Vídeo de ativista antivacina engana sobre perfil de segurança de imunizantes contra covid


Mulher cita sem embasamento casos de menores de idades que morreram após serem vacinados

Por Pedro Prata
Atualização:

Voltou a viralizar nas redes sociais um vídeo no qual uma mulher faz alegações enganosas sobre a segurança das vacinas contra a covid-19. A gravação mostra uma manifestação em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina. Uma ativista antivacina exibe nomes e rostos de pessoas que, segundo ela, teriam morrido após se vacinarem. Ela diz que “todos esses morreram e tem crianças morrendo todo dia desde que começou a vacinação de crianças”. Apesar disso, o Ministério da Saúde investigou os casos envolvendo menores de idade no período citado pelo vídeo e não encontrou nenhuma morte que tenha sido, de fato, causada pela imunização.

Vídeo diz que vacinas causaram mortes sem embasamento Foto: Reprodução

No Boletim Epidemiológico Nº 122, de agosto de 2022 (leia aqui), foi divulgado o resultado de uma investigação de todos os óbitos registrados de crianças e adolescentes ocorridos após a aplicação de uma vacina contra a covid. Os dados compreendiam casos ocorridos até 18 de junho de 2022 e são os mais recentes disponíveis. Em todos foi rejeitada a relação da morte com os imunizantes.

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Não foi possível confirmar quando a manifestação ocorreu. O vídeo mais antigo encontrado pelo Estadão Verifica foi postado no Twitter, em 22 de janeiro de 2022. Portanto, é possível dizer que todos os casos citados no vídeo de Blumenau ocorreram no intervalo de tempo investigado pelo Ministério da Saúde.

O Estadão Verifica buscou mais informações sobre os casos citados no vídeo. Eles foram compilados em um documento baseado em informações falsas enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência rebateu as alegações enganosas. Os autores do documento são médicos que espalham desinformação sobre os imunizantes nas redes sociais e já foram desmentidos por agências de checagem.

O vídeo cita, por exemplo, o caso de Isabelli, de São Bernardo do Campo, que morreu aos 16 anos. Antes mesmo de ser realizada uma investigação clínica, postagens nas redes sociais atribuíam o óbito ao imunizante da Pfizer. Um estudo que envolveu 70 profissionais de saúde descartou a possibilidade de a vacina ter causado a morte da garota.

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O Boletim Epidemiológico 121, uma edição anterior àquele que não encontrou nenhuma morte causada por vacinas, também se debruçou sobre a ocorrência da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Essa é uma uma reação inflamatória exacerbada rara que pode cometer crianças e adolescentes infectados com o coronavírus. Até aquela data, 117 crianças de 0 a 19 anos haviam morrido por causa dessa condição.

Em nota, o ministério disse que as vacinas foram aprovadas pela Anvisa e evitam o desenvolvimento de formas graves da doença. Atualmente o governo incentiva a população a tomar a dose de reforço com a vacina bivalente, que protege contra mais de uma cepa do vírus. “O Ministério da Saúde reforça a importância de se vacinar contra a covid-19 e orienta à população que busque informações verdadeiras em fontes oficiais do governo federal.”

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Segurança dos imunizantes é monitorada

Todas as vacinas contra o coronavírus só foram aplicadas na população após passarem pelos testes clínicos exigidos para provar eficácia e segurança. A partir desse momento, tem início uma quarta fase de monitoramento. Autoridades e farmacêuticas mantém canal aberto para que uma pessoa que tenha recebido a inoculação registre qualquer evento adverso observado – inclusive mortes.

Esse registro é feito em uma plataforma da Anvisa. Qualquer ocorrência pode ser registrada, desde que tenha sido observada temporalmente após a inoculação. Os casos passam por investigação clínica que pode dizer se foram causados pela vacina ou não. Conteúdos enganosos que circulam nas redes sociais divulgam os dados como se fossem prova de efeitos colaterais dos imunizantes, sem embasamento para isso.

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Atualmente já foram aplicadas centenas de milhões de doses no Brasil. Os dados atuais permitem às agências de saúde concluírem que as vacinas contra a covid-19 são seguras. Os efeitos colaterais são conhecidos e estão presentes na bula. Os mais comuns são sintomas leves como cansaço, enjoo ou dor no local da aplicação. Eventos adversos graves são muito raros.

Quem é a mulher que protesta no vídeo

A mulher que se manifestou é mãe de um advogado que morreu aos 28 anos após tomar uma dose de Astrazeneca contra a covid-19. A investigação das autoridades sanitárias confirmaram que, no seu caso, o óbito ocorreu por causa do imunizante.

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Mortes são eventos adversos extremamente raros. Estudos já mostraram que é muito maior a chance de desenvolver complicações em decorrência da covid do que se vacinando contra ela. Conteúdos enganosos nas redes sociais inventam aumentos em números de eventos cardíacos ou outras doenças, sem embasamento.

Voltou a viralizar nas redes sociais um vídeo no qual uma mulher faz alegações enganosas sobre a segurança das vacinas contra a covid-19. A gravação mostra uma manifestação em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina. Uma ativista antivacina exibe nomes e rostos de pessoas que, segundo ela, teriam morrido após se vacinarem. Ela diz que “todos esses morreram e tem crianças morrendo todo dia desde que começou a vacinação de crianças”. Apesar disso, o Ministério da Saúde investigou os casos envolvendo menores de idade no período citado pelo vídeo e não encontrou nenhuma morte que tenha sido, de fato, causada pela imunização.

Vídeo diz que vacinas causaram mortes sem embasamento Foto: Reprodução

No Boletim Epidemiológico Nº 122, de agosto de 2022 (leia aqui), foi divulgado o resultado de uma investigação de todos os óbitos registrados de crianças e adolescentes ocorridos após a aplicação de uma vacina contra a covid. Os dados compreendiam casos ocorridos até 18 de junho de 2022 e são os mais recentes disponíveis. Em todos foi rejeitada a relação da morte com os imunizantes.

Não foi possível confirmar quando a manifestação ocorreu. O vídeo mais antigo encontrado pelo Estadão Verifica foi postado no Twitter, em 22 de janeiro de 2022. Portanto, é possível dizer que todos os casos citados no vídeo de Blumenau ocorreram no intervalo de tempo investigado pelo Ministério da Saúde.

O Estadão Verifica buscou mais informações sobre os casos citados no vídeo. Eles foram compilados em um documento baseado em informações falsas enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência rebateu as alegações enganosas. Os autores do documento são médicos que espalham desinformação sobre os imunizantes nas redes sociais e já foram desmentidos por agências de checagem.

O vídeo cita, por exemplo, o caso de Isabelli, de São Bernardo do Campo, que morreu aos 16 anos. Antes mesmo de ser realizada uma investigação clínica, postagens nas redes sociais atribuíam o óbito ao imunizante da Pfizer. Um estudo que envolveu 70 profissionais de saúde descartou a possibilidade de a vacina ter causado a morte da garota.

O Boletim Epidemiológico 121, uma edição anterior àquele que não encontrou nenhuma morte causada por vacinas, também se debruçou sobre a ocorrência da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Essa é uma uma reação inflamatória exacerbada rara que pode cometer crianças e adolescentes infectados com o coronavírus. Até aquela data, 117 crianças de 0 a 19 anos haviam morrido por causa dessa condição.

Em nota, o ministério disse que as vacinas foram aprovadas pela Anvisa e evitam o desenvolvimento de formas graves da doença. Atualmente o governo incentiva a população a tomar a dose de reforço com a vacina bivalente, que protege contra mais de uma cepa do vírus. “O Ministério da Saúde reforça a importância de se vacinar contra a covid-19 e orienta à população que busque informações verdadeiras em fontes oficiais do governo federal.”

Segurança dos imunizantes é monitorada

Todas as vacinas contra o coronavírus só foram aplicadas na população após passarem pelos testes clínicos exigidos para provar eficácia e segurança. A partir desse momento, tem início uma quarta fase de monitoramento. Autoridades e farmacêuticas mantém canal aberto para que uma pessoa que tenha recebido a inoculação registre qualquer evento adverso observado – inclusive mortes.

Esse registro é feito em uma plataforma da Anvisa. Qualquer ocorrência pode ser registrada, desde que tenha sido observada temporalmente após a inoculação. Os casos passam por investigação clínica que pode dizer se foram causados pela vacina ou não. Conteúdos enganosos que circulam nas redes sociais divulgam os dados como se fossem prova de efeitos colaterais dos imunizantes, sem embasamento para isso.

Atualmente já foram aplicadas centenas de milhões de doses no Brasil. Os dados atuais permitem às agências de saúde concluírem que as vacinas contra a covid-19 são seguras. Os efeitos colaterais são conhecidos e estão presentes na bula. Os mais comuns são sintomas leves como cansaço, enjoo ou dor no local da aplicação. Eventos adversos graves são muito raros.

Quem é a mulher que protesta no vídeo

A mulher que se manifestou é mãe de um advogado que morreu aos 28 anos após tomar uma dose de Astrazeneca contra a covid-19. A investigação das autoridades sanitárias confirmaram que, no seu caso, o óbito ocorreu por causa do imunizante.

Mortes são eventos adversos extremamente raros. Estudos já mostraram que é muito maior a chance de desenvolver complicações em decorrência da covid do que se vacinando contra ela. Conteúdos enganosos nas redes sociais inventam aumentos em números de eventos cardíacos ou outras doenças, sem embasamento.

Voltou a viralizar nas redes sociais um vídeo no qual uma mulher faz alegações enganosas sobre a segurança das vacinas contra a covid-19. A gravação mostra uma manifestação em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina. Uma ativista antivacina exibe nomes e rostos de pessoas que, segundo ela, teriam morrido após se vacinarem. Ela diz que “todos esses morreram e tem crianças morrendo todo dia desde que começou a vacinação de crianças”. Apesar disso, o Ministério da Saúde investigou os casos envolvendo menores de idade no período citado pelo vídeo e não encontrou nenhuma morte que tenha sido, de fato, causada pela imunização.

Vídeo diz que vacinas causaram mortes sem embasamento Foto: Reprodução

No Boletim Epidemiológico Nº 122, de agosto de 2022 (leia aqui), foi divulgado o resultado de uma investigação de todos os óbitos registrados de crianças e adolescentes ocorridos após a aplicação de uma vacina contra a covid. Os dados compreendiam casos ocorridos até 18 de junho de 2022 e são os mais recentes disponíveis. Em todos foi rejeitada a relação da morte com os imunizantes.

Não foi possível confirmar quando a manifestação ocorreu. O vídeo mais antigo encontrado pelo Estadão Verifica foi postado no Twitter, em 22 de janeiro de 2022. Portanto, é possível dizer que todos os casos citados no vídeo de Blumenau ocorreram no intervalo de tempo investigado pelo Ministério da Saúde.

O Estadão Verifica buscou mais informações sobre os casos citados no vídeo. Eles foram compilados em um documento baseado em informações falsas enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência rebateu as alegações enganosas. Os autores do documento são médicos que espalham desinformação sobre os imunizantes nas redes sociais e já foram desmentidos por agências de checagem.

O vídeo cita, por exemplo, o caso de Isabelli, de São Bernardo do Campo, que morreu aos 16 anos. Antes mesmo de ser realizada uma investigação clínica, postagens nas redes sociais atribuíam o óbito ao imunizante da Pfizer. Um estudo que envolveu 70 profissionais de saúde descartou a possibilidade de a vacina ter causado a morte da garota.

O Boletim Epidemiológico 121, uma edição anterior àquele que não encontrou nenhuma morte causada por vacinas, também se debruçou sobre a ocorrência da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Essa é uma uma reação inflamatória exacerbada rara que pode cometer crianças e adolescentes infectados com o coronavírus. Até aquela data, 117 crianças de 0 a 19 anos haviam morrido por causa dessa condição.

Em nota, o ministério disse que as vacinas foram aprovadas pela Anvisa e evitam o desenvolvimento de formas graves da doença. Atualmente o governo incentiva a população a tomar a dose de reforço com a vacina bivalente, que protege contra mais de uma cepa do vírus. “O Ministério da Saúde reforça a importância de se vacinar contra a covid-19 e orienta à população que busque informações verdadeiras em fontes oficiais do governo federal.”

Segurança dos imunizantes é monitorada

Todas as vacinas contra o coronavírus só foram aplicadas na população após passarem pelos testes clínicos exigidos para provar eficácia e segurança. A partir desse momento, tem início uma quarta fase de monitoramento. Autoridades e farmacêuticas mantém canal aberto para que uma pessoa que tenha recebido a inoculação registre qualquer evento adverso observado – inclusive mortes.

Esse registro é feito em uma plataforma da Anvisa. Qualquer ocorrência pode ser registrada, desde que tenha sido observada temporalmente após a inoculação. Os casos passam por investigação clínica que pode dizer se foram causados pela vacina ou não. Conteúdos enganosos que circulam nas redes sociais divulgam os dados como se fossem prova de efeitos colaterais dos imunizantes, sem embasamento para isso.

Atualmente já foram aplicadas centenas de milhões de doses no Brasil. Os dados atuais permitem às agências de saúde concluírem que as vacinas contra a covid-19 são seguras. Os efeitos colaterais são conhecidos e estão presentes na bula. Os mais comuns são sintomas leves como cansaço, enjoo ou dor no local da aplicação. Eventos adversos graves são muito raros.

Quem é a mulher que protesta no vídeo

A mulher que se manifestou é mãe de um advogado que morreu aos 28 anos após tomar uma dose de Astrazeneca contra a covid-19. A investigação das autoridades sanitárias confirmaram que, no seu caso, o óbito ocorreu por causa do imunizante.

Mortes são eventos adversos extremamente raros. Estudos já mostraram que é muito maior a chance de desenvolver complicações em decorrência da covid do que se vacinando contra ela. Conteúdos enganosos nas redes sociais inventam aumentos em números de eventos cardíacos ou outras doenças, sem embasamento.

Voltou a viralizar nas redes sociais um vídeo no qual uma mulher faz alegações enganosas sobre a segurança das vacinas contra a covid-19. A gravação mostra uma manifestação em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina. Uma ativista antivacina exibe nomes e rostos de pessoas que, segundo ela, teriam morrido após se vacinarem. Ela diz que “todos esses morreram e tem crianças morrendo todo dia desde que começou a vacinação de crianças”. Apesar disso, o Ministério da Saúde investigou os casos envolvendo menores de idade no período citado pelo vídeo e não encontrou nenhuma morte que tenha sido, de fato, causada pela imunização.

Vídeo diz que vacinas causaram mortes sem embasamento Foto: Reprodução

No Boletim Epidemiológico Nº 122, de agosto de 2022 (leia aqui), foi divulgado o resultado de uma investigação de todos os óbitos registrados de crianças e adolescentes ocorridos após a aplicação de uma vacina contra a covid. Os dados compreendiam casos ocorridos até 18 de junho de 2022 e são os mais recentes disponíveis. Em todos foi rejeitada a relação da morte com os imunizantes.

Não foi possível confirmar quando a manifestação ocorreu. O vídeo mais antigo encontrado pelo Estadão Verifica foi postado no Twitter, em 22 de janeiro de 2022. Portanto, é possível dizer que todos os casos citados no vídeo de Blumenau ocorreram no intervalo de tempo investigado pelo Ministério da Saúde.

O Estadão Verifica buscou mais informações sobre os casos citados no vídeo. Eles foram compilados em um documento baseado em informações falsas enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência rebateu as alegações enganosas. Os autores do documento são médicos que espalham desinformação sobre os imunizantes nas redes sociais e já foram desmentidos por agências de checagem.

O vídeo cita, por exemplo, o caso de Isabelli, de São Bernardo do Campo, que morreu aos 16 anos. Antes mesmo de ser realizada uma investigação clínica, postagens nas redes sociais atribuíam o óbito ao imunizante da Pfizer. Um estudo que envolveu 70 profissionais de saúde descartou a possibilidade de a vacina ter causado a morte da garota.

O Boletim Epidemiológico 121, uma edição anterior àquele que não encontrou nenhuma morte causada por vacinas, também se debruçou sobre a ocorrência da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Essa é uma uma reação inflamatória exacerbada rara que pode cometer crianças e adolescentes infectados com o coronavírus. Até aquela data, 117 crianças de 0 a 19 anos haviam morrido por causa dessa condição.

Em nota, o ministério disse que as vacinas foram aprovadas pela Anvisa e evitam o desenvolvimento de formas graves da doença. Atualmente o governo incentiva a população a tomar a dose de reforço com a vacina bivalente, que protege contra mais de uma cepa do vírus. “O Ministério da Saúde reforça a importância de se vacinar contra a covid-19 e orienta à população que busque informações verdadeiras em fontes oficiais do governo federal.”

Segurança dos imunizantes é monitorada

Todas as vacinas contra o coronavírus só foram aplicadas na população após passarem pelos testes clínicos exigidos para provar eficácia e segurança. A partir desse momento, tem início uma quarta fase de monitoramento. Autoridades e farmacêuticas mantém canal aberto para que uma pessoa que tenha recebido a inoculação registre qualquer evento adverso observado – inclusive mortes.

Esse registro é feito em uma plataforma da Anvisa. Qualquer ocorrência pode ser registrada, desde que tenha sido observada temporalmente após a inoculação. Os casos passam por investigação clínica que pode dizer se foram causados pela vacina ou não. Conteúdos enganosos que circulam nas redes sociais divulgam os dados como se fossem prova de efeitos colaterais dos imunizantes, sem embasamento para isso.

Atualmente já foram aplicadas centenas de milhões de doses no Brasil. Os dados atuais permitem às agências de saúde concluírem que as vacinas contra a covid-19 são seguras. Os efeitos colaterais são conhecidos e estão presentes na bula. Os mais comuns são sintomas leves como cansaço, enjoo ou dor no local da aplicação. Eventos adversos graves são muito raros.

Quem é a mulher que protesta no vídeo

A mulher que se manifestou é mãe de um advogado que morreu aos 28 anos após tomar uma dose de Astrazeneca contra a covid-19. A investigação das autoridades sanitárias confirmaram que, no seu caso, o óbito ocorreu por causa do imunizante.

Mortes são eventos adversos extremamente raros. Estudos já mostraram que é muito maior a chance de desenvolver complicações em decorrência da covid do que se vacinando contra ela. Conteúdos enganosos nas redes sociais inventam aumentos em números de eventos cardíacos ou outras doenças, sem embasamento.

Voltou a viralizar nas redes sociais um vídeo no qual uma mulher faz alegações enganosas sobre a segurança das vacinas contra a covid-19. A gravação mostra uma manifestação em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina. Uma ativista antivacina exibe nomes e rostos de pessoas que, segundo ela, teriam morrido após se vacinarem. Ela diz que “todos esses morreram e tem crianças morrendo todo dia desde que começou a vacinação de crianças”. Apesar disso, o Ministério da Saúde investigou os casos envolvendo menores de idade no período citado pelo vídeo e não encontrou nenhuma morte que tenha sido, de fato, causada pela imunização.

Vídeo diz que vacinas causaram mortes sem embasamento Foto: Reprodução

No Boletim Epidemiológico Nº 122, de agosto de 2022 (leia aqui), foi divulgado o resultado de uma investigação de todos os óbitos registrados de crianças e adolescentes ocorridos após a aplicação de uma vacina contra a covid. Os dados compreendiam casos ocorridos até 18 de junho de 2022 e são os mais recentes disponíveis. Em todos foi rejeitada a relação da morte com os imunizantes.

Não foi possível confirmar quando a manifestação ocorreu. O vídeo mais antigo encontrado pelo Estadão Verifica foi postado no Twitter, em 22 de janeiro de 2022. Portanto, é possível dizer que todos os casos citados no vídeo de Blumenau ocorreram no intervalo de tempo investigado pelo Ministério da Saúde.

O Estadão Verifica buscou mais informações sobre os casos citados no vídeo. Eles foram compilados em um documento baseado em informações falsas enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência rebateu as alegações enganosas. Os autores do documento são médicos que espalham desinformação sobre os imunizantes nas redes sociais e já foram desmentidos por agências de checagem.

O vídeo cita, por exemplo, o caso de Isabelli, de São Bernardo do Campo, que morreu aos 16 anos. Antes mesmo de ser realizada uma investigação clínica, postagens nas redes sociais atribuíam o óbito ao imunizante da Pfizer. Um estudo que envolveu 70 profissionais de saúde descartou a possibilidade de a vacina ter causado a morte da garota.

O Boletim Epidemiológico 121, uma edição anterior àquele que não encontrou nenhuma morte causada por vacinas, também se debruçou sobre a ocorrência da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Essa é uma uma reação inflamatória exacerbada rara que pode cometer crianças e adolescentes infectados com o coronavírus. Até aquela data, 117 crianças de 0 a 19 anos haviam morrido por causa dessa condição.

Em nota, o ministério disse que as vacinas foram aprovadas pela Anvisa e evitam o desenvolvimento de formas graves da doença. Atualmente o governo incentiva a população a tomar a dose de reforço com a vacina bivalente, que protege contra mais de uma cepa do vírus. “O Ministério da Saúde reforça a importância de se vacinar contra a covid-19 e orienta à população que busque informações verdadeiras em fontes oficiais do governo federal.”

Segurança dos imunizantes é monitorada

Todas as vacinas contra o coronavírus só foram aplicadas na população após passarem pelos testes clínicos exigidos para provar eficácia e segurança. A partir desse momento, tem início uma quarta fase de monitoramento. Autoridades e farmacêuticas mantém canal aberto para que uma pessoa que tenha recebido a inoculação registre qualquer evento adverso observado – inclusive mortes.

Esse registro é feito em uma plataforma da Anvisa. Qualquer ocorrência pode ser registrada, desde que tenha sido observada temporalmente após a inoculação. Os casos passam por investigação clínica que pode dizer se foram causados pela vacina ou não. Conteúdos enganosos que circulam nas redes sociais divulgam os dados como se fossem prova de efeitos colaterais dos imunizantes, sem embasamento para isso.

Atualmente já foram aplicadas centenas de milhões de doses no Brasil. Os dados atuais permitem às agências de saúde concluírem que as vacinas contra a covid-19 são seguras. Os efeitos colaterais são conhecidos e estão presentes na bula. Os mais comuns são sintomas leves como cansaço, enjoo ou dor no local da aplicação. Eventos adversos graves são muito raros.

Quem é a mulher que protesta no vídeo

A mulher que se manifestou é mãe de um advogado que morreu aos 28 anos após tomar uma dose de Astrazeneca contra a covid-19. A investigação das autoridades sanitárias confirmaram que, no seu caso, o óbito ocorreu por causa do imunizante.

Mortes são eventos adversos extremamente raros. Estudos já mostraram que é muito maior a chance de desenvolver complicações em decorrência da covid do que se vacinando contra ela. Conteúdos enganosos nas redes sociais inventam aumentos em números de eventos cardíacos ou outras doenças, sem embasamento.

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