Vídeo de judeus ortodoxos protestando em Israel é de abril e não tem relação com a Palestina


Gravação mostra manifestação a favor de homem acusado de atear fogo em loja de celulares; não há relação com os recentes conflitos na região

Por Gabriel Belic

O que estão compartilhando: que a polícia de Israel atacou judeus ortodoxos que apoiam palestinos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem empurrando e chutando judeus ortodoxos que estavam em uma manifestação. A legenda da publicação afirma que os manifestantes estavam realizando um protesto em apoio aos palestinos e foram agredidos pela polícia israelense, mas não é verdade. Na realidade, o vídeo foi gravado em abril deste ano, ou seja, seis meses antes dos recentes conflitos envolvendo Palestina e Israel.

Vídeo não mostra polícia de Israel atacando judeus ortodoxos que apoiam palestinos; gravação de abril circula fora de contexto Foto: Reprodução/Telegram
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Saiba mais: por meio de uma busca reversa de imagens (veja como fazer aqui), foi possível encontrar o vídeo original no site de notícias Kikar HaShabbat. O jornal israelense publicou a gravação no dia 11 de abril deste ano.

Conforme a publicação do veículo, o vídeo mostra uma manifestação na prisão de Ramla em defesa de Yehoshua Dadon, um judeu ultraortodoxo preso acusado de atear fogo em uma loja de celulares. A matéria diz que a manifestação ocorreu contra o “abuso que o detido ultraortodoxo sofre pelo Serviço Prisional de Israel”.

Em determinado momento da gravação, é possível identificar um homem que empurra e chuta os manifestantes. Conforme o jornal, a agressão partiu de um agente penitenciário e o ocorrido estava sob investigação.

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No dia 3 de abril, poucos dias antes da manifestação, outro site local noticiou que Dadon já havia sido transferido de prisão diversas vezes. Além disso, o veículo afirmou que o homem era condenado a processos disciplinares, com privação de direitos. O serviço prisional alegou que as transferências ocorriam por motivos de segurança.

De acordo com o jornal The Times of Israel, Dadon e outras três pessoas invadiram uma loja em outubro do ano passado e incendiaram o estabelecimento sob justificativa de que a loja não cumpria restrições religiosas. Segundo a matéria, judeus ultraortodoxos usam, por instrução de rabinos, telefones “kosher”, que são dispositivos sem acesso à internet, rádio, mensagens e recursos de vídeo.

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Como lidar com postagens do tipo: As publicações desinformativas usam um assunto em evidência e de grande apelo para espalhar alegações sem apuração e confirmação. Os desdobramentos que envolvem o confronto entre Israel e Palestina são massivamente noticiados pela imprensa. Sendo assim, uma busca no Google por palavras-chave pode ajudar a verificar se o conteúdo é verdadeiro ou não.

O que estão compartilhando: que a polícia de Israel atacou judeus ortodoxos que apoiam palestinos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem empurrando e chutando judeus ortodoxos que estavam em uma manifestação. A legenda da publicação afirma que os manifestantes estavam realizando um protesto em apoio aos palestinos e foram agredidos pela polícia israelense, mas não é verdade. Na realidade, o vídeo foi gravado em abril deste ano, ou seja, seis meses antes dos recentes conflitos envolvendo Palestina e Israel.

Vídeo não mostra polícia de Israel atacando judeus ortodoxos que apoiam palestinos; gravação de abril circula fora de contexto Foto: Reprodução/Telegram

Saiba mais: por meio de uma busca reversa de imagens (veja como fazer aqui), foi possível encontrar o vídeo original no site de notícias Kikar HaShabbat. O jornal israelense publicou a gravação no dia 11 de abril deste ano.

Conforme a publicação do veículo, o vídeo mostra uma manifestação na prisão de Ramla em defesa de Yehoshua Dadon, um judeu ultraortodoxo preso acusado de atear fogo em uma loja de celulares. A matéria diz que a manifestação ocorreu contra o “abuso que o detido ultraortodoxo sofre pelo Serviço Prisional de Israel”.

Em determinado momento da gravação, é possível identificar um homem que empurra e chuta os manifestantes. Conforme o jornal, a agressão partiu de um agente penitenciário e o ocorrido estava sob investigação.

No dia 3 de abril, poucos dias antes da manifestação, outro site local noticiou que Dadon já havia sido transferido de prisão diversas vezes. Além disso, o veículo afirmou que o homem era condenado a processos disciplinares, com privação de direitos. O serviço prisional alegou que as transferências ocorriam por motivos de segurança.

De acordo com o jornal The Times of Israel, Dadon e outras três pessoas invadiram uma loja em outubro do ano passado e incendiaram o estabelecimento sob justificativa de que a loja não cumpria restrições religiosas. Segundo a matéria, judeus ultraortodoxos usam, por instrução de rabinos, telefones “kosher”, que são dispositivos sem acesso à internet, rádio, mensagens e recursos de vídeo.

Como lidar com postagens do tipo: As publicações desinformativas usam um assunto em evidência e de grande apelo para espalhar alegações sem apuração e confirmação. Os desdobramentos que envolvem o confronto entre Israel e Palestina são massivamente noticiados pela imprensa. Sendo assim, uma busca no Google por palavras-chave pode ajudar a verificar se o conteúdo é verdadeiro ou não.

O que estão compartilhando: que a polícia de Israel atacou judeus ortodoxos que apoiam palestinos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem empurrando e chutando judeus ortodoxos que estavam em uma manifestação. A legenda da publicação afirma que os manifestantes estavam realizando um protesto em apoio aos palestinos e foram agredidos pela polícia israelense, mas não é verdade. Na realidade, o vídeo foi gravado em abril deste ano, ou seja, seis meses antes dos recentes conflitos envolvendo Palestina e Israel.

Vídeo não mostra polícia de Israel atacando judeus ortodoxos que apoiam palestinos; gravação de abril circula fora de contexto Foto: Reprodução/Telegram

Saiba mais: por meio de uma busca reversa de imagens (veja como fazer aqui), foi possível encontrar o vídeo original no site de notícias Kikar HaShabbat. O jornal israelense publicou a gravação no dia 11 de abril deste ano.

Conforme a publicação do veículo, o vídeo mostra uma manifestação na prisão de Ramla em defesa de Yehoshua Dadon, um judeu ultraortodoxo preso acusado de atear fogo em uma loja de celulares. A matéria diz que a manifestação ocorreu contra o “abuso que o detido ultraortodoxo sofre pelo Serviço Prisional de Israel”.

Em determinado momento da gravação, é possível identificar um homem que empurra e chuta os manifestantes. Conforme o jornal, a agressão partiu de um agente penitenciário e o ocorrido estava sob investigação.

No dia 3 de abril, poucos dias antes da manifestação, outro site local noticiou que Dadon já havia sido transferido de prisão diversas vezes. Além disso, o veículo afirmou que o homem era condenado a processos disciplinares, com privação de direitos. O serviço prisional alegou que as transferências ocorriam por motivos de segurança.

De acordo com o jornal The Times of Israel, Dadon e outras três pessoas invadiram uma loja em outubro do ano passado e incendiaram o estabelecimento sob justificativa de que a loja não cumpria restrições religiosas. Segundo a matéria, judeus ultraortodoxos usam, por instrução de rabinos, telefones “kosher”, que são dispositivos sem acesso à internet, rádio, mensagens e recursos de vídeo.

Como lidar com postagens do tipo: As publicações desinformativas usam um assunto em evidência e de grande apelo para espalhar alegações sem apuração e confirmação. Os desdobramentos que envolvem o confronto entre Israel e Palestina são massivamente noticiados pela imprensa. Sendo assim, uma busca no Google por palavras-chave pode ajudar a verificar se o conteúdo é verdadeiro ou não.

O que estão compartilhando: que a polícia de Israel atacou judeus ortodoxos que apoiam palestinos.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem empurrando e chutando judeus ortodoxos que estavam em uma manifestação. A legenda da publicação afirma que os manifestantes estavam realizando um protesto em apoio aos palestinos e foram agredidos pela polícia israelense, mas não é verdade. Na realidade, o vídeo foi gravado em abril deste ano, ou seja, seis meses antes dos recentes conflitos envolvendo Palestina e Israel.

Vídeo não mostra polícia de Israel atacando judeus ortodoxos que apoiam palestinos; gravação de abril circula fora de contexto Foto: Reprodução/Telegram

Saiba mais: por meio de uma busca reversa de imagens (veja como fazer aqui), foi possível encontrar o vídeo original no site de notícias Kikar HaShabbat. O jornal israelense publicou a gravação no dia 11 de abril deste ano.

Conforme a publicação do veículo, o vídeo mostra uma manifestação na prisão de Ramla em defesa de Yehoshua Dadon, um judeu ultraortodoxo preso acusado de atear fogo em uma loja de celulares. A matéria diz que a manifestação ocorreu contra o “abuso que o detido ultraortodoxo sofre pelo Serviço Prisional de Israel”.

Em determinado momento da gravação, é possível identificar um homem que empurra e chuta os manifestantes. Conforme o jornal, a agressão partiu de um agente penitenciário e o ocorrido estava sob investigação.

No dia 3 de abril, poucos dias antes da manifestação, outro site local noticiou que Dadon já havia sido transferido de prisão diversas vezes. Além disso, o veículo afirmou que o homem era condenado a processos disciplinares, com privação de direitos. O serviço prisional alegou que as transferências ocorriam por motivos de segurança.

De acordo com o jornal The Times of Israel, Dadon e outras três pessoas invadiram uma loja em outubro do ano passado e incendiaram o estabelecimento sob justificativa de que a loja não cumpria restrições religiosas. Segundo a matéria, judeus ultraortodoxos usam, por instrução de rabinos, telefones “kosher”, que são dispositivos sem acesso à internet, rádio, mensagens e recursos de vídeo.

Como lidar com postagens do tipo: As publicações desinformativas usam um assunto em evidência e de grande apelo para espalhar alegações sem apuração e confirmação. Os desdobramentos que envolvem o confronto entre Israel e Palestina são massivamente noticiados pela imprensa. Sendo assim, uma busca no Google por palavras-chave pode ajudar a verificar se o conteúdo é verdadeiro ou não.

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