”, informaram.

A técnica faz parte de um sistema chamado linha de controle, em que brigadistas aplicam fogo sobre uma faixa de mata. Quando o incêndio florestal chega a um trecho previamente queimado, ele não consegue se alastrar, por falta de combustível. Portanto, a queima controlada cria uma espécie de barreira de proteção.

A técnica consta no manual de formação de brigadistas da ICMBio, publicado em 2010, e segue em uso até os dias de hoje. Segundo informações publicadas ano passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a queima controlada só pode ocorrer com a autorização de um órgão estadual de meio ambiente ou do ICMBio.

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A queima controlada é vetada em florestas. Na definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que é aceita pelo Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), “floresta” não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano.

O vídeo analisado aqui também foi verificado este ano pelo Aos Fatos e, em 2020, pelo g1, Boatos.org e AFP Checamos.

O que estão compartilhando: vídeo em que pessoas usando casacos amarelos escritos “ICMBio” ateiam fogo em uma área de mata. A gravação circula com texto que afirma que “são os próprios brigadistas que estão tocando fogo nos pastos”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de 2020 e foram gravadas durante ação de controle de incêndios no Mato Grosso. Na época, o Verifica esclareceu que o vídeo mostra brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) aplicando a técnica de queima controlada. O objetivo dessa técnica é eliminar o mato seco, capaz de alastrar incêndios florestais.

Cena mostra uma ação de prevenção de incêndios florestais realizada em 2020 por brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O conteúdo circula no Facebook, Instagram e WhatsApp. Leitores pediram a verificação pelo número (11) 97683-7490.

O vídeo de 2020 voltou a circular em meio a notícias climáticas preocupantes. A atual seca no Brasil é considerada a mais grave das últimas sete décadas; e nesta segunda-feira, 10, São Paulo teve o segundo dia seguido com a pior qualidade do ar do mundo, segundo a empresa suíça de tecnologia IQAir, que monitora as condições da poluição em grandes cidades.

O ICMBio explicou ao Verifica em 2020 que fez uma ação de combate indireto a incêndios no município de Cáceres, no Mato Grosso, nos dias 12 e 13 de setembro daquele ano. O local da gravação é a Estação Ecológica de Taiamã, uma unidade de conservação federal localizada no Pantanal do Estado do Mato Grosso.

No dia 15 daquele mês, o Instituto havia divulgado uma nota esclarecendo que o vídeo mostra brigadistas em uma queima controlada. “A prática serve para eliminar a matéria orgânica seca, de maneira programada e monitorada, e assim reduzir o combustível das queimadas”, informaram.

A técnica faz parte de um sistema chamado linha de controle, em que brigadistas aplicam fogo sobre uma faixa de mata. Quando o incêndio florestal chega a um trecho previamente queimado, ele não consegue se alastrar, por falta de combustível. Portanto, a queima controlada cria uma espécie de barreira de proteção.

A técnica consta no manual de formação de brigadistas da ICMBio, publicado em 2010, e segue em uso até os dias de hoje. Segundo informações publicadas ano passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a queima controlada só pode ocorrer com a autorização de um órgão estadual de meio ambiente ou do ICMBio.

A queima controlada é vetada em florestas. Na definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que é aceita pelo Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), “floresta” não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano.

O vídeo analisado aqui também foi verificado este ano pelo Aos Fatos e, em 2020, pelo g1, Boatos.org e AFP Checamos.

O que estão compartilhando: vídeo em que pessoas usando casacos amarelos escritos “ICMBio” ateiam fogo em uma área de mata. A gravação circula com texto que afirma que “são os próprios brigadistas que estão tocando fogo nos pastos”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de 2020 e foram gravadas durante ação de controle de incêndios no Mato Grosso. Na época, o Verifica esclareceu que o vídeo mostra brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) aplicando a técnica de queima controlada. O objetivo dessa técnica é eliminar o mato seco, capaz de alastrar incêndios florestais.

Cena mostra uma ação de prevenção de incêndios florestais realizada em 2020 por brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: O conteúdo circula no Facebook, Instagram e WhatsApp. Leitores pediram a verificação pelo número (11) 97683-7490.

O vídeo de 2020 voltou a circular em meio a notícias climáticas preocupantes. A atual seca no Brasil é considerada a mais grave das últimas sete décadas; e nesta segunda-feira, 10, São Paulo teve o segundo dia seguido com a pior qualidade do ar do mundo, segundo a empresa suíça de tecnologia IQAir, que monitora as condições da poluição em grandes cidades.

O ICMBio explicou ao Verifica em 2020 que fez uma ação de combate indireto a incêndios no município de Cáceres, no Mato Grosso, nos dias 12 e 13 de setembro daquele ano. O local da gravação é a Estação Ecológica de Taiamã, uma unidade de conservação federal localizada no Pantanal do Estado do Mato Grosso.

No dia 15 daquele mês, o Instituto havia divulgado uma nota esclarecendo que o vídeo mostra brigadistas em uma queima controlada. “A prática serve para eliminar a matéria orgânica seca, de maneira programada e monitorada, e assim reduzir o combustível das queimadas”, informaram.

A técnica faz parte de um sistema chamado linha de controle, em que brigadistas aplicam fogo sobre uma faixa de mata. Quando o incêndio florestal chega a um trecho previamente queimado, ele não consegue se alastrar, por falta de combustível. Portanto, a queima controlada cria uma espécie de barreira de proteção.

A técnica consta no manual de formação de brigadistas da ICMBio, publicado em 2010, e segue em uso até os dias de hoje. Segundo informações publicadas ano passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a queima controlada só pode ocorrer com a autorização de um órgão estadual de meio ambiente ou do ICMBio.

A queima controlada é vetada em florestas. Na definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que é aceita pelo Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), “floresta” não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano.

O vídeo analisado aqui também foi verificado este ano pelo Aos Fatos e, em 2020, pelo g1, Boatos.org e AFP Checamos.

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