Quais perguntas fazer antes de repassar um conteúdo online? Leia guia da UFMG


Pesquisa seleciona questões básicas para facilitar a identificação de postagens enganosas na internet

Por Gabriela Meireles
Atualização:

De onde veio essa informação? Quando ela foi publicada e por quê? Muitas vezes, mesmo que tenhamos consciência do dano que espalhar uma afirmação falsa pode causar, temos dificuldade de pausar e tentar entender a origem e as razões por trás de mensagens que recebemos no WhatsApp e postagens que vemos nas redes sociais. Assim, ficamos suscetíveis a repassar conteúdos desinformativos para as pessoas ao nosso redor.

Pensando em estratégias para simplificar a identificação de dados falsos ou enganosos que podemos receber no dia-a-dia, o projeto de pesquisa Observatório Fake News desenvolveu um Roteiro de Checagem com questionamentos básicos a se fazer antes de acreditar ou de repassar qualquer conteúdo.

Essa é uma iniciativa da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), coordenada pela professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação, Lorena Tavares de Paula. Nas palavras dela, o objetivo do projeto é “orientar pessoas interessadas” e “mitigar o uso, assimilação e compartilhamento de conteúdos falsos e/ou enganosos”.

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Documento

Confira abaixo as três dimensões selecionadas pela pesquisa, com questionamentos que podem ajudar a filtrar informações enganosas nas redes:

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Dimensão Informacional

  • Quem é o autor do conteúdo?
  • Há uma instituição idônea mencionada no conteúdo?
  • Há uma data no documento?
  • Quais são as referências citadas?
  • Há frases sensacionalistas?

A “dimensão informacional” diz da qualidade da mensagem que um conteúdo online traz. De acordo com o Observatório, esse aspecto tem a ver, por exemplo, com quem publicou e quem assinou o material que está circulando nas redes.

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É possível atribuir autoria a conteúdos informativos, seja de uma pessoa, ou de uma instituição (prefeitura, universidade, jornal etc). Por exemplo, textos de cunho científico que circulam na internet sempre terão menção tanto ao pesquisador que os escreveu quanto à instituição a que ele está vinculado. Nesses casos, o projeto ainda recomenda procurar ambos no Google, além de conferir as referências utilizadas pelo material divulgado.

Por outro lado, informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação, segundo o Observatório.

Além disso, é importante estar atento para a data em que o conteúdo foi postado, para ter certeza de que a informação não está circulando fora de contexto. Também merecem cautela frases sensacionalistas em apelos como “divulgue para o máximo de pessoas possível” e “essa informação pode salvar vidas: divulgue”.

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É importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo. Foto: Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Dimensão cultural

  • Quem divulgou?
  • Por quê?
  • A pessoa conhece o assunto?
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A “dimensão cultural” propõe uma reflexão sobre o contexto social, valores, expectativas e mais aspectos que impactam na recepção da mensagem por uma pessoa. A UFMG reconhece que, diariamente, as pessoas têm contato com informações recebidas de amigos, parentes, personalidades religiosas ou influenciadores digitais. Porém, é importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo.

Somado a isso, tentar identificar a intenção por trás de um conteúdo virtual é um critério importante para avaliá-lo criticamente. O Observatório orienta que, se uma informação técnica foi divulgada por uma pessoa que não é especialista no assunto, é necessário perguntar onde ela conseguiu aquele dado e verificar sua fonte.

Dimensão tecnológica

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  • Há elementos de identificação institucional no conteúdo?
  • Quais links e propagandas aparecem?
  • Onde eu acessei essa informação?

De acordo com o Observatório, a plataforma na qual a informação é divulgada pode oferecer indícios sobre sua segurança. É disso que se trata a “dimensão tecnológica”

É preciso desconfiar, por exemplo, nos casos em que o ambiente digital onde consta a mensagem não possui uma identificação institucional, como um domínio de site coerente ou uma opção “Sobre” no Menu, que descreva a proposta daquele espaço. De acordo com o Observatório, esse elemento indicaria a relação entre o conteúdo e um grupo de pessoas competentes para sua elaboração e divulgação.

Desenvolver websites é relativamente simples. Por isso, a pesquisa também destaca a importância de avaliar a confiabilidade do desenvolvedor daquele site, observando se há propagandas desconexas com o conteúdo divulgado e links aleatórios pela página.

Finalmente, vale questionar de onde veio a informação. Em seu roteiro de checagem, o Observatório afirma que informações qualificadas e auditadas normalmente têm fonte em livros, jornais de alta circulação e audiência etc. É por isso que qualquer conteúdo disseminado nas redes sociais deve ser analisado com base em todas as dimensões mencionadas.

De onde veio essa informação? Quando ela foi publicada e por quê? Muitas vezes, mesmo que tenhamos consciência do dano que espalhar uma afirmação falsa pode causar, temos dificuldade de pausar e tentar entender a origem e as razões por trás de mensagens que recebemos no WhatsApp e postagens que vemos nas redes sociais. Assim, ficamos suscetíveis a repassar conteúdos desinformativos para as pessoas ao nosso redor.

Pensando em estratégias para simplificar a identificação de dados falsos ou enganosos que podemos receber no dia-a-dia, o projeto de pesquisa Observatório Fake News desenvolveu um Roteiro de Checagem com questionamentos básicos a se fazer antes de acreditar ou de repassar qualquer conteúdo.

Essa é uma iniciativa da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), coordenada pela professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação, Lorena Tavares de Paula. Nas palavras dela, o objetivo do projeto é “orientar pessoas interessadas” e “mitigar o uso, assimilação e compartilhamento de conteúdos falsos e/ou enganosos”.

Documento

Confira abaixo as três dimensões selecionadas pela pesquisa, com questionamentos que podem ajudar a filtrar informações enganosas nas redes:

Dimensão Informacional

  • Quem é o autor do conteúdo?
  • Há uma instituição idônea mencionada no conteúdo?
  • Há uma data no documento?
  • Quais são as referências citadas?
  • Há frases sensacionalistas?

A “dimensão informacional” diz da qualidade da mensagem que um conteúdo online traz. De acordo com o Observatório, esse aspecto tem a ver, por exemplo, com quem publicou e quem assinou o material que está circulando nas redes.

É possível atribuir autoria a conteúdos informativos, seja de uma pessoa, ou de uma instituição (prefeitura, universidade, jornal etc). Por exemplo, textos de cunho científico que circulam na internet sempre terão menção tanto ao pesquisador que os escreveu quanto à instituição a que ele está vinculado. Nesses casos, o projeto ainda recomenda procurar ambos no Google, além de conferir as referências utilizadas pelo material divulgado.

Por outro lado, informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação, segundo o Observatório.

Além disso, é importante estar atento para a data em que o conteúdo foi postado, para ter certeza de que a informação não está circulando fora de contexto. Também merecem cautela frases sensacionalistas em apelos como “divulgue para o máximo de pessoas possível” e “essa informação pode salvar vidas: divulgue”.

É importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo. Foto: Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Dimensão cultural

  • Quem divulgou?
  • Por quê?
  • A pessoa conhece o assunto?

A “dimensão cultural” propõe uma reflexão sobre o contexto social, valores, expectativas e mais aspectos que impactam na recepção da mensagem por uma pessoa. A UFMG reconhece que, diariamente, as pessoas têm contato com informações recebidas de amigos, parentes, personalidades religiosas ou influenciadores digitais. Porém, é importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo.

Somado a isso, tentar identificar a intenção por trás de um conteúdo virtual é um critério importante para avaliá-lo criticamente. O Observatório orienta que, se uma informação técnica foi divulgada por uma pessoa que não é especialista no assunto, é necessário perguntar onde ela conseguiu aquele dado e verificar sua fonte.

Dimensão tecnológica

  • Há elementos de identificação institucional no conteúdo?
  • Quais links e propagandas aparecem?
  • Onde eu acessei essa informação?

De acordo com o Observatório, a plataforma na qual a informação é divulgada pode oferecer indícios sobre sua segurança. É disso que se trata a “dimensão tecnológica”

É preciso desconfiar, por exemplo, nos casos em que o ambiente digital onde consta a mensagem não possui uma identificação institucional, como um domínio de site coerente ou uma opção “Sobre” no Menu, que descreva a proposta daquele espaço. De acordo com o Observatório, esse elemento indicaria a relação entre o conteúdo e um grupo de pessoas competentes para sua elaboração e divulgação.

Desenvolver websites é relativamente simples. Por isso, a pesquisa também destaca a importância de avaliar a confiabilidade do desenvolvedor daquele site, observando se há propagandas desconexas com o conteúdo divulgado e links aleatórios pela página.

Finalmente, vale questionar de onde veio a informação. Em seu roteiro de checagem, o Observatório afirma que informações qualificadas e auditadas normalmente têm fonte em livros, jornais de alta circulação e audiência etc. É por isso que qualquer conteúdo disseminado nas redes sociais deve ser analisado com base em todas as dimensões mencionadas.

De onde veio essa informação? Quando ela foi publicada e por quê? Muitas vezes, mesmo que tenhamos consciência do dano que espalhar uma afirmação falsa pode causar, temos dificuldade de pausar e tentar entender a origem e as razões por trás de mensagens que recebemos no WhatsApp e postagens que vemos nas redes sociais. Assim, ficamos suscetíveis a repassar conteúdos desinformativos para as pessoas ao nosso redor.

Pensando em estratégias para simplificar a identificação de dados falsos ou enganosos que podemos receber no dia-a-dia, o projeto de pesquisa Observatório Fake News desenvolveu um Roteiro de Checagem com questionamentos básicos a se fazer antes de acreditar ou de repassar qualquer conteúdo.

Essa é uma iniciativa da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), coordenada pela professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação, Lorena Tavares de Paula. Nas palavras dela, o objetivo do projeto é “orientar pessoas interessadas” e “mitigar o uso, assimilação e compartilhamento de conteúdos falsos e/ou enganosos”.

Documento

Confira abaixo as três dimensões selecionadas pela pesquisa, com questionamentos que podem ajudar a filtrar informações enganosas nas redes:

Dimensão Informacional

  • Quem é o autor do conteúdo?
  • Há uma instituição idônea mencionada no conteúdo?
  • Há uma data no documento?
  • Quais são as referências citadas?
  • Há frases sensacionalistas?

A “dimensão informacional” diz da qualidade da mensagem que um conteúdo online traz. De acordo com o Observatório, esse aspecto tem a ver, por exemplo, com quem publicou e quem assinou o material que está circulando nas redes.

É possível atribuir autoria a conteúdos informativos, seja de uma pessoa, ou de uma instituição (prefeitura, universidade, jornal etc). Por exemplo, textos de cunho científico que circulam na internet sempre terão menção tanto ao pesquisador que os escreveu quanto à instituição a que ele está vinculado. Nesses casos, o projeto ainda recomenda procurar ambos no Google, além de conferir as referências utilizadas pelo material divulgado.

Por outro lado, informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação, segundo o Observatório.

Além disso, é importante estar atento para a data em que o conteúdo foi postado, para ter certeza de que a informação não está circulando fora de contexto. Também merecem cautela frases sensacionalistas em apelos como “divulgue para o máximo de pessoas possível” e “essa informação pode salvar vidas: divulgue”.

É importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo. Foto: Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Dimensão cultural

  • Quem divulgou?
  • Por quê?
  • A pessoa conhece o assunto?

A “dimensão cultural” propõe uma reflexão sobre o contexto social, valores, expectativas e mais aspectos que impactam na recepção da mensagem por uma pessoa. A UFMG reconhece que, diariamente, as pessoas têm contato com informações recebidas de amigos, parentes, personalidades religiosas ou influenciadores digitais. Porém, é importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo.

Somado a isso, tentar identificar a intenção por trás de um conteúdo virtual é um critério importante para avaliá-lo criticamente. O Observatório orienta que, se uma informação técnica foi divulgada por uma pessoa que não é especialista no assunto, é necessário perguntar onde ela conseguiu aquele dado e verificar sua fonte.

Dimensão tecnológica

  • Há elementos de identificação institucional no conteúdo?
  • Quais links e propagandas aparecem?
  • Onde eu acessei essa informação?

De acordo com o Observatório, a plataforma na qual a informação é divulgada pode oferecer indícios sobre sua segurança. É disso que se trata a “dimensão tecnológica”

É preciso desconfiar, por exemplo, nos casos em que o ambiente digital onde consta a mensagem não possui uma identificação institucional, como um domínio de site coerente ou uma opção “Sobre” no Menu, que descreva a proposta daquele espaço. De acordo com o Observatório, esse elemento indicaria a relação entre o conteúdo e um grupo de pessoas competentes para sua elaboração e divulgação.

Desenvolver websites é relativamente simples. Por isso, a pesquisa também destaca a importância de avaliar a confiabilidade do desenvolvedor daquele site, observando se há propagandas desconexas com o conteúdo divulgado e links aleatórios pela página.

Finalmente, vale questionar de onde veio a informação. Em seu roteiro de checagem, o Observatório afirma que informações qualificadas e auditadas normalmente têm fonte em livros, jornais de alta circulação e audiência etc. É por isso que qualquer conteúdo disseminado nas redes sociais deve ser analisado com base em todas as dimensões mencionadas.

De onde veio essa informação? Quando ela foi publicada e por quê? Muitas vezes, mesmo que tenhamos consciência do dano que espalhar uma afirmação falsa pode causar, temos dificuldade de pausar e tentar entender a origem e as razões por trás de mensagens que recebemos no WhatsApp e postagens que vemos nas redes sociais. Assim, ficamos suscetíveis a repassar conteúdos desinformativos para as pessoas ao nosso redor.

Pensando em estratégias para simplificar a identificação de dados falsos ou enganosos que podemos receber no dia-a-dia, o projeto de pesquisa Observatório Fake News desenvolveu um Roteiro de Checagem com questionamentos básicos a se fazer antes de acreditar ou de repassar qualquer conteúdo.

Essa é uma iniciativa da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), coordenada pela professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação, Lorena Tavares de Paula. Nas palavras dela, o objetivo do projeto é “orientar pessoas interessadas” e “mitigar o uso, assimilação e compartilhamento de conteúdos falsos e/ou enganosos”.

Documento

Confira abaixo as três dimensões selecionadas pela pesquisa, com questionamentos que podem ajudar a filtrar informações enganosas nas redes:

Dimensão Informacional

  • Quem é o autor do conteúdo?
  • Há uma instituição idônea mencionada no conteúdo?
  • Há uma data no documento?
  • Quais são as referências citadas?
  • Há frases sensacionalistas?

A “dimensão informacional” diz da qualidade da mensagem que um conteúdo online traz. De acordo com o Observatório, esse aspecto tem a ver, por exemplo, com quem publicou e quem assinou o material que está circulando nas redes.

É possível atribuir autoria a conteúdos informativos, seja de uma pessoa, ou de uma instituição (prefeitura, universidade, jornal etc). Por exemplo, textos de cunho científico que circulam na internet sempre terão menção tanto ao pesquisador que os escreveu quanto à instituição a que ele está vinculado. Nesses casos, o projeto ainda recomenda procurar ambos no Google, além de conferir as referências utilizadas pelo material divulgado.

Por outro lado, informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação, segundo o Observatório.

Além disso, é importante estar atento para a data em que o conteúdo foi postado, para ter certeza de que a informação não está circulando fora de contexto. Também merecem cautela frases sensacionalistas em apelos como “divulgue para o máximo de pessoas possível” e “essa informação pode salvar vidas: divulgue”.

É importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo. Foto: Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Dimensão cultural

  • Quem divulgou?
  • Por quê?
  • A pessoa conhece o assunto?

A “dimensão cultural” propõe uma reflexão sobre o contexto social, valores, expectativas e mais aspectos que impactam na recepção da mensagem por uma pessoa. A UFMG reconhece que, diariamente, as pessoas têm contato com informações recebidas de amigos, parentes, personalidades religiosas ou influenciadores digitais. Porém, é importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo.

Somado a isso, tentar identificar a intenção por trás de um conteúdo virtual é um critério importante para avaliá-lo criticamente. O Observatório orienta que, se uma informação técnica foi divulgada por uma pessoa que não é especialista no assunto, é necessário perguntar onde ela conseguiu aquele dado e verificar sua fonte.

Dimensão tecnológica

  • Há elementos de identificação institucional no conteúdo?
  • Quais links e propagandas aparecem?
  • Onde eu acessei essa informação?

De acordo com o Observatório, a plataforma na qual a informação é divulgada pode oferecer indícios sobre sua segurança. É disso que se trata a “dimensão tecnológica”

É preciso desconfiar, por exemplo, nos casos em que o ambiente digital onde consta a mensagem não possui uma identificação institucional, como um domínio de site coerente ou uma opção “Sobre” no Menu, que descreva a proposta daquele espaço. De acordo com o Observatório, esse elemento indicaria a relação entre o conteúdo e um grupo de pessoas competentes para sua elaboração e divulgação.

Desenvolver websites é relativamente simples. Por isso, a pesquisa também destaca a importância de avaliar a confiabilidade do desenvolvedor daquele site, observando se há propagandas desconexas com o conteúdo divulgado e links aleatórios pela página.

Finalmente, vale questionar de onde veio a informação. Em seu roteiro de checagem, o Observatório afirma que informações qualificadas e auditadas normalmente têm fonte em livros, jornais de alta circulação e audiência etc. É por isso que qualquer conteúdo disseminado nas redes sociais deve ser analisado com base em todas as dimensões mencionadas.

De onde veio essa informação? Quando ela foi publicada e por quê? Muitas vezes, mesmo que tenhamos consciência do dano que espalhar uma afirmação falsa pode causar, temos dificuldade de pausar e tentar entender a origem e as razões por trás de mensagens que recebemos no WhatsApp e postagens que vemos nas redes sociais. Assim, ficamos suscetíveis a repassar conteúdos desinformativos para as pessoas ao nosso redor.

Pensando em estratégias para simplificar a identificação de dados falsos ou enganosos que podemos receber no dia-a-dia, o projeto de pesquisa Observatório Fake News desenvolveu um Roteiro de Checagem com questionamentos básicos a se fazer antes de acreditar ou de repassar qualquer conteúdo.

Essa é uma iniciativa da Escola de Ciências de Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI-UFMG), coordenada pela professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação, Lorena Tavares de Paula. Nas palavras dela, o objetivo do projeto é “orientar pessoas interessadas” e “mitigar o uso, assimilação e compartilhamento de conteúdos falsos e/ou enganosos”.

Documento

Confira abaixo as três dimensões selecionadas pela pesquisa, com questionamentos que podem ajudar a filtrar informações enganosas nas redes:

Dimensão Informacional

  • Quem é o autor do conteúdo?
  • Há uma instituição idônea mencionada no conteúdo?
  • Há uma data no documento?
  • Quais são as referências citadas?
  • Há frases sensacionalistas?

A “dimensão informacional” diz da qualidade da mensagem que um conteúdo online traz. De acordo com o Observatório, esse aspecto tem a ver, por exemplo, com quem publicou e quem assinou o material que está circulando nas redes.

É possível atribuir autoria a conteúdos informativos, seja de uma pessoa, ou de uma instituição (prefeitura, universidade, jornal etc). Por exemplo, textos de cunho científico que circulam na internet sempre terão menção tanto ao pesquisador que os escreveu quanto à instituição a que ele está vinculado. Nesses casos, o projeto ainda recomenda procurar ambos no Google, além de conferir as referências utilizadas pelo material divulgado.

Por outro lado, informes, memes e outros meios que não possuem uma responsabilidade autoral clara devem ser desconsiderados como fontes válidas de informação, segundo o Observatório.

Além disso, é importante estar atento para a data em que o conteúdo foi postado, para ter certeza de que a informação não está circulando fora de contexto. Também merecem cautela frases sensacionalistas em apelos como “divulgue para o máximo de pessoas possível” e “essa informação pode salvar vidas: divulgue”.

É importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo. Foto: Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Dimensão cultural

  • Quem divulgou?
  • Por quê?
  • A pessoa conhece o assunto?

A “dimensão cultural” propõe uma reflexão sobre o contexto social, valores, expectativas e mais aspectos que impactam na recepção da mensagem por uma pessoa. A UFMG reconhece que, diariamente, as pessoas têm contato com informações recebidas de amigos, parentes, personalidades religiosas ou influenciadores digitais. Porém, é importante ponderar se quem compartilhou determinada mensagem realmente entende o assunto e tem autoridade para disseminar aquele conteúdo.

Somado a isso, tentar identificar a intenção por trás de um conteúdo virtual é um critério importante para avaliá-lo criticamente. O Observatório orienta que, se uma informação técnica foi divulgada por uma pessoa que não é especialista no assunto, é necessário perguntar onde ela conseguiu aquele dado e verificar sua fonte.

Dimensão tecnológica

  • Há elementos de identificação institucional no conteúdo?
  • Quais links e propagandas aparecem?
  • Onde eu acessei essa informação?

De acordo com o Observatório, a plataforma na qual a informação é divulgada pode oferecer indícios sobre sua segurança. É disso que se trata a “dimensão tecnológica”

É preciso desconfiar, por exemplo, nos casos em que o ambiente digital onde consta a mensagem não possui uma identificação institucional, como um domínio de site coerente ou uma opção “Sobre” no Menu, que descreva a proposta daquele espaço. De acordo com o Observatório, esse elemento indicaria a relação entre o conteúdo e um grupo de pessoas competentes para sua elaboração e divulgação.

Desenvolver websites é relativamente simples. Por isso, a pesquisa também destaca a importância de avaliar a confiabilidade do desenvolvedor daquele site, observando se há propagandas desconexas com o conteúdo divulgado e links aleatórios pela página.

Finalmente, vale questionar de onde veio a informação. Em seu roteiro de checagem, o Observatório afirma que informações qualificadas e auditadas normalmente têm fonte em livros, jornais de alta circulação e audiência etc. É por isso que qualquer conteúdo disseminado nas redes sociais deve ser analisado com base em todas as dimensões mencionadas.

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