Vídeo manipula trecho do programa ‘Encontro’ e mente sobre indenização de R$ 30 mil do WhatsApp


Postagem usa inteligência artificial para adulterar voz de repórter da TV Globo; conteúdo falso fala em vazamento de dados, mas Meta afirma que conversas são protegidas de ponta a ponta

Por Ariel Freitas
Atualização:

O que estão compartilhando: trecho do programa Encontro, com Fátima Bernardes, circula com a alegação de que houve um vazamento de dados de mais de 200 milhões de brasileiros que usam o WhatsApp, aplicativo que pertence ao grupo Meta. Por essa razão, os números de telefone que terminam com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″ teriam direito a uma indenização de 30 mil reais da empresa.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O material que circula nas redes sociais manipula um trecho do programa Encontro exibido no dia 14 de fevereiro de 2022. A partir dos 43 minutos, Fátima conversa com a repórter Luiza Tenente sobre os destaques do G1 (portal de notícias da Globo). As duas falam sobre a plataforma Valores a Receber, do Banco Central, como é possível ver na íntegra disponibilizada pela emissora. O WhatsApp negou ter ocorrido um vazamento de dados e informou que as conversas dos usuários são protegidas por criptografia de ponta a ponta.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. A reportagem também fez uma busca reversa no Google Imagens e constatou que esse trecho do Encontro foi utilizado em outros conteúdos enganosos.

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É falso que WhatsApp pagará indenização de 30 mil reais a usuários afetados por vazamento. Foto: Reprodução Foto: Rep

Saiba mais: Uma das publicações do coneúdo no Facebook tem mais de 79 mil visualizações. O vídeo clona a voz na repórter Luiza Tenente no momento em que ela conversava com Fátima Bernardes, apresentadora do programa Encontro até julho de 2022, a respeito da plataforma Valores a Receber, do Banco Central.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. Foto: Reprodução Foto: Rep
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A edição distorce as informações apresentadas no Encontro com o objetivo de enganar quem assiste. A alegação é que houve um vazamento que atingiu mais de 200 milhões de contas no aplicativo WhatsApp, do grupo Meta (antigo Facebook), e que isso teria afetado conversas, arquivos e dados.

De acordo com o conteúdo falso, a empresa de Mark Zuckerberg indenizará com 30 mil reais cada um dos usuários afetados cujos números de telefone terminem com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″. Um dos indícios de fraude é que os números compartilhados vão de 0 a 9, mas estão com a ordem invertida. Ou seja, todos os números brasileiros terminam com um desses dígitos.

Além disso, o material checado indica uma plataforma de atendimento no WhatsApp que pede dados como CPF, nome completo e chave Pix, alegando que essas informações são necessárias para a indenização imediata. Contudo, os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem; a empresa pode, no entanto, te enviar mensagens.

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Os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem para ela; ela pode, no entanto, te enviar mensagens. Foto: Reprodução Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com o grupo Meta para saber se houve um vazamento de 200 milhões de contas no Brasil e se haverá uma indenização de 30 mil reais para cada brasileiro prejudicado. Em nota, a empresa afirmou que a alegação é falsa e detalhou que, por conta da criptografia de ponta a ponta, não tem acesso às conversas dos usuários.

O que estão compartilhando: trecho do programa Encontro, com Fátima Bernardes, circula com a alegação de que houve um vazamento de dados de mais de 200 milhões de brasileiros que usam o WhatsApp, aplicativo que pertence ao grupo Meta. Por essa razão, os números de telefone que terminam com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″ teriam direito a uma indenização de 30 mil reais da empresa.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O material que circula nas redes sociais manipula um trecho do programa Encontro exibido no dia 14 de fevereiro de 2022. A partir dos 43 minutos, Fátima conversa com a repórter Luiza Tenente sobre os destaques do G1 (portal de notícias da Globo). As duas falam sobre a plataforma Valores a Receber, do Banco Central, como é possível ver na íntegra disponibilizada pela emissora. O WhatsApp negou ter ocorrido um vazamento de dados e informou que as conversas dos usuários são protegidas por criptografia de ponta a ponta.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. A reportagem também fez uma busca reversa no Google Imagens e constatou que esse trecho do Encontro foi utilizado em outros conteúdos enganosos.

É falso que WhatsApp pagará indenização de 30 mil reais a usuários afetados por vazamento. Foto: Reprodução Foto: Rep

Saiba mais: Uma das publicações do coneúdo no Facebook tem mais de 79 mil visualizações. O vídeo clona a voz na repórter Luiza Tenente no momento em que ela conversava com Fátima Bernardes, apresentadora do programa Encontro até julho de 2022, a respeito da plataforma Valores a Receber, do Banco Central.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. Foto: Reprodução Foto: Rep

A edição distorce as informações apresentadas no Encontro com o objetivo de enganar quem assiste. A alegação é que houve um vazamento que atingiu mais de 200 milhões de contas no aplicativo WhatsApp, do grupo Meta (antigo Facebook), e que isso teria afetado conversas, arquivos e dados.

De acordo com o conteúdo falso, a empresa de Mark Zuckerberg indenizará com 30 mil reais cada um dos usuários afetados cujos números de telefone terminem com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″. Um dos indícios de fraude é que os números compartilhados vão de 0 a 9, mas estão com a ordem invertida. Ou seja, todos os números brasileiros terminam com um desses dígitos.

Além disso, o material checado indica uma plataforma de atendimento no WhatsApp que pede dados como CPF, nome completo e chave Pix, alegando que essas informações são necessárias para a indenização imediata. Contudo, os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem; a empresa pode, no entanto, te enviar mensagens.

Os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem para ela; ela pode, no entanto, te enviar mensagens. Foto: Reprodução Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com o grupo Meta para saber se houve um vazamento de 200 milhões de contas no Brasil e se haverá uma indenização de 30 mil reais para cada brasileiro prejudicado. Em nota, a empresa afirmou que a alegação é falsa e detalhou que, por conta da criptografia de ponta a ponta, não tem acesso às conversas dos usuários.

O que estão compartilhando: trecho do programa Encontro, com Fátima Bernardes, circula com a alegação de que houve um vazamento de dados de mais de 200 milhões de brasileiros que usam o WhatsApp, aplicativo que pertence ao grupo Meta. Por essa razão, os números de telefone que terminam com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″ teriam direito a uma indenização de 30 mil reais da empresa.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O material que circula nas redes sociais manipula um trecho do programa Encontro exibido no dia 14 de fevereiro de 2022. A partir dos 43 minutos, Fátima conversa com a repórter Luiza Tenente sobre os destaques do G1 (portal de notícias da Globo). As duas falam sobre a plataforma Valores a Receber, do Banco Central, como é possível ver na íntegra disponibilizada pela emissora. O WhatsApp negou ter ocorrido um vazamento de dados e informou que as conversas dos usuários são protegidas por criptografia de ponta a ponta.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. A reportagem também fez uma busca reversa no Google Imagens e constatou que esse trecho do Encontro foi utilizado em outros conteúdos enganosos.

É falso que WhatsApp pagará indenização de 30 mil reais a usuários afetados por vazamento. Foto: Reprodução Foto: Rep

Saiba mais: Uma das publicações do coneúdo no Facebook tem mais de 79 mil visualizações. O vídeo clona a voz na repórter Luiza Tenente no momento em que ela conversava com Fátima Bernardes, apresentadora do programa Encontro até julho de 2022, a respeito da plataforma Valores a Receber, do Banco Central.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. Foto: Reprodução Foto: Rep

A edição distorce as informações apresentadas no Encontro com o objetivo de enganar quem assiste. A alegação é que houve um vazamento que atingiu mais de 200 milhões de contas no aplicativo WhatsApp, do grupo Meta (antigo Facebook), e que isso teria afetado conversas, arquivos e dados.

De acordo com o conteúdo falso, a empresa de Mark Zuckerberg indenizará com 30 mil reais cada um dos usuários afetados cujos números de telefone terminem com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″. Um dos indícios de fraude é que os números compartilhados vão de 0 a 9, mas estão com a ordem invertida. Ou seja, todos os números brasileiros terminam com um desses dígitos.

Além disso, o material checado indica uma plataforma de atendimento no WhatsApp que pede dados como CPF, nome completo e chave Pix, alegando que essas informações são necessárias para a indenização imediata. Contudo, os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem; a empresa pode, no entanto, te enviar mensagens.

Os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem para ela; ela pode, no entanto, te enviar mensagens. Foto: Reprodução Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com o grupo Meta para saber se houve um vazamento de 200 milhões de contas no Brasil e se haverá uma indenização de 30 mil reais para cada brasileiro prejudicado. Em nota, a empresa afirmou que a alegação é falsa e detalhou que, por conta da criptografia de ponta a ponta, não tem acesso às conversas dos usuários.

O que estão compartilhando: trecho do programa Encontro, com Fátima Bernardes, circula com a alegação de que houve um vazamento de dados de mais de 200 milhões de brasileiros que usam o WhatsApp, aplicativo que pertence ao grupo Meta. Por essa razão, os números de telefone que terminam com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″ teriam direito a uma indenização de 30 mil reais da empresa.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O material que circula nas redes sociais manipula um trecho do programa Encontro exibido no dia 14 de fevereiro de 2022. A partir dos 43 minutos, Fátima conversa com a repórter Luiza Tenente sobre os destaques do G1 (portal de notícias da Globo). As duas falam sobre a plataforma Valores a Receber, do Banco Central, como é possível ver na íntegra disponibilizada pela emissora. O WhatsApp negou ter ocorrido um vazamento de dados e informou que as conversas dos usuários são protegidas por criptografia de ponta a ponta.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. A reportagem também fez uma busca reversa no Google Imagens e constatou que esse trecho do Encontro foi utilizado em outros conteúdos enganosos.

É falso que WhatsApp pagará indenização de 30 mil reais a usuários afetados por vazamento. Foto: Reprodução Foto: Rep

Saiba mais: Uma das publicações do coneúdo no Facebook tem mais de 79 mil visualizações. O vídeo clona a voz na repórter Luiza Tenente no momento em que ela conversava com Fátima Bernardes, apresentadora do programa Encontro até julho de 2022, a respeito da plataforma Valores a Receber, do Banco Central.

O Estadão Verifica utilizou a ferramenta Loccus.IA para apurar se houve edição de voz no material compartilhado, e a plataforma detectou a presença da técnica de clonagem de voz na gravação. Foto: Reprodução Foto: Rep

A edição distorce as informações apresentadas no Encontro com o objetivo de enganar quem assiste. A alegação é que houve um vazamento que atingiu mais de 200 milhões de contas no aplicativo WhatsApp, do grupo Meta (antigo Facebook), e que isso teria afetado conversas, arquivos e dados.

De acordo com o conteúdo falso, a empresa de Mark Zuckerberg indenizará com 30 mil reais cada um dos usuários afetados cujos números de telefone terminem com “6, 7, 3, 4, 2, 1, 5, 9, 8 e 0″. Um dos indícios de fraude é que os números compartilhados vão de 0 a 9, mas estão com a ordem invertida. Ou seja, todos os números brasileiros terminam com um desses dígitos.

Além disso, o material checado indica uma plataforma de atendimento no WhatsApp que pede dados como CPF, nome completo e chave Pix, alegando que essas informações são necessárias para a indenização imediata. Contudo, os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem; a empresa pode, no entanto, te enviar mensagens.

Os contatos oficiais da empresa no WhatsApp não permitem que você envie qualquer mensagem para ela; ela pode, no entanto, te enviar mensagens. Foto: Reprodução Foto: Reprodução

O Estadão Verifica entrou em contato com o grupo Meta para saber se houve um vazamento de 200 milhões de contas no Brasil e se haverá uma indenização de 30 mil reais para cada brasileiro prejudicado. Em nota, a empresa afirmou que a alegação é falsa e detalhou que, por conta da criptografia de ponta a ponta, não tem acesso às conversas dos usuários.

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