Vídeo de funeral de mortos em conflito no Congo é tirado de contexto para desinformar sobre mpox


Conteúdo enganoso alega que imagens seriam usadas para causar medo na população com a iminência de uma nova pandemia; enterro coletivo foi noticiado pela imprensa

Por Marcelo Perrone

O que estão compartilhando: vídeo que supostamente mostra um funeral coletivo de vítimas da doença viral mpox na África. O conteúdo que circula em plataformas como Instagram, TikTok e Facebook alega que as imagens são peça de propaganda para causar medo na população, “ao estilo China”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de um funeral coletivo de 200 pessoas, em 2 de setembro, na República Democrática do Congo. A cerimônia ocorreu em um estádio localizado na cidade de Goma, na região de fronteira com Ruanda. As mortes não têm relação com a mpox, mas com os conflitos políticos e étnicos que tensionam o país africano. A China nada tem a ver com o assunto.

Funeral foi realizado na cidade de Goma, região de fronteira tensionada por conflitos políticos e étnicos. Foto: Reprodução
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Saiba mais: o conteúdo com a alegação falsa circula nas redes sociais com diferentes textos. Um deles traz a legenda: “Este vídeo tem viralizado como supostamente sendo vítimas de mpox na África. Propaganda do medo ao estilo China” (sic).

As postagens são formadas de dois elementos distintos com apelo emocional: as imagens de caixões agrupados sendo carregados por pessoas com roupas e máscaras de proteção apropriadas para lidar com doenças contagiosas, como se viu durante a pandemia do coronavírus; e também o atual temor diante da mpox, doença infecciosa antes conhecida como a varíola dos macacos. Uma nova variante do vírus foi registrada pela primeira vez no Congo.

Em razão das previsão de que a mpox se alastre para além do continente africano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no dia 14 de agosto que o novo surto é uma “emergência pública de saúde de interesse internacional”. Até então, foram contabilizados mais de 14 mil casos da doença e 524 mortes. E Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informou que “é altamente provável” que novos casos importados da variante mais virulenta da mpox sejam registrados na Europa.

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A busca reversa por imagens da postagem analisada (saiba aqui como fazer) direciona para o verdadeiro contexto da gravação. No mesmo dia do funeral exibido no vídeo, reportagem da BBC (leia aqui) informou: “No Estádio de l’Unité, na cidade de Goma, diante de muitos caixões brancos colocados no campo, ocorreu uma cerimônia de despedida de 200 pessoas que, segundo as autoridades, morreram devido à guerra travada pelo governo de Ruanda com o grupo M23″. A BBC destaca que não conseguiu apurar mais detalhes do ocorrido junto a fontes independentes.

Goma fica localizada na fronteira com Ruanda, país marcado por uma guerra civil nos anos 1990 e o genocídio de cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi. A região do conflito é convulsionada pela presença de refugiados ruandeses e sobretudo pela atuação do Movimento 23 de Março (M23), que se denomina um exército revolucionário de oposição ao governo. A milícia armada tem como uma de suas bandeiras a proteção de integrantes da etnia tutsi. O M23, segundo a BBC, emitiu um comunicado classificando o funeral como “falsa cerimônia” organizada para enterrar refugiados capturados e mortos pelo próprio governo.

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O real contexto do funeral foi encontrado também em outras fontes, como reportagens da imprensa (aqui e aqui) e postagens do ativista congolês Pappy Orion, provável fonte do vídeo com a desinformação, e do cantor congolês RJ Kanierra, que apresenta outras imagens do evento.

Este conteúdo também foi checado pelas agências Reuters e Aos Fatos.

O que estão compartilhando: vídeo que supostamente mostra um funeral coletivo de vítimas da doença viral mpox na África. O conteúdo que circula em plataformas como Instagram, TikTok e Facebook alega que as imagens são peça de propaganda para causar medo na população, “ao estilo China”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de um funeral coletivo de 200 pessoas, em 2 de setembro, na República Democrática do Congo. A cerimônia ocorreu em um estádio localizado na cidade de Goma, na região de fronteira com Ruanda. As mortes não têm relação com a mpox, mas com os conflitos políticos e étnicos que tensionam o país africano. A China nada tem a ver com o assunto.

Funeral foi realizado na cidade de Goma, região de fronteira tensionada por conflitos políticos e étnicos. Foto: Reprodução

Saiba mais: o conteúdo com a alegação falsa circula nas redes sociais com diferentes textos. Um deles traz a legenda: “Este vídeo tem viralizado como supostamente sendo vítimas de mpox na África. Propaganda do medo ao estilo China” (sic).

As postagens são formadas de dois elementos distintos com apelo emocional: as imagens de caixões agrupados sendo carregados por pessoas com roupas e máscaras de proteção apropriadas para lidar com doenças contagiosas, como se viu durante a pandemia do coronavírus; e também o atual temor diante da mpox, doença infecciosa antes conhecida como a varíola dos macacos. Uma nova variante do vírus foi registrada pela primeira vez no Congo.

Em razão das previsão de que a mpox se alastre para além do continente africano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no dia 14 de agosto que o novo surto é uma “emergência pública de saúde de interesse internacional”. Até então, foram contabilizados mais de 14 mil casos da doença e 524 mortes. E Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informou que “é altamente provável” que novos casos importados da variante mais virulenta da mpox sejam registrados na Europa.

A busca reversa por imagens da postagem analisada (saiba aqui como fazer) direciona para o verdadeiro contexto da gravação. No mesmo dia do funeral exibido no vídeo, reportagem da BBC (leia aqui) informou: “No Estádio de l’Unité, na cidade de Goma, diante de muitos caixões brancos colocados no campo, ocorreu uma cerimônia de despedida de 200 pessoas que, segundo as autoridades, morreram devido à guerra travada pelo governo de Ruanda com o grupo M23″. A BBC destaca que não conseguiu apurar mais detalhes do ocorrido junto a fontes independentes.

Goma fica localizada na fronteira com Ruanda, país marcado por uma guerra civil nos anos 1990 e o genocídio de cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi. A região do conflito é convulsionada pela presença de refugiados ruandeses e sobretudo pela atuação do Movimento 23 de Março (M23), que se denomina um exército revolucionário de oposição ao governo. A milícia armada tem como uma de suas bandeiras a proteção de integrantes da etnia tutsi. O M23, segundo a BBC, emitiu um comunicado classificando o funeral como “falsa cerimônia” organizada para enterrar refugiados capturados e mortos pelo próprio governo.

O real contexto do funeral foi encontrado também em outras fontes, como reportagens da imprensa (aqui e aqui) e postagens do ativista congolês Pappy Orion, provável fonte do vídeo com a desinformação, e do cantor congolês RJ Kanierra, que apresenta outras imagens do evento.

Este conteúdo também foi checado pelas agências Reuters e Aos Fatos.

O que estão compartilhando: vídeo que supostamente mostra um funeral coletivo de vítimas da doença viral mpox na África. O conteúdo que circula em plataformas como Instagram, TikTok e Facebook alega que as imagens são peça de propaganda para causar medo na população, “ao estilo China”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de um funeral coletivo de 200 pessoas, em 2 de setembro, na República Democrática do Congo. A cerimônia ocorreu em um estádio localizado na cidade de Goma, na região de fronteira com Ruanda. As mortes não têm relação com a mpox, mas com os conflitos políticos e étnicos que tensionam o país africano. A China nada tem a ver com o assunto.

Funeral foi realizado na cidade de Goma, região de fronteira tensionada por conflitos políticos e étnicos. Foto: Reprodução

Saiba mais: o conteúdo com a alegação falsa circula nas redes sociais com diferentes textos. Um deles traz a legenda: “Este vídeo tem viralizado como supostamente sendo vítimas de mpox na África. Propaganda do medo ao estilo China” (sic).

As postagens são formadas de dois elementos distintos com apelo emocional: as imagens de caixões agrupados sendo carregados por pessoas com roupas e máscaras de proteção apropriadas para lidar com doenças contagiosas, como se viu durante a pandemia do coronavírus; e também o atual temor diante da mpox, doença infecciosa antes conhecida como a varíola dos macacos. Uma nova variante do vírus foi registrada pela primeira vez no Congo.

Em razão das previsão de que a mpox se alastre para além do continente africano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no dia 14 de agosto que o novo surto é uma “emergência pública de saúde de interesse internacional”. Até então, foram contabilizados mais de 14 mil casos da doença e 524 mortes. E Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informou que “é altamente provável” que novos casos importados da variante mais virulenta da mpox sejam registrados na Europa.

A busca reversa por imagens da postagem analisada (saiba aqui como fazer) direciona para o verdadeiro contexto da gravação. No mesmo dia do funeral exibido no vídeo, reportagem da BBC (leia aqui) informou: “No Estádio de l’Unité, na cidade de Goma, diante de muitos caixões brancos colocados no campo, ocorreu uma cerimônia de despedida de 200 pessoas que, segundo as autoridades, morreram devido à guerra travada pelo governo de Ruanda com o grupo M23″. A BBC destaca que não conseguiu apurar mais detalhes do ocorrido junto a fontes independentes.

Goma fica localizada na fronteira com Ruanda, país marcado por uma guerra civil nos anos 1990 e o genocídio de cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi. A região do conflito é convulsionada pela presença de refugiados ruandeses e sobretudo pela atuação do Movimento 23 de Março (M23), que se denomina um exército revolucionário de oposição ao governo. A milícia armada tem como uma de suas bandeiras a proteção de integrantes da etnia tutsi. O M23, segundo a BBC, emitiu um comunicado classificando o funeral como “falsa cerimônia” organizada para enterrar refugiados capturados e mortos pelo próprio governo.

O real contexto do funeral foi encontrado também em outras fontes, como reportagens da imprensa (aqui e aqui) e postagens do ativista congolês Pappy Orion, provável fonte do vídeo com a desinformação, e do cantor congolês RJ Kanierra, que apresenta outras imagens do evento.

Este conteúdo também foi checado pelas agências Reuters e Aos Fatos.

O que estão compartilhando: vídeo que supostamente mostra um funeral coletivo de vítimas da doença viral mpox na África. O conteúdo que circula em plataformas como Instagram, TikTok e Facebook alega que as imagens são peça de propaganda para causar medo na população, “ao estilo China”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de um funeral coletivo de 200 pessoas, em 2 de setembro, na República Democrática do Congo. A cerimônia ocorreu em um estádio localizado na cidade de Goma, na região de fronteira com Ruanda. As mortes não têm relação com a mpox, mas com os conflitos políticos e étnicos que tensionam o país africano. A China nada tem a ver com o assunto.

Funeral foi realizado na cidade de Goma, região de fronteira tensionada por conflitos políticos e étnicos. Foto: Reprodução

Saiba mais: o conteúdo com a alegação falsa circula nas redes sociais com diferentes textos. Um deles traz a legenda: “Este vídeo tem viralizado como supostamente sendo vítimas de mpox na África. Propaganda do medo ao estilo China” (sic).

As postagens são formadas de dois elementos distintos com apelo emocional: as imagens de caixões agrupados sendo carregados por pessoas com roupas e máscaras de proteção apropriadas para lidar com doenças contagiosas, como se viu durante a pandemia do coronavírus; e também o atual temor diante da mpox, doença infecciosa antes conhecida como a varíola dos macacos. Uma nova variante do vírus foi registrada pela primeira vez no Congo.

Em razão das previsão de que a mpox se alastre para além do continente africano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no dia 14 de agosto que o novo surto é uma “emergência pública de saúde de interesse internacional”. Até então, foram contabilizados mais de 14 mil casos da doença e 524 mortes. E Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informou que “é altamente provável” que novos casos importados da variante mais virulenta da mpox sejam registrados na Europa.

A busca reversa por imagens da postagem analisada (saiba aqui como fazer) direciona para o verdadeiro contexto da gravação. No mesmo dia do funeral exibido no vídeo, reportagem da BBC (leia aqui) informou: “No Estádio de l’Unité, na cidade de Goma, diante de muitos caixões brancos colocados no campo, ocorreu uma cerimônia de despedida de 200 pessoas que, segundo as autoridades, morreram devido à guerra travada pelo governo de Ruanda com o grupo M23″. A BBC destaca que não conseguiu apurar mais detalhes do ocorrido junto a fontes independentes.

Goma fica localizada na fronteira com Ruanda, país marcado por uma guerra civil nos anos 1990 e o genocídio de cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi. A região do conflito é convulsionada pela presença de refugiados ruandeses e sobretudo pela atuação do Movimento 23 de Março (M23), que se denomina um exército revolucionário de oposição ao governo. A milícia armada tem como uma de suas bandeiras a proteção de integrantes da etnia tutsi. O M23, segundo a BBC, emitiu um comunicado classificando o funeral como “falsa cerimônia” organizada para enterrar refugiados capturados e mortos pelo próprio governo.

O real contexto do funeral foi encontrado também em outras fontes, como reportagens da imprensa (aqui e aqui) e postagens do ativista congolês Pappy Orion, provável fonte do vídeo com a desinformação, e do cantor congolês RJ Kanierra, que apresenta outras imagens do evento.

Este conteúdo também foi checado pelas agências Reuters e Aos Fatos.

O que estão compartilhando: vídeo que supostamente mostra um funeral coletivo de vítimas da doença viral mpox na África. O conteúdo que circula em plataformas como Instagram, TikTok e Facebook alega que as imagens são peça de propaganda para causar medo na população, “ao estilo China”.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: o vídeo está fora de contexto. As imagens são de um funeral coletivo de 200 pessoas, em 2 de setembro, na República Democrática do Congo. A cerimônia ocorreu em um estádio localizado na cidade de Goma, na região de fronteira com Ruanda. As mortes não têm relação com a mpox, mas com os conflitos políticos e étnicos que tensionam o país africano. A China nada tem a ver com o assunto.

Funeral foi realizado na cidade de Goma, região de fronteira tensionada por conflitos políticos e étnicos. Foto: Reprodução

Saiba mais: o conteúdo com a alegação falsa circula nas redes sociais com diferentes textos. Um deles traz a legenda: “Este vídeo tem viralizado como supostamente sendo vítimas de mpox na África. Propaganda do medo ao estilo China” (sic).

As postagens são formadas de dois elementos distintos com apelo emocional: as imagens de caixões agrupados sendo carregados por pessoas com roupas e máscaras de proteção apropriadas para lidar com doenças contagiosas, como se viu durante a pandemia do coronavírus; e também o atual temor diante da mpox, doença infecciosa antes conhecida como a varíola dos macacos. Uma nova variante do vírus foi registrada pela primeira vez no Congo.

Em razão das previsão de que a mpox se alastre para além do continente africano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no dia 14 de agosto que o novo surto é uma “emergência pública de saúde de interesse internacional”. Até então, foram contabilizados mais de 14 mil casos da doença e 524 mortes. E Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informou que “é altamente provável” que novos casos importados da variante mais virulenta da mpox sejam registrados na Europa.

A busca reversa por imagens da postagem analisada (saiba aqui como fazer) direciona para o verdadeiro contexto da gravação. No mesmo dia do funeral exibido no vídeo, reportagem da BBC (leia aqui) informou: “No Estádio de l’Unité, na cidade de Goma, diante de muitos caixões brancos colocados no campo, ocorreu uma cerimônia de despedida de 200 pessoas que, segundo as autoridades, morreram devido à guerra travada pelo governo de Ruanda com o grupo M23″. A BBC destaca que não conseguiu apurar mais detalhes do ocorrido junto a fontes independentes.

Goma fica localizada na fronteira com Ruanda, país marcado por uma guerra civil nos anos 1990 e o genocídio de cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi. A região do conflito é convulsionada pela presença de refugiados ruandeses e sobretudo pela atuação do Movimento 23 de Março (M23), que se denomina um exército revolucionário de oposição ao governo. A milícia armada tem como uma de suas bandeiras a proteção de integrantes da etnia tutsi. O M23, segundo a BBC, emitiu um comunicado classificando o funeral como “falsa cerimônia” organizada para enterrar refugiados capturados e mortos pelo próprio governo.

O real contexto do funeral foi encontrado também em outras fontes, como reportagens da imprensa (aqui e aqui) e postagens do ativista congolês Pappy Orion, provável fonte do vídeo com a desinformação, e do cantor congolês RJ Kanierra, que apresenta outras imagens do evento.

Este conteúdo também foi checado pelas agências Reuters e Aos Fatos.

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