Trecho de voto de Alexandre de Moraes é editado para parecer que ministro fez ameaças ao STF


Ministro lia ofensas feitas ao Tribunal; uma delas falava em atear fogo ao prédio do Supremo

Por Pedro Prata

Um vídeo no Facebook retirou de contexto um trecho do voto do ministro Alexandre de Moraes pela continuidade do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Na imagem, o ministro lê ameaças ao STF feitas pelos investigados. A falsa postagem vem acompanhada de um texto que sugere que a autoria das ameaças seria do próprio Moraes, quando ele ainda não integrava o Tribunal. O Estadão Verifica decidiu checar o conteúdo após ele viralizar e receber mais de 19 mil compartilhamentos e ser visto 291 mil vezes.

"Quanto custa atirar à queima-roupa em cada ministro filho da p*** do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância? Caso acabem com a prisão em segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário com os ministro dentro", Moraes diz no vídeo compartilhado. Na verdade, ele estava lendo uma das ameaças proferidas contra a Corte que consta nas investigações.

O vídeo é apenas um trecho do voto do ministro, proferido em 17 de junho, no julgamento do plenário que discutia a legalidade do inquérito comandado por Moraes. A investigação foi considerada legal por 10 dos 11 ministros. A votação ocorre de forma virtual por conta do isolamento social da pandemia de covid-19.

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Alexandre de Moraes é relator de inquérito sobre ameaças e fake news contra integrantes do STF. Foto: Reprodução

Moraes comentou as ameaças, mas essa parte foi propositalmente retirada pelo boato. Ele disse: "Peço uma redobrada atenção para algumas duras frases que vou ler de agressões e ofensas feitas ao ministro do STF para que se pare de uma vez por todas de se confundir críticas, por mais ácidas que sejam e que devem continuar, com ameaças, agressões e coações".

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Moraes afirmou que enviou 72 processos à 1ª instância decorrentes das investigações. Ele dizia que nenhum deles poderia ser enquadrado como liberdade de expressão e chamou a atitude dos investigados de "bandidagem". "Onde está, aqui, a liberdade de expressão?", indagou.

Alexandre de Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então presidente Michel Temer. Ele foi ministro da Justiça do emedebista.

Esse boato também foi checado por Fato ou Fake, Boatos.org, Aos Fatos e Agência Lupa.

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A íntegra da sessão com o voto de Moraes está disponível no canal do STF no YouTube. As ameaças que o ministro Alexandre de Moraes lê podem ser conferidas a partir de 1h05m38s: 

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

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Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo no Facebook retirou de contexto um trecho do voto do ministro Alexandre de Moraes pela continuidade do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Na imagem, o ministro lê ameaças ao STF feitas pelos investigados. A falsa postagem vem acompanhada de um texto que sugere que a autoria das ameaças seria do próprio Moraes, quando ele ainda não integrava o Tribunal. O Estadão Verifica decidiu checar o conteúdo após ele viralizar e receber mais de 19 mil compartilhamentos e ser visto 291 mil vezes.

"Quanto custa atirar à queima-roupa em cada ministro filho da p*** do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância? Caso acabem com a prisão em segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário com os ministro dentro", Moraes diz no vídeo compartilhado. Na verdade, ele estava lendo uma das ameaças proferidas contra a Corte que consta nas investigações.

O vídeo é apenas um trecho do voto do ministro, proferido em 17 de junho, no julgamento do plenário que discutia a legalidade do inquérito comandado por Moraes. A investigação foi considerada legal por 10 dos 11 ministros. A votação ocorre de forma virtual por conta do isolamento social da pandemia de covid-19.

Alexandre de Moraes é relator de inquérito sobre ameaças e fake news contra integrantes do STF. Foto: Reprodução

Moraes comentou as ameaças, mas essa parte foi propositalmente retirada pelo boato. Ele disse: "Peço uma redobrada atenção para algumas duras frases que vou ler de agressões e ofensas feitas ao ministro do STF para que se pare de uma vez por todas de se confundir críticas, por mais ácidas que sejam e que devem continuar, com ameaças, agressões e coações".

Moraes afirmou que enviou 72 processos à 1ª instância decorrentes das investigações. Ele dizia que nenhum deles poderia ser enquadrado como liberdade de expressão e chamou a atitude dos investigados de "bandidagem". "Onde está, aqui, a liberdade de expressão?", indagou.

Alexandre de Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então presidente Michel Temer. Ele foi ministro da Justiça do emedebista.

Esse boato também foi checado por Fato ou Fake, Boatos.org, Aos Fatos e Agência Lupa.

A íntegra da sessão com o voto de Moraes está disponível no canal do STF no YouTube. As ameaças que o ministro Alexandre de Moraes lê podem ser conferidas a partir de 1h05m38s: 

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo no Facebook retirou de contexto um trecho do voto do ministro Alexandre de Moraes pela continuidade do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Na imagem, o ministro lê ameaças ao STF feitas pelos investigados. A falsa postagem vem acompanhada de um texto que sugere que a autoria das ameaças seria do próprio Moraes, quando ele ainda não integrava o Tribunal. O Estadão Verifica decidiu checar o conteúdo após ele viralizar e receber mais de 19 mil compartilhamentos e ser visto 291 mil vezes.

"Quanto custa atirar à queima-roupa em cada ministro filho da p*** do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância? Caso acabem com a prisão em segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário com os ministro dentro", Moraes diz no vídeo compartilhado. Na verdade, ele estava lendo uma das ameaças proferidas contra a Corte que consta nas investigações.

O vídeo é apenas um trecho do voto do ministro, proferido em 17 de junho, no julgamento do plenário que discutia a legalidade do inquérito comandado por Moraes. A investigação foi considerada legal por 10 dos 11 ministros. A votação ocorre de forma virtual por conta do isolamento social da pandemia de covid-19.

Alexandre de Moraes é relator de inquérito sobre ameaças e fake news contra integrantes do STF. Foto: Reprodução

Moraes comentou as ameaças, mas essa parte foi propositalmente retirada pelo boato. Ele disse: "Peço uma redobrada atenção para algumas duras frases que vou ler de agressões e ofensas feitas ao ministro do STF para que se pare de uma vez por todas de se confundir críticas, por mais ácidas que sejam e que devem continuar, com ameaças, agressões e coações".

Moraes afirmou que enviou 72 processos à 1ª instância decorrentes das investigações. Ele dizia que nenhum deles poderia ser enquadrado como liberdade de expressão e chamou a atitude dos investigados de "bandidagem". "Onde está, aqui, a liberdade de expressão?", indagou.

Alexandre de Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então presidente Michel Temer. Ele foi ministro da Justiça do emedebista.

Esse boato também foi checado por Fato ou Fake, Boatos.org, Aos Fatos e Agência Lupa.

A íntegra da sessão com o voto de Moraes está disponível no canal do STF no YouTube. As ameaças que o ministro Alexandre de Moraes lê podem ser conferidas a partir de 1h05m38s: 

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo no Facebook retirou de contexto um trecho do voto do ministro Alexandre de Moraes pela continuidade do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Na imagem, o ministro lê ameaças ao STF feitas pelos investigados. A falsa postagem vem acompanhada de um texto que sugere que a autoria das ameaças seria do próprio Moraes, quando ele ainda não integrava o Tribunal. O Estadão Verifica decidiu checar o conteúdo após ele viralizar e receber mais de 19 mil compartilhamentos e ser visto 291 mil vezes.

"Quanto custa atirar à queima-roupa em cada ministro filho da p*** do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância? Caso acabem com a prisão em segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário com os ministro dentro", Moraes diz no vídeo compartilhado. Na verdade, ele estava lendo uma das ameaças proferidas contra a Corte que consta nas investigações.

O vídeo é apenas um trecho do voto do ministro, proferido em 17 de junho, no julgamento do plenário que discutia a legalidade do inquérito comandado por Moraes. A investigação foi considerada legal por 10 dos 11 ministros. A votação ocorre de forma virtual por conta do isolamento social da pandemia de covid-19.

Alexandre de Moraes é relator de inquérito sobre ameaças e fake news contra integrantes do STF. Foto: Reprodução

Moraes comentou as ameaças, mas essa parte foi propositalmente retirada pelo boato. Ele disse: "Peço uma redobrada atenção para algumas duras frases que vou ler de agressões e ofensas feitas ao ministro do STF para que se pare de uma vez por todas de se confundir críticas, por mais ácidas que sejam e que devem continuar, com ameaças, agressões e coações".

Moraes afirmou que enviou 72 processos à 1ª instância decorrentes das investigações. Ele dizia que nenhum deles poderia ser enquadrado como liberdade de expressão e chamou a atitude dos investigados de "bandidagem". "Onde está, aqui, a liberdade de expressão?", indagou.

Alexandre de Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então presidente Michel Temer. Ele foi ministro da Justiça do emedebista.

Esse boato também foi checado por Fato ou Fake, Boatos.org, Aos Fatos e Agência Lupa.

A íntegra da sessão com o voto de Moraes está disponível no canal do STF no YouTube. As ameaças que o ministro Alexandre de Moraes lê podem ser conferidas a partir de 1h05m38s: 

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo no Facebook retirou de contexto um trecho do voto do ministro Alexandre de Moraes pela continuidade do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Na imagem, o ministro lê ameaças ao STF feitas pelos investigados. A falsa postagem vem acompanhada de um texto que sugere que a autoria das ameaças seria do próprio Moraes, quando ele ainda não integrava o Tribunal. O Estadão Verifica decidiu checar o conteúdo após ele viralizar e receber mais de 19 mil compartilhamentos e ser visto 291 mil vezes.

"Quanto custa atirar à queima-roupa em cada ministro filho da p*** do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância? Caso acabem com a prisão em segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário com os ministro dentro", Moraes diz no vídeo compartilhado. Na verdade, ele estava lendo uma das ameaças proferidas contra a Corte que consta nas investigações.

O vídeo é apenas um trecho do voto do ministro, proferido em 17 de junho, no julgamento do plenário que discutia a legalidade do inquérito comandado por Moraes. A investigação foi considerada legal por 10 dos 11 ministros. A votação ocorre de forma virtual por conta do isolamento social da pandemia de covid-19.

Alexandre de Moraes é relator de inquérito sobre ameaças e fake news contra integrantes do STF. Foto: Reprodução

Moraes comentou as ameaças, mas essa parte foi propositalmente retirada pelo boato. Ele disse: "Peço uma redobrada atenção para algumas duras frases que vou ler de agressões e ofensas feitas ao ministro do STF para que se pare de uma vez por todas de se confundir críticas, por mais ácidas que sejam e que devem continuar, com ameaças, agressões e coações".

Moraes afirmou que enviou 72 processos à 1ª instância decorrentes das investigações. Ele dizia que nenhum deles poderia ser enquadrado como liberdade de expressão e chamou a atitude dos investigados de "bandidagem". "Onde está, aqui, a liberdade de expressão?", indagou.

Alexandre de Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então presidente Michel Temer. Ele foi ministro da Justiça do emedebista.

Esse boato também foi checado por Fato ou Fake, Boatos.org, Aos Fatos e Agência Lupa.

A íntegra da sessão com o voto de Moraes está disponível no canal do STF no YouTube. As ameaças que o ministro Alexandre de Moraes lê podem ser conferidas a partir de 1h05m38s: 

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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