É falso que Rede Globo tenha entrado na Justiça para entrevistar Adélio Bispo


Desde 2018, agressor de Bolsonaro está proibido por uma liminar do Supremo de conceder entrevistas à imprensa; emissora negou ter entrado com ação

Por Katharina Cruz
Atualização:

Não é verdade que a Rede Globo tenha entrado na Justiça a fim de obter autorização para gravar uma entrevista exclusiva com Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018. A emissora desmentiu a alegação em uma publicação no portal G1 -- além disso, não há qualquer registro dessa ação na Justiça. Um vídeo com essa alegação falsa recebeu mais de 47,7 mil compartilhamentos no Facebook até esta quinta-feira, 29.

Esta não é a primeira vez que a alegação circula na internet. Já em 2018, uma mensagem com a mentira se espalhou pelas redes sociais. No entanto, as entrevistas de Adélio Bispo à imprensa foram proibidas naquele mesmo ano, por meio de liminar concedida pelo Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3). A decisão considerou haver risco às investigações e violação ao direito de silêncio do suspeito. Com diagnóstico de "transtorno delirante permanente paranoide", Bispo foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo ato que praticou. Em 2020, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal manteve a proibição das entrevistas sobre o caso.

 
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Em julho deste ano, Adélio passou por uma nova perícia médica  na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde permanece detido. De acordo com o novo laudo, ele continua com sinais de transtornos e apresenta riscos para a sociedade, sendo incapaz de dar qualquer entrevista. Os únicos depoimentos públicos do agressor de Bolsonaro são as declarações oficiais à Polícia Federal e sua entrevista de custódia, que estão disponíveis no YouTube.

O vídeo checado pelo Estadão Verifica também tem sido compartilhado pelo WhatsApp -- leitores enviaram o conteúdo por WhatsApp, (11) 97683-7490. A mensagem que acompanha o vídeo pede para que todos compartilhem a informação com os seus contatos e também nas redes sociais. "Essa informação precisa ser amplamente compartilhada, pois se trata de um golpe", diz o texto.

Aos Fatos e Fato ou Fake também checaram este conteúdo.

Não é verdade que a Rede Globo tenha entrado na Justiça a fim de obter autorização para gravar uma entrevista exclusiva com Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018. A emissora desmentiu a alegação em uma publicação no portal G1 -- além disso, não há qualquer registro dessa ação na Justiça. Um vídeo com essa alegação falsa recebeu mais de 47,7 mil compartilhamentos no Facebook até esta quinta-feira, 29.

Esta não é a primeira vez que a alegação circula na internet. Já em 2018, uma mensagem com a mentira se espalhou pelas redes sociais. No entanto, as entrevistas de Adélio Bispo à imprensa foram proibidas naquele mesmo ano, por meio de liminar concedida pelo Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3). A decisão considerou haver risco às investigações e violação ao direito de silêncio do suspeito. Com diagnóstico de "transtorno delirante permanente paranoide", Bispo foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo ato que praticou. Em 2020, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal manteve a proibição das entrevistas sobre o caso.

 

Em julho deste ano, Adélio passou por uma nova perícia médica  na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde permanece detido. De acordo com o novo laudo, ele continua com sinais de transtornos e apresenta riscos para a sociedade, sendo incapaz de dar qualquer entrevista. Os únicos depoimentos públicos do agressor de Bolsonaro são as declarações oficiais à Polícia Federal e sua entrevista de custódia, que estão disponíveis no YouTube.

O vídeo checado pelo Estadão Verifica também tem sido compartilhado pelo WhatsApp -- leitores enviaram o conteúdo por WhatsApp, (11) 97683-7490. A mensagem que acompanha o vídeo pede para que todos compartilhem a informação com os seus contatos e também nas redes sociais. "Essa informação precisa ser amplamente compartilhada, pois se trata de um golpe", diz o texto.

Aos Fatos e Fato ou Fake também checaram este conteúdo.

Não é verdade que a Rede Globo tenha entrado na Justiça a fim de obter autorização para gravar uma entrevista exclusiva com Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018. A emissora desmentiu a alegação em uma publicação no portal G1 -- além disso, não há qualquer registro dessa ação na Justiça. Um vídeo com essa alegação falsa recebeu mais de 47,7 mil compartilhamentos no Facebook até esta quinta-feira, 29.

Esta não é a primeira vez que a alegação circula na internet. Já em 2018, uma mensagem com a mentira se espalhou pelas redes sociais. No entanto, as entrevistas de Adélio Bispo à imprensa foram proibidas naquele mesmo ano, por meio de liminar concedida pelo Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3). A decisão considerou haver risco às investigações e violação ao direito de silêncio do suspeito. Com diagnóstico de "transtorno delirante permanente paranoide", Bispo foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo ato que praticou. Em 2020, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal manteve a proibição das entrevistas sobre o caso.

 

Em julho deste ano, Adélio passou por uma nova perícia médica  na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde permanece detido. De acordo com o novo laudo, ele continua com sinais de transtornos e apresenta riscos para a sociedade, sendo incapaz de dar qualquer entrevista. Os únicos depoimentos públicos do agressor de Bolsonaro são as declarações oficiais à Polícia Federal e sua entrevista de custódia, que estão disponíveis no YouTube.

O vídeo checado pelo Estadão Verifica também tem sido compartilhado pelo WhatsApp -- leitores enviaram o conteúdo por WhatsApp, (11) 97683-7490. A mensagem que acompanha o vídeo pede para que todos compartilhem a informação com os seus contatos e também nas redes sociais. "Essa informação precisa ser amplamente compartilhada, pois se trata de um golpe", diz o texto.

Aos Fatos e Fato ou Fake também checaram este conteúdo.

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