Vídeo mostra execução na Síria, não na Faixa de Gaza


Imagens de homens jogados em vala com pneus não têm relação com conflito entre Israel e Hamas; vídeo foi feito por soldados do regime de Bashar al-Assad em 2013

Por Giovana Frioli
Atualização:

Aviso: o texto a seguir contém descrição de imagens fortes.

Prédios danificados no subúrbio de Tadamon, na cidade de Damasco, Síria, em foto de 2015. Vídeo analisado é de 2013. Foto: HANDOUT / REUTERS

O que estão compartilhando: vídeo mostraria soldados israelenses jogando civis palestinos da Faixa de Gaza em uma cova com pneus, para serem mortos e queimados.

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O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo analisado não mostra soldados de Israel assassinando civis palestinos. A gravação é de abril de 2013 e exibe execuções feitas por integrantes de segurança do regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria. Trechos do conteúdo foram publicados pelo jornal britânico The Guardian em abril de 2022, após o vazamento do vídeo.

Saiba mais: Pelo WhatsApp do Estadão Verifica, os leitores enviaram a publicação para ser checada. O conteúdo exibe trechos de um crime de guerra em que soldados jogam civis vendados em uma cova com pneus e atiram contra eles. A mensagem que circula com o vídeo violento alega que os assassinatos aconteceram contra palestinos na Faixa no conflito entre Israel e Hamas, mas a gravação é de 2013 e foi feita na Síria.

Para fazer a checagem, a reportagem fez a captura de tela de um dos trechos da gravação e depois fez a busca reversa da imagem no Google (veja como usar a ferramenta). A partir daí, encontramos a reportagem do The Guardian de 2022 sobre o massacre e a checagem da Agência Lupa que desmentia outra alegação ligada ao vídeo.

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Soldados sírios conduzem civis para serem mortos em gravação de 2013. Foto: Reprodução

O conteúdo analisado não possui relação com o conflito entre Israel e o Hamas. Até o momento, foram mortos 9.922 palestinos e 1.430 israelenses desde o dia 7 de outubro, conforme o painel de monitoramento do veículo Al Jazeera.

Veja tudo que o Estadão Verifica já checou sobre a guerra no Oriente Médio.

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Massacre de Tadamon

A violência exibida na gravação checada ficou conhecida como Massacre de Tadamon. 45 civis foram mortos na cidade de Damasco, capital do país sírio. As imagens, feitas pelos próprios soldados, mostraram que prisioneiros eram levados um a um para uma cova no subúrbio do bairro de Tadamon, fuzilados e incendiados. Os militares faziam parte da milícia síria, um dos braços de segurança do presidente Bashar Assad.

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O vídeo veio à tona com a publicação pelo jornal The Guardian em abril de 2022. A gravação tinha sido descoberta por um recruta da milícia no computador de seus superiores. Segundo a reportagem, o soldado novato ficou horrorizado com o que viu e decidiu repassar o vídeo para pesquisadores do Centro do Holocausto e Genocídio da Universidade de Amsterdã, que posteriormente confrontaram os assassinos identificados na filmagem.

Em publicação de maio de 2022, o jornal Arab News, da Arábia Saudita, explica que as vítimas do massacre não foram identificadas pelas famílias por medo de represálias.

Como lidar com postagens do tipo: Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, muitas publicações aproveitam o momento delicado para espalhar desinformação, por isso é importante ficar atento. No caso da publicação analisada, o conteúdo usa o vídeo de outra violência para relacionar ao conflito em curso. O Google Lens é uma ferramenta que pode ajudar na identificação de trechos de vídeos e imagens em que há informações imprecisas sobre o contexto.

Aviso: o texto a seguir contém descrição de imagens fortes.

Prédios danificados no subúrbio de Tadamon, na cidade de Damasco, Síria, em foto de 2015. Vídeo analisado é de 2013. Foto: HANDOUT / REUTERS

O que estão compartilhando: vídeo mostraria soldados israelenses jogando civis palestinos da Faixa de Gaza em uma cova com pneus, para serem mortos e queimados.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo analisado não mostra soldados de Israel assassinando civis palestinos. A gravação é de abril de 2013 e exibe execuções feitas por integrantes de segurança do regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria. Trechos do conteúdo foram publicados pelo jornal britânico The Guardian em abril de 2022, após o vazamento do vídeo.

Saiba mais: Pelo WhatsApp do Estadão Verifica, os leitores enviaram a publicação para ser checada. O conteúdo exibe trechos de um crime de guerra em que soldados jogam civis vendados em uma cova com pneus e atiram contra eles. A mensagem que circula com o vídeo violento alega que os assassinatos aconteceram contra palestinos na Faixa no conflito entre Israel e Hamas, mas a gravação é de 2013 e foi feita na Síria.

Para fazer a checagem, a reportagem fez a captura de tela de um dos trechos da gravação e depois fez a busca reversa da imagem no Google (veja como usar a ferramenta). A partir daí, encontramos a reportagem do The Guardian de 2022 sobre o massacre e a checagem da Agência Lupa que desmentia outra alegação ligada ao vídeo.

Soldados sírios conduzem civis para serem mortos em gravação de 2013. Foto: Reprodução

O conteúdo analisado não possui relação com o conflito entre Israel e o Hamas. Até o momento, foram mortos 9.922 palestinos e 1.430 israelenses desde o dia 7 de outubro, conforme o painel de monitoramento do veículo Al Jazeera.

Veja tudo que o Estadão Verifica já checou sobre a guerra no Oriente Médio.

Massacre de Tadamon

A violência exibida na gravação checada ficou conhecida como Massacre de Tadamon. 45 civis foram mortos na cidade de Damasco, capital do país sírio. As imagens, feitas pelos próprios soldados, mostraram que prisioneiros eram levados um a um para uma cova no subúrbio do bairro de Tadamon, fuzilados e incendiados. Os militares faziam parte da milícia síria, um dos braços de segurança do presidente Bashar Assad.

O vídeo veio à tona com a publicação pelo jornal The Guardian em abril de 2022. A gravação tinha sido descoberta por um recruta da milícia no computador de seus superiores. Segundo a reportagem, o soldado novato ficou horrorizado com o que viu e decidiu repassar o vídeo para pesquisadores do Centro do Holocausto e Genocídio da Universidade de Amsterdã, que posteriormente confrontaram os assassinos identificados na filmagem.

Em publicação de maio de 2022, o jornal Arab News, da Arábia Saudita, explica que as vítimas do massacre não foram identificadas pelas famílias por medo de represálias.

Como lidar com postagens do tipo: Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, muitas publicações aproveitam o momento delicado para espalhar desinformação, por isso é importante ficar atento. No caso da publicação analisada, o conteúdo usa o vídeo de outra violência para relacionar ao conflito em curso. O Google Lens é uma ferramenta que pode ajudar na identificação de trechos de vídeos e imagens em que há informações imprecisas sobre o contexto.

Aviso: o texto a seguir contém descrição de imagens fortes.

Prédios danificados no subúrbio de Tadamon, na cidade de Damasco, Síria, em foto de 2015. Vídeo analisado é de 2013. Foto: HANDOUT / REUTERS

O que estão compartilhando: vídeo mostraria soldados israelenses jogando civis palestinos da Faixa de Gaza em uma cova com pneus, para serem mortos e queimados.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo analisado não mostra soldados de Israel assassinando civis palestinos. A gravação é de abril de 2013 e exibe execuções feitas por integrantes de segurança do regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria. Trechos do conteúdo foram publicados pelo jornal britânico The Guardian em abril de 2022, após o vazamento do vídeo.

Saiba mais: Pelo WhatsApp do Estadão Verifica, os leitores enviaram a publicação para ser checada. O conteúdo exibe trechos de um crime de guerra em que soldados jogam civis vendados em uma cova com pneus e atiram contra eles. A mensagem que circula com o vídeo violento alega que os assassinatos aconteceram contra palestinos na Faixa no conflito entre Israel e Hamas, mas a gravação é de 2013 e foi feita na Síria.

Para fazer a checagem, a reportagem fez a captura de tela de um dos trechos da gravação e depois fez a busca reversa da imagem no Google (veja como usar a ferramenta). A partir daí, encontramos a reportagem do The Guardian de 2022 sobre o massacre e a checagem da Agência Lupa que desmentia outra alegação ligada ao vídeo.

Soldados sírios conduzem civis para serem mortos em gravação de 2013. Foto: Reprodução

O conteúdo analisado não possui relação com o conflito entre Israel e o Hamas. Até o momento, foram mortos 9.922 palestinos e 1.430 israelenses desde o dia 7 de outubro, conforme o painel de monitoramento do veículo Al Jazeera.

Veja tudo que o Estadão Verifica já checou sobre a guerra no Oriente Médio.

Massacre de Tadamon

A violência exibida na gravação checada ficou conhecida como Massacre de Tadamon. 45 civis foram mortos na cidade de Damasco, capital do país sírio. As imagens, feitas pelos próprios soldados, mostraram que prisioneiros eram levados um a um para uma cova no subúrbio do bairro de Tadamon, fuzilados e incendiados. Os militares faziam parte da milícia síria, um dos braços de segurança do presidente Bashar Assad.

O vídeo veio à tona com a publicação pelo jornal The Guardian em abril de 2022. A gravação tinha sido descoberta por um recruta da milícia no computador de seus superiores. Segundo a reportagem, o soldado novato ficou horrorizado com o que viu e decidiu repassar o vídeo para pesquisadores do Centro do Holocausto e Genocídio da Universidade de Amsterdã, que posteriormente confrontaram os assassinos identificados na filmagem.

Em publicação de maio de 2022, o jornal Arab News, da Arábia Saudita, explica que as vítimas do massacre não foram identificadas pelas famílias por medo de represálias.

Como lidar com postagens do tipo: Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, muitas publicações aproveitam o momento delicado para espalhar desinformação, por isso é importante ficar atento. No caso da publicação analisada, o conteúdo usa o vídeo de outra violência para relacionar ao conflito em curso. O Google Lens é uma ferramenta que pode ajudar na identificação de trechos de vídeos e imagens em que há informações imprecisas sobre o contexto.

Aviso: o texto a seguir contém descrição de imagens fortes.

Prédios danificados no subúrbio de Tadamon, na cidade de Damasco, Síria, em foto de 2015. Vídeo analisado é de 2013. Foto: HANDOUT / REUTERS

O que estão compartilhando: vídeo mostraria soldados israelenses jogando civis palestinos da Faixa de Gaza em uma cova com pneus, para serem mortos e queimados.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo analisado não mostra soldados de Israel assassinando civis palestinos. A gravação é de abril de 2013 e exibe execuções feitas por integrantes de segurança do regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria. Trechos do conteúdo foram publicados pelo jornal britânico The Guardian em abril de 2022, após o vazamento do vídeo.

Saiba mais: Pelo WhatsApp do Estadão Verifica, os leitores enviaram a publicação para ser checada. O conteúdo exibe trechos de um crime de guerra em que soldados jogam civis vendados em uma cova com pneus e atiram contra eles. A mensagem que circula com o vídeo violento alega que os assassinatos aconteceram contra palestinos na Faixa no conflito entre Israel e Hamas, mas a gravação é de 2013 e foi feita na Síria.

Para fazer a checagem, a reportagem fez a captura de tela de um dos trechos da gravação e depois fez a busca reversa da imagem no Google (veja como usar a ferramenta). A partir daí, encontramos a reportagem do The Guardian de 2022 sobre o massacre e a checagem da Agência Lupa que desmentia outra alegação ligada ao vídeo.

Soldados sírios conduzem civis para serem mortos em gravação de 2013. Foto: Reprodução

O conteúdo analisado não possui relação com o conflito entre Israel e o Hamas. Até o momento, foram mortos 9.922 palestinos e 1.430 israelenses desde o dia 7 de outubro, conforme o painel de monitoramento do veículo Al Jazeera.

Veja tudo que o Estadão Verifica já checou sobre a guerra no Oriente Médio.

Massacre de Tadamon

A violência exibida na gravação checada ficou conhecida como Massacre de Tadamon. 45 civis foram mortos na cidade de Damasco, capital do país sírio. As imagens, feitas pelos próprios soldados, mostraram que prisioneiros eram levados um a um para uma cova no subúrbio do bairro de Tadamon, fuzilados e incendiados. Os militares faziam parte da milícia síria, um dos braços de segurança do presidente Bashar Assad.

O vídeo veio à tona com a publicação pelo jornal The Guardian em abril de 2022. A gravação tinha sido descoberta por um recruta da milícia no computador de seus superiores. Segundo a reportagem, o soldado novato ficou horrorizado com o que viu e decidiu repassar o vídeo para pesquisadores do Centro do Holocausto e Genocídio da Universidade de Amsterdã, que posteriormente confrontaram os assassinos identificados na filmagem.

Em publicação de maio de 2022, o jornal Arab News, da Arábia Saudita, explica que as vítimas do massacre não foram identificadas pelas famílias por medo de represálias.

Como lidar com postagens do tipo: Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, muitas publicações aproveitam o momento delicado para espalhar desinformação, por isso é importante ficar atento. No caso da publicação analisada, o conteúdo usa o vídeo de outra violência para relacionar ao conflito em curso. O Google Lens é uma ferramenta que pode ajudar na identificação de trechos de vídeos e imagens em que há informações imprecisas sobre o contexto.

Aviso: o texto a seguir contém descrição de imagens fortes.

Prédios danificados no subúrbio de Tadamon, na cidade de Damasco, Síria, em foto de 2015. Vídeo analisado é de 2013. Foto: HANDOUT / REUTERS

O que estão compartilhando: vídeo mostraria soldados israelenses jogando civis palestinos da Faixa de Gaza em uma cova com pneus, para serem mortos e queimados.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo analisado não mostra soldados de Israel assassinando civis palestinos. A gravação é de abril de 2013 e exibe execuções feitas por integrantes de segurança do regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria. Trechos do conteúdo foram publicados pelo jornal britânico The Guardian em abril de 2022, após o vazamento do vídeo.

Saiba mais: Pelo WhatsApp do Estadão Verifica, os leitores enviaram a publicação para ser checada. O conteúdo exibe trechos de um crime de guerra em que soldados jogam civis vendados em uma cova com pneus e atiram contra eles. A mensagem que circula com o vídeo violento alega que os assassinatos aconteceram contra palestinos na Faixa no conflito entre Israel e Hamas, mas a gravação é de 2013 e foi feita na Síria.

Para fazer a checagem, a reportagem fez a captura de tela de um dos trechos da gravação e depois fez a busca reversa da imagem no Google (veja como usar a ferramenta). A partir daí, encontramos a reportagem do The Guardian de 2022 sobre o massacre e a checagem da Agência Lupa que desmentia outra alegação ligada ao vídeo.

Soldados sírios conduzem civis para serem mortos em gravação de 2013. Foto: Reprodução

O conteúdo analisado não possui relação com o conflito entre Israel e o Hamas. Até o momento, foram mortos 9.922 palestinos e 1.430 israelenses desde o dia 7 de outubro, conforme o painel de monitoramento do veículo Al Jazeera.

Veja tudo que o Estadão Verifica já checou sobre a guerra no Oriente Médio.

Massacre de Tadamon

A violência exibida na gravação checada ficou conhecida como Massacre de Tadamon. 45 civis foram mortos na cidade de Damasco, capital do país sírio. As imagens, feitas pelos próprios soldados, mostraram que prisioneiros eram levados um a um para uma cova no subúrbio do bairro de Tadamon, fuzilados e incendiados. Os militares faziam parte da milícia síria, um dos braços de segurança do presidente Bashar Assad.

O vídeo veio à tona com a publicação pelo jornal The Guardian em abril de 2022. A gravação tinha sido descoberta por um recruta da milícia no computador de seus superiores. Segundo a reportagem, o soldado novato ficou horrorizado com o que viu e decidiu repassar o vídeo para pesquisadores do Centro do Holocausto e Genocídio da Universidade de Amsterdã, que posteriormente confrontaram os assassinos identificados na filmagem.

Em publicação de maio de 2022, o jornal Arab News, da Arábia Saudita, explica que as vítimas do massacre não foram identificadas pelas famílias por medo de represálias.

Como lidar com postagens do tipo: Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, muitas publicações aproveitam o momento delicado para espalhar desinformação, por isso é importante ficar atento. No caso da publicação analisada, o conteúdo usa o vídeo de outra violência para relacionar ao conflito em curso. O Google Lens é uma ferramenta que pode ajudar na identificação de trechos de vídeos e imagens em que há informações imprecisas sobre o contexto.

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