Após ataque a Trump, posts atribuem falsamente a partidos de esquerda facada em Bolsonaro


Investigações da Polícia Federal concluíram que Adélio Bispo agiu sozinho; nos Estados Unidos, investigação ainda não determinou motivação do atirador que atacou candidato republicano

Por Luciana Marschall

O que estão compartilhando: postagens que associam o recente ataque a Donald Trump, nos Estados Unidos, ao atentado sofrido em 2018 por Jair Bolsonaro, no Brasil. No Instagram, um post apresenta fotos dos dois momentos e diz que “a esquerda joga sujo”. Outro afirma que a esquerda tentou assassinar Bolsonaro e Trump. Uma terceira postagem alega que a esquerda percebeu que não ganhará nas urnas e por isso tentou assassinar Trump da mesma forma que fez com Bolsonaro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A Polícia Federal abriu mais de uma investigação sobre o ataque a faca que Bolsonaro sofreu em 2018, em Minas Gerais. A primeira, finalizada no mesmo ano, concluiu que Adélio Bispo, autor da facada, atuou sozinho e motivado por “inconformismo político”. A segunda, concluída em 2022, chegou ao mesmo resultado, descartando a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares. Recentemente, uma terceira investigação identificou, mais uma vez, que Adélio não atuou com outras pessoas.

No final de semana, Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, foi atingido de raspão por um atirador identificado como Thomas Matthew Crooks. O Federal Bureau of Investigation (FBI) afirma que, até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho. Ainda não foi identificada uma motivação para a ação de Crooks.

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As investigações no Brasil descartaram ação da esquerda no ataque a Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: Em 2018, quando era candidato à Presidência pelo PSL, Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em ato de campanha que realizava em Juiz de Fora (MG). O autor do golpe, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em seguida. Ele foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e atualmente cumpre medida de segurança.

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Os inquéritos da Polícia Federal que investigaram o crime chegaram às mesmas conclusões: de que o esfaqueador agiu sozinho. Conforme o delegado Rodrigo Morais, que assina o relatório da segunda investigação, a única lacuna que restou foi quanto à “dúvida razoável acerca do real interesse dos advogados” do acusado.

Em junho, a Polícia Federal desencadeou uma operação contra o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, uma das pessoas que defendeu Adélio Bispo, por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas concluiu que não há relação entre a tentativa de assassinato e a organização criminosa, destacando mais uma vez que Adélio agiu sozinho.

Em 2018, o PSOL informou que Adélio Bispo foi filiado ao partido entre 2007 e 2014, mas acrescentou que ele não foi dirigente partidário e que não eram conhecidos os motivos de sua filiação ou desfiliação. A sigla repudiu o ato praticado contra Bolsonaro. Novamente, as investigações sobre a facada não apontaram envolvimento do partido no ataque.

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O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, confirmou que Adelio Bispo de Oliveira foi filiado ao partido entre 2007 e 2014. Segundo o dirigente, no entanto, o suspeito não foi dirigente partidário e ainda não foi possível conhecer os motivos de sua filiação ou desfiliação após sete anos.

FBI ainda não sabe o que motivou ataque a Trump

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No sábado, 13, Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Ele foi atingido de raspão na orelha. O atirador foi morto pelo Serviço Secreto.

O caso é investigado pelo FBI, que publicou a última atualização sobre o caso na segunda, 15. Até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho, mas ainda não é descartada a ação de algum conspirador associado ao ataque. O FBI também não identificou um motivo para as ações do atirador. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos do atirador e mais de 100 pessoas foram ouvidas.

Até o momento, não foi identificada a ideologia política do atirador. Ele era registrado como eleitor republicano, mas chegou a doar para um comitê democrata no dia da posse do atual presidente americano, Joe Biden.

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Desinformação recorrente

As circunstâncias da facada no brasileiro Jair Bolsonaro frequentemente são alvo de desinformações disseminadas tanto por apoiadores da direita quanto da esquerda. Muitas delas tentam ligar Adélio Bispo à atividade partidária de esquerda e diversas alegações falsas ou enganosas neste sentido já foram desmentidas pelo Verifica. Confira algumas:

O que estão compartilhando: postagens que associam o recente ataque a Donald Trump, nos Estados Unidos, ao atentado sofrido em 2018 por Jair Bolsonaro, no Brasil. No Instagram, um post apresenta fotos dos dois momentos e diz que “a esquerda joga sujo”. Outro afirma que a esquerda tentou assassinar Bolsonaro e Trump. Uma terceira postagem alega que a esquerda percebeu que não ganhará nas urnas e por isso tentou assassinar Trump da mesma forma que fez com Bolsonaro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A Polícia Federal abriu mais de uma investigação sobre o ataque a faca que Bolsonaro sofreu em 2018, em Minas Gerais. A primeira, finalizada no mesmo ano, concluiu que Adélio Bispo, autor da facada, atuou sozinho e motivado por “inconformismo político”. A segunda, concluída em 2022, chegou ao mesmo resultado, descartando a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares. Recentemente, uma terceira investigação identificou, mais uma vez, que Adélio não atuou com outras pessoas.

No final de semana, Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, foi atingido de raspão por um atirador identificado como Thomas Matthew Crooks. O Federal Bureau of Investigation (FBI) afirma que, até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho. Ainda não foi identificada uma motivação para a ação de Crooks.

As investigações no Brasil descartaram ação da esquerda no ataque a Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: Em 2018, quando era candidato à Presidência pelo PSL, Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em ato de campanha que realizava em Juiz de Fora (MG). O autor do golpe, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em seguida. Ele foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e atualmente cumpre medida de segurança.

Os inquéritos da Polícia Federal que investigaram o crime chegaram às mesmas conclusões: de que o esfaqueador agiu sozinho. Conforme o delegado Rodrigo Morais, que assina o relatório da segunda investigação, a única lacuna que restou foi quanto à “dúvida razoável acerca do real interesse dos advogados” do acusado.

Em junho, a Polícia Federal desencadeou uma operação contra o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, uma das pessoas que defendeu Adélio Bispo, por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas concluiu que não há relação entre a tentativa de assassinato e a organização criminosa, destacando mais uma vez que Adélio agiu sozinho.

Em 2018, o PSOL informou que Adélio Bispo foi filiado ao partido entre 2007 e 2014, mas acrescentou que ele não foi dirigente partidário e que não eram conhecidos os motivos de sua filiação ou desfiliação. A sigla repudiu o ato praticado contra Bolsonaro. Novamente, as investigações sobre a facada não apontaram envolvimento do partido no ataque.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, confirmou que Adelio Bispo de Oliveira foi filiado ao partido entre 2007 e 2014. Segundo o dirigente, no entanto, o suspeito não foi dirigente partidário e ainda não foi possível conhecer os motivos de sua filiação ou desfiliação após sete anos.

FBI ainda não sabe o que motivou ataque a Trump

No sábado, 13, Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Ele foi atingido de raspão na orelha. O atirador foi morto pelo Serviço Secreto.

O caso é investigado pelo FBI, que publicou a última atualização sobre o caso na segunda, 15. Até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho, mas ainda não é descartada a ação de algum conspirador associado ao ataque. O FBI também não identificou um motivo para as ações do atirador. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos do atirador e mais de 100 pessoas foram ouvidas.

Até o momento, não foi identificada a ideologia política do atirador. Ele era registrado como eleitor republicano, mas chegou a doar para um comitê democrata no dia da posse do atual presidente americano, Joe Biden.

Desinformação recorrente

As circunstâncias da facada no brasileiro Jair Bolsonaro frequentemente são alvo de desinformações disseminadas tanto por apoiadores da direita quanto da esquerda. Muitas delas tentam ligar Adélio Bispo à atividade partidária de esquerda e diversas alegações falsas ou enganosas neste sentido já foram desmentidas pelo Verifica. Confira algumas:

O que estão compartilhando: postagens que associam o recente ataque a Donald Trump, nos Estados Unidos, ao atentado sofrido em 2018 por Jair Bolsonaro, no Brasil. No Instagram, um post apresenta fotos dos dois momentos e diz que “a esquerda joga sujo”. Outro afirma que a esquerda tentou assassinar Bolsonaro e Trump. Uma terceira postagem alega que a esquerda percebeu que não ganhará nas urnas e por isso tentou assassinar Trump da mesma forma que fez com Bolsonaro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A Polícia Federal abriu mais de uma investigação sobre o ataque a faca que Bolsonaro sofreu em 2018, em Minas Gerais. A primeira, finalizada no mesmo ano, concluiu que Adélio Bispo, autor da facada, atuou sozinho e motivado por “inconformismo político”. A segunda, concluída em 2022, chegou ao mesmo resultado, descartando a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares. Recentemente, uma terceira investigação identificou, mais uma vez, que Adélio não atuou com outras pessoas.

No final de semana, Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, foi atingido de raspão por um atirador identificado como Thomas Matthew Crooks. O Federal Bureau of Investigation (FBI) afirma que, até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho. Ainda não foi identificada uma motivação para a ação de Crooks.

As investigações no Brasil descartaram ação da esquerda no ataque a Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: Em 2018, quando era candidato à Presidência pelo PSL, Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em ato de campanha que realizava em Juiz de Fora (MG). O autor do golpe, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em seguida. Ele foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e atualmente cumpre medida de segurança.

Os inquéritos da Polícia Federal que investigaram o crime chegaram às mesmas conclusões: de que o esfaqueador agiu sozinho. Conforme o delegado Rodrigo Morais, que assina o relatório da segunda investigação, a única lacuna que restou foi quanto à “dúvida razoável acerca do real interesse dos advogados” do acusado.

Em junho, a Polícia Federal desencadeou uma operação contra o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, uma das pessoas que defendeu Adélio Bispo, por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas concluiu que não há relação entre a tentativa de assassinato e a organização criminosa, destacando mais uma vez que Adélio agiu sozinho.

Em 2018, o PSOL informou que Adélio Bispo foi filiado ao partido entre 2007 e 2014, mas acrescentou que ele não foi dirigente partidário e que não eram conhecidos os motivos de sua filiação ou desfiliação. A sigla repudiu o ato praticado contra Bolsonaro. Novamente, as investigações sobre a facada não apontaram envolvimento do partido no ataque.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, confirmou que Adelio Bispo de Oliveira foi filiado ao partido entre 2007 e 2014. Segundo o dirigente, no entanto, o suspeito não foi dirigente partidário e ainda não foi possível conhecer os motivos de sua filiação ou desfiliação após sete anos.

FBI ainda não sabe o que motivou ataque a Trump

No sábado, 13, Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Ele foi atingido de raspão na orelha. O atirador foi morto pelo Serviço Secreto.

O caso é investigado pelo FBI, que publicou a última atualização sobre o caso na segunda, 15. Até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho, mas ainda não é descartada a ação de algum conspirador associado ao ataque. O FBI também não identificou um motivo para as ações do atirador. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos do atirador e mais de 100 pessoas foram ouvidas.

Até o momento, não foi identificada a ideologia política do atirador. Ele era registrado como eleitor republicano, mas chegou a doar para um comitê democrata no dia da posse do atual presidente americano, Joe Biden.

Desinformação recorrente

As circunstâncias da facada no brasileiro Jair Bolsonaro frequentemente são alvo de desinformações disseminadas tanto por apoiadores da direita quanto da esquerda. Muitas delas tentam ligar Adélio Bispo à atividade partidária de esquerda e diversas alegações falsas ou enganosas neste sentido já foram desmentidas pelo Verifica. Confira algumas:

O que estão compartilhando: postagens que associam o recente ataque a Donald Trump, nos Estados Unidos, ao atentado sofrido em 2018 por Jair Bolsonaro, no Brasil. No Instagram, um post apresenta fotos dos dois momentos e diz que “a esquerda joga sujo”. Outro afirma que a esquerda tentou assassinar Bolsonaro e Trump. Uma terceira postagem alega que a esquerda percebeu que não ganhará nas urnas e por isso tentou assassinar Trump da mesma forma que fez com Bolsonaro.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A Polícia Federal abriu mais de uma investigação sobre o ataque a faca que Bolsonaro sofreu em 2018, em Minas Gerais. A primeira, finalizada no mesmo ano, concluiu que Adélio Bispo, autor da facada, atuou sozinho e motivado por “inconformismo político”. A segunda, concluída em 2022, chegou ao mesmo resultado, descartando a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares. Recentemente, uma terceira investigação identificou, mais uma vez, que Adélio não atuou com outras pessoas.

No final de semana, Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, foi atingido de raspão por um atirador identificado como Thomas Matthew Crooks. O Federal Bureau of Investigation (FBI) afirma que, até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho. Ainda não foi identificada uma motivação para a ação de Crooks.

As investigações no Brasil descartaram ação da esquerda no ataque a Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: Em 2018, quando era candidato à Presidência pelo PSL, Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em ato de campanha que realizava em Juiz de Fora (MG). O autor do golpe, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em seguida. Ele foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e atualmente cumpre medida de segurança.

Os inquéritos da Polícia Federal que investigaram o crime chegaram às mesmas conclusões: de que o esfaqueador agiu sozinho. Conforme o delegado Rodrigo Morais, que assina o relatório da segunda investigação, a única lacuna que restou foi quanto à “dúvida razoável acerca do real interesse dos advogados” do acusado.

Em junho, a Polícia Federal desencadeou uma operação contra o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, uma das pessoas que defendeu Adélio Bispo, por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas concluiu que não há relação entre a tentativa de assassinato e a organização criminosa, destacando mais uma vez que Adélio agiu sozinho.

Em 2018, o PSOL informou que Adélio Bispo foi filiado ao partido entre 2007 e 2014, mas acrescentou que ele não foi dirigente partidário e que não eram conhecidos os motivos de sua filiação ou desfiliação. A sigla repudiu o ato praticado contra Bolsonaro. Novamente, as investigações sobre a facada não apontaram envolvimento do partido no ataque.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, confirmou que Adelio Bispo de Oliveira foi filiado ao partido entre 2007 e 2014. Segundo o dirigente, no entanto, o suspeito não foi dirigente partidário e ainda não foi possível conhecer os motivos de sua filiação ou desfiliação após sete anos.

FBI ainda não sabe o que motivou ataque a Trump

No sábado, 13, Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Ele foi atingido de raspão na orelha. O atirador foi morto pelo Serviço Secreto.

O caso é investigado pelo FBI, que publicou a última atualização sobre o caso na segunda, 15. Até o momento, a investigação indica que o atirador agiu sozinho, mas ainda não é descartada a ação de algum conspirador associado ao ataque. O FBI também não identificou um motivo para as ações do atirador. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos do atirador e mais de 100 pessoas foram ouvidas.

Até o momento, não foi identificada a ideologia política do atirador. Ele era registrado como eleitor republicano, mas chegou a doar para um comitê democrata no dia da posse do atual presidente americano, Joe Biden.

Desinformação recorrente

As circunstâncias da facada no brasileiro Jair Bolsonaro frequentemente são alvo de desinformações disseminadas tanto por apoiadores da direita quanto da esquerda. Muitas delas tentam ligar Adélio Bispo à atividade partidária de esquerda e diversas alegações falsas ou enganosas neste sentido já foram desmentidas pelo Verifica. Confira algumas:

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