O vídeo que mostra urnas eletrônicas sendo transportadas de táxi para uma escola no Rio de Janeiro não tem indícios de irregularidade, e o ato não foi desprovido de escolta policial, como dizem postagens (veja aqui). O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) informou que o transporte foi monitorado pela corte, acompanhado por um auxiliar de transporte que trabalha para a Justiça Eleitoral e escoltado pela Polícia Militar. Além de uma frota própria de veículos, o TRE-RJ usa automóveis cedidos por outros órgãos públicos e também aluga carros para o serviço.
A publicação com o conteúdo enganoso alcançou centenas de curtidas no Instagram, neste domingo (2), e também circula no WhatsApp e Telegram, onde não é possível estimar com precisão seu alcance (fale com a Fátima).
Circula nas redes um vídeo que mostra um táxi transportando urnas eletrônicas para a Escola Municipal Suécia, em Pilares, na zona norte do Rio de Janeiro, mas as imagens não mostram um ato irregular nem é verdade que o veículo estava sem escolta policial, como afirmam postagens. Em nota enviada ao Aos Fatos, o TRE-RJ informou que o percurso foi monitorado pelo tribunal, acompanhado por funcionários da corte, recebido por administradores do prédio e presidentes das seções e escoltado pela Polícia Militar.
"Para a distribuição de urnas, o TRE-RJ utiliza a sua frota própria, bem como veículos cedidos por outros órgãos e, ainda, faz contrato de locação de diária de veículo, que engloba motorista e demais custos, como gasolina. Assim, o carro da marca Cobalt, que aparece no vídeo, portanto, estava a serviço do tribunal. O veículo foi escoltado pela Polícia Militar e o trajeto foi acompanhado pelo auxiliar de transporte da 14° Zona Eleitoral", informou a corte eleitoral.
Antes de o primeiro eleitor registrar o voto, o presidente da seção eleitoral, na presença de mesários e fiscais, emite um documento chamado zerésima. Esse comprovante mostra todos os candidatos que estão registrados na seção e que não há nenhum voto computado.