Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|Brasil pode perder maré favorável da economia global se Lula mantiver ataques ao BC


Surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica tem feito com que o preço de vários ativos de risco, como as Bolsas de Valores mundiais e moedas de países emergentes, registrem alta consistente

Por Fábio Alves
Atualização:

O Brasil pode perder a oportunidade de surfar uma maré favorável da economia global em 2023, com a expectativa de que uma recessão mundial deverá ser evitada e de que a inflação seguirá desacelerando, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha um discurso bélico contra o Banco Central e o seu governo não apresente uma proposta crível de um novo arcabouço fiscal.

Nas últimas semanas, o preço de vários ativos de risco, como as Bolsas de Valores mundiais e moedas de países emergentes, vem registrando consistente alta com surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica, com índices de inflação cedendo e com a aposta crescente de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) está perto do fim.

Em janeiro, o Ibovespa subiu 3,37%, e o dólar caiu 3,85%. No auge do otimismo com sinais mais suaves dados pelo Fed sobre a trajetória dos juros, a moeda americana chegou a recuar para R$ 4,94. Mas essa alegria durou pouco, e o dólar iniciou esta semana acima de R$ 5,17.

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Lula tem mantido um discurso agressivo contra o Banco Central Foto: Ricardo Stuckert/PR - 07/07/2023

Boa parte desse movimento foi atribuída à fala ácida de Lula contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, depois que o Copom manteve inalterada a taxa Selic em 13,75% e endureceu a sinalização sobre a política monetária, citando incertezas fiscais, o que fez o mercado adiar apostas sobre corte de juros.

Na semana passada, Lula reclamou do nível dos juros, atacou a independência do BC e chamou Campos Neto de “esse cidadão”. Também criticou a meta de inflação por ser baixa demais. Nesta semana, voltou a disparar: “É uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”.

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Toda essa artilharia vem deixando investidores e analistas nervosos, além de contribuir para elevar as projeções de inflação, que estão cada vez mais distantes das metas deste ano e de 2024. Sem falar que pressiona os juros futuros de médio e longo prazos. Também vem agravando a situação a incerteza sobre o regime fiscal que deverá substituir o teto de gastos. Até agora, a responsabilidade fiscal proclamada por Lula se traduziu apenas no esforço de elevar receitas. O mercado quer ver também um compromisso de cortar gastos.

Assim como a independência do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, a autonomia do BC aprovada pelo Congresso é uma instituição. Como Lula bem percebeu, o fracasso da tentativa de golpe nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi devido, em grande parte, ao pleno funcionamento das instituições. O destempero de Lula contra o BC custa caro ao País.

O Brasil pode perder a oportunidade de surfar uma maré favorável da economia global em 2023, com a expectativa de que uma recessão mundial deverá ser evitada e de que a inflação seguirá desacelerando, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha um discurso bélico contra o Banco Central e o seu governo não apresente uma proposta crível de um novo arcabouço fiscal.

Nas últimas semanas, o preço de vários ativos de risco, como as Bolsas de Valores mundiais e moedas de países emergentes, vem registrando consistente alta com surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica, com índices de inflação cedendo e com a aposta crescente de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) está perto do fim.

Em janeiro, o Ibovespa subiu 3,37%, e o dólar caiu 3,85%. No auge do otimismo com sinais mais suaves dados pelo Fed sobre a trajetória dos juros, a moeda americana chegou a recuar para R$ 4,94. Mas essa alegria durou pouco, e o dólar iniciou esta semana acima de R$ 5,17.

Lula tem mantido um discurso agressivo contra o Banco Central Foto: Ricardo Stuckert/PR - 07/07/2023

Boa parte desse movimento foi atribuída à fala ácida de Lula contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, depois que o Copom manteve inalterada a taxa Selic em 13,75% e endureceu a sinalização sobre a política monetária, citando incertezas fiscais, o que fez o mercado adiar apostas sobre corte de juros.

Na semana passada, Lula reclamou do nível dos juros, atacou a independência do BC e chamou Campos Neto de “esse cidadão”. Também criticou a meta de inflação por ser baixa demais. Nesta semana, voltou a disparar: “É uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”.

Toda essa artilharia vem deixando investidores e analistas nervosos, além de contribuir para elevar as projeções de inflação, que estão cada vez mais distantes das metas deste ano e de 2024. Sem falar que pressiona os juros futuros de médio e longo prazos. Também vem agravando a situação a incerteza sobre o regime fiscal que deverá substituir o teto de gastos. Até agora, a responsabilidade fiscal proclamada por Lula se traduziu apenas no esforço de elevar receitas. O mercado quer ver também um compromisso de cortar gastos.

Assim como a independência do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, a autonomia do BC aprovada pelo Congresso é uma instituição. Como Lula bem percebeu, o fracasso da tentativa de golpe nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi devido, em grande parte, ao pleno funcionamento das instituições. O destempero de Lula contra o BC custa caro ao País.

O Brasil pode perder a oportunidade de surfar uma maré favorável da economia global em 2023, com a expectativa de que uma recessão mundial deverá ser evitada e de que a inflação seguirá desacelerando, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha um discurso bélico contra o Banco Central e o seu governo não apresente uma proposta crível de um novo arcabouço fiscal.

Nas últimas semanas, o preço de vários ativos de risco, como as Bolsas de Valores mundiais e moedas de países emergentes, vem registrando consistente alta com surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica, com índices de inflação cedendo e com a aposta crescente de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) está perto do fim.

Em janeiro, o Ibovespa subiu 3,37%, e o dólar caiu 3,85%. No auge do otimismo com sinais mais suaves dados pelo Fed sobre a trajetória dos juros, a moeda americana chegou a recuar para R$ 4,94. Mas essa alegria durou pouco, e o dólar iniciou esta semana acima de R$ 5,17.

Lula tem mantido um discurso agressivo contra o Banco Central Foto: Ricardo Stuckert/PR - 07/07/2023

Boa parte desse movimento foi atribuída à fala ácida de Lula contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, depois que o Copom manteve inalterada a taxa Selic em 13,75% e endureceu a sinalização sobre a política monetária, citando incertezas fiscais, o que fez o mercado adiar apostas sobre corte de juros.

Na semana passada, Lula reclamou do nível dos juros, atacou a independência do BC e chamou Campos Neto de “esse cidadão”. Também criticou a meta de inflação por ser baixa demais. Nesta semana, voltou a disparar: “É uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”.

Toda essa artilharia vem deixando investidores e analistas nervosos, além de contribuir para elevar as projeções de inflação, que estão cada vez mais distantes das metas deste ano e de 2024. Sem falar que pressiona os juros futuros de médio e longo prazos. Também vem agravando a situação a incerteza sobre o regime fiscal que deverá substituir o teto de gastos. Até agora, a responsabilidade fiscal proclamada por Lula se traduziu apenas no esforço de elevar receitas. O mercado quer ver também um compromisso de cortar gastos.

Assim como a independência do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, a autonomia do BC aprovada pelo Congresso é uma instituição. Como Lula bem percebeu, o fracasso da tentativa de golpe nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi devido, em grande parte, ao pleno funcionamento das instituições. O destempero de Lula contra o BC custa caro ao País.

O Brasil pode perder a oportunidade de surfar uma maré favorável da economia global em 2023, com a expectativa de que uma recessão mundial deverá ser evitada e de que a inflação seguirá desacelerando, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha um discurso bélico contra o Banco Central e o seu governo não apresente uma proposta crível de um novo arcabouço fiscal.

Nas últimas semanas, o preço de vários ativos de risco, como as Bolsas de Valores mundiais e moedas de países emergentes, vem registrando consistente alta com surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica, com índices de inflação cedendo e com a aposta crescente de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) está perto do fim.

Em janeiro, o Ibovespa subiu 3,37%, e o dólar caiu 3,85%. No auge do otimismo com sinais mais suaves dados pelo Fed sobre a trajetória dos juros, a moeda americana chegou a recuar para R$ 4,94. Mas essa alegria durou pouco, e o dólar iniciou esta semana acima de R$ 5,17.

Lula tem mantido um discurso agressivo contra o Banco Central Foto: Ricardo Stuckert/PR - 07/07/2023

Boa parte desse movimento foi atribuída à fala ácida de Lula contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, depois que o Copom manteve inalterada a taxa Selic em 13,75% e endureceu a sinalização sobre a política monetária, citando incertezas fiscais, o que fez o mercado adiar apostas sobre corte de juros.

Na semana passada, Lula reclamou do nível dos juros, atacou a independência do BC e chamou Campos Neto de “esse cidadão”. Também criticou a meta de inflação por ser baixa demais. Nesta semana, voltou a disparar: “É uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”.

Toda essa artilharia vem deixando investidores e analistas nervosos, além de contribuir para elevar as projeções de inflação, que estão cada vez mais distantes das metas deste ano e de 2024. Sem falar que pressiona os juros futuros de médio e longo prazos. Também vem agravando a situação a incerteza sobre o regime fiscal que deverá substituir o teto de gastos. Até agora, a responsabilidade fiscal proclamada por Lula se traduziu apenas no esforço de elevar receitas. O mercado quer ver também um compromisso de cortar gastos.

Assim como a independência do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, a autonomia do BC aprovada pelo Congresso é uma instituição. Como Lula bem percebeu, o fracasso da tentativa de golpe nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi devido, em grande parte, ao pleno funcionamento das instituições. O destempero de Lula contra o BC custa caro ao País.

O Brasil pode perder a oportunidade de surfar uma maré favorável da economia global em 2023, com a expectativa de que uma recessão mundial deverá ser evitada e de que a inflação seguirá desacelerando, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha um discurso bélico contra o Banco Central e o seu governo não apresente uma proposta crível de um novo arcabouço fiscal.

Nas últimas semanas, o preço de vários ativos de risco, como as Bolsas de Valores mundiais e moedas de países emergentes, vem registrando consistente alta com surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica, com índices de inflação cedendo e com a aposta crescente de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) está perto do fim.

Em janeiro, o Ibovespa subiu 3,37%, e o dólar caiu 3,85%. No auge do otimismo com sinais mais suaves dados pelo Fed sobre a trajetória dos juros, a moeda americana chegou a recuar para R$ 4,94. Mas essa alegria durou pouco, e o dólar iniciou esta semana acima de R$ 5,17.

Lula tem mantido um discurso agressivo contra o Banco Central Foto: Ricardo Stuckert/PR - 07/07/2023

Boa parte desse movimento foi atribuída à fala ácida de Lula contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, depois que o Copom manteve inalterada a taxa Selic em 13,75% e endureceu a sinalização sobre a política monetária, citando incertezas fiscais, o que fez o mercado adiar apostas sobre corte de juros.

Na semana passada, Lula reclamou do nível dos juros, atacou a independência do BC e chamou Campos Neto de “esse cidadão”. Também criticou a meta de inflação por ser baixa demais. Nesta semana, voltou a disparar: “É uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”.

Toda essa artilharia vem deixando investidores e analistas nervosos, além de contribuir para elevar as projeções de inflação, que estão cada vez mais distantes das metas deste ano e de 2024. Sem falar que pressiona os juros futuros de médio e longo prazos. Também vem agravando a situação a incerteza sobre o regime fiscal que deverá substituir o teto de gastos. Até agora, a responsabilidade fiscal proclamada por Lula se traduziu apenas no esforço de elevar receitas. O mercado quer ver também um compromisso de cortar gastos.

Assim como a independência do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, a autonomia do BC aprovada pelo Congresso é uma instituição. Como Lula bem percebeu, o fracasso da tentativa de golpe nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi devido, em grande parte, ao pleno funcionamento das instituições. O destempero de Lula contra o BC custa caro ao País.

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